REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA é uma publicação semestral do Departamento de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia. Este número é o primeiro fruto de um sonho antigo e de um inconformismo com a falta de um veículo como este, entre nós. Pretendemos incentivar e divulgar trabalhos de natureza interdisciplinar nas áreas de Educação e Filosofia. Mas, se a Revista vier a ter uma linha preferencial — e isto depende muito mais dos nossos colaboradores, que da direção — essa linha não (...) será exclusiva nem excludente, pois a Revista estará aberta às mais diversas correntes de pensamento, não se fechando, pois, com quaisquer grupos. Isto é consequência de nossa visão de Universidade como lugar onde se deve estimular a heterogeneidade de tendências e o debate. Entendemos que uma filosofia que propugne posições dogmáticas inviabiliza o debate sobre seus próprios pressupostos, deixando de ser filosofia para tornar-se mera ideologia. Ademais, a discussão de questões de princípio tem razão de ser e há momentos em que apenas ela pode contribuir para a superação de impasses de ordem teórica ou prática, sobretudo nas ciências sociais; somente uma abordagem crítica — o que equivale a dizer: sem preconceitos — pode contribuir para os debates de questões fundamentais tanto para a filosofia, quanto para a educação, ou ainda quanto para uma filosofia de educação. A REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA deve representar um fórum de permanentes debates aberto a todo educador, todo pensador e, sobretudo, a todo pensador-educador. Propomo-nos a acolher e divulgar contribuições que sintetizem os resultados de investigações empíricas e teóricas e de projetos práticos, preferencialmente, mas não exclusivamente, desenvolvidos na região do Triângulo Mineiro. Dentro do princípio de que o caráter objetivo e preciso do conhecimento científico não é incompatível com os conformismos diante das injustiças de toda ordem, pretendemos, ainda, ser um estímulo aos balanços críticos. A REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA é a soma do que temos e somos, mas será um veículo para atingirmos aquilo que queremos ser e ter. Deverá abrir caminho para a reflexão filosófica, a reflexão sobre educação, a reflexão sobre o ensino da filosofia e possibilitará o diálogo com os pensadores e educadores presentes e pretéritos visando à construção do futuro. Nós não teríamos sido justos se olvidássemos o empenho da professora Carmelita Vieira dos Santos, chefe do Departamento de Pedagogia para que, diante de tantos cortes de recursos, fossem mantidos aqueles destinados à revista. Nossos agradecimentos também à professora Marly Bernardes de Araújo, diretora do Centro de Ciências Humanas e Artes. Ao Conselho do Departamento de Pedagogia, nossa gratidão por ter acolhido a Revista. (shrink)

O Conselho Editorial da Revista Educação & Filosofia tem a enorme satisfação de apresentar aos leitores deste periódico o dossiê Jean-Jacques Rousseau. Esse dossiê foi pensado como atividade comemorativa ao terceiro centenário de nascimento de Rousseau . Filósofo, romancista, músico, Rousseau, em suas obras, margeou diversos assuntos. Com profundidade singular, refletiu proficuamente sobre política, educação, religião, música, ética, constituindo-se num dos principais filósofos da modernidade. Ao instalar-se na esteira dos contratualistas, é tido como um dos precursores da política (...) moderna, particularmente pela sua obra Contrato Social. Não somente no campo da política, mas também na educação, Rousseau é considerado o fundador da Pedagogia moderna, conforme atesta Franco Cambi em História da Pedagogia. Entre as principais contribuições de Rousseau para a educação talvez esteja sua inovadora visão da criança. Segundo Gadotti, é com o Emílio de Rousseau que o entendimento sobre criança ultrapassa a premissa de tomá-la como um adulto em miniatura, para compreender a criança como um sujeito singular e portador de características singulares e distintas daquelas dos adultos. Isso foi, a rigor, decisivo para a constituição da Pedagogia moderna, em especial para as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem. No campo da teoria do conhecimento, estabelece um debate bastante interessante com a tradição empirista, ao qual propõe um materialismo moderado. Filósofo singular, é um dos maiores expoentes do iluminismo francês, do contratualismo e dos enciclopedistas. (shrink)

Presentación, Sumario y Equipo Editorial.

