The rise of neurotechnologies, especially in combination with artificial intelligence (AI)-based methods for brain data analytics, has given rise to concerns around the protection of mental privacy, mental integrity and cognitive liberty – often framed as “neurorights” in ethical, legal, and policy discussions. Several states are now looking at including neurorights into their constitutional legal frameworks, and international institutions and organizations, such as UNESCO and the Council of Europe, are taking an active interest in developing international policy and governance guidelines (...) on this issue. However, in many discussions of neurorights the philosophical assumptions, ethical frames of reference and legal interpretation are either not made explicit or conflict with each other. The aim of this multidisciplinary work is to provide conceptual, ethical, and legal foundations that allow for facilitating a common minimalist conceptual understanding of mental privacy, mental integrity, and cognitive liberty to facilitate scholarly, legal, and policy discussions. (shrink)

One of the most prominent ethical concerns regarding emerging neurotechnologies is mental privacy. This is the idea that we should have control over access to our neural data and to the information about our mental processes and states that can be obtained by analyzing it. A key issue is whether this information needs more stringent protection than other kinds of personal information. I will articulate and support the view, underlying recent regulatory frameworks, that mental privacy requires a special treatment because (...) of its relation to relevant aspects of personal identity. It has been suggested that this approach could be supported by the idea that mental privacy constitutes a fundamental psychological dimension of privacy. The connection between this psychological view of privacy and identity can be traced back to Irwin Altman’s idea that privacy is an interpersonal boundary regulation process. However, it is not clear whether this notion of privacy can be associated with a conception of identity that is relevant in contemporary neuroethics. I will suggest that the narrative and relational approach to identity, a prominent view in recent ethical discussions of neurotechnology, lines up with key aspects of Altman’s proposal. I suggest that if mental privacy is an essential component of identity, the latter could be affected by technological mind-reading. (shrink)

The debate between the amodal and the grounded views of cognition seems to be stuck. Their only substantial disagreement is about the vehicle or format of concepts. Amodal theorists reject the grounded claim that concepts are couched in the same modality-specific format as representations in sensory systems. The problem is that there is no clear characterization of format or its neural correlate. In order to make the disagreement empirically meaningful and move forward in the discussion we need a neurocognitive criterion (...) for representational format. I argue that efficient coding models in computational neuroscience can be used to characterize modal codes: These are codes which satisfy special informational demands imposed by sensory tasks. Additionally, I examine recent studies on neural coding and argue that although they do not provide conclusive evidence for either the grounded or the amodal views, they can be used to determine what predictions these approaches can make and what experimental and theoretical developments would be required to settle the debate. (shrink)

The essay has been written to contribute to the debate on Dooyeweerd’s social philosophy. The goal is to argue that the central focus of his social philosophy is the “problem of order,” not communitarian issues. This article emphasizes that Dooyeweerd’s social theory was not oriented by communitarian concerns, but in comprehending the relation between creational order and social order.

Although it has been argued that mechanistic explanation is compatible with abstraction, there are still doubts about whether mechanism can account for the explanatory power of significant abstract models in computational neuroscience. Chirimuuta has recently claimed that models describing canonical neural computations must be evaluated using a non-mechanistic framework. I defend two claims regarding these models. First, I argue that their prevailing neurocognitive interpretation is mechanistic. Additionally, a criterion recently proposed by Levy and Bechtel to legitimize mechanistic abstract models, and (...) also a criterion proposed by Chirimuuta herself aimed to distinguish between causal and non-causal explanation, can be employed to show why these models are explanatory only under this interpretation. Second, I argue that mechanism is able to account for the special epistemic achievement implied by CNC models. Canonical neural components contribute to an integrated understanding of different cognitive functions. They make it possible for us to explain these functions by describing different mechanisms constituted by common basic components arranged in different ways. (shrink)

