Múltiples estudios experimentales han iluminado el potencial papel que las alteraciones epigenéticas podrían jugar en el inicio y estabilización de las enfermedades. Estas investigaciones han motivado el surgimiento de una nueva disciplina conocida como epidemiología epigenética. Este artículo tiene dos objetivos fundamentales. Primero, analizar y clarificar las principales dificultades epistemológicas, ontológicas y metodológicas que enfrenta la articulación de esta nueva disciplina científica. Segundo, estructurar un marco filosófico alternativo e innovador basado en un pluralismo científico que permita, en último término, (...) integrar la epidemiología epigenética dentro de la actual práctica médica. (shrink)

Em uma entrevista de 1977, Michel Foucault argumenta que é necessário criar uma filosofia política desvinculada do conceito de soberania, já que “cortar a cabeça do rei” é impossível na teoria política. Democracias ocidentais ainda estão conectadas a esse modelo político e jurídico. Não há soberania sem um soberano. Surge, assim, a necessidade de desconstruir a soberania na filosofia contemporânea. Catherine Malabou afirma que filósofos como Foucault, Derrida e Agamben fracassaram nesse objetivo, pois ao tentar definir o que resiste à (...) soberania, acabam permitindo sua continuidade. Malabou volta-se justamente na biopolítica, conceito introduzido por Foucault e reformulado por Agamben e Derrida, caracterizado como um poder centrado no controle da vida. Para desconstruir a biopolítica, é necessário um ponto de intersecção entre biologia e história, no qual se encontrem o sujeito político e ser vivo. No entanto, para Foucault, Agamben e Derrida, a biologia está sempre ligada à soberania, apresentada como ciência que transgride seus limites para controlar a vida. O argumento de Malabou aponta para o fato de que qualquer resistência biológica ao biopoder é impossível, pois a determinação biológica da vida deve ser transgredida. Ela propõe a existência de dois conceitos de vida: a vida biológica e a vida simbólica, com a última revelando o potencial de resistência. Para a autora, novas categorias biológicas, como a epigenética, podem ajudar a encontrar um novo materialismo. A epigenética, segundo ela, resiste à redução política da biologia a mero veículo de poder, revelando a intrincada relação entre o biológico e o simbólico, sem transgressão do biológico. A plasticidade dialética da diferença, em vez da indiferença simbólica, seria a forma mais eficiente de desconstruir a soberania, destacando o alcance revolucionário dos mecanismos biológicos, especialmente a epigênese. (shrink)

O texto visa explicar uma impossibilidade, um impensável, presente na filosofia contemporânea marcada pela preeminência não crítica da vida simbólica sobre a biológica. Propõe-se uma teoria que transcende a biopolítica e o biopoder, eliminando a oposição entre o biológico e o simbólico. A intenção é desenvolver um conceito de resistência biológica que não seja indiferente à resistência política. O título sugere uma cumplicidade, na forma de alternância, entre ambos, com um objetivo claro: uma conjunção dialética e complexa que nos ajude (...) a compreender o papel da biologia na resistência política e vice-versa. Essa abordagem exige repensar a biologia de maneira que transgrida a normalização e instrumentalização típicas da biopolítica. Não se trata apenas de um problema de discurso disciplinar ou práticas das ciências da vida, mas de uma distinção que as ciências humanas mantiveram entre vida simbólica e biológica, que hoje se mostra insustentável. O texto defende que a biologia contém uma resistência simbólica inerente, onde a vida resiste ao seu polimorfismo e fixação. Entender que o simbólico representa os diversos jogos que a vida joga consigo mesma, sem se fragmentar, permite reconhecer o potencial revolucionário da clonagem, suas técnicas e mecanismos epigenéticos. A epigenética, em especial, resiste à redução política da biologia a um mero veículo de poder. Reduzir esses novos campos à normalização biopolítica nos faz perder uma nova perspectiva: um intercâmbio evolutivo dentro da vida, expondo-a a riscos e novas possibilidades. Assim, o texto afirma que a vida biológica cria sua própria simbolização, sem depender de uma economia simbólica transcendental. Ele argumenta que a resistência simbólica está enraizada na biologia, resistindo ao polimorfismo e à fixação, e que a epigenética revela a complexa relação entre o biológico e o simbólico. Limitar esses campos à normalização biopolítica obscurece a compreensão da vida como um processo contínuo de troca e transformação, repleto de novas possibilidades e riscos. (shrink)

