In The Form of Truth: Hegel’s Philosophical Logic, Elena Ficara offers a reappraisal of G.W.F. Hegel’s logic within the history of logic and in relation to the logics of today. She brings together...

This book is a consideration of Hegel’s view on logic and basic logical concepts such as truth, form, validity, and contradiction, and aims to assess this view’s relevance for contemporary philosophical logic. The literature on Hegel’s logic is fairly rich. The attention to contemporary philosophical logic places the present research closer to those works interested in the link between Hegel’s thought and analytical philosophy, Koch 2014, Brandom 2014, 1-15, Pippin 2016, Moyar 2017, Quante & Mooren 2018 among others). In this (...) context, one particularity of this book consists in focusing on something that has been generally underrated in the literature: the idea that, for Hegel as well as for Aristotle and many other authors, logic is the study of the forms of truth, i.e. the forms that our thought can assume in searching for truth. In this light, Hegel’s thinking about logic is a fundamental reference point for anyone interested in a philosophical foundation of logic. (shrink)

This essay analyses Hegel’s use of the metaphor of «the cross and the rose», not only in the Preface to the Grundlinien der Philosophie des Rechts, which all major interpretations refer to, but also in two other texts: Wer denkt abstrakt? of 1807 and the 1829 review of Schubart's and Garganico’s Über Philosophie überhaupt... In Wer denkt abstrakt? Hegel criticizes a sentimental, as equivalent to a «non concrete», interpretation of the figure; in the Preface he claims that «reason is the (...) rose in the cross of the present», assimilating the image to a platonic idea of State; in the review of 1829 he criticizes a naïve interpretation of the figure. In the light of these observations, it is possible to conclude that Hegel sees the figure as the specific image of the relation of the platonic and the critical element, typical of dialectical rationality. The Hegelian use of the figure thus results, in this perspective, by far more subtle than the one envisaged by its “political” interpretations. (shrink)

In this paper I consider Benedetto Croce’s interpretation and critique of Hegel’s dialectic in Ciò che è vivo e ciò che è morto della filosofia di Hegel (1906)and I compare it with a very similar critique elaborated by Gilles Deleuze around sixty years later (in Différence et répetition, 1968, Nietzsche et la philosophie,1962 and Qu’est-ce que la philosophie? 1991). Even if they are two very different authors, belonging to very different traditions and contexts, both Croce andDeleuze criticise Hegel with a (...) very similar argument, namely by saying that Hegel did not adequately take into account the concept of difference, and subordinated it to opposition (or negation). In addition, albeit by taking different roads, both Croce and Deleuze thought that philosophy has its own specific logic, and this logic is a logic of concept. (shrink)

Suppose a person blushes iff what she says is false and she says: ‘I am blushing’. If she blushes, she doesn’t, and if she doesn’t, she does. This Blushing Liar is a new paradox, similar in some respects to the Pinocchio Paradox : Pinocchio’s nose grows iff he says some falsity, and he says: ‘my nose is growing’. Both paradoxes involve physical properties, and both, supposedly, confirm the existence of metaphysical dialetheias. In the paper, we note first that while PP (...) relies on the rather implausible scenario of a wooden puppet whose nose grows iff he is lying, so it is debunked by the objection of fictionality, BL is more plausible. Many people in our world blush, and it is not difficult to imagine someone whose saying is causally related to blushing in a similar way. A second question is whether blushing can be directly connected to falsity, without deliberate conscience, on the part of the speaker, of saying a false statement. So we explore the consequences of intending ‘I am blushing’ as a ‘lie’, in the strict meaning of the term, and we claim there is no substantial difference, but for the fact that the paradoxical effect is even more plausible. Third, we check whether BL and PP do really release metaphysical dialetheias, and we argue they do not: they lack the fundamental requisite of Liar-like contradictions, i.e. the stratification of properties. (shrink)

