Results for ' Paixões.'

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    Paixões, direitos, políticas.Urias Arantes - 1988 - Discurso 17:179-199.
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  2.  1
    O governo das paixões: Encontros e desencontros entre Descartes e Espinosa.Daniela Mordoch - 2024 - Cadernos Espinosanos 51:189-218.
    O objetivo deste artigo é explicitar alguns pontos de aproximação e divergência entre Descartes e Espinosa no que diz respeito ao governo das paixões. Para tanto, utilizaremos alguns artigos do _Tratado das paixões_, que fundamentarão a análise cartesiana de império da vontade sobre as paixões a partir da condução da razão. Como contraponto, trataremos principalmente das proposições 7, 8 e 14 da parte IV da _Ética_ de Espinosa, na medida em que propõem uma moderação da força dos afetos baseada na (...)
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  3. Estratégias no tratamento das paixões.Livio Rossetti - 2008 - Hypnos. Revista Do Centro de Estudos da Antiguidade 20:1-17.
    A Grécia arcaica e clássica desenvolveu diferentes atitudes diante do tema das pulsões. O mais antigo consiste em tratá-las como um evento externo e substancialmente ingovernável, que se pode apenas sofrer, pelo qual a “vítima” das paixões merece compaixão em lugar de crítica ou desprezo. Segundo essa escola de pensamento, as paixões são uma enfermidade pela qual não se é propriamente responsável. Antifonte de Atenas estabeleceu uma estratégia retórica de intervenção sobre algumas formas graves de perturbação, que lhe permitia contrastar (...)
     
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  4.  22
    Sobre as paixões humanas em Thomas Hobbes.Lara Rocha & Raphaela Cândido - 2021 - Griot : Revista de Filosofia 21 (3):1-14.
    The article aims to identify as the main passions that run through the Hobbesian theoretical corpus. To this end, the exhibition will begin by analyzing the mechanism of the passions founded by the author. Next, it will be highlighted how unbridled passions make peaceful coexistence between individuals unfeasible, establishing a scenario in which conflicts are inevitable. Two passions will be analyzed in more detail: vainglory and fear. After emphasizing that the Hobbesian man tends naturally to his own benefit, to competition (...)
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  5.  14
    Afetos e paixões: à procura de uma cura.Maria Borges - 2024 - Princípios 31 (64).
    Nesse artigo, mostrarei como Kant antecipa a utilização de estratégias fisiológicas para o controle de afetos que escapam ao nosso controle racional. Inicio apresentando a concepção kantiana de afetos e paixões como doenças da mente. Abordarei, então, a concepção de amor em Kant, comparando-a com a abordagem contemporânea deste sentimento por Brian Arp e Julian Savulescu em Love is the Drug: the chemical future of our relationships. Kant concebia os afetos como estados de carência ou excesso de excitação, seguindo a (...)
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  6. Da Dissertação sobre as paixões, de David Hume.Jaimir Conte - 2011 - Princípios 18 (29):367-370.
    Nota introdutória sobre a tradução da "Dissertação sobre as paixões", de David Hume.
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  7.  21
    Teatro, um quadro das paixões humanas: crítica ao etnocentrismo, corrupção do gosto e degeneração dos costumes em Rousseau.Luciano Da Silva Façanha - 2019 - Doispontos 16 (1).
    Na Carta à d’Alembert sobre os espetáculos, Rousseau responde às questões que aparecem no verbete Genebra, publicado no volume VII da Enciclopédia. D’Alembert fazia uma defesa da comédia e dos comediantes, vistos como socialmente inferiores, ao mesmo tempo em que propunha montar uma companhia de teatro em Genebra, o que ajudaria a educar o gosto dos cidadãos. Retomava, assim, o papel do teatro a partir da opinião aristotélica de expurgação dos sentimentos de terror e piedade, adaptando-os da tragédia para a (...)
