Veremos como no Fedro de Platão há inicialmente dois tipos de desejos, um deles seria o desejo epithymía e o outro seria o desejo hímeros, sendo o último um desejo nobre, retratado exclusivamente na palinódia de Sócrates. Faremos um estudo do campo semântico associado a cada um desses desejos dentro das três recitações iniciais do diálogo, discernindo a natureza de cada um deles, sua potencialidade, direção e desdobramentos. O diálogo evidencia a enunciação controlada desses desejos na trama conceitual platônica, quando (...) Fedro chama a atenção de Sócrates para esse aspecto notável do uso das palavras (tois onómasin, Phdr. 234c7) na recitação de Lísias, assim como Sócrates no fim da palinódia reafirma o vocabulário (tois onómasin, Phdr. 257a5) poético a que foi submetido. Nesse trajeto surge uma leitura fisiológica, discernindo a estática, os movimentos, as direções dos desejos e amizades descritas, assim como suas qualidades e quantidades. (shrink)

This is a book symposium on Steffen Borge’s The Philosophy of Football. It has contributions from William Morgan, Murray Smith and Brian Weatherson with replies from Borge.

Minimal Semantics asks what a theory of literal linguistic meaning is for - if you were to be given a working theory of meaning for a language right now, what would you be able to do with it? Emma Borg sets out to defend a formal approach to semantic theorising from a relatively new type of opponent - advocates of what she call 'dual pragmatics'. According to dual pragmatists, rich pragmatic processes play two distinct roles in linguistic comprehension: as well (...) as operating in a post-semantic capacity to determine the implicatures of an utterance, they also operate prior to the determination of truth-conditional content for a sentence. That is to say, they have an integral role to play within what is usually thought of as the semantic realm. Borg believes dual pragmatic accounts constitute the strongest contemporary challenge to standard formal approaches to semantics since they challenge the formal theorist to show not merely that there is some role for formal processes on route to determination of semantic content, but that such processes are sufficient for determining content. Minimal Semantics provides a detailed examination of this school of thought, introducing readers who are unfamiliar with the topic to key ideas like relevance theory and contextualism, and looking in detail at where these accounts diverge from the formal approach. Borg's defence of formal semantics has two main parts: first, she argues that the formal approach is most naturally compatible with an important and well-grounded psychological theory, namely the Fodorian modular picture of the mind. Then she argues that the main arguments adduced by dual pragmatists against formal semantics - concerning apparent contextual intrusions into semantic content - can in fact be countered by a formal theory. The defence holds, however, only if we are sensitive to the proper conditions of success for a semantic theory. Specifically, we should reject a range of onerous constraints on semantic theorizing (e.g., that it answer epistemic or metaphysical questions, or that it explain our communicative skills) and instead adopt a quite minimal picture of semantics. (shrink)

We will seek to position certain aspects of Pascal’s speculationfrom an epistemological background. We are going to frame them, moreprecisely, within what is called, in Theory of Knowledge, the traditionof Epistemic Foundationalism. The intention here will be to show thegenesis of the first principles, essential for the entire epistemologicalframework in this tradition, and the consequences arising therefrom.For this purpose, we will compare the pascalian developments with thecartesian ones on the subject. We hope, at the end of the article, to havedemonstrated (...) the strength and novelty of the pascalian solution and the moral desideratum to which it can lead us. (shrink)

O presente artigo tem o objetivo de apresentar e analisar as críticas e deturpações promovidas pelos Padres Apologistas acerca da Filosofia de Epicuro, mais especificamente a parte dessa Filosofia relativa à fruição dos prazeres. Para tanto, elegemos aqui quatro dos vários Padres Apologistas que criticaram e deturparam a Filosofia de Epicuro, a saber: Tito Flávio Clemente, mais conhecido como Clemente de Alexandria; Justino de Nablus ; Ambrósio Aurélio e Jerônimo de Estridão.

O artigo objetiva demonstrar que a Semântica formal, enquanto campo de articulação entre Lógica e Ontologia, exige sua fundamentação em uma Antropologia. Para isso, será necessário demonstrar que Tugendhat conduz a Semântica formal ao modo de fundamentação da Fenomenologia de Heidegger, por meio dos estados-de-ânimo. Para tanto, partiremos da distinção entre fundamento relativo e absoluto, introduzida nos primeiros capítulos das Lições Introdutórias à Filosofia Analítica da Linguagem, com a finalidade de demonstrar que a dimensão semântica da filosofia de Tugendhat somente (...) pode fundamentar relativamente seu conceito de Filosofia. Pelo contrário, a dimensão fenomenológica, enquanto oferece uma motivação para a atividade de filosofar, pode fornecer também o ponto de apoio para uma fundamentação absoluta deste conceito. Com isto, entretanto, o que Tugendhat parece não ter percebido é que, por meio desse movimento, ele inverte a relação de implicação entre ambos os métodos, de tal modo a tornar o método fenomenológico fundamento do método analítico. Assim, sendo absoluta, devemos considerar a dimensão motivadora, no caso os estados-deânimo, fundamento da fenomenologia de Ser e Tempo, como originária frente à dimensão relativa oferecida pela Semântica formal. Será com base nesta relação, portanto, que tomaremos a circularidade entre o fundamento nos estados-de-ânimo e o fundamento nas regras semânticoformais para enunciados assertóricos com a finalidade de demonstrar que o campo de articulação entre Lógica e Ontologia exige sua fundamentação em uma Antropologia. (shrink)

