Se trata de mostrar y analizar algunas de las lecturas que se han hecho de la obra de Mohandas Gandhi en América Latina en las últimas décadas, a través de un escrito que se balancea entre una investigación empírica y el estudio de un caso que permite presentar dos problemas teóricos. Para esto se abordan autores y autoras de diversos países de la región, que permiten aludir a dos problemas teóricos que se formulan en este trabajo: la circulación de las (...) ideas entre regiones Sur-Sur, la reelaboración de las ideas en la región receptora. Estos problemas son claves en el desarrollo de los estudios eidéticos como disciplina. Se realiza una introducción respecto a la recepción de las ideas de Gandhi en la región hacia 1930, estudiando las articulaciones del pensamiento de éste con otros autores y tendencias de pensamiento y señalando algunas recepciones y cruzamientos posteriores. Luego el trabajo se focaliza en estudiosos de Argentina, Brasil, Chile, México, Nicaragua, Puerto Rico y Venezuela, tratando de presentar varios casos diferentes y que cubran numerosos países de la región, apuntando a un muestreo válido, aunque sin suficiente afirmación metodológica. The intention of this work is to show and analyze some of the readings that have been done about Mohandas Gandhi’s work in Latin America in the last decades, by means of a writing that swings between an empirical research and the study of a case that allows to present two theoretical problems. For this there are approached authors and authoresses of diverse countries of the region, who allow to allude to two theoretical problems that are formulated in this work: the flow of the ideas between South-South regions, the reformulation of the ideas in the receiving region. These issues are key to the development of the eidéticos studies as a discipline. An introduction is made regarding the reception of the ideas of Gandhi in the region by 1930, studying the joints of his thought and of those of other authors and trends of thought, pointing out some receptions and later crosses. Then the work focuses in experts of Argentina, Brazil, Chile, Mexico, Nicaragua, Puerto Rico and Venezuela, trying to present several different cases covering numerous countries of the region, pointing at a valid sampling, though without sufficient methodological affirmation. (shrink)

A ligação entre teoria e prática sempre foi um princípio para a tradição marxista, para esta a teoria deve ser um guia para a práxis revolucionária, deve sempre estar à serviço da transformação social e da emancipação humana. Mas, a partir da década de 1920, a teoria marxista passa a sofrer uma metamorfose que consiste na ruptura desse elo fundamental entre teoria e prática, tornando-se uma teoria acadêmica e com diversos elementos de capitulaçãoteórica diante dos postulados da teoria burguesa. Nesse (...) trabalho pretendemos fazer uma breve comparação entre as elaborações de Marcuse e Althusser nas temáticas: possibilidade de ruptura revolucionária e alcance do processo emancipatório que esta ruptura pode acarretar. Veremos que ambos os autores sustém um pessimismo em relação às possibilidades de ruptura e emancipação, cada qual à sua própria maneira. A causa particular que molda as diferentes posições de nossos autores liga-se com a particularidade com que cada um se relacionava para com o partido comunista e para com a teoria burguesa acadêmica. Em suma, veremos em Althusser uma defesa da possibilidade de uma revolução presente, mas com pessimismo em relação ao alcance transformador desse ato emancipatório; enquanto em Marcuse veremos a defesa acerca da possibilidade teórica da existência de um sujeito completamente livre dos entraves internos e externos que alienam sua existência, mas as elaborações marcuseanas não consideram possível a realização de um processo de ruptura em seu presente histórico, relegando-o para um futuro incerto. (shrink)

