Ibn Gabirol apresenta, em sua obra Fons Vitae, um modelo metafísico baseado no hilemorfismo universal, ou seja, na presença de matéria e de forma em todos os seres, tanto corpóreos quanto espirituais. Embora considerado um autor neoplatônico, Ibn Gabirol não explicita propriamente uma henologia, mas parte das realidades sensíveis e corpóreas em direção às mais sutis. Este artigo pretende inverter essa apresentação do autor, buscando redesenhar sua metafísica a partir da Essência Primeira até o fim da criação. Para (...) tanto, o ponto específico analisado, ainda que de modo incipiente, é a questão da unidade e seu qualificativo uno/una, tanto na atribuição que ele faz em seu modelo ontológico, quanto nos seus aspectos lógicos. In his work Fons Vitae, Ibn Gabirol presents a metaphysical model based on universal hylomorphism, i.e., on the presence of matter and form in all beings both corporeal and spiritual. Although considered a neoplatonic author, Ibn Gabirol does not properly present a henology, but starts from sensible and corporeal realities and then treats the more subtle ones. This article intends to invert the author's presentation, seeking to redesign his metaphysics from the first essence to the end of creation. To this end, the specific point that is analyzed (although in an incipient way) is the question of unity and its qualifier 'one', both in the attribution Ibn Gabirol makes in his ontological model and in the model's logical aspects. (shrink)

Este artigo discute a presença neoplatônica e aristotélica na metafísica de Ibn Gabirol. Para tanto, são confrontadas as teorias de Plotino e Gabirol, em alguns dos pontos principais, nos quais a semelhança já foi apontada: o Primeiro Princípio, o intermediário entre Deus e o mundo e a questão da matéria universal. Identificadas as diferenças entre as propostas daqueles autores quanto ao tratamento destas questões, serão apresentadas brevemente algumas contribuições que podem ter sido provenientes das obras de Aristóteles, visando esclarecer (...) a origem do tratamento conferido a estes temas por Ibn Gabirol. Acreditamos que a obra de Ibn Gabirol deva ser entendida inserida em seu contexto histórico-filosófico, que primava por ver as doutrinas de Platão e Aristóteles, não como conflitantes, mas como complementares, bem como no sentido de sua compatibilização com o criacionismo abrahâmico que, no caso, obedece ao primado judaico da dessemelhança radical entre Deus e a criação. PALAVRAS-CHAVE – Ibn Gabirol. Hilemorfismo Universal. Aristóteles. Substância. Matéria Inteligível. (shrink)

Podemos dizer que a predominância da forma sobre a matéria - ontologicamente, em hierarquia e em dignidade - no pensamento medieval é quase unânime. Na maior parte das propostas medievais de compatibilização entre filosofia e religião, a matéria sensível foi vista como bastarda, como fonte da imperfeição, da carência e da falha, e, por vezes, associada diretamente ao mal e ao pecado. A imagem da matéria como mulher pecadora de origem duvidosa está já presente em Ibn Sina (...) e passa a Maimônides que, comparando-a à adúltera, afirma que, apesar de manter um vínculo marital com uma forma, não cessa de mover-se, buscando constantemente outra forma para substituí-la. Pelas particularidades de sua doutrina, Ibn Gabirol não teve problemas ao abordar essa questão, inclusive quanto a indicar a origem da matéria – tema evitado pela maioria dos filósofos - mas não sem despertar fortes críticas de seus leitores contemporâneos e ao longo especificamente em relação à matéria, levantamos aqui as seguintes: 1) matéria não é corpo; 2) a matéria inteligível não é essencialmente distinta da matéria sensível; 3) a matéria não é a fonte da diversidade e da multiplicidade; 4) a matéria provém diretamente da Essência de Deus. Portanto, ainda que Ibn Gabirol mantenha as qualidades que, por outros filósofos, foram entendidas como sendo o caráter volúvel dessa mulher – ou seja, o fato de que ela está sempre apta a receber muitas formas – nada há que desabone sua conduta. (shrink)

El problema de la causalidad universal está planteado y resuelto por los filósofos neoplatónicos de la Antigüedad Tardía a partir del principio de acuerdo con el cual todo ente extrae el propio origen a partir de un principio superior y trascendente: el Uno. Sin embargo, sobre esta línea unitaria, t..