This paper compares Nietzsche ́s views on the relationship between philosophical reflection and empirical sciences against the background of some of the debates in the so-called transcendental tradition, in order to characterize his position in terms of a liberal kind of methodological naturalism. Initially, it will be shown that there are some similarities between the debates in the German academic philosophy of the second half of the nineteenth century and the Postquinean contemporary debates on naturalism. I discuss subsequently F. A. (...) Lange ́s historical views concerning the emergence of methodical discipline within the materialistic tradition, as well as Nietzsche ́s reception of them. Next, I present Spir ́s arguments against the naturalizing programs of his time, as well as Nietzsche ́s response to him. In the last section, I discuss the meaning of Nietzsche ́s orientation to a speculative philosophy of the will to power in his late works and whether it is compatible or not with his more liberal conception of naturalism mainly supported in his middle period works. (shrink)

Ao longo desse texto intencionamos desenvolver a ideia segundo a qual há uma estreita conexão estrutural entre categorias como vontade, razão, autonomia, liberdade e causalidade no interior da filosofia prática de Kant. Assim, partindo da identificação de vontade e razão procuraremos demonstrar que esse paralelismo só é possível por meio da purificação da vontade e pela atribuição de uma função prática à razão. Entretanto, somente a purificação da vontade ainda não será suficiente para permitir a identificação entre vontade e razão. (...) Com efeito, para identificá-las devemos demonstrar como passar da liberdade da vontade, da liberdade considerada negativamente, portanto, para a liberdade da razão prática, enquanto liberdade em sentido positivo. (shrink)

ABSTRACTThis paper examines John M. Keynes’s relationship with Gustav Cassel and Eli Hecksher and puts together the events related to his being awarded the 1939 Söderström Gold Medal by The Royal Swedish Academy of Sciences. The correspondence between these economists during the interwar years is detailed, with emphasis on their personal approaches to economic theory and history. Cassel’s and Heckscher’s critical reviews of Keynes’s General Theory are outlined as well. Lastly, an account is provided of the grounds for conferring the (...) award on Keynes while also drawing attention to the conflict-laden proceedings within the Academy when the issue was under consideration by the institution. The final remarks ponder why Keynes received the prize despite the controversy among Swedish economists over the General Theory at the time. (shrink)

Este artigo é dividido em dez seções. Das seções 1 a 4, faz-se uma reconstrução da teoria schopenhaueriana da liberdade. Será mostrado que Schopenhauer adota uma definição negativa de liberdade, sendo esta a simples ausência de necessidade. A partir da quinta seção, mostramos que esta definição é insuficiente, pois a liberdade negativa restringe-se à inação. Em seguida, busca-se a partir de Schopenhauer uma definição positiva de liberdade. Julgamos encontrá-la na identidade entre Ser e Querer, pela qual o agente quer-se de (...) acordo com aquilo que se é, mas também é de acordo com aquilo que quer ser. Esta correspondência entre Ser e Querer — que também pode ser chamada de asseidade — encontra corroboração no sentimento de orgulho. (shrink)

This article aims to investigate the extent to which Abel’s insertion in the debate on scepticism and naturalism in the Anglophone philosophical tradition, especially in the historical Strawson-Stroud debate on the success of transcendental arguments in response to the sceptical challenge, allows the creation of a conceptual scheme which refuses both the conventionalist and the naturalist position in regard to our conceptual schemas, while at the same time seeking to differentiate itself from the apriorism of the Kantian tradition. Although I (...) acknowledge that interpretationism offers a new solution to the issues involved in this debate, I argue that this solution is unable to deliver everything it promises. This new conceptual space is not determined enough to pacify scepticism. I conclude by suggesting that the attempt to reconcile Nietzsche and Wittgenstein introduces instability in Abel’s interpretation. The reformist impulse of Nietzsche’s philosophy rests on the results of a preliminary naturalistic stage (genealogical inquiry) which neither Wittgenstein nor Abel seems willing to incorporate into their philosophies. (shrink)