O presente artigo pretende destacar a tese de que a natureza, conforme Feuerbach, é um existente autônomo e independente e possui primazia ante o espírito. Sob essa condição, é possível conceber a natureza como a garantia da exterioridade mesma, como que um existente fora de nós, que nada sabe de si e é em si e por si mesmo; por conseguinte, ela não deve ser vista como aquilo que ela não é, isto é, nem como divina, nem como humana. A (...) natureza sempre existiu, quer dizer, ela existe por si e tem seu sentido apenas em si mesma; ela é ela mesma, ou seja, nenhuma essência mística, pois, por trás dela, não se esconde nenhum absoluto, nada humano, nada divino, transcendental ou ideal. Trata-se aqui também de uma exposição da ética materialista, a-posteriorística, de Ludwig Feuerbach a partir de sua crítica a toda ética apriorística, transcendental, ilimitada, indiferente, imediata, pura, vazia de conteúdo, abstraída das determinações, da situação concreta, baseada numa vontade incondicionada, indeterminada, numa pretensa liberdade humana independente tanto dos limites e das leis da natureza externa, quanto da natureza interna, da determinação corporal e das necessidades naturais humanas. Com isso, não há, todavia, em Feuerbach um determinismo ou uma negação da vontade, mas a defesa de que a liberdade humana não é absoluta e incondicionalmente livre, mas condicionada pelo tempo, pelo momento histórico, pela idade, por meios materiais e sensíveis, pela situação ambiental, pelas condições e circunstâncias da natureza, como alimento, vestimentas, luz, ar, água, espaço e tempo, pois ter vontade é sempre ter vontade de algo, já que ela é sempre vontade mediada por um objeto, e é só através das condições e mediações que se alcança a liberdade, e, assim, a vontade se torna concreta. (shrink)

Como qualquer outra sociedade humana, as comunidades virtuais enfrentam questões éticopolíticas. Discussões sobre os direitos humanos dos internautas, especialmente os relativos à liberdade humana, e sobre a legitimidade de modelos de regulamentação estão sempre presentes nos fóruns internacionais da Internet. A disputa contemporânea pela verdadeira concepção da liberdade ainda coloca na arena os herdeiros de Kant e de Hegel. Seguindo a via dialética, vemos como um dos principais desafios de nossa época desvelar o conceito de liberdade que emerge de uma (...) ontologia evolutiva. De acordo com o projeto de atualização da dialética ora exposto, a Internet é concebida como mais um subsistema que emerge na natureza sob as restrições impostas pelo espaço lógico evolutivo. Como processo auto-organizado que evolui no tempo, a Internet também possui traços relacionais e processuais, apresentando por igual um movimento em direção à coerência da própria rede. As sociedades on-line seguem a mesma lei da coerência que rege as sociedades reais e a liberdade on-line apresenta o mesmo caráter da liberdade real, a exploração do campo aberto dos modos possíveis da coerência. A liberdade pessoal na Internet guarda traços em comum com a liberdade pessoal que cada um tem, e deve ter, na sociedade real, mas como mostraremos depois, há também sutis diferenças entre ambas, com forte impacto na Teoria do Direito. (shrink)

O presente artigo pretende destacar a tese de que a natureza para Feuerbach é um existente autônomo e independente e possui primazia ante o espírito. Para ele, a natureza material, que existe, em sua diferencialidade qualitativa, independente do pensar, é diante do espírito o original, o fundamento não deduzível, imediato, não criado, de toda existência real, que existe e consiste por si mesmo. Feuerbach opõe a natureza ao espírito, pois ele a entende não como um puro outro, que só por (...) meio do espírito foi posto como natureza, mas como o primeiro, a realidade objetiva, material, que existe fora do entendimento e é dada ao homem, por meio de seus sentidos, como fundamento e essência de sua vida. Trata-se, pois, primeiro daquela essência (luz, ar, água, fogo, plantas, animais etc.) sem a qual o homem não pode nem ser pensado nem existir. A natureza é, para Feuerbach, a pluralidade de todos os objetos e essências que realmente são. Sob esta condição, é possível conceber a natureza como a garantia da exterioridade mesma, como que um existente fora de nós, que nada sabe de si e é em si e por si mesmo; por conseguinte, ela não deve ser vista como aquilo que ela não é, isto é, nem como divina, nem como humana. A natureza sempre existiu, quer dizer, ela existe por si e tem seu sentido apenas em si mesma; ela é ela mesma, ou seja, nenhuma essência mística, pois, por trás dela, não se esconde nenhum absoluto, nada humano, nada divino, transcendental ou ideal. (shrink)