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  8.  53
    Introdução ao método de pesquisa das paixões "tóxicas": do raciocínio por analogia à semiologia psicanalítica.Victor Eduardo Silva Bento - 2009 - Trans/Form/Ação 32 (1):175-192.
    Tratou-se de pesquisa de revisão crítica da literatura no campo da epistemologia. Partiu-se da hipótese das paixões “tóxicas”, isto é, de que existe uma analogia funcional entre as paixões e as toxicomanias devido à função do excesso narcísico, semelhante, mas não idêntica, em ambas. O objetivo foi introduzir os fundamentos teóricos dos métodos de pesquisa qualitativa desta hipótese, partindo-se do raciocínio por analogia na direção da semiologia psicanalítica. Mais precisamente, pretendeu-se discutir, em nível introdutório, alguns fundamentos teóricos destes métodos vistos (...)
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  9.  15
    Resenha: a unidade do corpo e da mente: afetos, ações e paixões em Espinosa.Bruno D’Ambros - 2012 - Cadernos Espinosanos 26:197.
    Resenha do livro A unidade do corpo e da mente: afetos, ações e paixões em Espinosa, de Chantal Jaquet, publicado no Brasil em 2011 pela editora Autêntica.
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  10.  23
    Da superstição ao autoritarismo segundo a lógica das paixões: o exemplo de Alexandre no prefácio do Tratado teológico-político.Homero Santiago - 2021 - Cadernos Espinosanos 44:15-38.
    Tomando por mote o exemplo das viradas supersticiosas de Alexandre o Grande que Espinosa dá no prefácio do Tratado teológico-político, tentaremos mostrar que o percurso entre a propensão à superstição que acomete todos os seres humanos e o estabelecimento de um regime autoritário, entendido o autoritarismo como exacerbação da autoridade e da violência política, pode ser inteiramente compreendido no interior de uma “lógica das paixões”. O principal pressuposto para isso é a tese, tomada a Marilena Chaui em sua tese de (...)
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  11.  20
    A irredutibilidade das paixões em Descartes.Érico Andrade - 2018 - Trans/Form/Ação 41 (3):79-104.
    This article presents an alternative vision of the debate on the Cartesian dualism of mind and body. It is argued that the Cartesian dualism of substances does not serve to explain the human condition, which is notably marked by the compound mind and body. In this way I will try to show that the passions or emotions responsible for our mental states are derived from the interaction between the mind and the body, and can in no way be reduced to (...)
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  12.  16
    Liberdade, movimento vital E paixões: Os impasses do materialismo hobbesiano.José Nicolau Heck - 2007 - Philósophos - Revista de Filosofia 12 (1).
    For Hobbes, men are free as beings with a body. According to the English political theorist, there are no voluntary acts against reason. Just like irrationals and unanimated things, human beings have within themselves the principle of movement and this is the reason why they move in this or that direction, unless blocked by an obstacle. The concept of conservation , that at first sight is static and reductionist, acquires the dynamic of a civilizer self-increment involving all the varieties of (...)
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  13.  17
    Hobbes e as paixões da revolta.Fran de Oliveira Alavina - 2021 - Cadernos Espinosanos 44:95-108.
    As a continuation of our studies regarding the use of rhetoric in the thought of Thomas Hobbes, the present study deals with the relation between eloquence, passions and rebellion in The Elements of Law, Natural and Politic. Thus, it is explained how the leaders of sedition and rebellion are necessarily, according to Hobbes, “eloquent men”. The aim is not only to separate the rhetorical tradition from the foundation of political sciences, but also to point out the supposed damages caused by (...)
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  14.  16
    A história dos discursos sobre as paixões nas Tusculanas de Cícero.André Menezes Rocha - 2010 - Cadernos Espinosanos 24:93.
    Como as paixões apareciam na dialética de Platão? Como apareciam na escrita retórica? Como apareciam na lógica dos estoicos? Nas Tusculanas, Cícero examina formas diversas de discurso sobre as paixões e as virtudes em busca de fundamentos para a filosofia moral. Este exame, que se assemelha a uma história dos discursos antigos, também põe em confronto as grandes escolas materialistas da Antiguidade: a medicina hipocrática, o estoicismo, o cirenaísmo e o epicurismo. O estudo das Tusculanas de Cícero nos permite uma (...)
