O grupo Maternar é uma experiência de atividade curricular em comunidade (ACC) que visa desenvolver atividades em saúde materno-infantil e tem tido como principal campo de atuação a Maternidade Climério de Oliveira, maternidade-escola da UFBA. A cada semestre estudantes, uma monitora, residentes, té.

Argumento, seguindo a perspectiva de Amie Thomasson acerca da metafísica da ficção, que os objetos ficcionais são artefatos abstratos. No entanto, o artefactualismo encontra dificuldades em fazer sentido das propriedades que podemos atribuir corretamente a um objeto ficcional: como é possível que um personagem ficcional, como L. B. Jefferies do filme Janela Indiscreta, seja um fotógrafo e um artefato abstrato ao mesmo tempo? Tal personagem pode fazer algo como investigar um crime? A fim de solucionar essa tensão conceitual, introduzo o (...) vocabulário desenvolvido por Andrea Bonomi que trata dos proferimentos ficcionais, metaficcionais e paraficcionais. Então, em oposição às perspectivas que usam a noção de faz-de-contas para analisar o discurso ficcional, apresento a teoria dos adjetivos modificacionais de Hans Kamp e Barbara Partee e argumento que os usos que fazemos do adjetivo ‘ficcional’ são intersectivos no que diz respeito à metafísica dos objetos ficcionais, enquanto são privativos no que diz respeito às propriedades que lhes são atribuídas de acordo com a história. Consequentemente, apesar dos objetos ficcionais não exemplificarem as propriedades que lhes são atribuídas em uma história, uma vez que artefatos abstratos não têm localização espacial e não podem estabelecer interações causais com outros objetos, essas são as propriedades que temos permissões e somos obrigados a lhes atribuir. Assim, apresento uma perspectiva unificada sobre como as nossas práticas de ficção são inteligíveis e estão de acordo com a perspectiva artefactual. (shrink)

Este artigo buscou problematizar dados de uma pesquisa de viés socioantropológico, realizada em uma comunidade indígena Pataxó localizada na cidade de Itapecerica- MG, acerca da educação intercultural. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou a revisão de literatura, entrevistas narrativas, bem como análise documental como método de pesquisa. Apoiando em estudos sobre interculturalidade, e em uma coletânea das histórias indígenas contadas na comunidade em questão, foi possível entrecruzar as vozes da comunidade indígena, constatando que a educação intercultural é uma maneira (...) de legitimar direitos às minorias indígenas e um modo de fortalecer suas tradições culturais. Através das histórias indígenas e de outras ferramentas educativas utilizadas na escola da aldeia Muã Mimatxi, a comunidade indígena se mostra como agente ciente da própria educação, em diálogo constante com outros conhecimentos e tradições, a fim de construir seus projetos de futuro. (shrink)

Procura-se neste artigo refletir sobre o papel da filosofia de John Dewey na educação sem contudo fazer a história de sua presença no Brasil. Sendo impossível analisar todas as suas ideias, o autor selecionou alguns temas básicos da obra de Dewey: experiência e criatividade, papel do professor, sociedade e democracia. Discute-se a importância, para os educadores, do retorno à teoria de Dewey nos tempos atuais, bem como a necessidade de uma reflexão profunda sobre suas ideias. Como conclusão, pergunta-se qual a (...) contribuição do pensamento de Dewey para a prática educacional, hoje, nas escolas brasileiras. (shrink)

O nosso objetivo, neste artigo, é argumentar que o negacionismo não é uma forma de ceticismo. Enquanto o cético concede o seu assentimento às proposições que possuem evidências contundentes e suspende o seu juízo a respeito das proposições obscuras, o negacionista, segundo Lawrence Torcello (2016), rejeita um consenso científico por motivos que são independentes da pesquisa e do progresso das ciências. Além disso, o negacionista, mais do que negar uma tese bem estabelecida pela comunidade especializada, e longe de suspender o (...) juízo acerca de proposições obscuras, sustenta categoricamente teses equivocadas que dizem respeito, por exemplo, ao formato plano (ao invés de geoidal) do planeta que habitamos. Em suma, argumentamos que os negacionismos, ao invés de corresponderem a formas de ceticismo, consistem em dogmatismos conspiratórios. (shrink)