RESUMO: Não há, no pensamento de Marx, uma elaboração sistemática acerca da religião, embora haja uma crítica a ela enquanto crítica social das condições materiais de existência, que é o fundamento dela. Para Marx, a religião, entendida especificamente como superstição, idolatria, “ópio”, a qual conforma o homem e embaraça a sua consciência, deve ser negada, mas não se trata pura e simplesmente de um desprezo, de uma proibição ou perseguição à religião, nem tampouco de uma negação em geral a ela, (...) uma vez que ela é uma questão privada e deve ser respeitada, mas de desvelar o véu religioso presente na sociedade e no seu ordenamento político, no Estado, que oculta a exploração e a opressão humana. A crítica à religião como crítica da realidade social, da qual ela nasce e é expressão ideal, contribui, de certa forma, para a emancipação social do homem. ABSTRACT: it is not to be found in Marx’s thought a systematic elaboration concerning religion, although there is indeed a critical appraisal of it as a result from his social critique of material conditions of human existence which is its foundation. In Marx’s perception, religion is understood specifically as superstition, idolatry, “opiate”, something that pushes man to accommodation and twists his conscience, and as such should be dismissed, this act being not, however, a mere refusal, prohibition or persecution, or a wide negation of it, considering that it is a private issue and as such should be respected, but as an effort to cast off the religious veil covering society and its political ordainment commanded by the State, and hides exploitation and oppression of human beings. Critique of religion as an evaluation of social reality, from which religion derives, is an ideal proposition that to a certain extension contributes to the social emancipation of men. (shrink)

Feuerbach deixa claro que a teologia cristã se relaciona negativamente ante a natureza. A depreciação ou desvalorização religiosa pela natureza tem consequências para o julgamento da natureza humana por parte da teologia, pois esta condena também a dimensão natural-sensível da natureza do homem e, frente a esta, enaltece o espírito. Precisamente porque a natureza expressa objetividade, necessidade, corporeidade, sensibilidade, é ela o negativo, por assim dizer uma prova dos limites da interioridade, do sentimento religioso, isto é, a barreira concreta que (...) se opõe à ilusão de uma existência sobrenatural. Deste ponto de vista cristão, ela deve, portanto, ser eliminada, negada. Feuerbach argumenta que Deus (o todo supremo, a essência sublime), o qual a fantasia religiosa criou, é apenas uma representação fantasmagórica do gênero humano, uma construção subjetiva do homem, abstraída de todas as fronteiras e restrições da natureza, e a religião cristã serve ao homem como um meio, com o qual ele tenta livrar-se da natureza. (shrink)

o objetivo basilar do presente artigo é mostrar como a abordagem das proposições fulcrais como regras define a estratégia de Wittgenstein contra o ceticismo e, por conseguinte, é a característica principal que o diferencia de Moore na abordagem do problema. Para Moore, o cético deve ser levado a sério, havendo a necessidade da filosofia em respondê-lo, adotando assim uma estratégia positiva de resposta (no sentido não clássico de prova). Wittgenstein, por sua vez, mostra que o cético se autorrefuta, não havendo (...) a necessidade da filosofia em respondê-lo, adotando uma estratégia negativa de resposta, assim dissolvendo o problema. A partir da análise do conceito de regra em Da Certeza, mostraremos como Wittgenstein estrutura sua dissolução do problema cético em um possível novo tipo de regra que é melhor alinhada a uma leitura holista do Da Certeza. Contudo, para defender a interpretação holista das proposições fulcrais torna-se importante mostrar a conexão entre o holismo de Quine e as observações contidas em OC, pois o holismo é tradicionalmente relacionado às considerações do filósofo norte-americano. Assim sendo, o objetivo secundário do presente artigo é investigar e avaliar o holismo de Quine e sua compatibilidade com OC. Na parte final do artigo será́ definida a especificidade do holismo de Wittgenstein, caracterizado como holismo gramatical. (shrink)