Kant’s treatments of incongruent counterparts have been criticized in the recent literature. His 1768 essay has been charged with an ambiguous use of the notion of ‘inner ground’, and his 1770 claim that those differences cannot be apprehended conceptually is thought to be false. The author argues that those two charges rest on an uncharitable reading. ‘Inner ground’ is equivocal only if misread as mapping onto Leibniz notion of quality. Concepts suffice to distinguish counterparts, but are insufficient to specify their (...) spatial forms. Kant’s claims are reasonable and plausible, and have been reaffirmed repeatedly in contemporary discussions of demonstrative identification. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:.. MERELY A MAN OF LETTERS" an interview with Jorge Luis Borges* Philosophy and Literature: Why don't you tell us about some of the philosophers who have influenced your work and in whom you have been the most interested? Jorge Luis Borges: Well, I think that's an easy one. You might talk in terms of two: Berkeley and Schopenhauer. But I suppose Hume might be worked in (...) also, because, after all, Hume refutes Berkeley. Really, he comes from Berkeley—even if Berkeley comes from Locke. You might think of Locke, of Berkeley, and of Hume as being three links in an argument..... But I suppose that when someone refutes someone else in philosophy, he is carrying on the argument. P&L: And Schopenhauer? Borges: Schopenhauer is very different from Hume. Of course, Schopenhauer had his idea of the Will. That is not to be found in Hume.... The case of Berkeley was different. I suppose he thought of God as being aware of all things all the time, if I don't get him wrong. If we go away, does this room disappear? No, because God is thinking about it. Now, in the case of Schopenhauer, I was rereading Die Welt als Wille und Vorstellung, The World as Will and Idea, and I was rather taken aback, or baffled I should say, puzzled by something that keeps on recurring in Schopenhauer. Of course it may have been a slip of the pen, but as he goes back to it, and as he was a very careful writer, I wonder if it is a slip of the pen. For example, Schopenhauer begins by saying that the universe, the stars, the spaces in between, the planets, *On April 14, 1976, two editors of Philosophy and Literature, along with an interested colleague, interviewed Jorge Luis Borges at Michigan State University, where he held a position as visiting professor for the winter term. These remarks are edited from the transcript of that conversation. 337 338Philosophy and Literature this planet, those things, have no existence—except in the mind which perceives them. But then, to my surprise—and I suppose you can explain this to me, since you are philosophers and I am not—what Schopenhauer says is that all those things have no existence except in the brain. And that the universe—I remember these words, I don't think I'm inventing them now—"ist ein Gehirnphänomen," that the world is a cerebral phenomenon. Now, I was baffled. Because, of course, if you think of the universe, I suppose the brain is as much a part of the external world as the stars or the moon. The brain after all is a system of visual, of tactile, perceptions. He keeps on insisting on the brain. I don't think, for example, that Bishop Berkeley insists on the brain, or Hume, who would have insisted on the mind, consciousness. P&L: People sometimes say that they see Berkeley in stories like "Orbis Tertius." Borges: Yes, I suppose they do. Well, of course. But in that story I was led by literary means also. P&L: How do you distinguish the literary from the philosophical means in that story? Could you explain that? Borges: Very easily.... Encyclopedias have been my chief reading. I have always been interested in encyclopedias. I used to go to the Biblioteca National in Buenos Aires—and since I was so shy, I felt I could not cope with asking for a book, so I looked on the shelves for the Encyclopaedia Britannica. I would pick up any chance volume and I would read it. One night I was richly rewarded, because I read all about the Druses, Dryden and the Druids—a treasure trove, no?—all in the same volume, "Dr-." Then I came to the idea of how fine it would be to think of an encyclopedia... a very rigorous one of course, of an imaginary world, where everything should be linked. For example, you would have a language and then a literature, and then a history and so on. Then I thought I would write a story of a fancy encyclopedia. Of course that would require many different people to write it... (shrink)

According to Pettit and Skinner the rising of utilitarianism would have decisively contributed to the eclipse of the modern republican tradition. The Utilitarians would have been responsible for a radical critique of the concept of republican liberty, which would have resulted in the predominance of the Hobbesian conception of freedom. The sharpness and strength of the utilitarian attack to the conception of republican liberty would have be summarized in a set of objections formulated, in the late eighteenth century, by the (...) English theological utilitarian William Paley. An examination of Paley's thought shows that his conception of liberty, contrary to what suggest Skinner and Pettit, is quite distinct from the Hobbesian concept. (shrink)

Jorge Luis Borges is working for decades now on the execution of the nightmare. Perhaps his most celebrated instance is "Tlon, Uqbar, Orbis Tertius ". It would take much work to sift the fabricated references in Borges' works from the ones deliberately misread from the over-emphasis on an author's casual remark, etc.