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  15.  54
    A relação entre a razão e as paixões na Antropologia Hobbesiana.Maria Isabel Papaterra Limongi - 1994 - Discurso 24:147-158.
    Este texto pretende indicar que a teoria da soberania hobbesiana não tem por função resolver, a favor da razão, um conflito entre ela e as paixões anti-sociais, mas um desnível entre o cálculo prudencial e racional, entre os planos dos fatos e de sua expressão verbal, ou entre dois modos de o pensamento se colocar a serviço das paixões.
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  16. Analogia humeana entre a ação moral e o movimento mecânico: uma interpretação para a relação entre as paixões e a razão.Andreh Sabino Ribeiro - 2011 - Princípios 18 (29):339-365.
    Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} O objetivo deste artigo consiste em apresentar a analogia que David Hume (1711 – 1776) estabelece entre a açáo moral e o movimento mecânico como indicativo claro de sua compreensáo acerca da relaçáo entre a razáo (direçáo) e as paixões (força) na conduta humana. Estendendo-se desde a epistemologia moral (...)
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  17.  29
    Cálculo e medida na transição de o nascimento da tragédia para Humano, demasiado humano: as paixões como questão.Paulo Cesar Jakimiu Sabino - 2020 - Griot : Revista de Filosofia 20 (2):174-189.
    O presente artigo discute as noções de cálculo e medida na obra de Nietzsche, mais especificamente na transição do seu período inicial para o período intermediário. Com isso, nossa intenção é explicitar como tais noções que soam tão pouco dionisíacas – e consequentemente, nietzschianas – podem fazer parte do conjunto da obra de Nietzsche e, mais ainda, serem essenciais para a compreensão de seu pensamento. Para que esse objetivo fosse alcançado, foram necessários os desdobramentos de conceitos como paixões e criação (...)
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  18.  18
    Debate transformado em querela: panorama sobre a relação entre o luxo e as paixões.Rafael de Araújo E. Viana Leite - 2018 - Griot : Revista de Filosofia 17 (1):33-47.
    Pretendo mostrar a relação entre o surgimento das primeiras apologias do luxo no século XVIII e a mudança de estatuto das paixões humanas. A hipótese que gostaria de defender é a de que a alteração da compreensão das paixões humanas possibilitou a formulação de uma nova antropologia segundo a qual a busca por prazer é entendida como legítima moral e politicamente.
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  19.  83
    Hobbes e o conatus: da física à teoria das paixões.Maria Isabel Limongi - 2000 - Discurso 31:417-440.
    A noção de conatus desempenha na física hobbesiana um papel inequívoco: o de.explicar as determinações de um movimento sem recorrer à idéia de uma potencialidade ou inclinação para o movimento. Nossa questão consiste em saber se a noção de conatus cumpre a mesma função na teoria das paixões, e, a partir daí, na medida em que respondamos afirmativamente esta questão, trata-se de procurar compreender, minimamente que seja, ao que consiste para Hobbes uma paixão.
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  20.  30
    Universalidade, gestualidade, paixões: sobre a pintura religiosa nos seiscentos - doi: 10.4025/dialogos.v18i2.910.Guilherme Amaral Luz - 2014 - Dialogos 18 (2).
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  21. Dissertação sobre as paixões.Jaimir Conte - 2011 - Princípios: Revista de Filosofia 18 (29):371-399.
    Tradução para o português da "Dissertation on passions", de David Hume. Tradução realizada com base nas seguintes edições: 1. Four Dissertations/ David Hume, edited by John Immerwahr. (Facsimile da edição de 1757 publicada por A. Millar, Thoemmes Press, 1995); 2. A Dissertation on the passions ; The natural history of religion : a critical edition /David Hume; edited by Tom L. Be auchamp. (The Clarendon Edition of the Works of David Hume. Oxford: Ox ford University Press, 2007); 3. The Complete (...)