Honneth afirma que o léxico das palavras diagnóstico e patologia estão ligadas à medicina. Na área social, essas noções só podem ser interpretadas indiretamente, ou seja, através das narrativas literárias, do campo artístico e da cinematografia. O Observatório Global de Patologias Sociais propõe-se a superar esse déficit. Este artigo exibe não apenas a análise conceitual, mas também as percepções inovadoras oriundas de um questionário online. Foram três questões. Por um lado, trata-se de descrever uma conceptualização de patologia social. Por outro, (...) coletar sugestões para um instrumento empírico. Por fim, obter uma lista de patologias sociais. A análise demonstrou que há patologias restritas ao âmbito individual, enquanto outras são concernentes ao espaço coletivo. Nesse sentido, os efeitos e acometimentos também obedecem a categorias diferenciadas. Além do mais, aparecem percepções de patologias ligadas ao aspecto institucional, revelando uma preocupação com relação ao sistema social. Como conclusão, o texto sugere que a análise das patologias deve voltar-se à concretização social, institucional e histórica. Deste modo, os impulsos que, a princípio, eram tratados como subjetivos, individuais ou pessoais podem ser investigados como situações sociais coletivas e institucionais. (shrink)

Pretendemos com este artigo apresentar a arte na filosofia nietzschiana como detentora de afirmação da vida e fidelidade à Terra. Igualmente, descrever como sua manifestação proporciona ao homem novos significados da vida, em razão do seu caráter de criação e valoração proveniente da vontade de poder que o filósofo esquematiza como um valor superior aos valores predeterminados. Como um dos pilares de sua filosofia, Nietzsche ao apresentar a doutrina do eterno retorno como uma opção de formação de caráter, e não (...) como uma confirmação cosmológica, afirma que não é o homem que se valoriza através da vida, mas a vida se afirma através do homem. Neste sentido, questionamos como que para Nietzsche a arte pode se apresentar como uma força que sobrepõe às ações, os instintos e sentimentos do homem que, com a crise dos valores, passou a não mais ter como referência a ideia cristã de um Deus criador absoluto. Nietzsche descreve que livrar a humanidade da sombra de Deus equivale a um procedimento de aniquilamento dos valores cristãos, e não dos instintos e sentidos humanos. Ao descrever a arte como uma proposta de afirmação da vida e fidelidade à Terra, Nietzsche apresenta a diferenciação que deve existir entre um niilismo que nega a vida e uma atitude que se apropria da vida, afirmando-a. (shrink)

Como um preâmbulo à leitura de O poder psiquiátrico, o artigo discute como a questão da antipsiquiatria deve ser a chave de leitura do curso dado por Foucault entre 1973-1974 no Collège de France. A antipsiquiatria está associada ao paradoxo que constituiu o saber psiquiátrico segundo o qual, ao procurar determinar a doença mental, o poder psiquiátrico eliminou o sofrimento real do indivíduo adoecido. O poder psiquiátrico teria como sua tese mais básica a proposta de que sobre o campo psiquiátrico (...) é necessário fazer a genealogia desta forma de a-historicidade. Para tanto recorremos a textos, de certo modo, externos ao curso nos quais o tema se apresenta mais especificamente desenvolvido: a conferência História da loucura e antipsiquiatria e o resumo do curso. (shrink)

Este artigo apresenta uma reflexão sobre o processo de implementação de políticas públicas na área da educação nos municípios de Rio Pardo, Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, localizados no interior do Rio Grande do Sul/Brasil. O objetivo do artigo foi analisar como os burocratas de nível de rua influenciam na área da educação em processos includentes e/ou excludentes que afetem a (re)produção ou redução de desigualdades no processo de implementação de políticas públicas. O artigo Burocracia e Implementação de (...) Políticas Públicas: Desafios e Potencialidades para Redução de Desigualdades, de autoria de Gabriela Lotta (2021), foi a base para os dois momentos, tanto o teórico como a pesquisa de campo. Na pesquisa de campo foram realizadas três entrevistas semiestruturadas aprofundadas com profissionais da área da educação. Após a análise dos resultados, considera-se que a implementação bem-sucedida das políticas públicas deve considerar as avaliações de impacto social que analisem de maneira abrangente como a política afeta as desigualdades. A ausência desse tipo de avaliação pode limitar a compreensão dos resultados e impedir ajustes necessários. (shrink)

A collection of essays on the work of Latin American philosopher Enrique Dussel, focusing on his ethics of liberation.