Resumo Tencionamos, nestas reflexões, analisar os conceitos spinozianos de Deus, do homem e da razão, para, a partir do caráter necessário que os permeia, interrogarmos se existiria também a possibilidade de uma liberdade humana no pensamento do autor da Ética. Se tal liberdade existe, ela estaria situada no próprio plano racional, o que, por sua vez, levantaria ingentes problemas. A mesma questão - a da possibilidade de uma liberdade, em Freud - estaria colocada na margem de ação que, até certo (...) ponto, ele assinala ao eu, por intermédio de sua nova divisão do aparelho psíquico, em Além do princípio de prazer e O eu e o isso. Avancemos desde já que, se a ênfase de Spinoza, no que diz respeito à liberdade, recai sobre a razão, em Freud o acento é colocado sobretudo na simbolização e na significação que a tensão do desejo pode acarretar. Portanto, o nosso objetivo não é o de mostrar, ou provar, qualquer vínculo de dependência de Freud vis-à-vis de Spinoza. A nossa intenção é, antes, fazer ressaltar as diferenças que os separam, no que concerne à questão da necessidade e da liberdade.This article begins with an analysis of the Spinozian concepts of God, man, and reason, as well as the necessary character that permeates them. Based on that, we will ask if there exists the possibility of human freedom in the thought of the author of Ethics. If such a freedom does really exist, it would be situated on the rational level, which would raise huge problems. The same question in Freud - that of the possibility of freedom - would be related to the action that, to a certain extent, he attributes to the ego in the context of his new division of the psychical apparatus in Beyond the Pleasure Principle and The Ego and the Id. But if Spinoza’s emphasis with respect to freedom is placed upon reason, in Freud the emphasis is placed principally on the symbolization and signification that desire can bring about. Our goal is not to show that there is any dependence of Freud on Spinoza. We rather intend to underscore the differences that separate them with reference to the question of necessity and freedom. (shrink)

It is easy to accept that scientific reasoning cannot determine the characteristics of subjective experiences in cases like Broad’s archangel or Jackson’s Mary. The author questions why this seems to be evident and discusses the differences between these cases and ordinary scientific work, where future states of studied systems can be predicted in phenomenal terms. He concludes that important limitations of scientific reasoning are due to the inadequacy of human sensorial apparatus for representing physical reality. Such inadequacies were more evident (...) in Mary’s case, but are always present, and entail the existence of the explanatory gap. (shrink)

A obra do pintor inglês Francis Bacon conduz, no presente artigo, a um exame da temática do corpo, na arte e na sociedade atuais, sob a ótica de dois dos processos, descritos por Winnicott, que relacionam a psique e o soma: integração e personalização, e seus opostos.The work of the British painter Francis Bacon leads, in the present article, to the examination of the theme of the body, in present art and society, under the view of two processes, described by (...) Winnicott, which relate the psychic and the soma: integration and personalization, and their opposites. (shrink)

OS REFLEXOS DO DEBATE HART-DEVLIN NA TEORIA DO DIREITO DE HART.

Este texto trata de um clássico da filosofia platônica, o Crátilo. Redigido em forma de diálogo, característico do estilo platônico de escrita, nele está distinta a supervenção de uma das grandes temáticas da filosofia contemporânea, isto é, a linguagem, em que se traz à tona a discussão sobre a adequação de um nome a um objeto, também conhecido coma a justeza do nome à coisa. Figuram-se como questões centrais as teses do naturalismo e convencionalismo, que estruturam o que se entende (...) como instrumentalização da linguagem, e que, hodierno, arremete, enquanto desconstrução desta instrumentalização, a uma epistemologia da linguagem, que fora, de forma capitular no Século V, primada na ideia de essência. Expõe-se na conjuntura textual a importância da linguagem para a filosofia desde a antiguidade, e que, por sua vez, consubstancia-se, em relevo, numa discussão sobre a verdade. (shrink)

Quine’s thesis of underdetermination is significantly weaker than it has been taken to be in the recent literature, for the following reasons: (i) it does not hold for all theories, but only for some global theories, (ii) it does not require the existence of empirically equivalent yet logically incompatible theories, (iii) it does not rule out the possibility that all perceived rivalry between empirically equivalent theories might be merely apparent and eliminable through translation, (iv) it is not a fundamental thesis (...) within Quine’s philosophy, and (v) it does not carry with it the anti-realistic consequences often associated with the thesis in recent debates. The paper analyzes Quine’s views on the matter and the changes they underwent over the years. A conjecture is put forth about why Quine’s thesis has been so widely misrepresented: Quine’s writings up to 1975 tackled primarily the formulation and justification of the thesis, but afterwards were concerned mostly with the question whether empirically equivalent rivals to the theory we hold are to be considered true also. When this latter discussion is read without bearing in mind Quine’s earlier formulation and justification of the thesis, his thesis seems to have stronger epistemic consequences than it actually does. A careful reading of his later writings shows, however, that the formulation of the thesis remained unchanged after 1975, and that his mature and considered views supported only a very mitigated version of the thesis. (shrink)