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  22.  11
    Hume, Uma Ética Das Paixões e Dos Sentimentos Morais; Arendt, a Moralidade Moderna e a Redução Das Certezas.Adaltro Prochnov Nunes & Jaimir Conte - forthcoming - Dissertatio:83-94.
    Nesse artigo apresentamos a crítica de Hume ao contratualismo. Discutimos a abordagem Humeana dos fundamentos da moralidade e a noção de simpatia. Por fim, tentamos relacionar a abordagem humeana da moralidade com a interpretação Arendtiana da Filosofia Moderna. Palavras-chaves: Hume, Arendt, Contratualismo, Sentimentos Morais, Simpatia.
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  23. Cícero, Plutarco e Galeno: sobre a possibilidade de uma therapeia das paixões.Miriam Peixoto - 2008 - Hypnos. Revista Do Centro de Estudos da Antiguidade 21:153-177.
    Examinamos as respostas apresentadas por Cícero, Plutarco e Galeno, representantes da filosofia da época imperial, à pergunta pela possibilidade e legitimidade de uma therapeia das paixões. Tomando como ponto de partida uma reflexão sobre a natureza da alma e o estatuto das paixões, eles reacenderam o debate que remonta à poesia épica, na cena em que Aquiles se vê às voltas com o apelo de Atena para que acalme seu coração. Para tanto elegemos os seguintes textos: de Cícero, o livro (...)
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  24.  28
    O sentido das paixões e emoções: Hume.Frederico Ramalho Romero - 2023 - Aufklärung 10 (1):89-108.
    This article presents a critical bibliographic review of the central characteristics of Hume's Theory of Passions and Emotions, which conceived the philosophy of human nature as an analytical and experimental science. This view is contrary to the ancient and medieval ideas that passions were movements of the lower parts of the soul. For Hume, passions in general are among the perceptions of the mind, although they also serve as motivations to act and even to reason. The apparent dichotomy that existed (...)
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  25.  19
    A ideia de divindade e as paixões no Système de la nature de Holbach.Marcelo de Sant'Anna Alves Primo - 2019 - Conjectura: Filosofia E Educação 24:019040.
    Em seu Système de la nature, Holbach afirma que algumas ideias que o homem engendra dentro de si são derivadas de uma oscilação dos humores que o impede de entrever quais as razões de atribuir um caráter sacro a certas palavras ou opiniões. Nesse sentido, as paixões, longe de serem romantizadas e levarem vantagem em relação à reta razão justamente por serem menos frias e mais lúdicas, sob a pena do barão ganham uma imagem negativa, definidas como verdadeiros obstáculos ao (...)
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  26.  13
    Prescrições Mandevillianas: “The Planter’s Charity”, as Paixões e o Corpo Sofredor.Laura Rosenthal - 2024 - Revista de Filosofia Moderna E Contemporânea 10 (3):13-34.
    Neste ensaio, argumento que Mandeville explora emoções específicas de uma economia capitalista emergente. Mandeville ataca a crença sentimental e religiosa de que o comportamento virtuoso levará à recompensa de Deus e do mercado. No entanto, embora Mandeville rejeite o sentimentalismo, ele exibe uma aguda consciência do sofrimento. Como médico e filósofo, entende o alívio dos sofrimentos como parte do objetivo. Para algumas pessoas, observa Mandeville, a economia comercial emergente substituiu um tipo de sofrimento (esforço físico) por outro (melancolia). No entanto, (...)
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  27.  50
    Nietzsche e Platão: arte e orquestração das paixões.Luzia Gontijo Rodrigues - 2004 - Kriterion: Journal of Philosophy 45 (109):136-158.
  28.  29
    A psicologia de Evágrio Pôntico: o caminho da práxis.Mariana Paolozzi Sérvulo da Cunha & Marcus Vinicius de Souza Nunes - 2020 - Griot : Revista de Filosofia 20 (3):274-283.