In this project, I offer an extended treatment of Gabirol's metaphysical doctrine of universal hylomorphism . My thesis is that, for Gabirol , matter signifies the most sublime moment of the Neoplatonic Intellect, and, by extension, the pre-determinate, essential existence which each thing has in virtue of its subsistence in said Intellect. My reading thus identifies matter with a grade of pure Being. Drawing upon Latin, Hebrew and Arabic Fons Vitae materials, I develop and support this thesis in light of (...) three of Gabirol's most vexing remarks about matter, viz., that matter is 'per se existens,' descended directly from the First Essence, and like a Divine Throne. In the course of developing my thesis, I argue for strictly distinguishing between Gabirol's UH and other Augustinian forms of UH, for revising the accounts of Pines, Weisheipl, Brunner and Schlanger, for the relevance of Saadiah's Sefer Yez&dotbelow;irah commentary in a study of Gabirol, and for the conceptual identification of creation ex nihilo and emanation. I also provide the reader with a larger Neoplatonic context for considering the superiority of the material over the formal, as I additionally examine relevant notions of materiality in a variety of other textual traditions, including the writings of Plotinus, Proclus, and the Neopythagorean Nicomachus, as well as various Jewish and Islamic texts . ;I close with a 'meta' analysis of Gabirol's metaphysical project in which I suggest treating Gabirol's interest in universal hylomorphism---and any other bits of cosmo-ontology---in terms of said doctrine's ability to effect the reader's soul in certain ethically and epistemologically crucial ways. In this move, I suggest that the importance of Gabirol's philosophical metaphysics is not best gauged by considering what his metaphysical propositions denote, but instrumentally by considering the effect said propositions are intended to have on the reader. I develop this point by providing analyses of Neoplatonic dialectic, textual rhetoric, and the mechanics of imagination in Gabirol's Arabic Neoplatonic tradition. (shrink)

Abraham Ibn Daud critica duramente a Ibn Gabirol en su Fe Exaltada. En este artículo, tengo la intención de demostrar que el objeto genuino de esta crítica es Dominicus Gundissalinus, coautor, junto a Ibn Daud de la traducción de la Shifa’ de Avicena del árabe al latín. Además de su trabajo como traductores, Gundissalinus e Ibn Daud también escribieron obras propias. En este artículo, discuto la definición de materia prima utilizada por Avicena e Ibn Gabirol, adoptada por Ibn Daud y (...) Gundissalinus. Aporto pruebas textuales para demostrar que en la mayoría de los casos en que Ibn Daud critica a Ibn Gabirol, en realidad se está refiriendo a los casos en que Gundissalinus abandona los puntos de vista de Avicena y en su lugar adopta los puntos de vista de Ibn Gabirol. (shrink)

Ibn Gabirol foi um poeta e filósofo judeu espanhol que viveu no século XI. Sua filosofia racional, redigida em árabe, parece ser completamente desvinculada de sua poesia religiosa hebraica, considerada mística. Alguns estudiosos entendem que entre mística e filosofia existe um antagonismo insuperável. Redigido no período de formulação da Kabbalah , o poema Keter Malkhut , pela estreita relação que seu conteúdo mantém com alguns elementos filosóficos usados pelo autor, foi freqüentemente interpretado como mera alegoria estética para o sistema metafísico (...) desenvolvido em sua obra filosófica Fons Vitae . Este artigo visa oferecer uma reflexão introdutória sobre a mística judaica e, à luz desta, analisar a primeira parte do poema frente ao modelo metafísico apresentado no Fons Vitae . A partir de uma discussão sobre linguagem e simbolismo, surge a idéia de que tanto a poesia religiosa quanto a filosofia racional de Ibn Gabirol sejam frutos de uma única intuição inicial, inspirada na especulação mística milenar sobre o Trono da Glória ( Merkabah ), mas nos quais já podemos entrever certos elementos neoplatônicos que caracterizarão o novo modelo da Kabbalah . Palavras-chave : Kabbalah.Trono da Glória. Ibn Gabirol. Neoplatonismo. Mística Judaica.Ibn Gabirol was a Jewish Spanish poet and philosopher that lived in the 11th century. His rational philosophy written in Arabic seems to be completely disconnected with his Hebrew religious poetry, considered as mystical. Some scholars believe that there is an insuperable antagonism between mysticism and philosophy. Composed during the formative period of the Kabbalah , the poem Keter Malkhut was repeatedly seen as a mere aesthetic allegory of the metaphysical system developed in his philosophical work Fons Vitae , due to the close relation that its contents hold with some philosophical elements. This paper aims to offer an introductory reflection about Jewish mysticism and, in the light of this, to analyze the first part of the Keter Malkhut in face of the metaphysical structure presented in Fons Vitae . From a discussion about language and symbolism, emerges the idea that both Ibn Gabirol’s religious poetry and his rational philosophy are different products of a single initial intuition, inspired by the millenary Jewish mystical speculation concerning the Throne of Glory ( Merkabah ), but in which we could see certain Neo-platonic elements that will distinguish the new movement of Kabbalah . Keywords : Kabbalah. Throne of Glory. Ibn Gabirol. Neo-Platonism. Jewish Mysticism. (shrink)