A detailed discussion of Corbanezi's book, entitled "Perspectivismo e Relativismo na Filosofia de Nietzsc he," published in 2021 by the Collection Sendas & Veredas [Ensaios] in a partnership between the Unifesp Publisher and GEN (Grup de Estudos Nietzsche). The book aims to answer a very specific question: to what extent does Nietzsche's perspectivism incur in relativism? To answer this main question, Corbanezi mobilizes some of the main concepts of Nietzsche's theoretical philosophy, competently displaying their internal articulations (world conception, will to (...) power, forces, perspective, interpretation, relation, impulses, values). In making this choice, he goes against a certain current preference for exploring more peripheral themes of the German philosopher's work. The main and extended argument of the book consists in showing, against the hegemonic reading in the secondary literature, that the question does not bear a univocal negative answer, and this means: if on the one hand, Nietzsche's perspectivism refuses and combats relativism, on the other hand, he actually admits it and even radicalizes it. How is it possible to defend such a conclusion? To some extent, we can say that Corbanezi arrives at this seemingly counterintuitive result by mobilising the resources of Nietzschean philosophy itself, that is, by perspectivising the question. The present discussion reconstructs the author's main arguments in defence of his nuanced position and assesses to what extent such arguments are convincing and supported by defensible methodological choices. (shrink)

Este ensaio tem como objetivo analisar os desafios do ensino da Psicologia da Educação na formação de professores em tempos de pós-pandemia. A nossa metodologia de pesquisa encontra-se no campo da Filosofia da Educação, no sentido de interpretar criticamente o processo formativo dos futuros professores que se encontram nos cursos de licenciaturas. Partimos do pressuposto que o deslocamento do sujeito para atuar no papel de professor se apresenta como resultado das relações que se estabelecem na transmissão do saber crítico em (...) sala de aula. Essa condição se constitui numa ressignificação da cultura escolar, no sentido de proporcionar a experiência vivida numa relação entre iguais. Podemos concluir que a Psicologia da Educação em tempos de pós-pandemia deveria assumir a tarefa de reelaborar o ensinar e aprender o outro no campo escolar como forma de construirmos processos de aprendizagem em que possamos olhar e pensar o mundo em respeito às todas as espécies de vida do nosso planeta no sentido de evitarmos a crise ecológica e suas consequências devastadoras. (shrink)

Neste artigo, desenvolveremos algumas considerações gerais, referentes a noção de biopolítica e biopoder de Michel Foucault relacionadas com a teoria da Necropolítica, enquanto política de morte e o exercício do necropoder, proposta pelo pensador camaronês Achille Mbembe e como essa se relaciona ao fenômeno de pandemia da Covid-19. Pretendemos assim problematizar, à luz dos aportes teóricos tanto da reflexão perpetrada por Michel Foucault, a partir do conceito de Biopolítica, quanto da noção de Necropolítica proposta por Mbembe, as questões políticas e (...) éticas presentes no contexto da eclosão desta pandemia, objetivando criticar e analisar nossa atualidade política dominada por uma racionalidade neoliberal hegemônica e intensamente destrutiva, presente na forma da gestão das condições de saúde e da vida da população por parte dos Estados. (shrink)

Este ensaio busca analisar a representação conceitual do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para além do senso comum. Assim, o nosso objetivo geral é discutir a interface da avaliação educacional e as políticas públicas. _Para tanto, busca se _compreender os determinantes impostos na representação conceitual do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como modelo de gestão do espaço escolar. _Isso se apresenta como forma de romper com a hegemonia que se encontra presente no senso comum do ENEM apenas como (...) avaliação de ingresso no ensino superior. _A metodologia utilizada encontra-se no campo da teoria crítica, no sentido de apropriação do conceito de avaliação educacional. O estudo se justifica ao constituir aspectos interpretativos referentes aos sistemas de avaliação educacional que possam, efetivamente, direcionar para proposições de melhoria da qualidade da educação. Concluímos que se torna importante que os educadores, em sua atividade educativa, tenham a compreensão política do papel que desempenham em democratizar o acesso à cultura escolar e rejeitem a compreensão tecnicista de curso preparatório para o vestibular quando o ENEM ficar associado, exclusivamente, a um mecanismo de ingresso ao ensino superior. Isso implica compreender que a educação básica, como um todo, é um lugar de formação e o ingresso no ensino superior é decorrência desse processo formativo. _Nesse contexto, a formação profissional do sujeito, numa sociedade democrática em todas as instâncias, seria a posição do saber fazer como elemento de acesso a todos que participam e usufruem da ciência e tecnologia como instrumento do pensamento crítico e efetiva melhoria da qualidade de vida de toda a população._. (shrink)