Na semana de Pentecostes de 1923, reuniu-se em um hotel na cidade de Ilmenau na Turíngia, região central da Alemanha, um grupo de intelectuais em um encontro que foi denominado “Semana de Trabalho Marxista” (Marxistische Arbeitswoche). Dele participaram seu idealizador – Felix Weil – e cerca de 20 pessoas. Destacaram-se entre os participantes Friedrich Pollock e Karl August Wittfogel. A intenção da “Semana de Trabalho Marxista” era discutir as obras Marxismo e filosofia, de Karl Korsch, e História e consciência de (...) classe, de Georg Lukács – autores um pouco mais velhos, mas igualmente jovens intelectuais cujas contribuições teóricas foram tidas como alento e retomada das reflexões marxistas a partir da perspectiva do jovem Marx. As ideias apresentadas por Korsch e Lukács se afastaram do marxismo clássico e ortodoxo até então em evidência na Europa Central. A “Semana de Trabalho Marxista” foi o embrião para a criação, um ano depois, do Instituto de Pesquisas Sociais, igualmente por iniciativa desses jovens e de seu mentor intelectual e agora patrono financeiro Felix Weil. Esse Instituto foi sediado como um anexo da Universidade de Frankfurt, totalmente custeado pelo aporte financeiro do pai de Felix Weil, o senhor Hermann Weil. Ao longo dos anos, o conhecimento teórico ali produzido ou a menção ao local em que esse conhecimento foi gestado se impuseram como marcas que passaram para a história do pensamento contemporâneo: Teoria Crítica e Escola de Frankfurt são nomes que praticamente se confundem quando se trata da concepção teórica produzida pelo Instituto de Pesquisas Sociais. As referências aos seus pensadores mais significativos – Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin – tornaram-se realidade a partir do momento em que Max Horkheimer chegou à posição de diretor do Instituto, em 1930, pois sob sua gestão foram formuladas as diretrizes teóricas, combinadas à realização de pesquisas empíricas com base nos métodos e campos de investigação das demais ciências parcelares (Psicologia, Sociologia, Economia, Direito etc.), em articulação com a Filosofia que caracterizam essa escola de pensamento à qual estes nomes estão umbilicalmente ligados. Sob sua “ditadura”[1] Horkheimer tentou, quando possível, conservar as diferenças de temas e objetos de estudo de cada autor, congregando os diferentes campos de conhecimento. Esses primeiros pensadores foram responsáveis por um movimento de ideias que cobriu boa parte do século XX, estendendo-se de 1930 a 1979. Uma segunda geração de teóricos ligados ao Instituto prosseguiu as reflexões iniciais, expandindo-as; outros se distanciaram delas. A teoria crítica da sociedade, assim, constituiu-se como uma fonte de pensamento e método de investigação e análise da realidade na qual fenômenos sociais, bem como determinados temas e objetos de estudo, vinculados a tal realidade, em seu movimento histórico, tornaram-se alvos de crítica permanente. Dentre tais aspectos a serem destacados, mencionamos o legado deixado pelos autores da teoria crítica – especificamente, Adorno, Horkheimer, Erich Fromm, dentre outros – de dados, discussões e análises de pesquisa empírica, de caráter interdisciplinar, voltados aos temas do autoritarismo, preconceito e formação do indivíduo sob as contradições sociais do capitalismo e seus desdobramentos histórico-sociais. Neste movimento, as ciências parcelares, já apontadas acima, tais como a Psicologia, Psicanálise, Economia, Ciências Sociais dentre outras foram convocadas como momentos teórico-metodológicos específicos para compor o projeto interdisciplinar do Instituto de Pesquisa Social, juntamente com a Filosofia, promovendo a premissa epistemológica fundamental da Teoria crítica: a pesquisa interdisciplinar. Em 2021, o Grupo de Pesquisa “Teoria Crítica e Filosofia Social”, sediado na UFU e desde 2003 registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, organizou e realizou o “I Colóquio de Teoria Crítica da UFU: aporias da emancipação”. Foi a tentativa de integrar, em um evento online dos tempos da pandemia do Covid-19, as pesquisas desenvolvidas por professores da UFU espalhados em alguns de seus institutos e faculdades com outros pesquisadores do Brasil em torno das diversas possibilidades de apropriação da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Os autores da primeira geração da Escola, que herdaram as reflexões e transformações históricas oriundas do Iluminismo, não apresentaram formulações unívocas ou romantizadas nas suas análises acerca dos limites da Racionalidade burguesa: suas reflexões esbarraram em dificuldades e essa constatação abre a possibilidade de se seguir problematizando, na esteira desta primeira geração, questões decisivas da teoria social nos dias de hoje. Em 2023, o encontro de Ilmenau, que foi o acontecimento propulsor da Teoria Crítica, completa 100 anos. A proposição do dossiê “Teoria Crítica 100 anos” pretende ser uma comemoração, um Festschrift ao centenário de uma data bastante emblemática e marcante para o pensamento filosófico do século XX. O núcleo do dossiê é constituído por algumas palestras proferidas no evento de 2021 que foram transformadas em artigos pelos seus apresentadores. Mais do que isso, com a intenção de ser um Festschrift representativo, o dossiê conta com a contribuição de um pesquisador internacional que não participou do evento. Por ser a Teoria Crítica uma corrente filosófica multifacetada, suas reflexões abrangem os campos da filosofia social, filosofia da história, filosofia política, estética, literatura, música, psicanálise e educação junto à teoria social. Atentos a essa diversidade, sua riqueza temática ficará preservada na proposta do dossiê. Além disso, é importante resgatar a atualidade da centenária Teoria Crítica. O dossiê é constituído por uma entrevista, seis artigos e uma tradução. O entrevistado será o professor Rodrigo Duarte, da UFMG, que fará um balanço da Teoria Crítica, sobre sua recepção no Brasil anterior a 1990 e posterior a essa data. Embora a recepção desta escola de pensamento tenha se dado já na década de 1960, por nomes como Cohn, Merquior, Kothe e Konder, a partir dos anos 1990, Rodrigo Duarte se transformou em uma das principais referências para a sua continuidade em solo nacional. Daí essa entrevista ser um reconhecimento de sua contribuição. [...] [1] A expressão “ditadura do diretor” foi o termo empregado por Horkheimer para indicar o tipo de trabalho interdisciplinar que seria desenvolvido a partir de sua gestão à frente do Instituto. (shrink)