In this note we shall argue that Milne’s new effort does not refute Truthmaker Maximalism. According to Truthmaker Maximalism, every truth has a truthmaker. Milne has attempted to refute it using the following self-referential sentence M: This sentence has no truthmaker. Essential to his refutation is that M is like the Gödel sentence and unlike the Liar, and one way in which Milne supports this assimilation is through the claim that his proof is essentially object-level and not semantic. In Section (...) 2, we shall argue that Milne is still begging the question against Truthmaker Maximalism. In Section 3, we shall argue that even assimilating M to the Liar does not force the truthmaker maximalist to maintain the ‘dull option’ that M does not express a proposition. There are other options open and, though they imply revising the logic in Milne’s reasoning, this is not one of the possible revisions he considers. In Section 4, we shall suggest that Milne’s proof requires an implicit appeal to semantic principles and notions. In Section 5, we shall point out that there are two important dissimilarities between M and the Gödel sentence. Section 6 is a brief summary and conclusion. (shrink)

Within Ajzen's Planned Behavior Theory framework, this article tests a model to estimate the predictors of entrepreneurial intention in academic scientists working in Chile. We adapted into Spanish the entrepreneurship intention questionnaire. We tested the entrepreneurship intention model on a sample of 1,027 scientists leading research projects funded by the Chilean Scientific and Technological Development Fund, the country's primary scientific research grant. The results show strong empirical support for the entrepreneurship intention model proposed while highlighting some critical issues specific to (...) entrepreneurial intention in scientists. In particular, we found an indirect effect of perceived subjective social support on entrepreneurial intention, which is mediated by entrepreneurial attitude and perceived behavioral control toward entrepreneurship. These results suggest that policies orientated toward promoting academic entrepreneurship should include developing a healthy social environment toward it, meaning that entrepreneurial intention is not only an individual but an organizational challenge. These policies should analyze the social norms guiding the scientists' reference groups to increase their effectiveness. (shrink)

The particular behavior exhibited by sentences featuring predicates of personal taste such as “tasty” may drive us to claim that their truth depends on the context of assessment, as MacFarlane does. MacFarlane considers two ways in which the truth of a sentence can depend on the context of assessment. On the one hand, we can say that the sentence expresses a proposition whose truth-value depends on the context of assessment. This is MacFarlane’s position, which he calls “truth relativism” and, following (...) Weatherson, I rebrand as “nonindexical relativism”. On the other hand, we can say that what proposition a sentence expresses depends on the context of assessment. MacFarlane calls this position “content relativism” and rejects it on the grounds that it leads to implausible readings of certain sentences and is unable to account for the speaker’s authority over the content of her assertions. In this paper, I too argue against content relativism, which, again following Weatherson, I rebrand as “indexical relativism”. However, my arguments against the theory are different from MacFarlane’s, which I prove unsound. In particular, I show that any version of indexical relativism will be unable to account for at least one of the phenomena that have been standardly used to motivate nonindexical relativism—faultless disagreement and retraction—in most of the ways in which it has been proposed to understand them. (shrink)

