Abstract
Há a Nous, área noética e/ou campo transcendental, que tem a forma caótica da alegoria, a qual dou o nome de “forma esquizofrênica”, de onde saem os símbolos como modos de fazer mundos e habitá-los. Cada um desses modos são logoi, e nenhum logos é capaz de capturar e trazer para si o todo de sua fonte. A fonte é produção infinita. Os logoi são meros produtos. Como isso só pode se dar no interior de uma teoria do conhecimento, eis o primado do poético sobre todos os demais saberes. A filosofia é um logos; as formas literárias são outros tantos logoi. A existência mesma de cada um de nós é um magma a espera de forma singular que faça dele um poema a ser experimentado, desde a consciência do trágico.