Los efectos neolamarckianos, más allá de cuál sea su soporte estructural, son incapaces de explicar la evolución adaptativa; aunque, en algunos casos, ellos sí puedan ser un mecanismo interviniente en dicho proceso. Los efectos neolamarckianos, si ocurren, siempre deben quedar sometidos al control de la selección natural. Valiendo para ellos lo que vale para cualquier variación hereditaria que pueda surgir al interior de una población; sin importar si esas variaciones son genéticas o epigenéticas. Por otra parte, por sí solos, dichos (...) efectos sólo pueden generar cambios evolutivos muy limitados. En lo que atañe a esos asuntos, el recurso a la herencia epigenética no cambia los términos del problema con el que Darwin se enfrentó cuando enunció la Teoría de la Selección Natural. (shrink)

En este texto abordo una de las propuestas ontológicas, epistémicas y metodológicas que sintetiza mejor el trabajo de las epistemologías feministas sobre cómo conceptualizar las nociones de género y sexo, así como su relación en el ámbito biológico. Describo los alcances y limitaciones de esta propuesta y muestro que la propia noción de sexo implica un sesgo androcéntrico desde el que se legitima la dicotomía endógeno/exógeno, un reduccionismo funcional, la idea de coherencia interna y la reducción de nuestra complejidad biológica (...) a los rasgos vinculados con la reproducción respecto a las diferencias biológicas en general y, como mostraré, en el ámbito biomédico en particular al caracterizar las prevalencias y el desarrollo de enfermedades. En contraste, propongo la idea de epigenealogía para una reconceptualización histórica de nuestra materialidad biológica capaz de profundizar en cómo nuestra plasticidad a través de los procesos epigenéticos danza sincrónicamente con nuestra experiencia social, contingente y situada. (shrink)

This paper deals with the interrelationship between causal explanation and methodology in a relatively young discipline in biology: epigenetics. Based on cases from molecular and ecological epigenetics, I show that James Woodward’s interventionist account of causation captures essential features about how epigeneticists using highly diverse methods, i.e. laboratory experiments and purely observational studies, think about causal explanation. I argue that interventionism thus qualifies as a useful unifying explanatory approach when it comes to cross-methodological research efforts. It can act as a (...) guiding rationale (i) to link causal models in molecular biology with statistical models derived from observational data analysis and (ii) to identify test-criteria for reciprocal transparent studies in different fields of research, which is a shared issue across the sciences.Este artículo trata de la relación entre explicaciones causales y metodología en una disciplina biológica relativamente joven, la epigenética. Basándome en casos de la epigenética molecular y ecológica, muestro que la concepción intervencionista de la causalidad desarrollada por James Woodward capta algunos rasgos esenciales del modo en que los epigenetistas conciben la explicación causal usando métodos sumamente diversos: e.g., experimentos de laboratorio o estudios observacionales. Defiendo que el intervencionismo es útil como aproximación unificadora a la explicación cuando se trata de empresas investigadoras transdisciplinares. Puede servir como guía para (i) conectar los modelos causales en biología molecular con los modelos estadísticos derivados del análisis de datos observacionales y (ii) para identificar criterios de prueba para estudios recíprocos en diferentes ámbitos de investigación, un problema de interés común en diferentes ciencias. (shrink)

