Cicero's De fato: On Hellenistic Conditionals and Free Will. The Serbo-Croatian translation of Cicero's De fato, with comments and detailed analysis of some arguments and problems of the text. -/- (s/h): Tekst Ciceronovog spisa "de fato", prevod, komentari i u dodacima, detaljnija analiza pojedinih argumenata i problema sadržanih u tekstu.

The arguments of the Stoic Chrysippus recorded in Cicero's De Fato are of great importance to Deleuze's conception of events in The Logic of Sense. The purpose of this paper is to explicate these arguments, to which Deleuze's allusions are extremely terse, and to situate them in the context of Deleuze's broader project in that book. Drawing on contemporary scholarship on the Stoics, I show the extent to which Chrysippus' views on compatibilism, hypothetical inference and astrology support Deleuze's claim (...) that the Stoics developed a theory of compatibilities and incompatibilities of events independent of corporeal states of affairs. (shrink)

De fato 35 is part of Cicero's argument against the Stoic theory of causation. He claims in general that the Stoic chain of causes consists of antecedent but not efficient causes. To the examples cited in the previous chapter he adds verses from the opening of Ennius’ Medea exul (lines 208–11 Jocelyn = FRL 2 and TRF 89.1–4) containing the Nurse's lamentation over the origins of the Argonautic expedition that led, ultimately, to Medea's current mental distress. Then follows the (...) question quorsum haec praeterita? and the answer quia sequitur illud, ‘nam numquam era errans mea domo ecferret pedem | Medea, animo aegro, amore saeuo saucia’, non ut eae res causam adferrent amoris, citing Ennius, Medea exul 215–16 Jocelyn = FRL 2 and TRF 89.8–9. Editors and commentators have struggled to explain the relation of the answer to the question. Here it is argued that the relation becomes clear if one adopts non for non and punctuates with a query after amoris. The sense will be: ‘Why have these past events been cited? In view of the sequel … was it not so that they bring on the cause of love?’ In other words, the Nurse, like the Stoics in Cicero's view, cites antecedent events as if they were efficient causes. (shrink)

Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} A presente exposiçáo trata da apropriaçáo que Habermas faz na “Consciência Moral e Agir Comunicativo” a partir das quatro observações de Strawson em “Freedom and resentment”. Esta toma como objeto de análise os aspectos de validez dos fundamentos morais das normas (...) e “as pretensões de validade que erguemos com os atos de fala ligados à norma”. Levantados pelas considerações de Habermas através das observações de Strawson. (shrink)

Este manuscrito apresenta um ponto de vista sobre o conhecimento da origem do cosmos. A ciência afirma que o Universo teve um começo com o tempo, mas também declara que nenhuma lei natural pode ser aplicada no tempo inicial. Considerando que se trata de algo exclusivo da ciência divina, sugere-se então a instrumentalidade da fé para se conhecer aquilo que de fato é relevante sobre o início da história.

Cicero and Boethius did more than anyone else to transmit the insights of Greek philosophy to the Latin culture of Western Europe which has played so influential a part in our civilisation to this day. Cicero's treatise On Fate, though surviving only in a fragmentary and mutilated state, records contributions to the discussion of a central philosophical issue, that of free will and determinism, which are comparable in importance to those of twentieth-century philosophers and indeed sometimes anticipate them. Study of (...) the treatise has been hindered by the lack of a combined Latin text and English translation based on a clear understanding of the arguments; Dr Sharples' text is intended to meet this need. The last book of Boethius' Consolation is linked with Cicero's treatise by its theme, the relation of divine foreknowledge to human freedom. Text with translation and commentary. (shrink)