Objetiva-se refletir, neste escrito, acerca de um problema específico na formação do pesquisador de campo: o procedimento idealista ou materialista do investigador no trabalho de campo. Porém, não se cogita abordar a questão num prisma abrangente a todos que enveredam por um trabalho de campo, pois esta preocupação limita-se aos que se dedicam ao espaço das Ciências Sociais. A reflexão tem, pois, um terreno restritivo para caminhar: o pesquisador social. Entretanto, não se propõe atacar a preocupação num nível especulativo aos (...) pesquisadores sociais, pois faltam parâmetros teóricos e concretos para o aprofundamento do problema. Enfim, prende-se a abordagem da questão à prática de um caso particular, à de uma pesquisa de campo que serviu ao projeto que redundou numa dissertação de mestrado: O Seridó e os Votos de Porteira Batida. Contudo, isto não quer dizer que se ficará unicamente preso aos limites desta experiência de pesquisa de campo, pois, na realidade, este caso particular servirá como um ponto estratégico (concreto) em torno do qual se dará a reflexão que visará lançar pontos de discussão. [...] Palavras-chave: Idealista; Materialista; Trabalho; Campo; Reflexão. (shrink)

Trata-se de analisar em que medida convergem os autores Bacon e Descartes no que diz respeito ao progresso das ciências, e como constituem um ideal de ciência na modernidade. O cenário que se constituía na Europa em meados do século XVII era de reconfiguração, de redescoberta e de inventos. Apesar de as artes mecânicas, as artes marítimas e as artes eruditas receberem, em alguma medida, um impulso para o novo, a ciência era ainda influenciada pela escolástica. A ela se oporiam, (...) de maneiras diferentes, Bacon e Descartes, com a finalidade de viabilizar o progresso das ciências. É evidente que se encontra, nos autores propostas dissemelhantes para que o progresso das ciências ocorra: para um o experimento é imprescindível e para o outro o uso da razão é fundamental. Neste artigo, entretanto, será investigado como posicionam-se Bacon e Descartes em três partes: 1- As preocupações para o avanço do conhecimento, 2-Os novos métodos e suas consequências, e, por fim, 3- Da finalidade do avanço das ciências. Ficará evidente, em cada parte, que, apesar das dissonâncias entre suas filosofias, há vários pontos em que convergem no que diz respeito ao progresso das ciências, como é o caso, por exemplo, do uso da natureza, da técnica, da importância de Deus e das escrituras para enfatizar como a possibilidade do progresso estava em consonância com o que o Criador permitia ao homem. Ficará evidente, também, como, a partir dos pontos aos quais convergem Bacon e Descartes, pode-se observar o estabelecimento de certo ideal de ciência na modernidade. (shrink)

