One crucial part of the Aristotle´s discussion of the principle of non-contradiction in Metaphysics IV 4 is his notion of semainein hen, which must be carefully distinguished from the closely connected notion of semainein kath´ henos. The Aristotelian proof is located at 1006b28-34 and it is argued that it does not suppose any bit of essentialism nor does it contain any petitio principii; some improvements are further proposed to the current translations.

This paper focuses on two passages of Aristotle’s Metaphysics, one in Z 3, the other in H1, in which Aristotle seems to assert that the hupokeimenon is said in three ways, as matter, form, and the compound of matter and form. From these two passages it is often said that subjecthood is a criterion for being substance. A consequence of this is that, if form is to be substance, and form is substance, namely first substance, it has to comply with (...) the subject-criterion. This paper challenges this reading, purporting to show that these two passages need not commit Aristotle to the subject-criterion, and that there are good reasons not to commit him to it. (shrink)

Journal Name: Apeiron Issue: Ahead of print.

The purpose of this paper is to re-evaluate the position and role of Plato’s Charmides by analysing its second part. In this section, Critias tries to explain sôphrosunê as a form of knowledge that is self-referential in the sense that it is a type of knowledge of all other forms of knowledge without being knowledge of the objects of those other forms. Plato remains doubtful about the feasibility and usefulness of such a concept, as he believes that all types of (...) knowledge must be about something else, separate from the forms of knowledge themselves. He also thinks that such formal knowledge, if it indeed exists, is of little interest. This paper also aims to demonstrate that the Charmides belongs to a group of dialogues in which Plato discusses other people’s proposals, similar to what happens in the Theaetetus. In the case of the Charmides, this is very likely the project that we will later see developed in Aristotle’s Posterior Analytics. (shrink)

Este texto examina as funções de forma e matéria na definição das substâncias sensíveis com vistas à constituição de uma doutrina geral da substância que possa incluir certas substâncias de outra natureza. Em especial, mostra-se que a investigação sobre a substância deve partir do exame das substâncias sensíveis, aceitas por todos, mas não pode ficar restrita às suas condições de existência; em algum sentido, a transcendência das substâncias não sensíveis deve ser preparada pelo estatuto especial de que goza a forma (...) imanente aos compostos a título de substância primeira. (shrink)

Vers la fin de Métaphysique Z 17, Aristote essaie de mettre en lumière le rapport hylémorphique qu’il veut soutenir pour les substances sensibles à l’aide de l’exemple des syllabes : la syllabe BA ne peut être comprise ni comme la juxtapostion des lettres A et B, ni comme le produit de ces lettres et de l’ajout d’un troisième élément, car le problème de son unité se poserait à nouveau, en sorte qu’elle suppose quelque chose d’autre, la forme, grâce à laquelle (...) la syllabe acquiert son unité. Dans cet article, j’examine le rôle de cet exemple dans Z 17 par rapport à la première partie de ce chapitre (dans laquelle Aristote établit la manière correcte de formuler la question « pourquoi »), tout en essayant de replacer Z 17 dans le cadre de l’ensemble de l’enquête sur la substance menée tout au long du livre Z de la Métaphysique. (shrink)

Cet article examine les deux thèses attribuées à Aristote depuis l’Antiquité à propos de la bataille navale dans le De interpretatione 9 : soit Aristote a résolu le problème du déterminisme dans ce chapitre en restreignant l’application du principe de bivalence, soit il a rejeté le déterminisme, en qualifiant la vérité ou la fausseté des propositions concernant les futurs contingents comme vérité ou fausseté indéfinies. On dit que la première est la réponse aristotélicienne traditionnelle, tandis que la seconde est parfois (...) désignée comme l’autre solution. Cependant, quand on revisite nos principales sources sur cette question, la première réponse semble être la branche d’un dilemme dans lequel les Stoïciens ont poussé les Péripatéticiens, et ne peut pas en tant que telle figurer comme une solution au problème du déterminisme, tandis que la seconde est la solution que les Péripatéticiens ont trouvée comme solution au dilemme auquel ils étaient confrontés, et donc correspond premièrement au défi stoïcien et seulement secondairement au texte aristotélicien. (shrink)

Neste artigo, procuro, na primeira parte, compreender o papel que as proposições per se2 têm no projeto aristotélico de ciência; na segunda parte, examino a estrutura gramatical de APost. I 4 73a37-8, com base em duas condições, (i) B é atribuído a A e (ii) A figura na definição de B; na terceira e última parte, aplico os resultados obtidos no exame de algumas traduções propostas para esta frase à luz de certos desiderata para toda tradução.