A disponibilidade de três versões dos comentários de João Duns Escoto para o livro das Sentenças de Pedro Lombardo, a saber, a Lectura, a Ordinatio e a Reportatio I-A, torna possível a reavaliação de interpretações contemporâneas sobre a teoria da distinção entre uma potência absoluta e outra ordenada apresentada por Escoto. Tomando como fio condutor o texto da Ordinatio e utilizando as outras versões na medida em que elas se esclarecem mutuamente, revisitaremos alguns tópicos defendidos por algumas daquelas interpretações: a (...) associação entre as duas potências e aquilo que é feito por direito e de fato, a compreensão que toma a potência absoluta e ordenada como a distinção um modelo operatório que envolve dois modos de ação e, finalmente, sua relação com a teoria das “possibilidades sincrônicas”: interpretações talvez não suficientemente precisas, como pretendemos mostrar. Também mostraremos que o texto da Reportatio I-B, atualmente sem uma edição contemporânea, pode ser útil na exemplificação de alguns argumentos da discussão em pauta. (shrink)

Resumo Neste artigo, será discutida a noção de “infinitude cardinal” – a qual seria predicada de um “conjunto” – e a noção de “infinitude ordinal” – a qual seria predicada de um “processo”. A partir dessa distinção conceitual, será abordado o principal problema desse artigo, i.e., o problema da possibilidade teórica de uma infinitude de estrelas tratado por Dummett em sua obra Elements of Intuitionism. O filósofo inglês sugere que, mesmo diante dessa possibilidade teórica, deveria ser possível predicar apenas infinitude (...) ordinal. A questão principal surge do fato de que parece ser problemático predicar ordinalmente infinitude de “estrelas”. Mesmo diante dessa possibilidade, Dummett sugere que o intuicionista poderia apenas reinterpretar infinitude cardinal como sendo infinitude ordinal. Ora, iremos mostrar que, se Dummett não fornece razões extras que sustentem essa posição, então será difícil interpretar um caso empírico infinitário como sendo também um caso ordinal ou potencial de infinitude. Para resolver esse problema de Dummett, em Brouwer se encontram alguns pressupostos idealistas necessários para argumentar em favor da ideia de que, mesmo em um contexto empírico, como o de uma infinitude de estrelas, poderíamos predicar infinitude ordinal. Então, depois de discutir as duas noções de “infinitude” e apresentar o problema de Dummett, será apresentada a abordagem idealista de Brouwer – a qual pelo menos explicaria de modo mais plausível as razões que poderiam motivar um intuicionista a predicar infinitude ordinal até mesmo de um caso empírico e espacial. (shrink)

As was first pointed out by Gercke, there are close parallels, which clearly suggest a common source, between Apuleius, de Platone 1.12, the treatise On Fate falsely attributed to Plutarch, Calcidius' excursus on fate in his commentary on Plato's Timaeus, and certain sections of the treatise de Natura hominis by Nemesius. Gercke traced the doctrines common to these works to the school of Gaius; recently however Dillon has pointed out that, while Albinus shares with these works the characteristic Middle-Platonic notion (...) of fate as conditional or hypothetical – our actions are free, but once we have acted the consequences of our actions are fated and inevitable – he does not share certain other common features, such as the identification of fate as substance with the world-soul and the hierarchy of three providences. (shrink)

Este artigo tem por objetivo mostrar que o naturalismo que apregoa a necessidade das ciências sociais imitarem os procedimentos metodológicos empregados pelas ciências naturais se revela contraproducente por não levar em conta que as teorias sociais, em muitos casos, lidam com fatos pré-interpretados. E que esse tipo de “material empírico” demanda a elaboração de uma metodologia capaz, indo além das meras intenções programáticas, de efetivamente apreender a significatividade presente nos fatos da vida societária. Para tanto, desponta como imperioso construir teorias (...) sobre “teorias” que possam ser avaliadas em termos de seu poder de compreender, de modo elucidativo ou crítico, a natureza do significado inerente aos “objetos” estudados.This article aims at demonstrating that naturalism, in so far as it defends the thesis that social sciences must imitate the methodological procedures employed by natural sciences in order to produce well-grounded explanations, turns out to be useless. The main reason for naturalism’s failure is that social theories deal with preinterpreted facts. And such a kind of “empirical stuff” demands the creation of a methodology able to capture, beyond mere programmatic intentions, the intrinsic meaning exhibited by several kinds of social facts. In order to attain this aim social research has to construct theories about “theories”, that is, explanations capable of being evaluated by their power of clarifying, through an analytical or a critical approach, the kind of meaning embeded in the “objects” investigated. (shrink)