    Os escritos de Evágrio Pôntico, monge do século IV, embora não constituindo um sistema filosófico, são de capital importância para compreendermos o desenvolvimento da cultura ocidental. No presente trabalho, todavia, operamos um corte epistemológico diferente. Buscamos na sua obra Tratado Prático, primeira parte de uma trilogia de teologia espiritual, elementos de uma doutrina psicológica que, é o que pretendemos demonstrar, se constitui em verdadeira terapêutica. Assim, exploramos alguns conceitos fundamentais dessa obra, tais como os de impassibilidade, de pensamentos passionais, e (...)
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  29.  10
    É possível pensar o campo político a partir de Descartes?Abel Beserra - 2022 - Cadernos Espinosanos 47:209-234.
    O presente artigo procura debater se é possível pensar o campo político a partir de Descartes. Em geral se considera que: 1) o tema teria sido praticamente ignorado por Descartes; 2) há indicações do que o filósofo pensa a respeito dessa temática, quer em sua correspondência, quer ao longo de seus trabalhos. Nossa posição se aproxima da segunda alternativa, pois Descartes teria conferido um lugar ao campo político por meio das implicações e desdobramentos relativos à união da alma e do (...)
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  30.  26
    Para todo mal, a cura.Maria Borges - 2014 - Con-Textos Kantianos 1:10-22.
    Nesse artigo, eu apresento a teoria kantiana do mal. Mostrarei que Kant divide o mal em três níveis: fraqueza, impureza e perversidade, relacionando-os com afetos e paixões. Eu defendo que Kant apresenta várias formas de curar o mal nos diversos textos, tais como Doutrina da Virtude, Antropologia, Ideia para uma história universal do ponto de vista cosmopolita e Religião nos limites da simples razão. Eu tentarei mostrar que a virtude é impotente para curar o mal e que Kant apresenta uma (...)
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  31. Leidenschaften und Interessen: Hegel und die kritische Begründung der politischen Ökonomie.Filipe Augusto Barreto Campello de Melo - 2013 - Revista de Filosofia Moderna E Contemporânea 1 (2):226-253.
    O presente artigo discute a teoria hegeliana da sociedade civil dentro de um quadro atual, tendo em vista principalmente a tensão entre paixões e interesses encontrada no modelo econômico-político do capitalismo. Esse argumento será desenvolvido em dois momentos. Primeiramente, apresento a contribuição teórica de Hegel a esse debate a partir da concepção de que as paixões se ligam a um conteúdo “particular”, que somente são concebidas como “racionais” através de um processo de formação específico. Eu procuro mostrar que Hegel liga (...)
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  32.  15
    Lótman continua a surpreender: revoluções e emoções coletivas.Laura Gherlone - 2019 - Bakhtiniana 14 (4):170-191.
    Resumo Entre 1988 e 1993, Iúri M. Lótman formulou algumas proposições sobre “a voz da massa anônima”: uma voz coletiva que, em certas situacões ligadas a crises de caráter cultural, é portadora de paixões violentas que podem produzir interferências profundas no curso da história. Em seus últimos trabalhos, o semioticista russo postulou, diante disso, a noção de uma semiótica das emoções como objeto de estudo para entender a dinâmica cultural, em especial de períodos tidos como revolucionários ou de transição, a (...)
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  33.  20
    Dimensões de um intelectual crítico.Roberto Akira Goto - 2016 - Filosofia E Educação 8 (2):1.
    Há que se fazer jus à riqueza prismática da figura e da atuação desse intelectual, prestando atenção para a tridimensionalidade que lhes é conatural, condição para que elas sejam conhecidas e compreendidas em profundidade, em toda a extensão que se põe entre a discussão e a reflexão filosóficas, de um lado, e as realidades, crises, paixões e angústias da educação, de outro.