In this research, an agent-based simulation seeks to discuss the tragedy of the commons, collective intelligence and institutions developed by social groups. The concept of the tragedy of the commons states that you can always expect environmental degradation when many individuals freely exploit a scarce resource of common use. Hardin proposes two alternatives to deal with it: state or privatized administration. However, it is possible another alternative of self-coordination when the social groups are small. That is, the tragedy of the (...) commons could be faced when the synergy within the group—collective intelligence—develops. The focus of this paper is to analyze small groups who promote their coordination to achieve collective goals, aimed at the preservation and perpetuation of scarce natural resources of common use. The results of this research show that the extreme exhaustion of the environment and consequent dissolution of the group that depends on it, is easily observed in many circumstances. However, in small groups, the self-coordination through the development of strong institutions may avoid an eventual tragic outcome of total environment degradation. Additionally, it has been found that social identity influences the behavior of the individuals, determining the social structures. (shrink)

Usually moralist behaviour and attitude are defined in terms of a very demanding obedience to moral principles or obligations, a kind of intransigence towards abiding by the moral rules and sternness of the moral condemnations. From an ethical point of view, moralism is considered a flaw or distortion in making moral considerations, in relation to precedence of moral aspects or to the appropriate moral scope. In this paper, assuming the possibility of a positive moralism, I criticize the limitations of the (...) negative conception, and present a more comprehensive conception. According to this conception, moralism is described as a moral perspective based on the value integrity. I defend this conception can explain many characteristics we associate with both negative and positive moralism. Since moral criticism involves asking for justification and opening to excuses, I suggest the negative moralism is an objectionable moral attitude or behaviour, precisely, because it blocks or hinders the possibility of moral justification and excuse. (shrink)

Este texto visa explicitar uma crítica da moral basilarmente primada no valor da verdade, empreendida a partir de Friedrich Nietzsche. E como tal, trata-se de distinguir os desdobramentos de uma interpretação acerca do Espírito Livre, cuja perspectiva imbrica vontade de potência e vontade de verdade. O intento é o de apresentar uma alternativa ao niilismo e à moral de rebanho. Com isso, o propósito está em considerar a ótica nietzschiana sob a existência livre, ou, mais especificamente, contra os condicionamentos de (...) servidão à vida humana. Não obstante, isso corresponde assegurar uma proposta de ética, que em Nietzsche é conjecturada invertida. Isto é, desde a refutação da moral e da verdade tradicionalmente concebidas. A ponto de se valorar a legitimação da independência dos impulsos e extintos para além dos discursos interpretados pelo humano. E que, por apreciação da perspectiva nietzschiana, por isso mesmo a moral deve ser desanexada de posturas dogmáticas ou impositivas. (shrink)

O objetivo deste artigo é analisar o processo formativo em interface à perspectiva interdisciplinar no campo educacional. Para tanto, parte-se da análise do “paradigma do muro”, como um problema que se evidencia enquanto representação emblemática do projeto da sociedade, pautada na interdição ou na exclusão do outro. No campo da ciência, existem outros muros que se erguem como barreiras que nos impedem de pensar o conhecimento para além da ciência disciplinar. Para analisar a educação entre muros e a transmissão do (...) saber interdisciplinar, a metodologia utilizada encontra-se no âmbito da filosofia da educação, no sentido de compreender a apropriação crítica do conceito do muro como um projeto arquitetônico de interdição ou exclusão do sujeito na vida em coletividade, ou na recusa do pensamento em interface com as diversas áreas do conhecimento. Em nossa percepção, a proposição da crítica radical seria o questionamento da própria construção do muro como um lugar que prende o sujeito no campo da realização da liberdade. Seria esse questionamento como proposição de crítica da crítica enquanto condição de proporcionar todo o movimento do pensamento que se apresenta nas interfaces entre a educação e os processos formativos numa apropriação crítica do fazer, o trabalho como expressão de si e a saúde do irreversível processo de degeneração de si, pois, se for somente para buscar a luz no final do túnel, a modernidade já faz isso e apresenta todo seu excesso em diversas respostas competentes de manter “a gente feliz”. Temos a esperança de que a impertinência da crítica da crítica, no campo da interdisciplinaridade, torna possível a heurística do processo formativo para consolidação de projeto de sociedade da educação sem muros na transmissão do conhecimento. A partir dos estudos abordados, concluiu-se que existem outros muros difusos, que também impedem a passagem física e social do sujeito para diversos espaços na vida em sociedade. No caso específico no campo do conhecimento, o muro que impede a passagem para o meio intelectual se apresenta em toda uma semiótica que nos conduz ao pensamento reificado do senso comum e, principalmente, à manutenção da hegemonia da apropriação de determinada representação de mundo, que se pauta numa hierarquia entres aqueles que mandam e os outros que obedecem. Palavras-chaves: Interdisciplinaridade. Formação escolar. Competência técnica. Ensino de ciências. (shrink)