Pretendemos comparar algunos de los temas más relevantes que ocuparon la dedicación filosófica de dos autores medievales y judíos como Ibn Gabirol y Maimónides, temas como los conceptos finito infinito; materia-forma; emanación, y otros tantos. La comparativa tiene como fin mostrar que, pese a la diferencia marcada por matices, ambas filosofías tienen un latir más común del que se ha venido defendiendo hasta ahora. Por otro lado se hace un intento de recuperar a Maimónides como verdadero filósofo, desde un sentido (...) no encasillado en la idea "filosofía-teología medieval", sino en un sentido que le lleva más allá en el pensamiento occidental. (shrink)

El paper analiza la lectura hegeliana del concepto de entendimiento intuitivo en Fe y saber. Como intentaremos mostrar, tal concepto constituye un modelo cognoscitivo privilegiado para Hegel en virtud de su carácter de “universal sintético”, es decir, en virtud del hecho de que aquí el todo se constituye como lo que contiene el fundamento de la posibilidad de las formas de las partes y de la conexión de las mismas entre ellas y con la totalidad. El universal que Kant atribuye (...) al entendimiento intuitivo en el § 77 de la KU se presenta, para Hegel, como totalidad que contiene la ratio de la identidad de las partes, y, al mismo tiempo, la ratio de su diversidad. (shrink)

En este trabajo se estudia el caso de la cosmología del filósofo y científico Robert Grosseteste como un ejemplo de la notable influencia del neoplatonismo en la ciencia medieval. Uno de los propósitos de la cosmología de Grosseteste consistió en explicar la secuencia efectiva de la creación del cosmos. Sostengo que la explicación que ofrece Grosseteste acerca de la creación es una expresión renovada de algunas ideas de Plotino a propósito de cómo el Uno engendra lo múltiple. Me interesa resaltar (...) tres aspectos de la estrecha relación entre el sistema cosmológico de Grosseteste y el sistema metafísico de Plotino: Unidad de principio, Mecanismos de generación y Unidad del sistema. (shrink)

El murciano Ibn ‘Arabí es, sin duda, uno de los autores, pensadores, visionarios y contemplativos de mayor altura —y, probablemente, de más proyección universal— que ha alumbrado este país, por más que su ingente e importante obra haya sido prácticamente ignorada. Este trabajo es una invitación a navegar por el «océano sin orillas» que constituye la vida y obra del más grande de los maestros, procurando que sea su propia voz la que vaya relatando algunos de los hitos externos e (...) internos de su vida y describiendo los rasgos más importantes de su pensamiento. (shrink)

En los capítulos tercero y cuarto de Sobre los nombres divinos, Dionisio desentraña el significado y el papel que poseen la unidad y el ser. Es un autor que, fruto de la absorción del pensamiento del neoplatonismo y de la tradición griega, ha marcado profundamente la filosofía y la teología medieval. La reflexión del filósofo francés Jean-Luc Marion sobre la eminencia del nombre conduce a la consideración de la Bondad como expresión del don originario de Dios.

Las nociones de "uno" y de "múltiple" han sido, históricamente, objeto de tratamiento, a la vez, filosófico y teológico. En el contexto de la filosofía islámica oriental, y en el marco de su vertiente más específicamente neoplatónica, el "Príncipe de los Teósofos", Sadrâ ¿irâzi (ob.1050/1640), estudia ambas desde una perspectiva ontológica y distanciándose del enfoque consignado al respecto por los filósofos peripatéticos del Islam. Adaptando y continuando, de un lado, la gnosis de Ibn al-'ArabÌ, y, de otro, la sabiduría iluminativa (...) de Sohravardi, Mollâ Sadrâ discute la distinción aviceniana entre un Ser Necesario y una multiplicidad de seres posibles, así como la posibilidad de considerar accidental la realidad de la existencia. Basado en la coimplicación de tres conceptos fundamentales: iîªlat al-wuÿñd (prioridad del ser), waÊdat al-wuÿñd (unidad del ser) y ta¿kÌk (diferenciación y gradación intensiva del ser), el univocismo monadológico de Sadrâ puede, por otra parte, permitirnos reevaluar ciertas cuestiones filosóficas que pugnan por ser examinadas hoy a una nueva luz. (shrink)