Metametaphysics is the study regarding the foundations and the methodology of Metaphysics. We’ll analyze in this paper three methodologies that established the origins of Metametaphysics in the Analytic Tradition: that of Alexius Meinong, Rudolf Carnap and Willard van Orman Quine. According to Meinong, there is a distinction between ‘to exist’ and ‘there is’ and, in order to preserve the intuition that every intentional act is directed towards an object, there are things that do not exist. According to Carnap, the questions (...) in Metaphysics can be easily answered by empirical or inferential means once we adopt a linguistic framework and answer these questions internally to this framework. Quine argued that to take an entity as existing is to take it as the value of a bound variable. Metametaphysics is relevant because it disambiguates our vocabulary and makes the philosophers avoid verbal disputes. Our objective in this paper was not to show our preferences to one of these methodologies but to provide a starting point for those who are not familiar with these matters — just so other researchers may engage with the issues that belong to Metametaphysics. (shrink)

A busca pelo conhecimento permanecerá sempre viva entre os seres humanos mantendo ativos os debates e as discussões. Nesse contexto, o uso de Big Data nas pesquisas científicas reacende a discussão sobre o uso da indução como base para a construção do conhecimento científico. Esse ensaio apresenta uma análise teórica acerca do problema da indução sob a ótica do Big Data. Para tanto, tomou-se como base para o contraponto os argumentos apresentados pelo filósofo Karl Popper. Conclui-se que, sob a ótica (...) do uso de Big Data, o método indutivo não apresenta inconsistências e os enunciados universais podem ser inferidos a partir de enunciados singulares, contrariando a ideia de Popper e reforçando a teoria indutivista. (shrink)

Este precioso livro surge a partir da publicação da tese de doutorado do Antonio Carlos de Oliveira Rodrigues (ou Tarquínio para os mais próximos) realizada em 2015 pela PUC/SP.

Resumo Plotino é um pensador estranho para o filósofo contemporâneo: nas suas Enéadas, ele discute experiência mística e prática filosófica como se fosse uma mesma coisa. De fato, no pensamento plotiniano, o ápice da vida filosófica é a contemplação mística: não pensamento irracional, mas uma forma supra-racional de consciência que é alcançada pela prática ascética e pelo procedimento dialético. Este artigo tenta entender o que é a experiência mística em Plotino. Na verdade, uma leitura atenta dos textos das Enéadas que (...) tratam do assunto mostram que não existe apenas um, mas dois tipos de contemplação mística supra-racional: a experiência da alma humana unida ao Intelecto divino e a experiência da alma humana unida ao Um, o princípio supremo da realidade de acordo com a filosofia plotiniana. Ambos são tipos de intuição intelectual interior, mas, se a experiência mística do Intelecto é a contemplação da totalidade do mundo inteligível, a contemplação do Um é a intuição da identidade pura, além de toda a diferença. Palavras-chave: Plotino; Neoplatonismo; Mística.Plotinus is a strange scholar to the contemporary philosopher: in his Enneads, he discusses mystical experience and philosophical practice as if they were the same thing. Indeed, according to his thoughts, the summit of philosophical life is mystical contemplation: not irrational thinking, but a supra-rational form of consciousness achieved through ascetic practice and dialectical procedure. This paper attempts to understand the mystical experience in Plotinus. In fact, a close reading of the texts of the Enneads on the subject demonstrates that there are not only one, but two kinds of supra-rational mystical contemplation: the experience of the human soul united to the divine Intellect and the experience of the human soul united to the One, the supreme principle of reality according to Plotinus's philosophy. Both are kinds of interior intellectual intuition, but if the mystical experience of the Intellect is the contemplation of the whole of the intelligible world, the contemplation of the One is the intuition of pure identity, beyond all difference. Key words: Plotinus; Neo-Platonism; Mysticism. (shrink)

