This comparative content analysis of Belgian and Swedish newspaper coverage of the ‘refugee situation’ in 2015 (N=898) revolves around responsibility indicators, news actor characteristics, and thematic emphasis. As they are a potential influential factor in the public-opinion formation process, the studying of media portrayals is an essential first step in investigating the dynamic interplay between media discourse and societal reactions. Belgium and Sweden differ with respect to migration policy, integration indicators, and the number of incoming refugees. They also differ in (...) terms of journalistic cultural values. As a result, they make for an excellent case study of intercultural differences and similarities in how refugees are reported on. Our analysis made clear that Belgian news coverage shows regional diversity, with Francophone Belgian journalists showing more tolerance towards migrants and thus tending to be more in line with their Swedish counterparts. Still, refugees are seldom allowed to speak for themselves. This warrants attention and action by news professionals. (shrink)

A travers la Vie de Lutgarde d’Aywières (1182/1183-1246) rédigée par Thomas de Cantimpré (1200- v. 1270), il s’agit d’analyser le réseau de relations tissées par cette cistercienne du diocèse de Liège – vraisemblablement une ancienne mulier religiosa – en insistant d’une part sur les tensions qui ont pu émerger dans le saeculum et au cloître et, d’autre part sur les cercles d’amitié tracés par la moniale. L’étude de ces deux types de relations permet de mettre en évidence les rapports (...) de genre à l’œuvre et leurs enjeux (corps et esprit) et conduit à la conclusion que dans ce contexte – cadre monastique et vraisemblablement béguinal du diocèse de Liège au XIIIe siècle – la hiérarchie sociale se construit non pas tant à partir du genre qu’en fonction de la dichotomie science divine révélée/savoir sacré acquis. (shrink)

Paulo Freire está hoje no meio de uma acirrada disputa ideológica. Mas este não é um livro sobre a ideologia ou a política partidária de Paulo Freire. Aqui não se entende por política o que se faz dentro da lógica do sistema democrático representativo, mas sim, num sentido mais amplo, o modo como se exerce o poder nas relações estabelecidas com outros e outras numa trama social e, mais especificamente, os modos de exercer o poder ao ensinar e aprender. Paulo (...) Freire nos ajuda a pensar as possibilidades da filosofia em conexão muito próxima com a educação e a política. E é nesse sentido que ele é um filósofo: pela forma como faz de sua vida um problema filosófico e de sua filosofia uma questão existencial na busca de um mundo sem opressores e oprimidos. Nesse contexto, o livro é construído em torno de cinco princípios inspirados na vida de Paulo Freire: a vida (como inseparável de qualquer prática educativa); a igualdade (no início, como pressuposto, e não como finalidade da educação); o amor (não apenas pelas pessoas, mas também pela posição educadora que se ocupa); a errância (no duplo sentido de equivocar-se e de viajar sem destino predeterminado) e a infância (como impulso vital, e não apenas idade cronológica). A obra traz também duas entrevistas reveladoras, uma com filho caçula de Paulo Freire, Lutgardes Costa Freire, e outra com a educadora e amiga Esther Pilar Grossi; além de um apêndice que trata da relação de Paulo Freire com a filosofia com crianças. (shrink)