O estudo das Cartas de Descartes a Elisabeth ocupou a literatura, ao passo que a fortuna da contribuição de Elisabeth foi soterrada pela historiografia. Essa negligência intelectual merece registro, visto que as cartas de Elisabeth foram descobertas no Século XIX e publicadas pela primeira vez em 1876 (Ebbersmeyer 2020, p. 4). O fato de que Elisabeth tenha sido ignorada pela historiografia explicita a precariedade a que o viés pode condenar uma narrativa, e torna o estudo sobre Elisabeth da Bohemia difícil. (...) Como se sabe, de 1876 para cá a história do racionalismo moderno levou muito a sério as Respostas de Descartes a Elisabeth, sobretudo quando foram estudados os problemas da interação entre mente e corpo, da união substancial e as concepções de movimento. Assim, uma relevante literatura resultou do estudo de respostas a questões ignoradas. -/- Somente a partir da década de noventa do Século XX, historiadoras da filosofia começaram a levar a sério que Descartes não estava em um solilóquio diante de Elisabeth. Em um período de intensa troca epistolar, no qual as cartas veicularam larga medida a nova filosofia (tanto do racionalismo como do empirismo), não era comum, estranhamente, a mudança de posições. Este não foi o caso do impacto que as questões de Elisabeth causaram em Descartes e, por isso, a literatura sobre as Respostas de Descartes à filósofa configura um caso paradigmático do viés misógino que contaminou a história da filosofia, desafiando a sua seriedade e rigor. Isto ficará demonstrado a seguir. (shrink)

Entre os anos 1925 e 1928, Edmund Husserl elaborou uma série de reflexões acerca do que deveria ser uma psicologia fenomenológica e sua relação com a fenomenologia transcendental, presentes na Husserliana IX, com o título de “Psicologia fenomenológica” (Phänomenologische Psychologie). Esses escritos são partes constitutivas das preleções do semestre de verão de 1925, somados à quarta e última versão do artigo destinado à Enciclopédia Britânica, as Conferências de Amsterdam e, adicionalmente, alguns apêndices bastante ilustrativos do que ficara amplamente concebido (...) como a psicologia fenomenológica. (shrink)

The sudden emergence of the COVID-19 pandemic brought global disruption to every aspect of society including healthcare, supply chain, the economy, and social interaction. Among the many emergent considerations were the safety and public health of the public, patients, essential workers, and healthcare professionals. In certain locations, clinical research was halted—or terminated—in deference to the immediate needs of patient care, and clinical trials focusing on the treatment and prevention of coronavirus infection were prioritized over studies focusing on other diseases. Difficult (...) decisions were made rapidly; flexibility and reconsideration were necessary not only because the intensity and severity of infection varied over time and by locale but also because knowledge of the disease and understanding of its treatment grew. Here we discuss the ethical challenges in decision-making and competing ethical tensions during the pandemic in an effort to advance future preparedness. (shrink)

Selected articles of Ēṭukūru Balarāmamūrti on Marxist philosophy; includes contributed on his life and work.

Linguistic study of Mongolian traditional classical translation.

Spinoza's writings on metaphysics, ethics, and politics have had a remarkably diverse reception in recent times and have contributed to the current dialogue among philosophers, intellectual historians, and literary theorists.Errol E. Harris has written a brief and simplified introductory presentation of the major branches of Spinoza's philosophy. Spinoza's ideas are put forward in plain language and supported by convincing argument. Technicalities are either clearly explained or entirely avoided. Professor Harris also shows the student how Spinoza succeeded in reconciling the insights (...) of both the British empiricists and the continental rationalists.Errol E. Harris (Ambleside, Cumbria, England) is John Evans Professor of Moral and Intellectual Philosophy (Emeritus) at Northwestern University, and the author of Fundamentals of Philosophy, Spinoza's Philosophy: An Outline, The Substance of Spinoza, The Foundations of Metaphysics in Science, Hypothesis and Perception, Cosmos and Anthropos: A Philosophical Interpretation of the Anthropic Cosmological Principle, Cosmos and Theos: Ethical and Theological Implications of the Anthropic Cosmological Principle, and One World or None: Prescription for Survival. (shrink)