O presente texto narra uma experiência de formação de alfabetizadores de jovens e adultos: uma alfabetização filosófica de 40 horas com 300 alfabetizadores em julho de 2022, como primeira etapa do Programa “Supera RN” em Pau dos Ferros, dentro da Política de Superação do Analfabetismo do Estado do Rio Grande do Norte (RN). O texto tematiza em que sentido a experiência de Alfabetização filosófica se inspira e ao mesmo tempo se diferencia do curso de Alfabetização oferecido por Paulo Freire em (...) Angicos em 1963. Inspirado na curiosidade e no compromisso de Paulo Freire com os esfarrapados do mundo, o conceito “alfabetização filosófica” propõe uma formação experiencial sustentada nas seguintes disposições: escutar atentamente o mundo humano e não humano que nos rodeia; pensar juntos com cuidado e calma; relacionarmo-nos cooperativa e não competitivamente com as ideias das outras pessoas; perguntarmo-nos, colocando em questão, nossa vida e a maneira como nos relacionamos com ela, num tempo especial, singular, suspendido; conversar como iguais na busca de enfrentar as exigências de nossa comunidade; inventar novas formas de estar com outras e outros. O texto apresenta como essas disposições foram pensadas e praticadas durante a alfabetização filosófica em Pau dos Ferros, RN, através de cinco princípios (perguntar; escutar; tempo de infância; igualdade; pensar juntos) e lança algumas perguntas sobre possíveis desdobramentos da alfabetização filosófica no campo de formação de professores. (shrink)

Diz Marx do proletariado que esse é o estamento social que é dissolução de todo estamento, que é a esfera social que constitui a perda total da humanidade e cuja condição de emancipação é o reganho total dessa humanidade (Crítica da filosofia do direito de Hegel). Por outro lado, caracteriza um Lumpenproletariat, ‘putrefação passiva das camadas mais baixas da velha sociedade’, como, de todos os aliados possíveis, o pior; canalha perfeitamente venal e inteiramente importuna, cuja condição de vida predispõe mais (...) a servir de capanga às forças da reação (Manifesto Comunista). No mesmo século, imagem análoga a essa aparece registrada em jornais e relatórios policiais, onde as “classes da desordem” são caracterizadas como compostas de seres sem escrúpulos, dotados de apetites sexuais exagerados, usando de todos os subterfúgios e não recuando diante de nenhum meio que lhes sirva para ganhar dinheiro. Caracterização que, do alto das forças de coesão/coerção do ordenamento social, opera a identificação da escória social ao proletariado, tomando a prostituta como irmã natural da revolta e ligando numa mesma ordem de sentido os inferninhos, o vício e as barricadas, como indicado por Alphonse Esquiros em Les Vierges folles. Essa intuição permite aproximar, em chave dialética, a posição do estamento que é dissolução de todo estamento à do baixo proletariado; dialética cuja chave se deixa pensar a partir do abjeto batailleano, como negativo que expõe – não apenas um nada, mas, numa negação mais profunda – um menos que nada como objeto-negação-do-objeto na abjeção. Considerada em sua radicalidade, a posição do objeto social abjeto – cuja não cessação da não inscrição, passando pela retorta dos processos de significação, mantém a fantasia da integração (social) – pode, num esforço de determinação expositiva, ser sustentada com o apoio da teoria da prática psicanalítica lacaniana acerca da estrutura do ato psicanalítico. Essa ancoragem permitirá elaborar uma leitura em que o lugar de objeto-abjeto da escória expõe, como núcleo obsceno da ordem social vigente, as condições de instituição da mesma por um ato mesmo de destituição. (shrink)