It has been argued that the approximate number system (ANS) constitutes a problem for the grounded approach to cognition because it implies that some conceptual tasks are performed by non-perceptual systems. The ANS is considered non-perceptual mainly because it processes stimuli from different modalities. Jones (2015) has recently argued that this system has many features (such as being modular) which are characteristic of sensory systems. Additionally, he affirms that traditional sensory systems also process inputs from different modalities. This suggests that (...) the ANS is a perceptual system and therefore it is not problematic for the grounded view. In this paper, I defend the amodal approach to the ANS against these two arguments. In the first place, perceptual systems do not possess the properties attributed to the ANS and therefore these properties do not imply that the ANS is perceptual. In the second place, I will propose that a sensory system only needs to be dedicated to process modality-specific information, which is consistent with responding to inputs from different modalities. I argue that the cross-modal responses exhibited by traditional sensory systems are consistent with modality-specific information whereas some responses exhibited by the ANS are not. (shrink)

A história da filosofia é a história das ideias. Porém, para Herman Dooyeweerd, a história da filosofia imanentista é a história de antíteses teóricas radicadas em dialéticas religiosas insolúveis. O objetivo do presente artigo é apresentar o conceito de “motivos básicos religiosos” no pensamento de Herman Dooyeweerd. Em primeiro lugar, será apresentado a concepção de religião em Dooyeweerd e, em seguida, serão apresentados o conceito e o desenvolvimento dos “motivos básicos religiosos” no pensamento ocidental. As conclusões do texto são que (...) esse conceito contribui em demonstrar que há uma dimensão tácita e comunitária na reflexão filosófica e que a impossibilidade de síntese teórica entre polos de “motivos básicos religiosos” imanentistas diz respeito à “dialética religiosa”. (shrink)

O quarto volume da obra "Ordem e História" de Eric Voegelin, intitulado de "A Era Ecumênica", marca a última mudança no pensamento do filósofo alemão. Voegelin rejeita uma concepção linear da história e sugere que as "irrupções espirituais" das civilizações se tornem o objeto de análise para identificar a "ordem da história". A partir disso, Voegelin rejeita os sistemas imanentistas da modernidade, notadamente, ideologias, como "revoltas egofânicas" que trazem desequilíbrio no Intermédio ou "metaxia" entre o cosmos e o além. O (...) objetivo do presente artigo é identificar a concepção de história e a crítica às ideologias modernas na obra "A Era Ecumênica" de Eric Voegelin. Adota-se metodologia exploratória e abordagem qualitativa na investigação do objetivo proposto. O trabalho conclui que, apesar da importante crítica voegiliniana à perda de fundamento transcendente da política moderna, a filosofia política do "último Voegelin" de "A Era Ecumênica" tem pouco a dizer sobre a política concreta, revelando-se uma filosofia da consciência apolítica em sentido normativo. (shrink)

O presente texto tem o objetivo de apresentar a caracterização e crítica de Alasdair MacIntyre ao emotivismo moral, como também as posteriores controvérsias entre Waller-Unwin e John Lemos. Busca-se apresentar a leitura de MacIntyre sobre o emotivismo moral presente no último capítulo de A Short History of Ethics, suas críticas a essa concepção ética nos capítulos dois e três de After Virtue, os argumentos de Bruce Waller e Nicholas Unwin em defesa de uma reformulação do emotivismo moral e as críticas (...) de John Lemos a essa sugestão. Espera-se que o texto contribua na apresentação dos principais argumentos do debate entre MacIntyre e o emotivismo moral, a fim de servir de orientação para outras discussões na área da metaética. (shrink)

