Este trabajo analiza las tres críticas que Paul B. Preciado le realiza a Michel Foucault, según las cuales el filósofo francés no habría comprendido la modificación epistémica luego de la Segunda Guerra Mundial y la constitución de una sociedad enmarcada en lo que llama “era farmacopornográfica”, que implica el desarrollo de una nueva modalidad de poder (sexopolítico) a partir de nuevas tecnologías de la existencia. Nuestra hipótesis sostendrá que, por el contrario, Foucault sí es consciente de esta transformación luego de (...) 1945, sólo que su perspectiva política no es convergente con la de Preciado. (shrink)

La pobreza y la democracia guardan relaciones complejas y ya bastante estudiadas por los científicos sociales. En este artículo no volveré sobre estos enfoques, ni tampoco insistiré en los problemas de gobernabilidad que nacen de la pobreza, sino que presentaré la crítica filosófico-política al ideal democrático que resulta cuando consideramos a la pobreza como privación de libertad individual. A la pobreza se la puede entender desde múltiples perspectivas filosóficas, pero el interpretarla como privación de libertad individual, como lo (...) hace Amartya Sen, la pone en relación directa y problemática con un sistema de gobierno que precisamente hace de las libertades, y de la libertad humana en general, su nervio central. Quisiera sostener que la existencia de la pobreza pone en duda que vivamos en sociedades democráticas porque cuestiona la finalidad y la esencia de estas comunidades, a la vez que les desafía a pensar cómo pueden convertirse realmente en sociedades justas. Comenzaré con una interpretación filosófica de la pobreza a partir de algunas ideas de Sen (sección 1). Seguiré con el análisis de la relación que se podría establecer entre la privación de libertad y la comunidad política según tres filósofos de la tradición occidental: Aristóteles, Baruch de Espinosa y John Locke (sección 2), y terminaré presentando tres desafíos que la pobreza presenta a nuestras democracias (sección 3). (shrink)

El propósito de este trabajo es llevar a cabo una lectura minuciosa de la relación entre la problematización foucaulteana del saber y su propuesta de elaborar una crítica política de las ciencias humanas. Por lo tanto, pondremos el foco de nuestra lectura en diferentes libros, lecciones y artículos que el filósofo francés le dedicara a dicha cuestión.

O presente trabalho apresenta uma nova perspectiva de interpretação da Crítica darazão pura. O autor empreende uma leitura cosmo-politica da obra principal de Kant, não apenas por sua primeira Crítica conter referências políticas explícitas, mas, sobretudo, pelo fato de o filósofo de Kônigsberg apresentar nela umarazão que não é solipsista, mas sim republicana.

Sob o ponto de vista da teoria crítica e de uma crítica social, e mais recentemente, a ideia do progresso parece se estabelecer em uma ambivalência: de um lado, os postulados de Amy Allen encetaram uma _“Aufklärung”_ da concepção de progresso (ao qual eu chamo de concepção “negativa”) e os seus possíveis desdobramentos para a teoria crítica bem como para a crítica social; por outro, a concepção de progresso pode ser compreendida como uma “forma positiva” na (...) qual se orienta junto ao escopo constitutivo de uma teoria crítica ao corporificar, por exemplo, a justiça social enquanto mediação socionormativa ao processo de emancipação. Levando em consideração as assertivas supracitadas, revisitarei, nesta pesquisa, a centralidade da concepção de progresso em Amy Allen _(1) _para daí interpor uma ideia “positiva”. Nesse sentido, tomarei por referência socioinstitucional e empírica a política pública do programa social ‘Mais IDH’ ao qual se constitui tanto como uma resposta ao conceito de progresso em Amy Allen quanto uma condição possível de efetivação à justiça social (entendida basicamente pelas condições mínimas de existência) _(2)_. (shrink)

El presente texto pretende presentar dos propuestas de actualización de la crítica de la economía política marxiana: las de Moishe Postone y Robert Kurz. Sus planteamientos, gestados a partir de los años ochenta, ofrecen claves para superar las insuficiencias del marxismo tradicional y abren perspectivas fructíferas para actualizar la teoría crítica. Partiendo de una reinterpretación común de las categorías de Marx, ambos autores presentan sin embargo diagnósticos diferentes: mientras Postone incide en cómo el capitalismo origina la posibilidad (...) de un nuevo orden social, Kurz señala que el capitalismo contemporáneo habría alcanzado su límite interno y entrado en una fase irreversible de declive y desintegración. (shrink)