Discute a pertinência do quanto o uso dos conceitos de mal banal e mal radical se esboçam como potenciais referências analíticas para a compreender os processos de desinformação que circulam na esfera pública, em especial nas plataformas de rede social, como forma de fomentar uma problematização que defende que essas manifestações encontram-se fundamentadas tanto na pauperização interpretativa dos sujeitos e coletividades, quanto no ódio reproduzido de forma instrumental, perpetuado em razão de interesses políticos, econômicos e religiosos. Dessa forma, o presente (...) estudo apresenta aspectos relativos às noções de mal radical (Kant) e sua rearticulação na obra de Arendt (mal banal e mal radical), os relacionando, aos conceitos de desinformação, de esfera pública e de mundo da vida como forma de teorizar o quanto a desinformação inviabiliza a ampliação de atos inter locucionários e o entendimento intersubjetivo no âmbito da política. (shrink)

O texto apresenta a tradução ao português uma seleção de microcontos do escritor paraguaio Mario Halley Mora, que foi o precursor desse gênero no Paraguai (BARCO, 2002). Os microontos fazem parte da obra “Cuentos, microcuentos y anticuentos” publicada em 1987 pela editora El Lector, cuja versão online pode ser acessada na Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes.

Este estudo comparou a frequência de queixas de ansiedade, depressão, retraimento, reatividade emocional e sintomas somáticos em filhos de mães com indicadores de depressão, com a frequência das mesmas queixas em filhos de mães sem indicadores de depressão, avaliados pela escala de problemas intern..

O presente artigo examina a relação entre as noções de direitos humanos e a política democrática em face de sua fundamentação filosófica, tendo em vista a noção do que se convencionou chamar de Nova Ordem Mundial. Nesta perspectiva, apresenta-se, pelas lentes da teoria da Democracia radical e plural, postulada por Chantal Mouffe, as condições para se pensar uma ordem baseada na concepção chave do pluralismo. Para tanto, problematiza-se os principais argumentos da versão cosmopolita diante do pressuposto de pretensões de validade (...) universal, marcadamente presentes no pensamento de Jürgen Habermas enquanto obstáculo a uma política legítima dos direitos humanos. Esta leitura contribui para compreender as possibilidades dos avanços teóricos proporcionados pelo projeto multipolar proposto por Chantal Mouffe e identifica os principais obstáculos e meios possíveis para pensar uma política dos direitos humanos. (shrink)

Pretende-se centrar um argumento em torno da constituição do sujeito político a partir da reflexão desenvolvida por Rousseau impressa na vontade geral. A leitura que aqui se faz é no sentido da incorporação das noções traçadas pelo filósofo que permitem um delineamento da subjetividade enquanto elemento essencial à formação do político numa perspectiva da relação do ‘Eu’ com o ‘Outro’. Perspectiva que perpassa pelo entendimento que o autor expõe acerca da razão e dos sentimentos de humanidade e virtude em contraposição (...) à conjugação restrita entre razão e individualidade. De modo que, o desenvolvimento desta discussão vem corroborar e potencializar um entendimento sobre a vontade geral não consubstanciada numa unidade substancial do sujeito, mas no reconhecimento da existência de um ‘Outro’ materializado numa vontade reciprocamente expressa e, portanto, reconhecida enquanto vontade política. (shrink)

The idea that natural selection acts on many levels—and not only at the level of organisms or individual genes—is increasingly accepted among biologists. However, it is not easy to reconcile this idea with the strictly “individualistic” conception of the evolutionary process that has always characterized Darwinian thought. Moreover, the individuality of some forms of life is a vague concept and therefore controversial. This is the case of Candidatus Magnetoglobus multicellularis, whose discovery immediately inspired the following question: Does the concept of (...) individuality have degrees? Alternatively, how far is this structure of prokaryotic cells from deserving to be called an organism? In this article, we propose a new conceptual scheme based on an idea of individuality that is not limited to organisms and that makes sense in terms of Darwinian evolution. In this conceptual scheme, selection at levels above that of the individual organism is interpreted as the evolutionary emergence of higher-level individuality. This proposal may serve as a basis on which to construct a promising hierarchical evolutionary theory. (shrink)