Four critical essays (on De Anima, on In Illud: Tunc et Ipse Filius, on Patristic Platonism, and on the doctrine of apokatastasis in Gregory of Nyssa and Origen), new Greek edition of De anima also based on the Coptic version predating every Greek manuscript, translations of, and commentaries on, both De Anima and In Illud: Tunc et Ipse Filius, appendixes (on the Syriac and Coptic translations of De Anima and on its reception among the Cambridge Platonists, with the first Italian (...) translation of an essay by Jane Lead[e]), bibliographies. (shrink)

I believe that the world is a totality of things: there are no properties, or relations, or sets, or states of affairs, or facts, or events; there are only particular things. I also believe that all true statements can be expressed in a canonical language which includes names of things and logical terms only: there will be no predicates in this language. For what is a predicate? Some say that predicates are names of universals which individual things exemplify, or names (...) of sets of which individual things are members. If this is so, it is obvious that a nominalist's canonical language cannot have any predicates. Others say that predicates name nothing, but are satisfied by particular things. What, however, is satisfaction, and how is it different from naming? Semantic relations such as satisfaction, we are told, are not ‘in’ the world. But then a nominalist has no use for them. (shrink)

The volume discusses the key documents, authors, themes and Early Christian traditions in succinct articles by eminent experts (including the Editors). The main 6 sections of the volume trace the vital trajectories of emerging distinctive Christian identity in the Graeco-Roman world and diversities of theologies. Special attention is given to the coherent growth of Christian faith in connection with worship, alongside the crucial transformation of Christian life and doctrine under the Christian Emperor. In addition, readers interested in systematic theology are (...) offered chapters on the roots of some significant theological notions in Christian Antiquity, also with reference to ancient philosophy. The team of editors invited leading scholars from various international academic centres to contribute their comments based on their research and teaching. The book finishes with appendices and indexes giving information on biblical references, updated publications, electronic resources and classified bibliographies. (shrink)

Foucault’s remarks concerning psychoanalysis are ambivalent and even prima facie contra-dictory, at times lauding Freud and Lacan as anti-humanists, at others being severely criti-cal of their imbrication within psychiatric power. This has allowed a profusion of interpretations of his position, between so-called ‘Freudo-Foucauldians’ at one extreme and Foucauldians who condemn psychoanalysis as such at the other. In this article, I begin by surveying Foucault’s biographical and theoretical relationship to psychoanalysis and the sec-ondary scholarship on this relationship to date. I pay (...) particular attention to the discussion of the relationship in feminist scholarship and queer theory, and that by psychoanalytic thinkers, as well as attending to the particular focus in the secondary literature on Fou-cault’s late work and his relationship to the figure of Jacques Lacan. I conclude that Fou-cault’s attitude to psychoanalysis varies with context, and that some of his criticisms of psychoanalysis in part reflect an ignorance of the variety of psychoanalytic thought, partic-ularly in its Lacanian form. I thus argue that Foucault sometimes tended to overestimate the extent of the incompatibility of his approach with psychoanalytic ones and that there is ultimately no serious incompatibility there. Rather, psychoanalysis represents a substantively different mode of inquiry to Foucault’s work, which is neither straightforwardly ex-clusive nor inclusive of psychoanalytic insights. (shrink)

Providing efficient and clean power is a challenge for devices that range from the micro to macro in scale. Although there has been significant progress in the development of micro-, meso-, and macro-scale power supplies and technologies, realization of many devices is limited by the inability of power supplies to scale with the diminishing sizes of CMOS-based technology. Here, the authors provide an overview of piezoelectric energy harvesting technology along with a discussion of proof of concept devices, relevant governing equations, (...) and figures of merit. They present two case studies: (a) energy capture from the operation of a novel shear and elastic modulus indentation device subjected to applied voltage and (b) energy capture from vibrating commercial bimorph piezoelectric structures mounted on household appliances. Lastly, areas of development needed for realization of commercial energy harvesting devices are suggested. (shrink)

E. Rae Harcum argues that Christians do not have to give up their religious faith to keep the contributions of science. He confronts the relation between the human body and its non-material parts—the mind and spirit—and provides a way of looking at these metaphysical issues.

A remarkable collection of photographs by an ex-Marine who worked as a lawyer in Lawrence County, Ohio, for around thirty-six years.