O presente texto visa explicitar o significado cosmopolita da filosofia de Immanuel Kant. Essa explanação passará pelas definições de ‘filosofia’, ‘filósofo’, ‘ensino’ e ‘filosofar’. Procurará mostrar que a própria constituição do conceito de filosofia ainda preserva a sua raiz grega de ‘amor à sabedoria’; que é necessário cultivar esse ‘amor à sabedoria’ para, a partir daí, aprender a raciocinar; que o filosofar possui um direcionamento prático que visa o esclarecimento, isto é, a emancipação da tutela alheia.

En este trabajo se intenta mostrar en primer lugar que la noción de providencia que Kant presenta en obras como Sobre la paz perpetua e Idea para una historia universal en clave cosmopolita corresponde en algunos puntos centrales a la idea estoica de providencia; segundo, que es en este contexto donde puede evaluarse correctamente la noción kantiana de cosmopolitismo; y, por último, que este modo de enfrentar filosóficamente los problemas de la historia y la política responde a una exigencia (...) de sistematicidad exigida por la propia razón, según Kant, y que esta misma idea de sistema se conecta en buena medida con la filosofía de los estoicos. (shrink)

En este ensayo se examinan las filosofías políticas de Kant y Marx. Sin dejar de reconocer sus diferencias, se analizan los temas comunes a ambos, a saber: la idea de crítica, los problemas relacionados con la libertad, la igualdad, el mejoramiento humano y el cosmopolitismo, para, finalmente, evaluar los contrastes y plantear así las lecciones que pueden extraerse del análisis comparativo entre ambos pensadore.

El presente artículo invita a considerar la dimensión política de la obra de Lorenzo Hervás y Panduro como una pieza crítica que desde el universalismo de la filosofía cristiana replantea la reelaboración moderna de los ideales cosmopolitas antiguos (de raíz cínica uno, estoica el otro). Con este fin, en primer lugar, se descubrirán al lector los debates literarios, políticos y científicos que explican la aparición de los volúmenes del Viaggio estatico dentro de la Idea dell’Universo. A continuación, al subrayar la (...) peculiaridad literaria del Viaggio dentro de la Idea, la calificación de su interlocutor como Cosmopolita, se analizará cómo Hervás respondió con ella a la ideologización del término por obra del Cosmopolite (1751) de Fougeret de Monbron. Finalmente, se contrasta la reacción del Hervás posterior a la Revolución francesa con el giro estoico del cosmopolitismo que representa la obra del Kant del período crítico, desarrollada entre 1781 y 1795. (shrink)

Este artigo busca revisitar o ideal de paz perpétua proposto por Immanuel Kant (1724-1804) à luz das teses apresentadas por Jürgen Habermas (1929) em A ideia kantiana de paz perpétua – à distância histórica de 200 anos (1995). Explora-se a transição no pensamento kantiano de um cosmopolitismo forte para uma abordagem mais branda, centrada no direito internacional. Analisam-se as propostas de Habermas para reformular a Organização das Nações Unidas (ONU), destacando a necessidade de normas vinculantes e uma constituição global. (...) Essa pesquisa interdisciplinar entre filosofia e direito destaca também as dificuldades contemporâneas na manutenção da soberania dos Estados frente à globalização. O diálogo entre os filósofos Kant e Habermas e o jurista Herbert Hart (1907-1992) revela perspectivas divergentes sobre a construção de um direito internacional eficaz. Em conclusão, ressalta-se a urgência de colaboração entre filósofos e juristas na busca por alternativas que promovam a paz e resguardem a soberania estatal, destacando também a relevância contínua do referencial teórico kantiano para enfrentar desafios contemporâneos na busca por um projeto de paz perpétua. (shrink)