El presente artículo es un estudio sobre las diferenciaciones (aqsām) del amor, uno de los puntos más importantes del principal escrito que Ibn ʿArabī dedicó a la cuestión amorosa, el capítulo 178 de Las Iluminaciones de La Meca (al-Futūḥāt al-Makkiyya). A través de un juego de oscilación y equilibrio entre perspectivas ontológicas y epistemológicas aparentemente enfrentadas –incomparabilidad/similaridad, oculto/manifiesto, unidad/multiplicidad, espíritu/cuerpo– y un recurrente manejo del lenguaje de las alusiones (išāra), el maestro andalusí distingue entre amor divino (ilāhī), espiritual (rūḥānī), natural (...) (ṭabī‘ī) y elemental (ʿunṣurī). Se ofrece un análisis y comentario del texto akbarí que pretende aclarar la especificidad de cada una de estas nociones, así como su íntima relación con el discurso amoroso del autor. (shrink)

Feuerbach trata a natureza, na sua primeira obra, A Razáo Una, Universal e Infinita , desde a perspectiva do panteísmo, no qual ele vê a superaçáo do dualismo entre o espírito e a natureza, ou seja, a reconciliaçáo entre eles, que vale simultaneamente como negaçáo da subjetividade individual, abstrata, e da personalidade como determinaçáo de Deus. Trata-se aqui de um direcionamento de Feuerbach para a natureza, em clara oposiçáo à teologia cristá-monoteísta, que manifesta um abandono completo à natureza (ao “náo (...) sagrado”, ao “náo divino”). Enquanto a teologia cristá está em oposiçáo à natureza e, com isto, também à natureza originária do homem, porque Deus é para ela um ser “exclusivo”, “extramundano” ou “estranho ao mundo”, trata Feuerbach a natureza, a matéria, panteisticamente, em unidade com Deus ou com o espírito. (shrink)

A translation of the Fons vitae of Solomon ibn Gabirol (born 1021/1022), who was the first Jewish philosopher in Spain. In the Fons vitae, Gabirol argues that there is a sensible and an intelligible world. These doctrines profoundly influenced medieval Christian thinkers. Because of the Fons vitae, Gabirol is today widely recognized as one of the greatest Jewish Neoplatonists.

... as the source of life for the intellectually oriented Jews of the Western world. As such it suffered almost complete sterility right from the start. ...

Este trabajo pretende demostrar que, en la filosofía de Bruno, la vicisitud universal es la explicación metafísica del devenir cósmico y su constitutiva movilidad. La materia infinita del universo es una unidad vital al amparo de la ley de la mutación cíclica, cuya consecuencia ineludible es la armonía de los contrarios. El destino del hombre es hallar la verdad subyacente en el ritmo vícisitudinario de lo real, y para ello deberá alcanzar la sabiduría y transcenderla por el amor heroico.

Extraits de la Source de vie de Salomon ibn-Gebirol.--Ibn-Gebirol, ses écrits et sa philosophie.--Des principaux philosophes arabes et de leurs doctrines.--Esquisse historique de la philosophie chez les Juìfs.--Appendice.--Texte hébreu des extraits de la Source de vie (2 p.l., 36 numb. l. at end).