Plotino foi um grande explorador da alma humana. Sua profunda introspecção, suas experiências supra-racionais e seu gênio filosófico tornaram-no capaz de desenvolver uma noção nova do eu, desconhecida pelos pensadores gregos anteriores, que está intimamente relacionada com as noções de parakoloúthesis, sunaísthesis e súnesis. Alguns estudiosos pensam esse eu plotiniano como uma espécie de eu móvel, mas, pelo contrário, passagens importantes das Enéadas afirmam que o eu é a alma. Tendo essas passagens em mente, nesse artigo, tento pensar o eu (...) plotiniano não como um eu móvel, mas como uma alma que possui diferentes níveis de eu e de consciência. (shrink)

The idea that natural selection acts on many levels—and not only at the level of organisms or individual genes—is increasingly accepted among biologists. However, it is not easy to reconcile this idea with the strictly “individualistic” conception of the evolutionary process that has always characterized Darwinian thought. Moreover, the individuality of some forms of life is a vague concept and therefore controversial. This is the case of Candidatus Magnetoglobus multicellularis, whose discovery immediately inspired the following question: Does the concept of (...) individuality have degrees? Alternatively, how far is this structure of prokaryotic cells from deserving to be called an organism? In this article, we propose a new conceptual scheme based on an idea of individuality that is not limited to organisms and that makes sense in terms of Darwinian evolution. In this conceptual scheme, selection at levels above that of the individual organism is interpreted as the evolutionary emergence of higher-level individuality. This proposal may serve as a basis on which to construct a promising hierarchical evolutionary theory. (shrink)

Therapeutic strategies capable of inducing and enhancing prosthesis embodiment are a key point for better adaptation to and acceptance of prosthetic limbs. In this study, we developed a training protocol using an EMG-based human-machine interface that was applied in the preprosthetic rehabilitation phase of people with amputation. This is a case series with the objective of evaluating the induction and enhancement of the embodiment of a virtual prosthesis. Six men and a woman with unilateral transfemoral traumatic amputation without previous use (...) of prostheses participated in the study. Participants performed a training protocol with the EMG-based HMI, composed of six sessions held twice a week, each lasting 30 mins. This system consisted of myoelectric control of the movements of a virtual prosthesis immersed in a 3D virtual environment. Additionally, vibrotactile stimuli were provided on the participant’s back corresponding to the movements performed. Embodiment was investigated from the following set of measurements: skin conductance response, crossmodal congruency effect, ability to control the virtual prosthesis, and reports before and after the training. The increase in the skin conductance response in conditions where the virtual prosthesis was threatened, recalibration of the peripersonal space perception identified by the crossmodal congruency effect, ability to control the virtual prosthesis, and participant reports consistently showed the induction and enhancement of virtual prosthesis embodiment. Therefore, this protocol using EMG-based HMI was shown to be a viable option to achieve and enhance the embodiment of a virtual prosthetic limb. (shrink)

Given the ubiquitous nature of love, numerous theories have been proposed to explain its existence. One such theory refers to love as a commitment device, suggesting that romantic love evolved to foster commitment between partners and enhance their reproductive success. In the present study, we investigated this hypothesis using a large-scale sample of 86,310 individual responses collected across 90 countries. If romantic love is universally perceived as a force that fosters commitment between long-term partners, we expected that individuals likely to (...) suffer greater losses from the termination of their relationships—including people of lower socioeconomic status, those with many children, and women—would place a higher value on romantic love compared to people with higher status, those with fewer children, and men. These predictions were supported. Additionally, we observed that individuals from countries with a higher (vs. lower) Human Development Index placed a greater level of importance on romantic love, suggesting that modernization might influence how romantic love is evaluated. On average, participants worldwide were unwilling to commit to a long-term romantic relationship without love, highlighting romantic love’s universal importance. (shrink)