Nos seus tratados de filosofia prática, Kant propõe uma bússola para a vida política: a constituição de uma sociedade cosmopolita, que culmine o processo de republicanização dos Estados, evite a guerra e permita desenvolver as potencialidades humanas. Dois caminhos se oferecem para isso: a Sociedade das Nações e a República Universal. O artigo explora as possibilidades de um e de outro, e trata de mostrar de que modo a filosofia kantiana é uma filosofia da paz, tanto numa perspectiva noológica (...) como numa perspectiva politica, quais são as virtualidades de cada um dos caminhos propostos, e como seria preciso reconstruir hoje a filosofia política kantiana para orientar a actual construção da Ordem Internacional e da Paz Mundial. /// In his political treatises, Kant proposes a principle of orientation for the political life: the constitution of a cosmopolitan society that brings to completion the process of republicanization of the states, avoids war and allows the growth of the human potentialities. In order to achieve these goals Kant considers two ways: the Society of Nations and the Universal Republic. The present article explores the possibilities inherent to the one and to the other, and aims at showing how the kantian philosophy is indeed a philosophy of peace, and this both in the noologic sense as well as in a political perspective, shows the virtualities of each one of the proposed ways, and also demonstrates in what measure it would be necessary today to reconstruct Kant's political philosophy in order to bring forward the construction of the International Order and of the World Peace. (shrink)

O objetivo é apresentar, do ponto de vista filosófico, a relação existente entre o cosmopolitismo kantiano e a figura do refugiado à luz do Direito à Hospitalidade. Orienta-se pelo procedimento da pesquisa bibliográfica. Apresenta o ideal filosófico de Kant para a instituição da Paz Perpétua com ênfase no Direito Cosmopolita. Demonstra a correspondência entre Direito Cosmopolita, Direitos Humanos e Direito Natural. Analisa o refugiado sob a perspectiva filosófica. Viabiliza o diálogo entre o cosmopolitismo e o refugiado. Por fim, conclui (...) que há um entrelaçamento teórico e filosófico entre o refugiado e o Direito Cosmopolita baseando-se na concepção da cidadania universal. (shrink)

Este artigo pretende mostrar a gênese e a conquista do conceito de filosofia cosmopolita de Kant ao longo do seu período pré-crítico. Esse conceito foi erigido por meio das pesquisas de Kant tanto sobre o que significava filosofar na Antiguidade quanto sobre a pretensão de encontrar um método que resolvesse o problema da cientificidade da metafísica. Defende-se que tal conceito é o principal elemento que dota sua filosofia de organicidade, de maneira a conceder coerência lógica ao longo de (...) toda a reflexão crítica: da Crítica da razão pura até o Opus Postumum, Kant conserva os conteúdos e a forma de tal conceito, na medida em que este interessa a todos os humanos, pois visa à consecução de fins racionais aplicados à resolução dos problemas humanos. A investigação, portanto, divide-se em três tópicos: (I) a reflexão das décadas de 1740 e 1750; (II) o problema do método em fi losofi a próprio à década de 1760; e, finalmente, (III) a formulação do conceito de filosofia cosmopolita ao longo da década de 1770, formulação que subjaz à costura dos fundamentos do projeto crítico. (shrink)

En nuestro ensayo proponemos estudiar la importancia de no sucumbir al desánimo moral, tanto en la filosofía de Kant como en la de Aranguren. En este sentido, el pensamiento de Kant sobre la esperanza -su filosofía moral y de la historia- nos permitirá comprender las razones por las que cabe hablar, en la filosofía de Aranguren, de un _giro hacia Kant_. La esperanza en un futuro mejor se convertirá, para ambos, en la clave de bóveda del compromiso moral. (...) Analizar cómo Aranguren y Kant se enfrentan a la desmoralización, y sus implicaciones filosóficas, constituye el objeto principal de nuestro trabajo. (shrink)

La «filosofía de la conciencia» constituye el paradigma fundamental de la filosofía moderna de Descartes a Kant. Dicho paradigma ha sido sometido a sucesivas críticas, en primer lugar por parte de la denominada «filosofía de la sospecha» y, más tarde, por «el giro lingu..stico», aquí considerado desde la perspectiva de la ética discursiva habermasiana. Aunque esas críticas obligan a romper la primacía y el monologismo de la «filosofía de la conciencia», no deberían llevar a olvidar el valor de la (...) conciencia (moral) misma, por resituada que quede. Así se trata de defender siguiendo los planteamientos de, entre otros, Wellmer, Muguerza, Bilbeny o Renaut, y reconsiderando desde ese horizonte la confrontación entre Hegel y Kant, retomada en nuestros días por la existente entre comunitaristas y liberales, para, finalmente, esbozar algunas perspectivas sobre la relación entre individualismo y cosmopolitismo. (shrink)