Objetiva-se expor o pensamento de Herman Dooyeweerd (1894-1977), prolífico jusfilósofo holandês, no que diz respeito à maneira como destaca o aspecto jurídico da realidade e formula sua concepção de enciclopédia da ciência do Direito. Problematiza-se em que medida a teoria dooyeweerdiana permite o desenvolvimento de um conceito de Direito relevante para a teoria da decisão judicial. Neste afã, após exposição sintética das bases de seu pensamento, verticaliza-se o estudo do aspecto jurídico da realidade e da noção-base de sua Enciclopédia da (...) Ciência do Direito. Explora-se a original perspectiva filosófica dooyeweerdiana sobre a positivação do direito e a interpretação jurídica, ambas limitadas seja pelo inafastável núcleo distintivo do aspecto jurídico (a retribuição), seja pelo dever de considerar o todo dos aspectos da experiência humana e das esferas sociais envolvidas. Conclui-se que o conceito de enciclopédia jurídica em Dooyeweerd, à luz de uma densa e intrigante filosofia cosmonômica, enriquece sobremaneira a clássica discussão jusfilosófica que envolve o papel do direito positivo e os limites da interpretação jurídica, na medida em que oferece valioso prisma integrativo do aspecto jurídico frente aos demais aspectos da experiência humana, colaborando para uma visão jurídica não reducionista, preservadora da irredutibilidade do Direito e conferidora de limites mais claros à decisão judicial. A pesquisa é qualitativa, eminentemente bibliográfica, tendo sido utilizado o método hipotético dedutivo. (shrink)

O objetivo do presente artigo é comparar as perspectivas de Friedrich von Hayek e Hannah Arendt sobre a relação entre liberdade e política. A perspectiva de Hayek é chamada de liberdade da política devido a seu pessimismo quanto à capacidade da ação política estatal ampliar a liberdade individual. E a perspectiva de Arendt é chamada de liberdade na política devido a sua aceitação positiva do espaço político enquanto campo para o exercício da ação e da liberdade dos indivíduos. A conclusão (...) é que a liberdade na política pressupõe alguma liberdade da política, mas não se contenta com a liberdade negativa. A concretização da liberdade exige participação nos assuntos públicos e vida ativa na esfera pública. (shrink)

A new strategy for moving forward in the characterization of the Global Neuronal Workspace (GNW) is proposed. According to Dehaene, Changeux and colleagues, broadcasting is the main function of the GNW. However, the dynamic network properties described by recent graph-theoretic GNW models are consistent with many large-scale communication processes that are different from broadcasting. We propose to apply a different graph-theoretic approach, originally developed for optimizing information dissemination in communication networks, which can be used to identify the pattern of frequency (...) and phase-specific directed functional connections that the GNW would exhibit only if it were a broadcasting network. (shrink)

An argument recently proposed by Chirimuuta seems to motivate the rejection of the claims that every neurocognitive phenomenon can have a mechanistic explanation and that every neurocognitive explanation is mechanistic. In this paper, I focus on efficient coding models involving the so-called “canonical neural computations” and argue that although they imply some form of pluralism, they are compatible with two mechanistic generalizations: all neurocognitive explanations are mechanistic; and all neurocognitive phenomena that have an explanation have a purely mechanistic explanation.

Why Liberalism Failed é uma obra publicada em 2018 nos Estados Unidos da América pelo professor de ciência política da Universidade de Notre Dame, Patrick J. Deneen. O autor articula uma ampla crítica à ideologia liberal abrangendo tanto o liberalismo clássico, identificado à direita republicana no cenário americano, quanto ao liberalismo progressista, identificado à esquerda democrata americana. A tradução da obra foi publicada no Brasil pela Editora Âyiné, em março de 2020, sob o título Por que o liberalismo Fracassou?. A (...) presente resenha da referida obra visa a apresentar os argumentos sustentados pelo autor. O texto de Deneen adota uma metodologia exploratória por meio de revisão bibliográfica de obras do pensamento liberal. Apesar de pouco conhecido no Brasil, o livro apresenta importantes críticas teórico-práticas ao pensamento liberal [...]. (shrink)

The aim of this paper is to analyze the theoretical commitments and the legal-political problems of Hans Kelsen’s thought from the perspective of Herman Dooyeweerd’s philosophy. It seeks to answer the following question: Why was the relationship between state and law in Kelsen’s thought unable to protect civil society and individuals from the power of the state? The argument, based on Herman Dooyeweerd’s philosophy, is that Kelsen was trapped in an insurmountable theoretical dialectic or tension between nature and freedom. In (...) pursuit of methodological purity, Kelsen reduced the state and law to the logical aspect and morality to the historical aspect. Analyzing Kelsen’s thought from the point of view of Dooyeweerd’s transcendental critique, this paper demonstrates that Kelsen’s commitments with respect to reality led him to a reductionist theory that rendered society defenseless against the power of the state. (shrink)