Ao desenvolver a sua concepção materialista da história, Marx elabora, ao mesmo tempo, uma crítica ao pensamento hegeliano acompanhada de uma crítica à economia política. Tais críticas estão condensadas principalmente em suas obras de juventude, dentre elas destaca-se a Miséria da Filosofia. O presente texto objetiva, a partir dessa obra, dissertar sobre a metafísica da economia política cuja crítica dirige-se principalmente à Proudhon, em resposta à sua obra Filosofia da Miséria na qual Proudhon, tenta, num (...) viés metafísico, fornecer as bases para os problemas sociais, através da aplicação da dialética de Hegel ao método da economia política. Para Marx, a ideologia proudhoniana expressa em tal obra apresenta-se totalmente reformista e utópica. Em contraposição ao pensamento de Proudhon, e simultaneamente explicitando os fundamentos constitutivos da teoria do ser social tecido pelo modo de produção capitalista, Marx publica em 1847 a sua obra Miséria da Filosofia em resposta à Filosofia da Miséria de Proudhon. (shrink)

O presente artigo pretende homenagear o texto “O futuro ausente: para a crítica da política e o resgate da emancipação humana”, de José Chasin, resgatando e desenvolvendo suas análises da obra marxiana, no que se refere à crítica da política. Parte-se do caminho de pesquisa aberto por Chasin, registrados sobretudo em Marx: estatuto ontológico e resolução metodológica e Marx: a determinação ontonegativa da politicidade, procurando mostrar, por meio da análise imanente da obra marxiana, como o reconhecimento (...) da determinação ontonegativa da politicidade permanece central para a crítica de Marx em sua obra madura, aprimorada pela análise que o filósofo alemão desenvolve sobre a forma valor. (shrink)

Este artigo apresenta e analisa as principais teses que constituem a concepção de educação cívica de Rousseau. Além disso, faz-se considerações críticas acerca da proposta político-pedagógica de Rousseau, apontando tanto para elementos equivocados e potencialmente problemáticos, quanto indicando aspectos relevantes para se pensar questões relativas a política e a educação.

This article focuses on the role played by the critique of political economy and Marxian philosophy in the redefinition of Gramsci’s political philosophy during his intellectual moment known as the “return to Marx’’. On the one hand, we show the theoretical importance of the concept of mercato determinato in the formation of notions such as “civil society” and “relations of forces”. On the other hand, the Italian philosopher’s prison revisitation of some of Marx’s works are evaluated; as well as its (...) effects on the revision of certain topics such as the relationship between structure-superstructure or the theory of hegemony. Through an original interpretation of the critique of political economy; and also re-examining the theoretical principles of “historical materialism” in a “philosophy of praxis”, the final aim is to present an interpretation of Gramscian social ontology able to provide a theory on the genesis, reproduction and crisis of a given social formation. (shrink)

O artigo trata do modo como as pesquisas genealógicas de Nietzsche e de Foucault, opondo-se aos pressupostos metafísicos, engendram relações ético-políticas que escapam ao apelo de qualquer normatividade ideal ao realizar a crítica do presente. Partindo da recusa no pensamento nietzscheano da oposição de valores que forja origens sublimes desligadas da imanência das disputas mundanas, exploramos como a reconstrução das invenções históricas de valores induz à demanda por uma construção afirmativa de si mesmo. Em um segundo momento, o artigo (...) se ocupa das ressonâncias e desdobramentos da genealogia de Nietzsche no pensamento foucaultiano, analisando, principalmente, como a tarefa do diagnóstico do presente transforma a filosofia e sua forma de atuação. Por fim, concluímos com uma possibilidade de afirmação de um modo de vida outro na reflexão de Foucault sobre o movimento gay. (shrink)