O presente artigo busca expor, sucintamente, o direito cosmopolita kantiano como um princípio aplicável à situação dos refugiados no mundo atual. Para isso, primeiro será exposto o conceito de direito cosmopolita na obra À Paz Perpétua (1795), de Kant. Em um segundo momento, será abordada a formação do pensamento cosmopolita kantiano, como uma ideia oposta ao egoísmo, na sua cidade natal de Königsberg. Por fim, apresentaremos uma história de refúgio do mundo atual e a cotejaremos com o princípio de (...) hospitalidade exigido pelo direito cosmopolita kantiano, para demonstrar que o tratamento dado aos refugiados, como regra geral, viola os princípios kantianos propostos na Paz Perpétua. A finalidade deste artigo é demonstrar que o direito cosmopolita, extraído da filosofia kantiana, pode e deve ser pensado como um princípio norteador para o tratamento dos refugiados no mundo atual, e que isso levaria a um tratamento digno e condizente com a humanidade e dignidade dos buscadores de refúgio, os cidadãos do mundo no século XXI. (shrink)

Propongo dilucidar en la filosofía práctica madura de Kant la relevancia del cultivo de la virtud y de la educación para el progreso de las comunidades políticas y ética y muestro que ello puede abordarse de forma integrada desde el paralelo ético-político. Primero, explicaré que la tarea y el deber del ser humano de realizar el fin del bien supremo ético y político se puede esclarecer en relación con el destino de la humanidad. Después argumentaré que la tarea de (...) los seres humanos radica en el cultivo de la virtud, que es un deber que podemos llamar ético-político en el sentido de que las disposiciones morales de los individuos se desarrollan socialmente y sirven a fines comunitarios. Por último, en una visión integrada del paralelismo ético-político, argumentaré que la educación es un medio necesario para lograr el progreso de las comunidades. (shrink)

El pluralismo como factum es un pluralismo ético, de concepciones de vida buena -religiosas o no-, mientras el pluralismo como idea regulativa, es una tarea política que, desde la modernidad hasta el presente, exige al pensamiento y a la imaginación. Para abordar la temática que nos convoca en este Congreso, me propongo tener en cuenta las dos aristas -descriptiva y normativa- del pluralismo, es decir, asumir que las condiciones de la diferencia en el mundo moderno no eran ni tantas ni (...) las mismas que las presentes, esto es, atender a la innegable ampliación del escenario geográfico y de los movimientos y grupos que quieren afirmar su identidad frente a una cultura hegemónica. Tal cartografía invita a reconstruir las intuiciones normativas del liberalismo político -primera versión de respuesta al reto del pluralismo ético- hasta su versión más elaborada en el debate contemporáneo, con el objetivo de indagar si ellas pueden servir de modelo para enfrentar los retos del presente. Lo haré a partir de la propuesta de Jürgen Habermas, a mi juicio no solo uno de los defensores más claros del liberalismo, sino el artífice de una de las versiones más sólidas y novedosas de esta tradición. [Fragmento]. (shrink)

El presente artículo expone la crítica a Kant realizada por los autores de la nueva cosmopolítica, corriente contestataria que renuncia al ideal de paz del cosmopolitismo, denunciando lo que Isabelle Stengers llama la tentación de Kant: la imposición de una paz trascendente que, impuesta de manera global como ajuste a un tribunal externo, encerraría una declaración de guerra. El artículo examina esta acusación y responde explicando el sentido del ideal cosmopolita en Kant y su relación con el (...) logro de la paz y el progreso moral de la humanidad, señalando tres aspectos fundamentales: la relación del ideal kantiano con la plasticidad humana, el papel del conflicto en la antropología de Kant y la consideración kantiana de la humanidad como un todo moral. Se concluye indicando que, a la luz de estas matizaciones, esta impugnación de Kant habría de ser revisada. (shrink)