Ist das menschliche Handeln vorbestimmt oder kann der Einzelne frei entscheiden? In Auseinandersetzung mit den Positionen von Chrysipp, Epikur und Karneades gelangt Cicero zur Auffassung, dass es für den menschlichen Willen keine von außen wirkenden und vorausgehenden Ursachen gebe, die diesen Entscheidungsprozess bestimmen. Die Mitte 44 v.Chr. begonnene und unvollendet gebliebene Schrift schließt sich unmittelbar an "De divinatione" und "De natura deorum" an.

La campagne 2012 – qui a vu pratiquement l’achèvement des travaux de sélection et le catalogage des terres cuites figurées, des monnaies et des autres objets recueillis en 1970‑1971 dans le sanctuaire de la colline de Dautë – était la dernière réunissant toute l’équipe au musée de Durrës. Les 11e et 12e campagnes d’étude étaient donc d’importance bien réduite par rapport aux années précédentes : seuls les céramologues, lesquels n’ont commencé leurs travaux qu’en 2006 sur un mobilier surabonda...

Alexander is arguing that our responsibility for what we do () is grounded in the fact that a man is the of his own actions. The opponents of this view, he says, hold that nothing performed by a man is such that at the time when he does something he also has the possibility of not doing it,. One who believes this, he argues, cannot make any moral judgements or do any of the things ‘which ought reasonably to be brought (...) about by those who have believed the possibility also of doing each of the things which they do’. My translation has, I hope, shown the need for a negative in the last clause: ‘the possibility also of not doing’ is the point needed; so insert between and. For omission of the negative elsewhere in De fato cf. 165. 1; 179. 21; 189. 6; 195. 26; 202. 12; 207. 19; 211. 18. (shrink)

Stephen Hetherington é um dos mais proeminentes epistemólogos a defender que é possível ter conhecimento segundo as condições de crença verdadeira e justificada, apesar dos contraexemplos elaborados por Edmund Gettier. Ele fundamentou sua perspectiva no pressuposto de falibilidade do conhecimento e naquilo que ele chamou de "falácia de contrafactuais epistêmicos", segundo a qual não se deve assumir impossibilidade do conhecimento factual apenas em virtude da sua impossibilidade contrafactual - o que é reiterado por Anthony Booth. As críticas apresentadas por Brent (...) Madison, John Turri e Duncan Prtichard apontaram para a relevância das suas ideias, mas também para o fato de que Hetherington ignorou que há diferentes tipos de sorte que podem interferir no processo de aquisição de conhecimento. Palavras-chave: Falácia de contrafactuais epistêmicos. Falibilismo. Infalibilismo. Sorte epistêmica. Stephen Hetherington. (shrink)

Este artículo tiene como objetivo desarrollar el concepto de voluntad en Pietro Pomponazzi, utilizando como texto central de análisis su tratado _De fato, libero arbitrio et praedestinatione_. Siguiendo la dinámica propia del pensamiento del autor, se exploran los alcances y limitaciones de la voluntad en el ámbito de la razón natural y la teología. Estos dos campos, delimitados con claridad y frecuentemente en conflicto en la obra de Pomponazzi, constituyen el fundamento para comprender las sutilezas de la voluntad. La (...) presentación se divide en dos momentos: el primero aborda la voluntad en el ámbito de la razón natural y el segundo se adentra en su dimensión teológica. Por último, se adjunta la traducción de la _quaestio _“Utrum detur voluntas agens” del MS París, BnF, lat. 6449. (shrink)