El objetivo de este trabajo es exponer los resultados de una intervención docente diseñada para la enseñanza de la filosofía en el nivel medio superior. Aquí se sostiene que el problema social de la violencia y el conflicto puede ser aminorado si se educa a las nuevas generaciones para el diálogo, y más aún para el diálogo filosófico. A partir de este supuesto se diseñó y se puso en marcha una propuesta didáctica basada en el aprendizaje colaborativo y en un (...) concepto de diálogo entendido como un intercambio argumentativo entre los participantes, orientado a una meta para la construcción colectiva de sentido. Se expone de manera general el problema que se avizora en la sociedad contemporánea, para después explicar los principios teóricos que se adoptaron para la planeación didáctica, finalmente se dan a conocer los resultados de la experiencia que se llevó a cabo a través de recursos digitales en el contexto de la pandemia por Covid-19. Se observa que a pesar de los límites que impone la educación a través de la pantalla, el estudiantado se apropia de los contenidos filosóficos, y además pone en juego sus habilidades para dialogar, argumentar y construir en común. (shrink)

Philosophical Issues, Volume 31, Issue 1, Page 240-257, October 2021.

Programa en Comunicación, Arquitectura, Ciudad y Territorio (ACTCom), del Laboratorio Transdisciplinario de Etnografía Experimental (Labtee), Facultad de Información y Comunicación (FIC), Universidad de la República (Udelar).

El paso de la televisión lineal a las plataformas VOD ha favorecido la evolución de los personajes LGTBIQ+ en la ficción. Para conocer cómo se han representado los personajes queer a lo largo de esta transición se acude al análisis narrativo. Con el interés de conocer la percepción de la sociedad, el estudio realizó una encuesta. Los resultados revelan un aumento de los personajes LGTBIQ+ que no necesitan puntos de giro para realizarse. Se concluye que los personajes LGTBIQ+ responden a (...) una normalización real del colectivo en la ficción y que esta visibilidad contribuye a la aceptación de la ciudadanía. (shrink)

In this article I compare the theories of legal punishment found in Kant’s and Hegel’s philosophy of right. The thesis I defend is that, at least in this subject matter, the positions of Kant and Hegel should not be read as standing in direct opposition, but rather as belonging to the family of retributivist penal theo-ries. The comparative analysis I put forward aims to shed light both on structural aspects of their philosophy of right as a whole and on some (...) of their customary strategies of judicial-philosoph-ical justification. The discussion hereby presented will show, however, some limitations of both theories and broadly sketch, as a systematic solution to such difficulties, a reading in which Kant’s and Hegel’s philosophical conceptions of legal punish-ment are deemed as complementary ones. (shrink)

La filosofía del lenguaje de Wittgenstein está influida por las aportaciones tanto de Frege como de Bertrand Russell. Si bien, en su obra el Tracttaus puso su propio estilo. Para incluso llegar a decir que sus aportaciones eran el punto clave para que las teorías tanto de Russell como de Frege terminaran con algunos inconvenientes que surgían en sus teorías. Como ejemplo baste las tablas de Verdad de función que introduce Wittgenstein. Sin embargo, es importante que se tengan en cuenta (...) que tomó de estos filósofos, y la manera en que fue modificando sus ideas, para entender la obra del Wittgenstein del Tractatus. (shrink)

En este artículo se plantea el «estado de la cuestión» de la influencia de Simmel en Ortega y Gasset. En primer lugar, se establecen las «bases objetivas» para fundar una influencia real de Simmel sobre Ortega, no inspirada en un simple «aire de familia». A continuación se ofrecen algunos resultados estadísticos y algunas consideraciones sobre la muestra de trabajos tomada. Finalmente, se clasifica dicha muestra atendiendo a una serie de criterios que hacen las veces de categorías para el estudio de (...) la relación de influencia que se defiende en el artículo. (shrink)

El objetivo de este artículo es examinar la cuestión del tiempo, la duración y la eternidad en Spinoza a la luz de la filosofía deleuziana. En este sentido, primero, miraremos más de cerca lo que dice la Ética sobre este tema, y luego se formularán algunas observaciones que hace Deleuze sobre Spinoza y la duración. Al hacer esto se verá que, aunque las esencias son eternas, no son atemporales, sino que existe una dinámica interna con otras esencias de las que (...) no puede entenderse sin referencia al tiempo. Finalmente, se analizará las interpretaciones que hace Deleuze sobre las esencias en Spinoza para pensar una teoría spinozista del tiempo y la eternidad. (shrink)