This book analyses and defends the deflationist claim that there is nothing deep about our notion of truth. According to this view, truth is a 'light' and innocent concept, devoid of any essence which could be revealed by scientific inquiry. Cezary Cieśliński considers this claim in light of recent formal results on axiomatic truth theories, which are crucial for understanding and evaluating the philosophical thesis of the innocence of truth. Providing an up-to-date discussion and original perspectives on this central and (...) controversial issue, his book will be important for those with a background in logic who are interested in formal truth theories and in current philosophical debates about the deflationary conception of truth. (shrink)

Das Problem des Seinsglaubens in der Phänomenologie Husserls läßt sich zweifelsohne zu deren zentralen Themen wie Wahmehmung, Phantasie und Zeitbewußtsein zählen und steht auch in engem Zusammenhang mit diesen. Das Buch Seinsglaube in der Phänomenologie Edmund Husserls versucht dieses Problem zu klaren und zu zeigen, wie weit Husserl bei der Lösung dieses Problems gekommen ist und welche Fragen dabei offen blieben, die weiterer Lösungen bedürfen. Zudem werden die Gründe für das Gelingen bzw. Mißlingen bei Husserls Bemühungen herausgearbeitet. Die Einleitung erörtert (...) die verschiedenen Bedeutungen des Begriffs 'Seinsglauben' und zeichnet den Ort des Seinsglaubens im phänomenologischen System Husserls vor. Der erste Teil des Buches stellt sich als Hauptaufgabe die Strukturanalyse des Seinsglaubens aus verschiedenen Aspekten. In den ersten vier Kapiteln wird Husserls Exposition der verschiedenen Richtungen des Seinsglaubens, der Modalitäten, Modifikationen sowie der Eigentlichkeit und der Uneigentlichkeit des Seinsglaubens stufenweise behandelt. Das V. Kapitel, das den zweiten Teil einleitet, bildet den Wendepunkt der Arbeit, da es sich einerseits weiter mit Husserls Darstellung des Seinsglaubens, und zwar hier der verschiedenen Glaubensweisen, beschäftigt, andererseits schon Bezug auf die verschiedenen Weisen der Ausschaltung des Seinsglaubens nimmt, welche im VI. VII. und VIII. Kapitel das Hauptthema bilden: die eidetische Reduktion, Neutralitätsmodifikation und die transzendentale Reduktion. Der Schwerpunkt der vorliegenden Arbeit liegt auf den in der Forschungsliteratur bisher wenig beachteten Husserlschen Analysen zur Neutralitätsmodifikation (Kapitel VII) im Zusammenhang mit dem Problem des Seinsglaubens in der Vergegenwärtigung. Da die transzendentale Reduktion, eine andere wichtige Methode der Ausschaltung des Seinsglaubens im Sinne der Neutralitätsmodifikation, in der phänomenologischen Literatur bereits gründlich behandelt ist, wird sie hier nur in dem Maß in Betracht gezogen, insofern sie sich von der Neutralitätsmodifikation deutlich abhebt. Eine rückblickende Zusammenfassung der ganzen Untersuchung beschließt die Arbeit. (shrink)

The experience machine was traditionally thought to refute hedonism about welfare. In recent years, however, the tide has turned: many philosophers have argued not merely that the experience machine doesn't rule out hedonism, but that it doesn't count against it at all. I argue for a moderate position between those two extremes: although the experience machine doesn't decisively rule out hedonism, it provides us with some reason to reject it. I also argue for a particular way of using the experience (...) machine to argue against hedonism – one that appeals directly to intuitions about the welfare values of experientially identical lives rather than to claims about what we value or claims about whether we would, or should, plug into the machine. The two issues are connected: the conviction that the experience machine leaves hedonism unscathed is partly due to neglect of the best way to use the experience machine. (shrink)