Ao longo da Metafísica e dos tratados de filosofia natural, Aristóteles toma os organismos vivos como os exemplos paradigmáticos de οὐσίαι (substâncias) naturais. No entanto, além dos organismos vivos, em certas passagens o filósofo menciona, também, as partes dos viventes e os elementos como exemplos de substâncias. Contudo, em outras passagens, Aristóteles parece considerar que as partes dos seres vivos e os corpos elementares não representariam, genuinamente ou propriamente, entidades substanciais. Por outro lado, em nenhum momento, o filósofo parece indicar (...) expressamente os corpos homogêneos inanimados (metais e minerais), tratados no livro IV dos Meteorológicos, enquanto tipos de seres substanciais. Neste artigo, pretendo, então, examinar se as partes do vivente e os elementos poderiam, de fato, contar ou não como exemplares genuínos de substâncias naturais; e em que medida os corpos homogêneos inanimados, a despeito de não serem explicitamente citados na condição de entes substanciais, poderiam, a partir do exame de suas naturezas composicionais, sustentarem, de uma maneira estrita, o título de οὐσίαι naturais. (shrink)

A presente investigação tem por objetivo responder à questão título considerando os argumentos apresentados, de um lado, pelos desenvolvimentistas e, de outro, pelos ambientalistas. Entendemos que os argumentos apresentados refletem um conflito de valores mais profundo que, se abordado por uma metodologia de solução de conflitos adequada, pode contribuir para elucidação da questão. A metodologia proposta é o personalismo ético de Scheler. A hierarquia de valores a ser aplicada na solução de conflitos traz (i) o valor pessoa como o mais (...) elevado, seguido dos (ii) valores espirituais, como a justiça, (iii) os vitais, como o bem estar e o útil, e (iv) os sensíveis. Através das ações de preferir e postergar, é possível encontrar pontos de equilíbrio numa permanente atitude crítica. O objetivo é contribuir para que as ações ocorram com a devida diligência para com os direitos humanos. A hipótese inicial é que, identificando os valores em conflito e aplicando a metodologia descrita, a solução de conflitos neste caso concreto permite pensar numa transição energética que concilie o desenvolvimento e o meio ambiente. Compreendemos que ambos têm como fim proteger o valor pessoa. Portanto, o que está em conflito de fato, sem com isso assumir uma postura ingênua, são os valores espirituais e vitais de cada uma das partes. Neste sentido, defendemos que, diante da inevitável demanda por energia da sociedade contemporânea e do alto custo da transição energética, é preciso conciliar o desenvolvimento com o meio ambiente a partir de uma programada transição energética financiada pela exploração do petróleo e gás, mas com metas definidas comprometidas com a neutralidade da emissão de GEE em 2050. Para tanto, é necessário regulamentação, monitoramento e fiscalização por parte do Estado e do governo federal com a finalidade de garantir a substituição dos combustíveis fósseis por fontes energéticas limpas. (shrink)

Ist das menschliche Handeln vorbestimmt oder kann der Einzelne frei entscheiden? In Auseinandersetzung mit den Positionen von Chrysipp, Epikur und Karneades gelangt Cicero zur Auffassung, dass es für den menschlichen Willen keine von außen wirkenden und vorausgehenden Ursachen gebe, die diesen Entscheidungsprozess bestimmen. Die Mitte 44 v.Chr. begonnene und unvollendet gebliebene Schrift schließt sich unmittelbar an "De divinatione" und "De natura deorum" an.

The stoic fragments about the notion of cause describe general determinations of what a cause is, without distinguishing kinds of causes. This, for instance, is the case with Zeno’s and Chrysippus’ definitions conveyed by Stobaeus. On the other hand, many testimonies mention causal distinctions, but only related to the Stoics in general, or even without indicating any school. The interest of Cicero’s De fato is that this treatise refers precisely to some causal distinctions presented by Chrysippus and points out (...) the context in which they are developed, i.e the defence of human responsibility. The present study first analyses these causal distinctions linked to Chrysippus at the end of the preserved part of Cicero’s treatise. Secondly, it studies the academic reactions to these distinctions, which are carefully described by Cicero. Finally, these debates between Stoics and Academics are considered from the standpoint of the contrasting positions found in Plato’s dialogues, about the proper or improper usage of the word a‡tion. There are good reasons to think that Plato’s positions underlie the discussions presented by Cicero. (shrink)

Dans le De fato, Alexandre construit une théorie péripatéticienne du destin et réfute les Stoïciens, partisans dune conception dure du destin. Par là il offre un document majeur sur le déterminisme dans lAntiquité. Louvrage montre comment lexégèse dAristote lui permet de proposer une conception nouvelle de la responsabilité.