Il volume analizza il pensiero politico di Kant a partire da quell’insieme di opere, composte tra il 1784 e il 1793, nelle quali il filosofo tedesco ha posto le basi per la sua riflessione in materia di diritto, di Stato, di storia e di cosmopolitismo. L’analisi prosegue con lo studio dello scritto kantiano più notevole, dal punto di vista dell’Autore, Per la pace perpetua: un progetto filosofico (1795), completato dall’approfondimento di alcuni concetti elaborate nella Metafisica dei costumi (1797). Infine, (...) nell’ultima parte del lavoro, l’Autore si sofferma su un aspetto particolarmente problematico dell’ermeneutica di Kant, ovvero il confronto con il realismo politico, confronto dal quale emergerà con maggiore nitidezza il profilo teorico dell’impostazione kantiana. (shrink)

Em algumas publicações recentes. Jacques Derrida desconstrói o cosmopolitismo de Kant tentando assim ampliar seu alcance conceitual. Para fazer isso, Derrida se baseia menos na “face do Outro” de Lévinas do que no conceito nietzschiano de além-do-homem, no decisionismo de Schmitt, e na concepção heideggeriana de “Ser". Contudo, aqui se argumenta que Derrida, em última instância, apóia sua ética política numa fundação inteiramente mítica. O artigo termina com uma análise das implicações ideológicas desse aspecto de sua Filosofia.

El objetivo de este trabajo es examinar el modo en que Kant concibe la relación entre el derecho político, el derecho de gentes y el derecho cosmopolita, en dos de sus textos de madurez: Hacia la paz perpetua y La metafísica de las costumbre s. El análisis de esta cuestión no solo permite esclarecer principios fundamentales de su filosofía jurídico-política, sino que aporta además nociones relevantes para la actual discusión acerca de los derechos humanos, el cosmopolitismo y el derecho (...) internacional; temáticas que posicionan a Kant como uno de los autores modernos de mayor presencia en el marco del debate filosófico contemporáneo. En primer lugar, examinaré la posición asumida por el filósofo con respecto al intervencionismo, que resulta especialmente relevante para comprender la relación entre el derecho político y el derecho de gentes, ya que obliga a pensar el alcance y los límites del principio de soberanía estatal. En segundo lugar, haré referencia al modo en que este autor concibe la conexión entre el republicanismo y la institución de una comunidad jurídica internacional, e intentaré mostrar que se trata aquí de fines independientes —y a la vez, vinculados— a los que debemos aproximarnos en un proceso de perfeccionamiento gradual de las instituciones jurídicas. (shrink)

While the concept of hospitality involves paradoxes, Kant’s theory of cosmopolitanism partly overcomes them by transforming the ethical requirement of hospitality into a condition for realizing any right. Because exchange, commerce (commercium), and the mutual recognition of freedoms are at the basis of any political association, as they are on a larger scale of any coexistence of political communities, they constitute the primary relationship on which the duty of hospitality is based. Therefore, the Kantian theory of cosmopolitanism is a (...) theory of the institutionalization of hospitality. Nevertheless, while the institutionalization of moral requirements generally implies a loss of their critical force, Kant offers a legal theory of hospitality that reinforces its critical and political dimension. Beyond Kant, hospitality can be developed as justifying protests from citizens against any policy pursued by their governments when the latter contravenes the principle of reciprocity through practices of domination both at the domestic and international levels. Linked to a sense of justice on a global scale, hospitality opens a reflection on the obligations and responsibilities that members of society have when their rulers pursue imperial agendas. Kant’s cosmopolitanism can thus be developed as a critical cosmopolitanism or a critical politics of hospitality. (shrink)