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  34.  59
    Real world and ideal world in Rousseau: on the need of fiction to think about politics.Maria Leone - 2015 - Trans/Form/Ação 38 (s1):43-56.
    RESUMO:A hipótese desenvolvida nos leva a confrontar três textos do corpusrousseauísta: o Segundo Discurso, Júlia ou A Nova Heloísa e o extrato do Primeiro Diálogo, em que há a ficção do mundo ideal, textos que, apesar do seu estatuto genérico diferente, estão em coerência e convergência teórica. Desejamos evidenciar um aspecto da unidade problemática do pensamento de Rousseau concernente à abordagem crítica da sociedade de seus contemporâneos e sua concepção do papel das Letras e dos Espetáculos. A preocupação do filósofo (...)
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  35.  63
    Cinema and the Artificial Passions: a Conversation with the Abbé Du Bos.Paisley Nathan Livingston - 2013 - Revista Portuguesa de Filosofia 69 (3-4):419-430.
    Resumo Na entrevista ficcional que se segue, as ideias de Abbé Jean-Baptiste Du Bos sobre as artes de representação serão aplicadas a aspectos relevantes do cinema. Du Bos argumenta que, normalmente, as obras de ficção cinematográfica são projectadas para dar origem a “paixões artificiais”, que têm a função de fornecer alívio ao tédio, sem as consequências negativas que muitas actividades alternativas têm. Também será considerada a questão, se os filmes têm um significado filosófico. O resultado é uma perspectiva desconhecida, do (...)
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  36.  22
    Do comum à comunidade: A Vida em sociedade na ética IV.Ricardo Polidoro Mendes - 2018 - Cadernos Espinosanos 39:317-338.
    No escólio da proposição IV18, ao falar rapidamente das soluções contra a impotência e inconstância humanas, Espinosa afirma a utilidade mútua entre dois homens no favorecimento de suas potências de agir como uma das soluções à servidão. Esse favorecimento é permitido pelas muitas coisas que os homens possuem em comum entre si, que, por sua vez, podem possibilitar tanto as relações de aumento de potência, na medida em que os homens conduzem-se pela razão, quanto as de diminuição, nas quais os (...)
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  37.  11
    Complacência estética e satisfação do querer na metafísica do belo de Schopenhauer.Jarlee Oliveira Silva Salviano - 2019 - Voluntas: Revista Internacional de Filosofia 10 (3):190.
    Seguindo os passos de Kant, Schopenhauer erige sua Metafísica do belo a partir da concepção de arte “desinteressada”. O conhecimento determinado por motivos proporciona ao espectador da arte o “excitante” e a mera satisfação empírica, mas não o belo ou o sublime. O gênio, representação mais potente e eficaz da subjetividade pura do conhecimento, é descrito no Livro III de O mundo como vontade e representação de modo aparentemente ambíguo: como o Willenlos, como aquele “livre da tempestade das paixões” e (...)
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  38.  66
    The conquest of happiness through philosophy: the example of Boethius.Idalgo José Sangalli - 2014 - Trans/Form/Ação 37 (3):65-86.
    A análise visa a uma reflexão sobre ética e educação na obra De consolatione philosophiae, de Boécio. A partir da posição e atitude filosófica e de uma breve exposição geral do trabalho, procura-se compreender o processo boeciano de busca da felicidade, exposto no Livro III. No diálogo entre a Filosofia e Boécio, é retomada a ideia de que todos os homens desejam alcançar o bem final identificado como felicidade. Perdidos na multiplicidade fragmentada dos bens exteriores das paixões, os homens devem (...)
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  39.  39
    A difícil arte de "deslizar sobre o mundo" ou Montaigne, um político discreto.Andre Scoralick - 2012 - Kriterion: Journal of Philosophy 53 (126):509-525.