In this paper I examine, in the first place, the Aristotelian developments about the "psittacism" or "language of the parrots” . The results of these analyses will allow us to examine, next, some observations and rules concerning the relationships among genus and differentia . I consider, finally, an argument of Metaphysics B, in which Aristotle, arguing from this observations and rules, defends his famous dictum according to which being is a not a genus.

Livro em homenagem ao filósofo brasileiro Luiz Henrique Lopes, um dos maiores expoentes da filosofia analítica. Neste livro grandes nomes da filosofia brasileira discorrem sobre a filosofia analítica e vários assuntos da filosofia contemporânea.

Neste artigo, propõe-se uma leitura das categorias no tratado aristotélico homônimo como um primeiro esboço de uma ontologia regional, centrada nas substâncias sensíveis. Tendo por foco substância, quantidade, qualidade, relativo, agir e sofrer, este trabalho busca expor as duas estratégias principais que Aristóteles parece empregar para chegar a uma lista das categorias: (a) características básicas, cuja satisfação ou não satisfação de cada uma determina a natureza categorial de cada item e (b) a propriedade única que caracteriza cada categoria em contraste (...) com todas as outras. São, então, feitas considerações para vincular esse primeiro esboço ontológico a temas discutidos nos livros Lambda e Zeta da Metafísica, de modo a sugerir as direções principais que a sua ontologia nova (e geral) seguirá ao evoluir para uma teoria unificada da substância. (shrink)

Si consideramos la declaración de la Ética Eudemia I 8, Aristóteles parece estar lejos de la metafísica pues, habiendo adoptado una tesis sobre la dispersión originaria del ser en las diferentes categorías, no tenía cómo pensar una ciencia única del ser, ya que, según parece, aún no había aplicado al ser una noción de unidad focal de la significación, que fue concebida, justamente en la EE, para explicar el fenómeno de la amistad. Cuando el pros hen legesthai sea aplicado al (...) ser entonces será posible una metafísica o ciencia única del ser por fuera del diapasón platónico. Hasta ese momento, sin embargo, Aristóteles se encuentra sin metafísica. En este artículo, procuro investigar a qué se parece tal período de desencanto metafísico de Aristóteles y qué huellas nos dejó eventualmente, de esta época. (shrink)

Neste artigo, busco mostar que a psicologia moral de Teofrasto, apresentada sob a forma deuma descrição de caracteres, procede diretamente da teoria aristotélica da ação, na medida em queexemplifica por meio de descrições as disposições morais nas quais os caracteres morais se fixam. Acaracterologia cumpre assim a função de descrever os tipos morais, um lugar previsto pela doutrinaaristotélica, mas que sua estrutura definicional não permite ocupar. Adicionalmente, é mostrado comoesta relação entre teoria da ação e psicologia moral permite detectar a (...) natureza apócrifa de uma sériede escritos que foram atribuídos à escola peripatética, mas que certamente não pertencem a ela. (shrink)

Resumo: Neste artigo, intento reconstruir o argumento aristotélico da felicidade como necessariamente envolvendo duas etapas. Na primeira, se trata de determinar que a razão (prática) tem uma função central na determinação das ações morais que levam à felicidade. No segundo passo, Aristóteles tenta mostrar que a contemplação, por satisfazer em máximo grau as propriedades das ações morais que levam à felicidade, é ela própria causa da felicidade primeira, introduzindo deste modo uma hierarquia entre a vida contemplativa e a vida política (...) em prol da primeira.Abstract:The main target of this paper is to show that the well-known Aristotelian argument for human happiness necessarily involves two steps. In the first one, it is shown that (practical) reason has a prominent role to play amongst the moral actions that lead to a happy life. In the second step, Aristotle attempts to show that contemplation, the virtue of theoretical reason, can also produce happiness, and does produce it as first happiness, in so far as theoretical activity has all the qualities moral actions have, and has them to the utmost degree, thus establishing a hierarchy between contemplative and political life. (shrink)

Cuando Alejandro examina De anima II 5 de Aristóteles, se enfrenta al problema de explicar qué tipo de alteración es la sensación. Su respuesta fue muy influyente, especialmente después de la Quaestio III 3 que había sido traducida al latín por Gerardo de Cremona basada en una versión árabe. De hecho, aún es muy influyente, pues en general es tomada en cuenta por los comentadores modernos del De anima. Pero un examen detallado de De anima II 5 puede generar dudas (...) acerca de las teorías que Alejandro adscribió a Aristóteles acerca de la relación entre ser afectado o alterado y senso-percepción. Zingano se propone mostrar que mostrar cómo la lectura que Alejandro hace de De anima II 5 de Aristóteles contiene un elemento crucial para la adopción de la tesis, según la cual el ser afectado tiene poca o ninguna relevancia en la explicación de la sensación como facultad discriminadora. (shrink)