Seguindo de perto o traço deixado em aberto pelo pensamento de Jacques Derrida, a autora do presente artigo começa por sublinhar os limites da "hospitalidade universal" de Kant. Com efeito, o artigo pretende demonstrar até que ponto estes limites, apesar do espírito das Luzes que inspira Kant, lhe advêm dos seus próprios fundamentos onto-teológicos e jurídico-políticos, em virtude dos quais essa "hospitalidade universal" deixou de corresponder às urgências do nosso hoje cataclísmico. Num segundo momento, a autora tenta igualmente (...) mostrar de que modo a hospitalidade incondicional, tal como Derrida a pensa e a oferece à nossa reflexaão, se descobre justamente como o "passo em frente" que comuta a hospitalidade cosmopolita de Kant ao mesmo tempo que constitui oportunidade para pensar e pôr em obra uma nova ordem política e jurídica mundial, de que a "democracia-por-vir" ou a "nova Internacional" democrática constituem a promessa. Uma promessa igualmente traduzível pelo "conceito "mais recente de altermundialização. /// Following closely the traces of Jacques Derrida's thought, the author of the article starts underlining the limits of the "universal hospitality" de Kant. The article aims in the first place at a demonstration of how these limits, regardless of the enlightened spirit of Kant, derive of his onto-teological and juridicalpolitical foundations. According to the author, it is in virtue of these that such "universal hospitality" no longer corresponds to the urgencies of today's crisis. Secondly, the author also shows how the unconditional hospitality of Jacques Derrida can just represent the needed step in order for us to overcome the cosmopolitan hospitality of Kant as much as it constitutes a royal opportunity for thinking and enacting a new political and juridical order for the world, one of which we can find a promise in the "democracy-to-be" or the democracy's "new International". The article makes clear that such promise can be also translated through the more recent concept of altermondialization. (shrink)

Este artículo propone una relectura contemporánea de los textos de La Religión dentro de los límites de la mera razón en los cuales Kant esboza la idea de una comunidad ética universal. Esta idea kantiana se puede parangonar con las ideas de otros pensadores de la ilustración, que anticiparon la emergencia de nuevos sujetos sociales cosmopolitas diferentes del sujeto político encuadrado en las estructuras formales del Estado moderno, los cuales no se plantean fines directamente políticos, pero en cuanto tienen (...) presencia en el espacio público, adquieren también una relevancia política significativa. La comunidad ética, sin la cual no podríamos ser personas morales, es para Kant algo ya existente, como comunidades informales, particulares, fragmentadas, e independientes del sistema de las instituciones jurídico-políticas. Se trata de hacer reflexivos los fines morales de estas comunidades para que puedan abrirse a la unidad de todo el género humano. La significación de esta idea kantiana se redescubre y se puede valorar más adecuadamente recién hoy, en el contexto de los debates actuales de la filosofía política, a partir del descentramiento del Estado y del retorno de la sociedad civil, o de la recuperación de su autonomía, y de las redes de integración que significan formas de globalización alternativas. (shrink)

Este trabajo analiza la posición de la educación y el Estado en la filosofía práctica de Immanuel Kant, paraquien la educación se establece como la tarea esencial de la humanidad, no en vano señaló que, “el hombre puedeconsiderar cómo los descubrimientos más difíciles, el arte del gobierno y el arte de la educación”, que es con lacual inicia el proceso por el cual el ser humano se hace humano a saber; el de la civilización y la cultura, elementosintrínsecos en (...) la esfera de la educación que es la base del desarrollo de las personas en particular, y de la humanidaden general, por lo cual las tesis sobre educación en el texto de la pedagogía deben ser revisadas, sugiriendo que elproyecto educativo cosmopolita es la mejor vía para propiciar una educación que tienda al bien universal.Sin embargo, para que la propuesta kantiana sea impulsada desde las instituciones educativas, se requierereplantear la tarea y función no solo de los padres, sino también del Estado en la esfera educativa y orientarla segúnlos parámetros del cosmopolitismo, una filosofía que se ofrece como un deber ineludible y como una necesidadsocial generalizada. La definición de educación cosmopolita se presenta como un método de crecimiento humano que posibilita la identificación de seres con personalidad moral y jurídica en cada uno de nosotros. (shrink)

The “philosophy of conscience” is the fundamental paradigm of modern philosophy from Descartes to Kant. Such paradigm has been the object of continuous criticism starting with the so call “philosophy of suspicion” and latter on by the “linguistic turn”, which in this article is considered from the perspective of the discursive ethics of Habermas. Although these criticisms force us to abandon the primacy and the monologism of the “philosophy of conscience”, we should not forget the value of the moral (...) conscience itself in spite of all its resituations. This is what I try to claim in this work, following the arguments of Wellmer, Muguerza, Bilbeny or Renaut, among other critics, revisiting, from this perspective, the confrontation between Kant and Hegel, which has been brought up again by the liberal/communitarian debate, leading finally my discussion to the relation between individualism and cosmopolitanism. (shrink)