    De 1581 a 1585, Montaigne foi prefeito de Bordeaux. Foi acusado por detratores de não se ter aplicado o bastante e de não ter feito nada de marcante durante seus dois mandatos. Ao responder às acusações no ensaio "De poupar a própria vontade" (III, 10), o autor encontra a ocasião para uma crítica das paixões em geral e, em particular, das que pertencem ao contexto político. Isto porque ele visava, com sua aparente falta de aplicação aos deveres de prefeito, evitar (...)
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  40.  2
    O regime de informação na hipermassa.José Isaías Venera - 2024 - Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics 7 (3):84-94.
    Neste artigo teórico, articula-se autores que apresentam uma interpretação sobre os processos de subjetivação do nosso tempo, marcados pela captura e modulação algorítmica. O controle pela modulação da subjetividade depende dos extratores de dados que formam o substrato do regime de informação. As big techs concentram usuários em escala global, formando o fenômeno da hipermassa. Já não se fala mais em indústria cultural, mas em superindústria do imaginário. A fantasia de totalidade e completude é retroalimentada pelos próprios usuários, que se (...)
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  41.  13
    A sexualidade entre a psicanálise freudiana e a fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty.Diego Luiz Warmling - 2017 - Perspectivas 2 (1):77-93.
    Dos estudos que Merleau-Ponty dedica à noção de corpo, este projeto versará sobre os modos como a relação entre sexualidade e existência pode ser compreendida à luz de uma reinterpretação ontológica e fenomenológica da psicanálise freudiana. Com efeito, a partir de Três Ensaios sobre e Teoria da Sexualidade, veremos, num primeiro instante, como os atos humanos não são determinados apenas por um inconsciente falho e involuntário; dado que as produções do inconsciente do outro influem sobre as fontes do inconsciente subjetivo (...)
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  42.  31
    A sociabilidade insociável e a antropologia kantiana.Joel Thiago Klein - 2013 - Revista de Filosofia Aurora 25 (36):265.
    Neste artigo apresenta-se o significado do conceito de sociabilidade insociável e de sua importância para a filosofia histórico-política de Kant. Defendem-se aqui duas teses importantes: primeira, que esse conceito se insere essencialmente num paradigma biológicoteleológico em vez de físico-mecânico; segunda, que a insociabilidade deve ser compreendida como se referindo a inclinações e não a paixões, o que, por sua vez, permite pensá-la em concordância com um progresso moral também dos indivíduo.
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  43.  9
    Schopenhauer, os afetos e o pior dos mundos possíveis.Jarlee Salviano - 2021 - Voluntas: Revista Internacional de Filosofia 12:e03.
    Em contraposição ao otimismo de Leibniz, Schopenhauer afirma, nos Complementos a O Mundo como Vontade e Representação, que vivemos no "pior dos mundos possíveis", pois um "pouquinho pior" que fosse, não poderia subsistir. É dada já a miséria na sua medida exata, como afirmara o pessimista filósofo em sua tese sobre a quota de sofrimento, apresentada no Tomo 1 da referida obra. A causa mais imediata deste infortúnio, diz ele, são os afetos veementes e paixões violentas. Estas duas afecções, sempre (...)
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  44.  49
    Sobre a imagem rousseauniana da lei acima dos homens.Thomaz Kawauche - 2008 - Trans/Form/Ação 31 (2):97-118.
    Entre o verbete sobre economia política, de 1755, e o Contrato social, de 1762, a noção rousseauniana de lei passa de “voz celeste” para “declaração da vontade geral”. Pretende-se defender aqui a proposição de que tal mudança na definição de lei de um escrito para o outro não implica contradição. Para tanto, será analisada a presença da imagem da “lei acima dos homens” em diversos textos do Cidadão de Genebra, sobretudo no capítulo “Do legislador” no livro II do Contrato, a (...)
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  45.  5
    “Esoterismo” e Conhecimento Em Plotino.Rafael Vieira Gomes - 2012 - Kínesis - Revista de Estudos Dos Pós-Graduandos Em Filosofia 4 (7):134-149.