En este trabajo presentamos los resultados de un proyecto de escritura basado en la escritura de artículos en Wikipedia. Este proyecto fue llevado a cabo con estudiantes universitarios durante el curso 21/22. El proyecto constó de las fases prototípicas de este tipo de trabajo: preparación a la escritura, escritura y reescritura. Durante el proyecto se elaboró una rúbrica de evaluación que es la base que se ha tomado para el análisis de textos. Este análisis ha demostrado que los estudiantes lograron (...) adquirir las habilidades necesarias para lograr textos eficaces comunicativamente y que cumpliesen las características del género propuesto. (shrink)

This article discusses the relation between colonialism and the sovereignty of peoples through a dialogue between Hegel and the thought of the French Revolution. These two sides are relevant to each other not only because of their historical proximity, but also because of the connections that can be established when we approach the topic of colonialism through these two manifestations. Hegel is explicit that his philosophy of history and his philosophy of right are supposed to be philosophies of freedom. Yet (...) despite the importance that he lends to freedom, Hegel also explicitly defends, in the very same text, colonial domination when he deals with the relation between peoples. A similar problem had arisen in the course of the French Revolution. Following the declarations of war, France is confronted on various occasions with the question of how to deal with other peoples and countries. With the foundation of the Republic in 1792, the relation with other peoples becomes central in the revolutionary debates. The topic of colonialism is part of the constituting debates, and not only because of the uprisings in then Saint Domingue leading to the Haitian Revolution. This article is a part of a larger research project that attempts to reassess the relations between Hegel and the French Revolution, and deals with the question of how we can re-read Hegel's interpretation of the French Revolution based on the evolving historiography of the Revolution. After an introduction of both sides of this dialogue, the paper discusses how Hegel's political philosophy can be applied to understand the debates about the emancipation of colonies that take place during the French Revolution. The next part further analyses some issues, such as the notion of sovereignty and, in the concluding remarks, I summarize my discussion and point to some avenues for further research. (shrink)

En los últimos años se está produciendo una importante recuperación del pensamiento de Georg Simmel. Dicha importancia no radica sólo en el valor de Simmel como clásico de la filosofía, sino también en la imperiosa actualidad de sus teorías e ideas filosóficas y sociológicas. A estos esfuerzos de actualización del pensamiento simmeliano quiero sumar un estudio de las principales ideas de su antropología filosófica. El hecho de que podamos tomar su antropología como una síntesis y modernización de la tesis marxistas (...) y nietzscheanas es una evidencia de la importancia que pueden tener las ideas de Simmel hoy día. Por lo tanto, el objetivo de este artículo es el de presentar las principales ideas de la antropología filosófica de Georg Simmel para, a partir de ellas, confeccionar un cuadro general de la estructura anímica del individuo moderno. (shrink)

The rise of digital networks consolidates a new type of religious activism that increases the so-called conservative wave in the Brazilian context. These are new dynamics that support to saturate the boundary between the spheres of religious and politics, a key characteristic of the orthodox ideal of secularization. In this paper, we examine the role of conservative evangelical digital activism in the 2018 presidential election, characterized by the open engagement of churches and religious in the electoral dispute, mobilizing their networks (...) of believers, especially around a moral agenda. The research is based on the combination of the use of available data extracted from secondary sources and the exploratory study on the networks based on a non-probabilistic sample obtained through intentional sampling procedures. It was observed that evangelical electoral engagement in networks is the result of the consolidation of conservative counter-secularization movements. In a context of pluralism, digital networks allow, paradoxically, in addition to giving voice and visibility to many minorities, a reaction to these progressive advances, with a direct impact on the victory of Jair Bolsonaro. (shrink)