El nombre de filosofía, después de haber perdido su primer significado, el de una sabiduría científica de la vida, ha llegado muy pronto a ser demandado como título de ornamentación del entendimiento en pensadores más allá de lo común, para los que la filosofía representa ahora una clase de develamiento de un misterio. Para los ascetas del desierto de Macario la filosofía era su monaquismo. El alquimista se denominaba philosophus per ignem. Las logias de los tiempos antiguos y modernos son (...) adeptas a un misterio transmitido por tradición, del que celosamente nada han querido revelar (philosophus per initiationem.) Finalmente, los más recientes poseedores de tal misterio son aquellos que lo tienen en ellos mismos, aunque desgraciadamente no pueden enunciarlo y comunicarlo universalmente a través del lenguaje (philosophus per inspirationem. Pero si hubiera un conocimiento de lo suprasensible (que desde el punto de vista teórico solamente es un verdadero misterio), el cual es posible develar perfectamente en el entendimiento humano desde un punto de vista práctico, dicho conocimiento, al proceder de este entendimiento como una facultad del conocimiento por conceptos, permanecería sin embargo muy inferior con respecto a aquel que podría percibirse de manera inmediatapor el entendimiento como una facultad de la intuición, porque por medio del primer conocimiento, el entendimiento discursivo tiene que consagrar mucho trabajo, primero al análisis y luego a la composición de sus conceptos según principios, y escalar con dificultad muchos peldaños para hacer progresos en el conocimiento, mientras que una intuición intelectual comprendería y presentaría el objeto inmediatamente y de golpe. (shrink)

Este texto começou por estruturar uma conferência proferida no IX Ciclo ECATI sob o título A Constelação do Planetário – estava em questão referir como o cosmopolitismo repensado por Jacques Derrida tenta responder à exigência de se «pensar sob o modo da constelação», salientando as implicações desta exigência no plano do instituído. Desenvolvido e fundamentado, este texto tenta agora mostrar como, salientando os limites, as impotências e as graves deficiências do cosmopolitismo, a partir do levantamento dos seus pressupostos teórico-‑filosóficos de (...) índole metafísica, Jacques Derrida o re-‑pensa em termos de alter-‑mundialização por vir. (shrink)

É legítimo nos perguntarmos sobre o estatuto próprio da filosofia em sua generalidade? Penso que não. No entanto, creio ainda ser legítimo nestes nosso tempo ultramoderno nos questionarmos acerca do espírito de nossa era ou ao menos de uma filosofia específica que nos diga muito a respeito de nós mesmos e de nosso período histórico. Afunilando mais este mote pergunto: qual o espírito da filosofia kantiana? Kant, como todos sabem, é o responsável pela virada teórica na filosofia moderna, re-significando-a (...) de modo a separar o que ele chama de dogmas e conhecimento, daquilo que é mero pensamento. Desse modo, proponho uma investigação acerca do espírito da filosofia kantiana, a partir de uma grande pista dada pelo próprio autor para tal, a saber, o conceito de filosofia, contido em sua Lógica de 1800. Com isso, pretendo mostrar que a filosofia kantiana em seu espírito não está dissociada da vida cotidiana. (shrink)

Per il successo della filosofia di Kant non meno importanti delle opere pubblicate furono le trascrizioni delle lezioni, che circolarono in tutta la Germania in innumerevoli copie. Esse costituiscono da circa trent'anni un oggetto centrale della Kantforschung. Di queste lezioni, una parte significativa è rappresentata dai corsi che Kant tenne regolarmente sul diritto naturale, dei quali ci è rimasta oggi una sola trascrizione manoscritta, relativa a quello tenuto nel semestre estivo del 1784. Si tratta però di un testo (...) di grande importanza: Kant tenne infatti il corso mentre stava finendo di scrivere la Fondazione della metafisica dei costumi onde i due testi si illuminano a vicenda, aprendo scorci importanti per comprendere la filosofia morale kantiana in un suo snodo decisivo. Tale corrispondenza tra i due scritti non è certo casuale: Kant era infatti fermamente convinto che lo studio del diritto presupponesse una formazione filosofica e que le lezioni sul diritto naturale iniziano infatti con una presentazione della sua filosofia pratica in generale. Dal punto di vista della filosofia del diritto, un motivo centrale d'interesse di queste lezioni è che costituiscono la prima presentazione organica del pensiero giuridico di Kant, tredici anni prima della Metafisica dei costumi (1797). Esse consentono perciò di gettare uno sguardo nuovo sull'evoluzione di tale pensiero e inoltre sulla formazione della filosofia della storia e della politica di Kant. (shrink)