Recientemente, en la literatura sobre neuroética se ha analizado la integración entre neurotecnologías y ser humano desde la teoría de la mente extendida. La discusión se ha centrado en buscar dimensiones para evaluar la integración de los dispositivos en las funciones cognitivas de sus usuarios. Este enfoque ha tenido un relativo éxito en conceptualizar la paridad ética de los dispositivos respecto del cuerpo orgánico. Sin embargo, esta integración presenta al menos tres desafíos que no han sido abordados y requieren un (...) nuevo marco conceptual. El primero, concierne a la distinción entre paciencia y agencia moral. El marco actual aborda solo el primero de estos aspectos. Los otros dos se desprenden en parte de este. El segundo, se relaciona con la distinción entre las dimensiones fenoménicas de los mencionados aspectos, esto es, el sentido de pertenencia corporal y el sentido de agencia. El foco en la paciencia moral descuida aspectos fenoménicos fundamentales de la integración con la neurotecnología. Finalmente, la posibilidad de que el dispositivo actúe coercitivamente sobre nuestros centros cognitivos constituye una forma de integración problemática que no puede abordarse adecuadamente desde los enfoques actuales. Proponemos que estos tres desafíos pueden ser estudiados explorando un nuevo abordaje sobre la identidad personal que enfatiza dichas dimensiones. (shrink)

Pritchard propone revitalizar el proyecto analítico para la noción de conocimiento: ofrecer una caracterización informativa y no circular de la misma. Cree que la clave es entender que las dos intuiciones centrales a esta noción imponen demandas independientes. Sostengo, por el contrario, la suficiencia de la condición anti-suerte. No solo respondo al argumento de Pritchard sino que desarrollo una línea alternativa inadvertida por él, pero implicada por supuestos suyos sobre la condición anti-suerte. Sostengo que una concepción evidencial de la seguridad (...) la hace dependiente de una condición de habilidad. Fortalezco la defensa de la epistemología anti-suerte minando dicha concepción. (shrink)

Introdução: Hans Kelsen (1881-1973), juspositivista austríaco, e Herman Dooyeweerd (1894-1977), jusfilósofo neerlandês, foram pensadores contemporâneos que presenciaram o avanço do poder totalitário do Estado expresso por meio de normas jurídicas. Ambos se preocuparam em discutir sobre a relação entre Estado e direito, mas se afastaram na formulação de suas jusfilosofias: Kelsen defendeu uma concepção em que o Estado se tornou a personificação da ordem jurídica, Dooyeweerd distinguiu o direito da estrutura do Estado. Objetivo: analisar os comprometimentos teóricos e os problemas (...) político-jurídicos do pensamento de Hans Kelsen a partir da filosofia de Herman Dooyeweerd. Problemáticas: 1) A relação entre Estado e direito em Hans Kelsen é incapaz de proteger a sociedade civil e os indivíduos do poder do Estado, como afirmam os jusnaturalistas?; 2) Toda filosofia que postula princípios normativos limitadores à produção do direito é uma metafísica atemporal que resulta em uma concepção política antipluralista, como defende Hans Kelsen?. Hipóteses: 1) Jusnaturalistas estão corretos ao afirmarem que a Teoria Pura do Direito de Kelsen possibilita um ilimitado poder ao ente estatal face à sociedade civil, sendo incapaz de oferecer-lhe subsídios teóricos para sua proteção; 2) Kelsen não está certo ao entender que toda filosofia que postula princípios normativos limitadores à produção do direito é uma metafísica atemporal que resulta em uma concepção política antipluralista. Justificativas da pesquisa: 1) Analisa, a partir da crítica transcendental dooyeweerdiana, se os compromissos assumidos por Kelsen acerca da realidade o levaram a uma teoria reducionista capaz de tornar a sociedade desprotegida diante do poder do Estado; 2) Investiga se a teoria dooyeweerdiana tem capacidade de superar a tópica jusnaturalismo e juspositivismo. Resultados: 1) Como alegam os jusnaturalistas, a perspectiva política e jurídica de Kelsen, que reduz o direito ao aspecto lógico e delega as discussões de justiça ao âmbito político, não possibilita à sociedade uma proteção jurídica ao poder normativo do Estado; 2) A concepção político-jurídica dooyeweerdiana demonstra ser possível uma filosofia que encontra princípios limitadores à produção do direito na ordem da realidade e reconhece a pluralidadesocial devido à abertura da experiência histórica. Conclusão: sociedades democráticas profundamente polarizadas precisam descobrir normas objetivamente dispostas na realidade capazes de gerar consenso político e positivação legitimada, não por uma metafísica atemporal ou pela vontade impositiva de uma elite, mas pelo reconhecimento de que há uma ordem capaz de gerar mais benefícios para o bem comum. (shrink)