Riassunto: Il presente contributo esamina il concetto di esperienza cosciente da una prospettiva epistemologica evoluzionista, ispirata ad un approccio naturalistico non riduzionista. Il lavoro si inserisce nel quadro concettuale delle ricerche nel campo della filosofia della mente, avanzando delle ipotesi circa i possibili processi che hanno determinato la comparsa e lo sviluppo nella nostra biosfera di una mente specificatamente umana sia dal punto di vista filogenetico che da quello ontogenetico. In quest’ottica, vengono rivisitati in chiave epigenetica alcuni tratti salienti della (...) teoria della coscienza di Edelman alla luce delle più recenti ricerche sulla misurazione dell’esperienza cosciente, condotte da Tononi e da altri studiosi nell’ambito della Integrated Information Theory. In un quadro siffatto, l’articolo analizza alcune criticità dell’approccio algoritmico della IIT, evidenziando la necessità di individuare nuove misure della complessità per quanto riguarda lo studio dei processi semantici di trasmissione dell’informazione biologica. Parole chiave: Coscienza; Evoluzione naturale; Neuroplasticità; Informazione intenzionale; Seconda natura Reflections on conscious experience. The perspectives of the integrated information theory: This paper examines the concept of conscious experience from an evolutionary epistemological perspective, inspired by a non-reductionist naturalistic approach. Situated in the conceptual framework of philosophy of mind, it considers what processes could have led to the appearance and development of a specifically human mind in our biosphere, both from a phylogenetic and an ontogenetic point of view. Salient features of Edelman’s theory of consciousness are revisited from an epigenetic perspective, in light of some of the most recent measurements of conscious experience proposed by Tononi and other scholars in the field of Integrated Information Theory. The paper analyzes some criticalities in the algorithmic approach of the IIT, highlighting the need to identify new measures of complexity for the study of semantic processes of transmission of biological information. Keywords: Consciousness; Natural Evolution; Neuroplasticity; Intentional Information; Second Nature. (shrink)

Resumen: Este artículo plantea la tesis que la complejidad humana es directamente proporcional a la consideración y estudio de múltiples temporalidades, todas las cuales tienen una base común la biología. Esta tesis se articula en dos argumentos. El primero sostiene que la complejidad en general es el tiempo mismo, lo cual significa directa e inmediatamente que el tiempo no es simplemente una variable. El segundo afirma la necesidad y la importancia de una epistemología del tiempo. Este segundo argumento emerge como (...) una subtesis, relativamente a la tesis principal. Al final se concluyen dos cosas: a) que la base material de la ciencia no es hoy ya la física, sino la biología; sin embargo, biología y cultura constituyen una sólida unidad, algo que es evidente gracias a la epigenética; b) que los actos humanos pueden explicarse a partir de temporalidades diferentes anteriores al segundo, las cuales se proyectan a escalas más amplias y densas. Las ciencias sociales y humanas pueden enriquecerse enormemente a partir de un cuadro semejante.: This paper claims that human complexity is directly proportional to considering and studying various times, all of which have a common ground in biology. The claim brought out entails a twofold argument. One says that complexity in general is time, which means straightforwardly that time is not a sheer variable. The second argument argues about the need for and importance of an epistemology of time. The latter argument emerges a second claim vis-à-vis the main one. At the end two clear cut conclusions are drawn, thus: a) the material ground for science is nowadays not physics any more but biology; however, biology and culture make a solid unity, something that is made evident thanks to epigenetics; b) human actions can be explained by virtue of different times prior to a second, all of which are projected onto larger and more dense time scales. The human and social sciences can benefit enormously from such a depicted frame. (shrink)

ENG: We all have our own ideas about what it is like to be intelligent. Indeed, even the experts disagree on this topic. This has generated diverse theories on the nature of intelligence and its genetic and environmental bases. Many scientific and philosophical questions thus remain unaddressed: is it possible to characterize intelligence in scientific terms? What do IQ tests measure? How is intelligence influenced by genetics, epigenetics, and the environment? What are the ethical and social implications of the research (...) on this topic? This book aims to provide the readers with the conceptual resources to critically analyze scientific findings and orientate themselves in this multi-faceted debate across biology, psychology, neuroscience, philosophy, and anthropology. -/- ITA: Ognuno di noi ha una propria idea di cosa significhi essere intelligenti, tanto che anche gli scienziati esperti in materia hanno opinioni differenti al riguardo. Ciò ha contribuito a generare teorie contrastanti sulla natura dell’intelligenza e su quali siano le sue basi genetiche e ambientali. Non è un caso, dunque, che diverse domande scientifiche e filosofiche restino ancora aperte: è possibile caratterizzare scientificamente l’intelligenza? Cosa misurano i test del QI? In che modo genetica, epigenetica e ambiente influenzano l’intelligenza? Quali sono le implicazioni etiche e sociali della ricerca sull’argomento? Oltre ad analizzare questi problemi, il testo intende fornire gli strumenti concettuali necessari per leggere criticamente i dati scientifici e orientarsi in uno sfaccettato e affascinante dibattito a cavallo tra biologia, psicologia, neuroscienze, filosofia e antropologia. (shrink)