Resumen El presente ensayo explora el alcance que poseen para la pregunta fundamental por la vida buena las reflexiones que Harry Frankfurt ha elaborado acerca de la importancia que atribuimos a ciertas cosas en general, y acerca del amor como una forma señalada en que alguien o algo puede sernos importante. Comienzo examinando las razones por las que, según el autor, resulta imposible ofrecer una respuesta no circular a dicha pregunta, razones que vuelven necesario un modo indirecto de abordarla. A (...) partir de la noción frankfurtiana de importancia propongo a continuación una crítica a la llamada teoría del deseo, el enfoque más influyente en las discusiones actuales en torno al bienestar o la vida buena. Finalmente, y luego de referirme a la necesidad, apuntada por Susan Wolf, de tomar en cuenta el valor objetivo de aquello que nos importa, presento dos consideraciones mediante las cuales intento, con y contra Frankfurt, destacar lo que me parece más valioso de sus ideas acerca del amor.This essay explores the impact of Harry Frankfurt’s reflections on the importance we attach to certain things in general, as well as on love as a marked way in which something or someone can be important to us, to the fundamental question of the good life. I begin by examining the reasons why, according to the author, it is impossible to offer a non-circular answer to this question, reasons that make necessary an indirect way of approaching it. Starting from the Frankfurtian notion of importance, I then propose a critique of the so-called theory of desire, the most influential approach in current discussions about well-being or the good life. Finally, and after referring to the need, pointed out by Susan Wolf, to take into account the objective value of what matters to us, I present two considerations through which I try, with and against Frankfurt, to highlight what seems most valuable to me of his ideas about love. (shrink)

Heidegger practica un abordaje de la noción de discurso que, por la magnitud de su obra y por el carácter más o menos marginal que esta noción tiene en ese conjunto, no ha merecido todavía un tratamiento sistemático. En esta comunicación intentamos recoger algunos elementos relevantes de esa tematización y enfatizamos la relación que ella manifiesta con su temprana concepción de la significación. Concluimos que la tematización del discurso que Heidegger desarrolla se adelanta en décadas a lo que es hoy (...) la teoría contemporánea del discurso. (shrink)

The aim of this paper is twofold. First, we argue that killing a Conditional Threat usually involves an unnecessary act of self-defense, so killing this aggressor is usually morally impermissible. We defend this thesis by showing that this case is fundamentally similar to a case involving an Unconditional Threat in which the victim can flee to safety although this involves incurring a minor cost. Second, we analyze the thresholds of maximal harm that victims are required to bear before they are (...) permitted to defend themselves by harming their aggressors related to the conditions of necessity and of proportionality. We argue that the maximal harm a victim is required to bear sanctioned by the condition of necessity is, all else being equal, lower than the maximal harm that a victim must bear sanctioned by the condition of proportionality. This result is relevant for determining in which cases victims may use lethal force against Conditional Threats, both in the individual case and also in the case of war. (shrink)

Neste artigo, discutiremos e contextualizaremos a noção de democracia selvagem dentro da teoria democrática de Claude Lefort. O texto será dividido em três partes. Primeiramente, apresentaremos as ideias fundamentais do pensamento político do autor. Em seguida, analisaremos o papel da ideia de democracia selvagem em três textos de Lefort: dois dedicados ao evento de Maio de 68, A desordem nova e Releitura, além do prefácio à segunda edição da obra Éléments d'une critique de la bureaucratie. Por último, apresentaremos a discussão (...) recente nos estudos lefortianos sobre a fecundidade do termo "democracia selvagem", relacionando, principalmente, dois temas importantes para Lefort: a dimensão do conflito nas democracias e a relação do direito com as lutas democráticas. (shrink)

La incertidumbre respecto del porvenir de la filosof a es un hecho nuevo en la historia, y no se debe a una crisis interna, ni a una nueva concepci n de su destino sino a que es una raz n de fuerza mayor, la cual se contrapone ciegamente a la raz n de verdad, a la que act a dando razones. la operaci n tradicional de una cr tica de la raz n tiene que instrumentarse hoy como una cr tica (...) de las dos razones. (shrink)

"Epistola a Memeceo, Maximas capitales, Sentencias vaticanas, fragmentos y testimonios; texto griego y traduccion": p. [87]-161.