In the present article, proposed corrections to two passages of Cicero’s treatise De fato are examined. It is shown that, on the one hand, a widely accepted correction for §27 that replaces the well attested reading vera fuerunt instantia... vera erunt instantia with vera fuerit instantia... vera erit instantia is unnecessary, and that, on the other hand, my recently suggested correction for §48, which replaces the obviously false reading Nam si atomis..., illud quoque... with Aut num, si atomis..., illud (...) quoque...?, is deficient and should be improved to Nam si atomis..., num illud quoque...? (shrink)

Este artículo se ocupa de mostrar la recepción y transformación de la teoría aristotélica del azar y la causalidad accidental en una de las obras fundamentales del aristotelismo antiguo: el De Fato de Alejandro de Afrodisia. Ross sugiere la continuidad entre Aristóteles y Alejandro en algunos de los planteamientos más importantes de su propuesta. Ross señala algunas de las diferencias más significativas entre los dos filósofos en el contexto de una discusión más general acerca de la relación entre el (...) mundo físico y las entidades metafísicas. De acuerdo con Ross, Alejandro introdujo algunas nociones a la filosofía aristotélica, tal como “destino” y “providencia”, que son completamente ajenas al planteamiento original de Aristóteles y se separan de la letra del Maestro en más de una ocasión, aunque le atribuya su propia doctrina. Por último, Ross procura mostrar que hay una tensión entre la lectura tradicional de Metafísca XII –inspirada precisamente en Alejandro— y algunas tesis del De Fato. La idea de que el Primer Motor se presenta como algo deseable e inteligible al primer cielo, el cual se mueve de manera circular para imitar la actividad de aquello que se le presenta como deseable y cuya única actividad es pensarse a sí mismo, se inspira, sugiere Ross, precisamente en Alejandro. (shrink)

The note presents the discovery of a spurious Apuleian work entitledDe fatofrom MS n° 1040 at the Bibliothèque patrimoniale Villon in Rouen. This work is, in fact, a series of excerpts from Firmicus Maternus, MathesisBook 1.

O modelo causal de introspecção tem recebido muitas críticas e, de fato, nos últimos anos, tem caído em desuso no mundo filosófico. Neste artigo defendo o modelo e sustento que ele é um excelente candidato, dado um compromisso realista para com o mental, para explicar o nosso acesso introspectivo peculiar, mas contingente, às crenças.

Muita da literatura sobre a filosofia da ciência de Poincaré tem estado focada na noção de convenção, um conceito crucial que identifica a sua posição. No entanto, há outras noções que têm recebido menos atenção. Este é o caso das hipóteses verificáveis. Este tipo de hipótese parece ser constituído a partir da generalização de vários fatos observáveis. Assim, para compreender o que são estas hipóteses, temos de saber o que é um fato para Poincaré. Ele divide fatos em brutos (...) e científicos. A caracterização desta dualidade não é de tudo trivial, e nos leva às seguintes questões que discutiremos neste artigo: (1) qual a parte de construção que existe num fato científico e qual a parte de tradução? Isto é, o que permanece do fato bruto no fato científico? E (2) quando concebemos uma hipótese generalizada, a generalização é feita a partir dos fatos científicos ou dos fatos brutos? A clarificação destas questões pode levar a distinguir a parte de construção e a parte de tradução desde os primeiros passos da ciência, o que é essencial para conseguir uma melhor compreensão da concepção de ciência de Poincaré. (shrink)