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:248 HISTORY OF PHILOSOPHY be taken from a philosophical point of view. Since it is not certain whether the author of the Prolegomena was or was not a Christian (p. xlix), "god" should not be capitalized, and the translation of T&~ia 5~l~ttovo'f~l~taTa as "God's creation" at IV. 15. 6 is actually misleading. Moreover, for no apparent reason, 0~oX07tz6gis translated as "metaphysical" in the first four chapters, but as "theological" (...) thereafter. Inaccuracies are very few indeed. "Ungrateful" is peculiar for o~5~5t• at I. 2. 25, and so is "adapted state" for ~to~tTe[a~ ~no~ae0g at I. 5.35; X. 26. 38, 40, and 44; at II. 10. 11, there is no need to translate o~Te&0t~6)g bu~yovxctL as "they do not aim at accurate expression," and on p. 32, line 1, "as yet" is not in the Greek of the Prolegomena, although it should have been, if the Anonymous had quoted correctly from Plato, Phaedrus 229 E. But this is trifling criticism of a work which leaves nothing to be desired in any other respect, and which displays the same high qualities of scholarship which we have come to expect of the author on the basis of his earlier achievements. MARTIN OSTWALI) Swarthmore College The Fountain of Life (Fons Vitae). By Solomon ibn Gabirol (Avicebron). Specially abridged edition, translated from the Latin by Harry E. Wedeck, with an Introduction by Theodore E. James. (New York: Philosophical Library, 1962. Unpaged introduction, 133 pp. $4.75.) The romance of the nineteenth-century discovery, by Salomon Munk, that "Avicebron's" Fons Vitae, a major source of neoplatonic thought in the thirteenth and fourteenth centuries, was actually the work of the eleventhcentury Hispano-Jewish poet, Solomon ibn Gabirol, and has often been retold. It is, indeed, a remarkable story. Perhaps its most noteworthy feature is that it reveals how closely alike Muslim, Jewish, and Christian philosophers were; by implication, then, it indicates that theological considerations were of less importance in medieval philosophy than is suggested by most historical accounts. Although the story of The Fountain of Lqe has now become an oft-told tale, the work itself has never been available in English dress. The present edition remedies this situation in part. It presents Tract III of the original text, a section dealing with the existence of simple spiritual substances. Harry Wedeck's translation is lucid and readable. Theodore E. James's introduction is useful for the beginning student but too elementary to be of much use to a more advanced reader. It is good that there is now this much to recommend to our students; we may hope that the day will come when BOOK REVIEWS 249 larger sections of the work will be translated-preferably not from the Latin, but from the Arabic original. JOSEPHL. B~u Columbia University Commentary on the Metaphysics of Aristotle. By St. Thomas Aquinas. Trans. by John P. Rowan. (Chicago, Illinois: Henry Regnery Company, 1961. Pp. xxiii + 955.2 vols., boxed, $25.00.) Generally speaking, the two Summae of St. Thomas, long available in English translation, contain all that is most personal and most profound in his philosophical thought. Nonetheless, it is quite impossible to get a fully adequate conception of St. Thomas' place in the history of western thought from a consideration of his theological writings alone. Hence, by translating St. Thomas' Commentary on the Metaphysics of Aristotle into English, Professor J. P. Rowan has provided the non-Latin reading student of the history of philosophy an invaluable service. For it is in his r61e as Aristotelian commentator that we see St. Thomas creating for the Schoolmen a version of Aristotle which served to render the Stagirite's thought into terms which became fundamental to the philosophical defense of Christianity. Further, by keeping in mind the fully-developed notions of St. Thomas on the existence of God and the nature of being as these are given us to understand in the Summae, the reader becomes better enabled, by a critical reading of Thomas' Commentary, to grasp the sense in which the Saint's theological writings are said by his enthusiasts to represent a "completing" and "perfecting" of... (shrink)

Drawing on Arabic passages from Ibn Gabirol's original Fons Vitae text, and highlighting philosophical insights from his Hebrew poetry, Sarah Pessin develops a "Theology of Desire" at the heart of Ibn Gabirol's eleventh-century cosmo-ontology. She challenges centuries of received scholarship on his work, including his so-called Doctrine of Divine Will. Pessin rejects voluntarist readings of the Fons Vitae as opposing divine emanation. She also emphasizes Pseudo-Empedoclean notions of "Divine Desire" and "Grounding Element" alongside Ibn Gabirol's use of a particularly Neoplatonic (...) method with apophatic (and what she terms "doubly apophatic") implications. In this way, Pessin reads claims about matter and God as insights about love, desire, and the receptive, dependent, and fragile nature of human being. Pessin reenvisions the entire spirit of Ibn Gabirol's philosophy, moving us from a set of doctrines to a fluid inquiry into the nature of God and human being - and the bond between God and human being in desire. (shrink)