Hans Kelsen, juspositivista austríaco, e Herman Dooyeweerd, jusfilósofo cristão neerlandês, foram pensadores contemporâneos que desenvolveram importantes reflexões sobre a relação entre Estado e direito. -/- Esse livro, além de apresentar e comparar suas perspectivas, analisa os comprometimentos teóricos e os problemas políticos e jurídicos do pensamento de Hans Kelsen a partir da filosofia de Herman Dooyeweerd. -/- A obra pode contribuir para as discussões contemporâneas acerca da relação entre Estado e direito e suas consequências para a teorização sobre política e (...) justiça em uma sociedade plural. (shrink)

Esse livro é uma introdução ao pensamento de Abraham Kuyper. O texto se destina àqueles que desejam começar a compreender o pensamento de Kuyper. A primeira parte do livro se dedica à vida e obra de Kuyper, como também à sua articulação do calvinismo como um sistema de vida e pensamento todo abrangente. Na segunda unidade, apresenta-se a relação feita por Kuyper entre calvinismo, ciência e filosofia política. Por fim, na última unidade, expõe-se a articulação entre calvinismo, cultura e artes. (...) Kuyper continua a ser um personagem muito importante para o cristianismo contemporâneo. Ele desenvolveu uma teologia pública abrangente capaz de orientar os cristãos para um engajamento cultural a partir de um arcabouço bíblico. (shrink)

Herman Dooyeweerd (1894-1977) foi um filósofo neerlandês que, em diálogo com a filosofia alemã e o pensamento neocalvinista, desenvolveu uma reflexão original sobre as leis e a ordem do cosmos. A filosofia de Dooyeweerd é conhecida como “Filosofia da Ideia de Lei” ou “Filosofia da Ideia Cosmonômica”. A partir de sua teoria modal – que identifica quinze aspectos ônticos em que coisas concretas, eventos, relações e esferas sociais funcionam ou existem – Dooyeweerd desenvolveu uma filosofia político-social crítica às teorias sociais (...) individualistas e universalistas. O problema da presente pesquisa é: que objeto teórico caracteriza a filosofia político-social de Herman Dooyeweerd? A hipótese de investigação é que a preocupação político-social dooyeweerdiana diz respeito ao “problema da ordem”, i.e., a identificação teórica da ordem político-social nos limites das normas transcendentais divinas. O objetivo é analisar a concepção de Herman Dooyeweerd sobre a ordem político-social. Argumenta-se que a filosofia política de Dooyeweerd nem é nem se preocupa em ser comunitarista. O interesse de Herman Dooyeweerd é apreender teoricamente, a partir da análise da estrutura dos modos de experiência, quais são os princípios, as estruturas, as funções e a natureza das coisas, dos eventos e das relações e esferas sociais. Dooyeweerd busca compreender a estrutura típica de cada relação social, a fim de compreender os princípios de uma ordenação política plural e harmoniosa. Conclui-se que a preocupação da filosofia político-social de Herman Dooyeweerd é a compreensão da ordem dentro dos parâmetros cosmonômicos da criação divina. (shrink)