Para quienes hemos vivido largos períodos dictatoriales habiendo tenido previamente la experiencia de conocer los horizontes que abre y a la vez sus límites, la democracia es como el aire que respiramos: mientras lo tenemos no nos damos cuenta de su valor y de su necesidad, si nos falta hay que ver cómo nos duele. Sin embargo la democracia no es ni fácil ni placentera a veces; como lo señalara Estanislao Zuleta, “la democracia implica la aceptación de un cierto grado (...) de angustia”. No es una p.. (shrink)

... Una isla rodeada de misterio. Sé que estamos rodeados de misterio. A eso es a lo que yo llamo el sentido religioso del hombre, la sensación de que estamos rodeados por un misterio impenetrable. Hoy día tenemos el apoyo de las ciencias para comprender el sistema solar y las galaxias: hemos asimilado miles, millones de hechos de los que los antiguos no tenían conocimiento. No obstante, el mundo nos resulta cada vez más incomprensible, menos transparente. Cuanto más sabemos, más (...) conscientes .. (shrink)

En este número de Polis, el tema monográfico de Lente de Aproximación lo hemos dedicado al tema de la pluri, inter y transdisciplinariedad. La importancia del tema es indudable. Estamos viviendo una revolución del conocimiento en todas las áreas que se manifiesta en una heterogeneidad casi inconmensurable de discursos y publicaciones, que asemeja al mito borgiano de la biblioteca de Babel. Sin embargo, esta proliferación está acompañada de una profunda insatisfacción respecto a las ciencias, ..

“Vivimos en tiempos de crisis, turbulencias, entropías, dislocaciones, necrosis y catástrofes, en campos de la materia, la vida y la humanidad.Estamos en un mundo marcado por la incertidumbre instalada como una constante en nuestras vidas.Vivimos la crisis de un sistema. Los neoliberales, insisten en aplicar políticas que han devastado la naturaleza y empobrecido a los habitantes de la Tierra. El resultado es suicida. Los especialistas en medio ambiente, biosfera y ecosistemas, encuentran un..

En los últimos años, la relación entre la filosofía de la Ilustración y el cinismo ha logrado atraer la atención de los especialistas. En ese marco, los críticos suelen identificar las filosofías de Diógenes y Diderot. El objetivo del presente trabajo es revisar el vínculo que existe entre ambos con el fin de demostrar que el mismo es problemático y que, por esa razón, desborda las interpretaciones que se han presentado hasta el momento. Esto, por otra parte, arrojará luces sobre (...) la relación entre el materialismo de Diderot y su teoría ético-política. In recent years the relationship between the philosophy of the Enlightenment and cynicism has managed to attract the attention of scholars. In this framework, critics often identify Diogenes and Diderot's philosophy. The aim of this paper is to examine the relationship between Diderot and Diogenes in order to demonstrate that it is a problematic relationship that goes beyond the interpretations that have been presented so far. This, on the other hand, will shed light on the relationship between Diderot's materialism and his ethical and political theory. (shrink)

En su notable Historia del siglo XX, Hosbawm muestra que éste fue una era de terribles acontecimientos: guerras mundiales y regionales, revoluciones, totalitarismos, dictaduras, hambrunas, deportaciones, migraciones masivas, crisis económicas y sociales. En ese sentido, éste ha sido (es) “el tiempo del desprecio”, según Malraux. Hubo, sin embargo tres décadas armónicas, desde fines de la Segunda guerra a mediados de los setenta, que correspondieron al gran desarrollo del Estado de Bienestar e..

Como ha dicho María Novo en su artículo “La mujer como sujeto, ¿utopía o realidad?” publicado en Polis Nº 6, la mujer y la naturaleza han sido las grandes realidades invisibilizadas en la cultura de la modernidad. “Las condiciones sociales y de desarrollo de la sociedad moderna determinan así la invisibilidad de la naturaleza y de la mujer, fundamentalmente, en este segundo caso, en lo que respecta al trabajo femenino no asalariado, a las actividades de reproducción y cuidado de la (...) vida. Ello.. (shrink)

La sociedad occidental ha sido, posiblemente, la que ha legado más instituciones a la cultura humana. Ello como parte de su proceso de consolidación como la forma predominante y “dominante” de estructuración de toda sociedad, impuesta a lo largo y ancho del mundo, mediante los procesos de colonización y de neocolonización actual. De ese modo, las otras formas de organización social, política y económica -surgidas en otras culturas y en sus instituciones propias-, han ido siendo reducidas a su..

List of books published by Moshe Idel in European languages.