One of the biggest challenges of the study and practice of ethics is that of the moral dilemma, e.g. how should a compassionate person deal with injustice? This paper attempts to resolve this thorny issue from the perspective of Buddhist philosophy. I firstly introduce the 14th Dalai Lama’s distinction between act and actor and suggest a way to denounce wrongful acts without harboring hatred towards the perpetrator. Secondly, I argue that the philosophical grounds of this distinction can be traced back (...) to ancient Buddhist texts on Non-Self and Emptiness, which take all things as being in a constant state of change. Thirdly, I point out that a unique feature of the ‘empty ethics’ of Buddhism is that it inspires a middle way approach which allows for congruity between justice and compassion, between the realistic and the idealistic, and between rationality and sentimentality. Based on this, I suggest that it has much to contribute to contemporary ethics. (shrink)

People are ingesting various information from different sense organs all the time to complete different cognitive tasks. The brain integrates and regulates this information. The two significant sensory channels for receiving external information are sight and hearing that have received extensive attention. This paper mainly studies the effect of music and visual-auditory stimulation on electroencephalogram of happy emotion recognition based on a complex system. In the experiment, the presentation was used to prepare the experimental stimulation program, and the cognitive neuroscience (...) experimental paradigm of EEG evoked by happy emotion pictures was established. Using 93 videos as natural stimuli, fMRI data were collected. Finally, the collected EEG signals were removed with the eye artifact and baseline drift, and the t-test was used to analyze the significant differences of different lead EEG data. Experimental data shows that, by adjusting the parameters of the convolutional neural network, the highest accuracy of the two-classification algorithm can reach 98.8%, and the average accuracy can reach 83.45%. The results show that the brain source under the combined visual and auditory stimulus is not a simple superposition of the brain source of the single visual and auditory stimulation, but a new interactive source is generated. (shrink)

Evaluative studies of inductive inferences have been pursued extensively with mathematical rigor in many disciplines, such as statistics, econometrics, computer science, and formal epistemology. Attempts have been made in those disciplines to justify many different kinds of inductive inferences, to varying extents. But somehow those disciplines have said almost nothing to justify a most familiar kind of induction, an example of which is this: “We’ve seen this many ravens and they all are black, so all ravens are black.” This is (...) enumerative induction in itsfullstrength. For it does not settle with a weaker conclusion (such as “the ravens observed in the future will all be black”); nor does it proceed with any additional premise (such as the statistical IID assumption). The goal of this paper is to take some initial steps toward a justification for the full version of enumerative induction, against counterinduction, and against the skeptical policy. The idea is to explore various epistemic ideals, mathematically defined as different modes of convergence to the truth, and look for one that is weak enough to be achievable and strong enough to justify a norm that governs both the long run and the short run. So the proposal is learning-theoretic in essence, but a Bayesian version is developed as well. (shrink)

In The Mysterious Relations to the East, Lin Ma takes a stance against a recent trend to see in Heidegger a thinker whose thought has been formed in an 'intercultural dialogue' with the Asian, Oriental tradition of thinking. In fact, Lin Ma demonstrates, words like 'Morning-Land', 'Orient', 'East' or 'Asia' can be shown to refer in each case to the beginning of philosophy in preSocratic, Greek thought. Thus to speak of the "mysterious relations [of philosophy] to the East" is not (...) to speak of a relation of European philosophy with other traditions of thinking, but rather concerns an investigation into the very roots of European philosophy itself. Despite Heidegger's concerns with the possibility of 'inter-cultural' dialogue, as evidenced, for example, in A Dialogue on Language Between a Japanese and an Inquirer, such a dialogue has to be questioned in its very possibility in order to avoid relapsing into the universalistic language of metaphysics. (shrink)