This study deals with Dominicus Gundissalinus’s discussion on metaphysics as philosophical discipline. Gundissalinus’s translation and re-elaboration of al-Fārābī’s Iḥṣā’ al-ʿulūm furnish him, in the De scientiis, a specific and detailed procedure for metaphysical analysis articulated in two different stages, an ascending and a descending one. This very same procedure is presented by Gundissalinus also in his De divisione philosophiae, where the increased number of sources –in particular, Avicenna– does not prevent Gundissalinus to quote the entire passage on the methods of (...) metaphysical science from the Iḥṣā’ al-ʿulūm, with some slight changes in his Latin translation. The analytical procedure herein proposed becomes an effective ‘metaphysical programme’ with regards to Gundissalinus’s onto-cosmological writing, the De processione mundi. The comparative analysis of this treatise with the procedure received by al-Fārābī shows Gundissalinus’s effort to follow and apply this metaphysical programme to his own reflection, in a whole different context from al-Fārābī’s and presenting doctrines quite opposed to the theoretical ground on which al-Fārābī’s epistemology is based, like ibn Gabirol’s universal hylomorphism. Nevertheless, thanks to the application of the ‘metaphysical programme’, one can effectively claim that Gundissalinus’s metaphysics is, at least in the author’s intentions, a well-defined metaphysical system. In appendix to this article the three Latin versions of al-Fārābī’s discussion on metaphysics are reported, e.g., Gundissalinus’s quotations in De scientiis and De divisione philosophiae, and Gerard of Cremona’s translation in his De scientiis. (shrink)

Rabbi Solomon ibn Gabirol (Avicebrón) was perhaps the greatest Neo-Platonist in the medieval Arabic philosophic tradition, and the greatest medieval Hebrew poet. In the following discussion, the author studies a short poem (Ahabtikha: "I Have Loved You") from Ibn Gabirol's classic philosophy work Fons Vitae, and he tries to clarify some of the poem's enigmas. The poem does relate to the teachings of the Fons Vitae, but does so in a nonphilosophic manner, making no use of philosophic terminology or argument.

Poete pour les Juifs, qui ne se sont pas reconnus dans sa philosophie, Salomon Ibn Gabirol a ete pour les chretiens le philosophe Avencebrol ou Avicebron. Dans le Fons Vitae, Ibn Gabirol cherche a concilier deux evidences qui se contredisent et auxquelles il adhere neanmoins absolument: l'evidence monotheiste d'un Dieu createur ex nihilo, et l'evidence neoplatonicienne de l'emanation graduelle de l'etre. Le Fons Vitae a joue un role important pour la scolastique chretienne, surtout dans la problematique de l'origine et de (...) la composition des substances spirituelles, l'Un, l'intellect et l'ame. Cette reprise de La philosophie de Salomon Ibn Gabirol, revue et mise a jour, s'accompagne de la nouvelle parution de la traduction francaise du Fons Vitae, sous le titre Le Livre de la Source de Vie. (shrink)

Unfinished Worlds es un libro incompleto que, en cuanto obra, unidad o ensamble, articula un caleidoscopio que permite avisar nuevas configuraciones de la obra de Gadamer. No pretendo insinuar que esté escrito a medias o que tenga cortes y errores inexplicables que dificulten su lectura. Más bien, quiero señalar que se trata de un escrito que pone en movimiento las tesis de Gadamer sobre la textualidad y asume radicalmente uno de sus postulados: no existe un sentido completo o acabado, el (...) sentido siempre se está realizando. La ontología del lenguaje y de la lingüisticidad (o mejor, lenguajidad) nos revela su ´fundamental´ finitud en cuanto la lengua es siempre una visión parcial de mundo que sólo pervive en su trasmisión. Sin embargo, también ocurre con el sentido algo desconcertante: la belleza que se manifiesta en la obra de arte es avasalladora y acapara nuestra atención con una promesa de perfección e infinitud. Entonces, al experimentar lo bello no podemos más que decir con Goethe “so wahr, so seiend” (tan verdadero, tan siendo). ¿Cómo sobrevive la hermenéutica filosófica a esta aparente contradicción? (shrink)

Dopo uno sguardo generale alla dottrina dell'anima nel tardo neoplatonismo e alla tradizione dei commentari al De anima di Aristotele, l'A. esamina il tema della sensazione, della sensazione comune, dei sensibili comuni e della coscienza soprattutto in Simplicio, Prisciano e Filopono. L'A. propone inoltre un esame critico dello studio di P. Lautner Rival Theories of Self-Awareness in Late Neoplatonism in «Bullettin of the Institute of Classical Studies of the University of London» 29 107-16. L'ultima parte del saggio è centrata sul (...) commento dello Pseudo-Filopono al De anima relativamente al tema della sensazione comune. (shrink)