Versione italiana di I. Kant, Von der Unrechtmäßigkeit des Büchernachdrucks . L'espressione "Nachdruck" viene qui tradotta non latamente come "riproduzione", bensì come "ristampa": la posizioone di Kant sulla proprietà intellettuale è molto più aperta di quanto si sia soliti pensare.

Al cumplirse doscientos años de la muerte de Immanuel Kant 2004), considerar la vigencia de su pensamiento filosófico, se constituyó en un imperativo categórico, para quienes nos inscribimos en la tradición de la filosofía occidental. En cumplimiento del mismo, el texto que se presenta se ocupa de la vigencia de la filosofía del filósofo de Königsberg a través de la consideración de dos expresiones de la inteligencia filosófica en América Latina: Arturo Andrés Roig y Franz J. Hinkelammert . Los (...) programas de investigación en curso de los dos autores elegidos, en el abordaje y desarrollo de distintos tópicos, proceden argumentativamente desde, contra y más allá de Kant, exhibiendo una singular vigencia de su filosofía al interior de los mismos. En el pensamiento de Arturo Andrés Roig, los tópicos de referencia que se consideran son: la normatividad del pensamiento filosófico, la filosofía de la historia, la fundamentación de una moral emergente y la fundamentación de una estética motivacional. De la producción teórica de Franz J. Hinkelammert, se presentan: la crítica a la razón utópica y el realismo político, la crítica trascendental de los marcos categoriales de los pensamientos sociales, la trascendentalidad del sujeto y el problema del universalismo ético en la tensión entre la ética de la responsabilidad y la ética de principios. Surge de la consideración de los asuntos enumerados, que en relación al universalismo abstracto de Kant, estos dos exponentes de la inteligencia filosófica en América Latina, convergen en la fundamentación de un universalismo concreto.Currency of Kant's philosophy in two recent expressions of the philosophical intelligence in Latin America: Arturo Andrés Roig and Franz J. Hinkelammert. When it is twohundred years of Immanuel Kant´s death , to consider the currency of his philosophical thought means a categorial must, for those who are involved in the tradition of occidental philosophy. Taking this into account, the next introduced is based on the currency of the philosopher of Königsberg from the consideration of two expressions of the philosophical intelligence in Latin America: Arturo Andrés Roig y Franz J.Hinkelammert . The curriculums of investigation of the chosen authors in the search and developement of different topics, come, from the point of view of arguments, from, against and beyond Kant, showing a particular currency of his philosophy within them. In Arturo Andrés Roig´s thought, the topics of reference considered are: normativity of philosophical thought, philosophy of history, the explanation of an emergent morality and of a motivational aesthetics. From the theoretical production of Franz J. Hinkkelammert, we introduce: the criticism to utopical reason and the political realism, the outstanding criticism of the categorical frames of social thoughts, the trascendentality of the subject and the question of ethical universalism in the tension between ethics of responsability and the ethics of principles. It comes out from the previous topics that, in relation to Kant´s abstrac universalism, these two samples of philosophical intelligence in Latin America, are gathered in the foundation of a concrete universalism. (shrink)

In order to clarify whether Rawls is more or less cosmopolitan than Kant, we carry out a comparative analysis between his general proposals for the organization of international relations. Likewise, seeking to clarify the distance between cosmopolitanism, pacifism and ius internationalism, the ius ad bellum proposals of both authors are particularly analyzed in the war-and-peace debate context. On the one hand, as a result of the first analysis, different commonly unnoticed logical coincidences between the postulates of Kant and (...) Rawls are highlighted. On the other hand, after the conclusions of the second analysis and taking as a criterion the causes that both authors admit as just for war, a proposal of an ideal type of cosmopolitan ius ad bellum is also provided. (shrink)