Este artigo pretende examinar questões centrais no particularismo moral de Jonathan Dancy a partir de uma comparação de suas principais teses com a ética aristotélica. Embora Dancy não reivindique uma linhagem aristotélica, será argumentado que tal comparação pode ser esclarecedora para o particularismo moral, bem com o para a ética aristotélica, especialmente no que concerne às regras que parecem não admitir qualquer exceção, como a proibição moral de agir com crueldade, ou o assassinato.

O texto busca apresentar a discussão em torno de Ciência e Dialética em Aristóteles, de Porchat.

Neste artigo, pretendemos explorar a análise de Aristóteles sobre a amizade, examinando os três objetos de amizade - a virtude, a utilidade e o prazer. Explicaremos também por que razão estes três objetos da amizade colocam um desafio à definição da amizade como uma entidade comum e singular, a saber, como uma benevolência recíproca e consciente dotada de efeitos práticos. Mostra-se que os objetos da amizade são parte integrante do tipo de relação pessoal que a amizade constitui, tornando impossível uma (...) definição comum. (shrink)

This paper proposes a new reading of Nicomachean Ethics I 2 1094a18-22 with a view to solving the problem that the argument this passage contains would be invalid because it apparently commits a quantifier shift to reach its conclusion. On the reading advocated in this paper, no fallacy is committed, and the argument is sound provided one reads the conclusion at 1094a21-22 in the way the manuscript Marcianus 213 invites us to do. Grammatical considerations are produced to shore up the (...) logical validity of the argument. (shrink)

Al evaluar el papel que el mito cumple en el pensamiento griego antiguo, se debe distinguir, o al menos así se argumenta, el tipo de razón con la que se lo contrasta. En efecto, su función se altera cuando la razón es considerada monolíticamente o, como suele suceder en Aristóteles, cuando opera de dos modos: de modo práctico o de modo teórico. Desde esta última perspectiva, el mito vuelve a un lugar básico en la obra poética.

The main target of this paper is to provide a basis for the thesis that the core of Aristotle’s theory of human agency lies in the fact that the agent is in a relevant sense able to do otherwise. To this effect, a distinction is drawn between Aristotelian theory of action, and his moral psychology. The former is taken to be governed by the notion of a power to choose between contraries when the agent is about to do something, whereas (...) the latter is focused on the notion of character, which imposes fixity and regularity to the agent’s actions. The distinction proposed is reached at by means of a reappraisal of NE 1112a31-33, passage in which Aristotle declares that (practical) intellect is a cause alongside nature, chance, and necessity. (shrink)

A interpretação tradicional de Metafísica Z 16 1040b5-16 é defendida aqui, contra a nova leitura, segundo a qual devem ser eliminadas da lista de substâncias sobre as quais há comum acordo em Z 2 não somente as partes dos seres vivos, mas também os corpos simples.

Part of the contents: 0Happiness and Theôria in Books I and X of the Nicomachean Ethics / Eudaimonia and Theôria within the 0Nicomachean Ethics / The Meaning of Bios in Aristotle’s Ethics and Politics / Approximation and Acting for an 0Ultimate End / Eudaimonia, Theôria, and the Choiceworthiness of Practical Wisdom / Aristotle on the Choice of Lives: Two Concepts of Self-Sufficiency / Eudaimonia and Contemplation in Aristotle’s Ethics / Theôria and Praxis in Aristotle’s Ethics / The Private Moral Life (...) of Aristotle’s Philosopher: A Defense of a Non-Intellectualist Interpretation of Nicomachean Ethics / Theoretical Life, Practical Life, and Happiness in Aristotle / The Best Life according to Aristotle : A Reconsideration / Theos, Theôria, and Therapeia in Aristotle’s Ethical Endings / Contemplation and Service of the God: The Standard for External Goods in Eudemian Ethics / 0Aristotelian Immortality.0. (shrink)

Suzanne Stern-Gillet & Gary M. Gurtler, SJ Ancient and Medieval Concepts of Friendship. State University of New York Press : Albany 2014, 327 p. US $ 34.95. ISBN 978-1-4384-5364-4.