    Diferentemente dos diálogos de Platão, considerados “exotéricos”, ou seja, escritos para o público exterior à Academia, os escritos de Plotino, segundo o depoimento de Porfírio, parecem ser apenas para alguns. Se buscarmos compreender as razões internas em seu pensamento para que sua filosofia e seus textos sejam direcionados para um público interno selecionado e reduzido, encontraremos alguns princípios fundamentais que estão intimamente relacionados com a sua concepção de conhecimento e filosofia. O “verdadeiro conhecimento”, aquele do qual dependem todos os outros, (...)
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  46.  44
    medo como marca da tirania no "De Clementia" de Sêneca.Taynam Santos Luz Bueno - 2024 - Perspectivas 8 (3):196-206.
    Procura-se apontar, neste texto, o papel do medo enquanto marcador da legitimidade do princeps. Isto é, a partir da leitura do De Clementia, pretende-se demonstrar que, para Sêneca, tão distinta quanto a virtude da clemência é para o bom governante, o medo é para o tirano. Se a clemência revela a natureza racional e pacífica do governante, de modo inverso, o aparecimento do medo no corpo político revela a natureza destemperada e violenta dos tiranos. Assim, alinhado com os ensinamentos estoicos, (...)
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  47. Quem são os inimigos de Filebo?Marcelo Perine - 2011 - Hypnos. Revista Do Centro de Estudos da Antiguidade 26:73-92.
    O texto sugere que a expressão “os inimigos de Filebo” não se refere a Demócrito, nem a Antístenes ou a Espeusipo, mas ao sofista Antifonte. A hipótese se mostra plausível seja pela análise de alguns fragmentos de Antifonte, seja pela constatação de que a expressão platônica se insere na estratégia de aliar-se aos anti-hedonistas para preservar a herança socrática no tratamento das paixões e, ao mesmo tempo, destacar dela uma nova concepção da natureza do prazer.
     
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  48.  18
    Epistemologia Alvissarista.Thiago de Paiva Campos - forthcoming - Philbrasil.
    A Ciência não tem a explicação para tudo, o seu raciocínio lógico não consegue abarcar a totalidade das coisas, dos fatos e dos significantes. Em verdade, a parte das coisas, dos fatos e dos significantes que a Ciência tem acesso é apenas a ponta do iceberg. A parte submersa é então a Insciência, isto é, o conjunto de coisas, fatos e significantes aos quais a Ciência não tem acesso por estarem além dos limites da origem do Logos. Nisto consiste a (...)
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  49.  13
    Linguista, teórico da literatura, poeta e enxadrista. Em memória do professor Nikolai Vassíliev.Svetlana A. Dubrovskaya, Oleg E. Osovsky & Vladimir I. Laptun - 2022 - Bakhtiniana 17 (2):183-192.
    RESUMO No artigo, apresenta-se um panorama da vida e da obra do professor, filólogo e cientista russo N. Vassíliev, com ênfase em sua contribuição para os estudos bakhtinianos internacionais. A longa convivência e parceria dos autores com N. Vassíliev permite-lhes não só desenhar o perfil de um pesquisador sério das humanidades, mas também mostrar seu mundo de paixões pessoais e o papel de sua biografia na escolha do núcleo de suas pesquisas científicas: a problemática dos estudos bakhtinianos. Dedica-se atenção especial (...)
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  50. TRADUÇÃO: Suplemento à Poética de Aristóteles.J. W. Von Goethe - 2000 - Trans/Form/Ação 23 (1).
    Quem quer que de algum modo tenha se ocupado da teoria da poesia, e particularmente da tragédia, recordar-se-á de uma passagem em Aristóteles que causou muita dificuldade aos intérpretes, sem que pudessem concordar completamente sobre o seu significado. Numa caracterização mais precisa da tragédia, o grande homem parece esperar dela que, por meio da encenação de ações e acontecimentos que suscitam compaixão e medo, purifique (reinigen) o ânimo do espectador das paixões mencionadas. Acredito poder comunicar de melhor maneira meus pensamentos (...)
     
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