A filosofia político-social de Herman Dooyeweerd (1894-1977) ainda é pouco conhecida no Brasil. Esse livro, resultado de minhas pesquisas no Mestrado de Filosofia da Universidade Federal da Paraíba, apresenta e discute a perspectiva teórica dooyeweerdiana sobre a ordem de uma sociedade complexa. A filosofia de Herman Dooyeweerd pode contribuir para a reflexão e ação cristã em uma sociedade moderna e plural. Em Dooyeweerd, é possível encontrar uma teoria política e social abrangente para pensar e atuar no ambiente público, rejeitando orientações (...) ideológicas secularistas. Herman Dooyeweerd pode nos ajudar a refletir sobre política e sociedade na medida em que nos faz reconhecer princípios estruturais na realidade criada por Deus que estruturam cada esfera e relação social em seu âmbito de soberania. Em contraponto ao positivismo e ao historicismo, Dooyeweerd nos indica caminhos para compreender as normas divinas para cada centímetro quadrado da existência. Além de denunciar o comprometimento religioso do imanentismo das ideologias políticas, Dooyeweerd tem muito a dizer sobre como pensar política e sociedade na ordem da história. (shrink)

James Gross ha desarrollado una propuesta muy difundida según la cual la regulación emocional es un procesoreflexivo o de segundo orden que es diferente de las emociones. A su vez, Gross considera que esta propuesta esindependiente de qué teoría sobre las emociones uno adopte. En este trabajo discutoesta presunta independencia. En particular, sostengo queel enfoque evolutivo de Tooby y Cosmidestiene dos implicaciones respecto de la relación entre emoción y regulación emocional: los procesos comúnmente considerados como regulativos son, de acuerdo con (...) esta propuesta, parte de la emoción misma y la regulación emocional se lleva a cabo horizontalmente, es decir, entre emociones que se encuentran en el mismo nivel. (shrink)

This article suggests itself as a movement towards a theory of thinking in photography – that is to say, of thinking photographs. The notion of art as related to thinking is by no means a contemporary one. Within this tradition that has its roots in the advent of modernity, artworks – and particularly paintings – have long been viewed as a form of both thought and thinking. Photography’s place within this tradition, however, is not an easy one. Many of the (...) philosophical accounts surrounding thinking in painting focus on the devices through which painting is said to be thinking. Hubert Damisch and Gilles Deleuze offer the two most comprehensive accounts on this topic, but are the thinking devices proposed by them applicable to photography? Through the discussion of these theories, this article maps the existing philosophical landscape vis-à-vis the thinking image: locating photographic thought within that landscape is the first step towards understanding the peculiarities of photographic thinking. (shrink)

Causal approaches to explanation often assume that a model explains by describing features that make a difference regarding the phenomenon. Chirimuuta claims that this idea can be also used to understand non-causal explanation in computational neuroscience. She argues that mathematical principles that figure in efficient coding explanations are non-causal difference-makers. Although these principles cannot be causally altered, efficient coding models can be used to show how would the phenomenon change if the principles were modified in counterpossible situations. The problem is (...) that efficient coding models also involve difference-makers that, prima facie, cannot be characterized as non-causal in this sense. Mathematical principles always involve variables which have counterfactual relations between them. However, we cannot simply assume that these difference-makers are causal. They can also be found in paradigmatic non-causal explanations and therefore they must be characterized as non-causal in some sense. I argue that, despite appearances, Chirimuuta's view can be applied to these cases. The mentioned counterfactual relations presuppose the counterpossible conditionals that describe the modification of a relevant mathematical principle. If these conditionals are the hallmark of non-causal relations, then Chirimuuta’s criterion has the desired implication that variables in mathematical principles are non-causal difference-makers. (shrink)