O artigo propõe uma reflexão sobre alguns determinantes presentes no campo da educação, trabalho e saúde que podem oscilar entre a produção do sujeito emancipado e a produção do sujeito autoritário. O principal fator de análise é que na modernidade ocorre uma predominância e resistência em romper com a hegemonia do paradigma da técnica incorporada que produz oposição ao pensamento crítico. Neste caso, o problema da pesquisa encontra-se no campo de reflexão sobre o fato de a prática educativa destituir-se como (...) atividade intelectual. Portanto, ocorre a necessidade de compreender o campo educacional como lugar da produção e, principalmente, o esclarecimento sobre a concepção de mundo em que o sujeito encontra-se veiculado. O objetivo do trabalho é ampliar a discussão sobre os meios e fins utilizados, principalmente as diversas técnicas ensinadas, como elemento educacional, mas destituídas do pensamento crítico. Tem-se como hipótese de trabalho que o educador deveria assumir a posição de intelectual no sentido de criticar e inovar o uso da técnica e seus processos na constituição da sociedade em que o sujeito pode realizar-se na emancipação. A metodologia de investigação no trabalho insere-se numa hermenêutica da leitura de autores que subsidiam a análise sobre a questão do sujeito emancipado na modernidade. As principais conclusões do estudo é que o educador deveria enfrentar-se na posição de intelectual, na tentativa de encontrar pontos de fuga nesse modelo de sociedade de mercado em que as técnicas e processos se encontram reificados, tornando as relações educativas, e principalmente seus conteúdos, como algo sem significado. (shrink)

Our abstract begins with the question: what means the sentence - the life is a capital? Michel Foucault makes the question when he signalizes that the bio-power is connected to the capitalism. In this case, the question is to understand how the increase and the confiscate of wealth suppose the power’s development that captures the life strength to make them participe to the wealth creation process. What other fundamental question could be emphasized? The contemporaneous capitalism is strictly connected to method (...) of subjetictivity production. In Nascimento da biopolítica Foucault shows how the capitalism appeals to the people to construct their lives like enterprises. It refers to homo oeconomicus like a suject that considers himself as a valuable capital. We realize the human capital is managed like lives markets, through the neoliberal biogovernamentality, regulating the sujects conducts by a place of truth, the market . We propose the constitution of a new subjectivity: the homo dispensatio. Tracing the relation between the life management as a capital and the constitution of this subjectivity, we could signalize what this situation can provide from the ethical and political viewpoint. (shrink)

Some authors claim that ‘I’ and ‘now’ are essential indexicals, in the sense that they cannot be eliminated in favor of other indexicals or nonindexical expressions. This article argues that three indexicals of direction—one for each spatial dimension (e.g., ‘up’, ‘front’, and ‘left’)—must also be regarded essential, insofar as they are used as pure indexicals and not as demonstratives.

Emma Borg examines the relation between semantics and pragmatics, and assesses recent answers to fundamental questions of how and where to draw the divide between the two. She argues for a minimal account of the interrelation between them--a 'minimal semantics'--which holds that only rule-governed appeals to context can influence semantic content.

Ziel meines Aufsatzes ist es, die Frage zu stellen, ob die Art und Weise, wie Nietzsche sich auf das Verhältnis zwischen Philosophie und Wissenschaft bezieht, mithilfe des zeitgenössischen methodologischen Naturalismus beschrieben werden kann. Leiter (2009) hat diese Frage mit einem entschiedenen Ja beantwortet, ohne jedoch die Spannungen, die eine solche Antwort mit sich bringen, ausführlich zu diskutieren. Zumindest aus zwei Gründen scheint die Philosophie Nietzsches sich mit der stärkeren Version des methodologischen Naturalismus nicht so leicht in Einklang bringen zu lassen: (...) Erstens aufgrund des Prinzips des Willens zur Macht, das die These impliziert, dass das Intentionalitätsvokabular primitiver bzw. gründlicher als das physikalistische Vokabular sei, als einer Konsequenz aus der Verwendung des pragmatischen Prinzips der Sparsamkeit auf die ontologische Debatte (JGB 36, KSA 5, 54 f.); zweitens aufgrund Nietzsches Auffassung der spezifischen Aufgabe der Philosophie als einer normativen Aufgabe (JGB 211, KSA 5, 144 f.; GM I Anmerkung, KSA 5, 289). Gegen die starke Interpretation Leiters werden hier die folgenden Thesen vertreten: Nietzsche kann nur insofern als ein Vertreter des methodologischen Naturalismus betrachtet werden, als er der Auffassung ist, dass der Philosoph epistemische Tugenden erst dann gewinnt, wenn er sich mit einer wissenschaftlichen Methode vertraut macht (MA I 256, KSA 2, 212). Das bedeutet, dass er sich zumindest vorläufig den Regeln unterwirft, die innerhalb einer bestimmten wissenschaftlichen Gemeinschaft gelten (MA I 635, KSA 2, 360 f.; JGB 188, KSA 5, 108 ff.). Der Philosoph soll dies tun, um die epistemischen Tugenden zu erlangen, die für die normative Aufgabe der Philosophie unentbehrlich sind. Diese epistemischen Tugenden sind wesentlich skeptischer Natur. Sie zu kultivieren, bedeutet sicherlich, epistemische Werte zu fördern, nicht aber unbedingt für sie (AC 54, KSA 6, 236 f.), geschweige denn für ein kausales, bzw. monokausales Erklärungsmodell Exklusivität beanspruchen zu müssen (JGB 21, KSA 5, 35 f.). (shrink)