El libro de Ruse Tomándose en serio a Darwin fue una obra muy influyente sobre todo para los autores que se proponían explicar, desde la teoría evolutiva, no sólo los aspectos biológicos de los seres humanos, sino también los cognitivos, culturales y éticos. Ruse afirma que, para poder pasar de la dimensión biológica a la cultural, es necesario tomar en cuenta los aportes de la epigenética. En este trabajo se retomará dicha propuesta a la luz de las nuevas perspectivas (...) teóricas y datos empíricos, sobre todo en lo referente a los mecanismos de herencia. Concluyendo que las relaciones biológico/cultural deben darse en el marco de perspectivas sistémicas como la teoría de los sistemas de desarrollo o las nociones de herencia no sólo genética sino también epigenética, conductual y simbólica que entienden a los procesos evolutivos como redes interrelacionadas con distintos niveles de complejidad. (shrink)

RESUMENEl desarrollo embriológico es un fenómeno que ha inspirado la especulación filosófica desde temprano en la historia del pensamiento. Desde los tiempos de Aristóteles dos modelos conceptuales antitéticos se han utilizado tradicionalmente para comprender la embriogénesis: o el embrión posee ya una forma o estructura, o ésta se forma de nuevo en cada generación. Nuestro objetivo en este artículo es mostrar que el contraste entre la posición preformacionista y epigenética persiste a pesar de los formidables avances teóricos y experimentales (...) de la biología del desarrollo contemporánea. El preformacionismo y la epigénesis han perfeccionado constantemente sus posiciones en el curso de la historia con el fin de responder a los retos conceptuales de la época. Este continuo proceso de transformación ha dado lugar a una convergencia parcial entre las dos posiciones. Sin embargo, vamos a argumentar que, a pesar de los esfuerzos por conciliar ambas posturas, esta antinomia, que se erige como una de las más fundamentales de la biología, no será fácil de superar. ABSTRACTThe process of development of the embryo has inspired philosophical speculation since the advent of Western thought. Since the time of Aristotle two antithetical conceptual models have traditionally been used to understand embryogenesis: either form or structure is preformed in the embryo or it is newly formed with each generation. Our aim in this article is to show that the contrast between the pre-formationist and epigenetic positions persists despite the formidable theoretical and experimental advances of contemporary developmental biology. Pre-formationism and epigenesis have constantly refined their positions in the course of history in order to answer the conceptual challenges of each epoch. This process of continuous transformation has resulted in a partial convergence of the two positions. However, we shall argue that, despite the partial successes of this process of continuous convergence, one of the most fundamental antinomies in biology persists. (shrink)

Este trabajo muestra cómo una modificación en el sentido del término caracter adquirido llevó a rechazar la hipótesis de la herencia de esos caracteres. Se considerará el ejemplo del experimento llevado a cabo por Weismann que fue tomado como un caso paradigmático en los libros de textos y en la bibliografía especializada para refutar esa hipótesis. Ese diseño experimental fue aceptado por la comunidad como una refutación, a pesar de que los caracteres a los que hacía referencia no cumplían con (...) ninguna de las condiciones necesarias para poder ser considerado un carácter adquirido. Así, quedó establecida la premisa de que sólo las células germinales podían heredarse fundándose lo que se conoció como la barrera de Weismann. Este caso pretende poner en consideración cómo la enseñanza y reproducción de los términos científicos y de sus indicadores puede llevar a limitar el desarrollo de las teorías. Se concluye acerca de la necesidad de reflexionar sobre la manera en que se citan y enseñan las teorías científicas a fin de evitar barreras en el desarrollo de los campos disciplinares. (shrink)