In this paper I intend to identify the kind of Amoralism Nietzsche is arguing for in his writings of the middle period. In the first part of the paper, I focus on the presuppositions as well as on the motivation underlying this version of the amoralist position. Nietzsche diagnoses a normative conflict between intellectual integrity and the metaphysical presuppositions of our moral vocabulary and practices. This diagnosis leads him to the conclusion that we should reform a substantive part of our (...) moral intuitions. However, this first critique of morality, one that we could label an internal critique, is not all that Nietzsche has to say about normativity, even if we consider only the works of the middle period. According to my interpretation, Nietzsche is committed to a position that could be described as normative Minimalism. By developing this position, Nietzsche was clearly influenced by Montaigne´s reception of both Epicureanism and Pyrrhonism. The kind of human life Nietzsche associated with this position is identified by him with the life of the free spirits, conceived as both a genuine heir and an emulator of the ascetic types made possible by the Christian culture, paradigmatically exemplified by Pascal and the French Jansenists. In the second part of this paper, I contrast this kind of normative Minimalism with Nietzsche´s defence of Perfectionism in his later works. I conclude my paper by calling attention to some argumentative advantages of normative Minimalism and to some argumentative difficulties that Perfectionism cannot preclude (from a genuine Nietzschean perspective). (shrink)

One of the objections against the thesis of underdetermination of theories by observations is that it is unintelligible. Any two empirically equivalent theories — so the argument goes—are in principle intertranslatable, hence cannot count as rivals in any non-trivial sense. Against that objection, this paper shows that empirically equivalent theories may contain theoretical sentences that are not intertranslatable. Examples are drawn from a related discussion about incommensurability that shows that theoretical non-intertranslatability is possible.

Resumo: Este artigo é uma homenagem à trajetória de André Itaparica na pesquisa Nietzsche brasileira. Feita de um ponto de vista sobretudo pessoal, esta homenagem não poderia deixar de mencionar algumas das virtudes que se sobressaem em seu trabalho e que no meu entendimento conferem exemplaridade às suas contribuições para os estudos Nietzsche no Brasil. Entre essas virtudes destaco por fim a gentileza, que curiosamente não costuma figurar no catálogo das virtudes intelectuais. O trabalho de André Itaparica é um convite (...) para que essa negligência seja revista.: This paper pays tribute to André Itaparica’s career in the Brazilian Nietzsche research. Written mostly from a personal point of view, this homage couldn’t fail to mention the many virtues embodied by his scholarly work, which in my view place it in an outstanding position in the Brazilian Nietzsche studies. Among his many virtues I finally emphasize courtesy, which remains largely unnoticed as an intellectual virtue. Itaparica’s work invites us, I submit, to compensate this undeserved neglect. (shrink)

O objetivo desse artigo é analisar a hipótese de que a educação escolar se constitui por diversas práticas que se encontram para além de qualquer princípio educativo. O “processo educativo” é uma tentativa de o educador delimitar uma interação com o educando e circunscrever modos específicos de transmissão do saber. No caso desse estudo temos como método a revisão bibliográfica em autores que permitem conceituar aquilo que se pode conceituar como “educação sem fundamentos”. Portanto, em nossa conclusão partimos da suposição (...) oposta com grande parte dos educadores que buscam estabelecer o controle no campo das relações humanas que se estabelecem em sala de aula. Grandes partes da transmissão dos conteúdos podem ocorrer sem muita clareza teórica por parte dos educadores e o educandos aprendem por mecanismos adversos – para além de qualquer princípio educativo. (shrink)

Para Zenão de Cítio, a virtude do sábio estoico consiste na adequação da sua conduta com a Natureza, ou seja, com o princípio de movimento que rege o Todo. Tal pressuposto, entretanto, não é ‘original’. Cícero foi um dos filósofos que se esforçou no sentido de evidenciar esse aspecto da Filosofia estoica. Ele fez isso ao apontar para a ideia de que Zenão apenas ‘reescreveu’ aquilo que já defendiam filósofos como o acadêmico Pólemon. Diante desse cenário, o presente artigo é (...) construído com o objetivo de, não apenas mostrar em que sentido essa pretendida relação entre Zenão e Pólemon seria plausível, mas também de apontar para outras duas possíveis fontes filosóficas, a saber: Pitágoras e Heráclito. Ao procedermos dessa forma, evidenciaremos as bases sobre as quais Zenão formulou o pressuposto que sustenta a sua Ética, bem como destacaremos a ‘genialidade’ do filósofo do Pórtico frente às suas fontes. (shrink)

Tradução do artigo de Kant publicado orginalmente em 1768.