¿Puede un filósofo, sin más, tomar el lado de las víctimas, cuando se trata de situaciones de justicia e injusticia? ¿Puede carecer de un punto de vista objetivo acerca de lo que es moralmente bueno o malo? Si el filósofo sostiene que lo que las víctimas demandan, en lugar de redistribución, es reconocimiento, ¿debe proveer una convincente teoría de lo que es el reconocimiento y del modo como él juega un papel en las situaciones de justicia e injusticia? Este artículo (...) contrasta las teorías de Iris Marion Young, Nancy Fraser y Axel Honneth, filósofos que establecen un nexo entre justicia y reconocimiento y que coinciden, además, en inscribirse en la tradición teórico-crítica. Ellos difieren en explicar cómo el reconocimiento está implicado en los conflictos y las demandas políticas. El artículo trata de proveer una explicación para estas diferencias a partir de diferencias meta-filosóficas sobre la filosofía política como empresa intelectual. When talking about justice and injustice, can philosophers, simply, take the victims' side? Even when these philosophers belong to the critical theoretical perspective, can they be excused from providing an objective account of what is morally wrong? If, for instance, they hold that victims are demanding recognition, instead of redistribution, don't they need a social theory about how recognition plays its role in the shaping of justice and injustice? This article addresses these questions in regard to Iris Marion Young, Nancy Fraser and Axel Honneth. Although they subscribe to the critical theory's tradition, as well as involve recognition when talking about justice, their paths go in different directions when they have to explain how recognition is involved in social conflicts and political demands. The main purpose is to show that their differences have to do, mainly, with two different understandings of political philosophy as an intellectual enterprise. (shrink)

O artigo apresenta os argumentos centrais da política deliberativa de Jürgen Habermas (1), e as perspectivas críticas de Axel Honneth (2) e Nancy Fraser (3) de forma a conferir à política habermasiana uma dimensão mais realista, um conteúdo político de vínculo mais concreto com a orientação emancipatória da práxis, e capaz de lidar melhor com a diferença, a diversidade e o conflito.

En este artículo, se presenta una crítica ético-política hacia una propuesta tecnológico-militar que llamaremos “Corredor Energético-Militar México-Estados Unidos”. Nuestro enfoque será el medioambiente y cómo este podría ser afectado por el Corredor Energético-Militar México-Estados Unidos, pero la migración también se tendrá en cuenta. Mientras se dé la lógica del desarrollo económico con el estilo universal en la arquitectura y una estrategia militar basada en la supuesta seguridad nacional estadounidense, habrá consecuencias ecológicas negativas hacia el medioambiente y la dominancia (...) económico-militar estadounidense continuará en esta frontera internacional. Esto tiene consecuencias para la migración y aunque estas dependen de posibles modificaciones a la infraestructura futura y sus reglamentos gubernamentales, la propuesta actual no favorece a la migración. Fundamentalmente, si el Corredor Energético-Militar México-Estados Unidos es construido en su esquema actual, las consecuencias migratorias del norte de México hacia el sur de Estados Unidos serán negativas. (shrink)

RESUMO: No presente artigo, o tema da política será pensado a partir das críticas às constituições morais valorativas delineadas por Nietzsche. Nesse sentido, pretende-se elucidar que o posicionamento deste autor, por um lado, indica uma leitura crítica da política a partir da sua formação democrática, por esta considerar o homem de maneira universal e rebaixar seus valores ligado a sua singularidade. E, por outro lado, possibilitar uma distinta percepção da organização política. Isto devido ao fato de (...) se observar uma nova perspectiva para a questão política, cujo interesse seja de afirmar a vida, estimular novos valores, vontades e desejos que levem o homem a outras formulações de existência. Palavras-chave: Nietzsche, política, valores, afirmação da vida. (shrink)

Se presenta la reflexión sobre el papel de una ética crítica que acompañe los procesos de innovación tecnológica, a partir de los aportes de la filosofía de la tecnología, específicamente las propuestas de Floridi y Verbeek. Se análizará el caso de digitalización de servicios de gobierno, en la ciudad de Medellín, Colombia, centrado en el comportamiento de los usuarios de la plataforma Movilidad en Línea. La tesis principal que se esboza es que con los procesos de digitalización se pretende (...) eliminar la intermediación entre el ciudadano y el acceso al Estado Plataforma. Sin embargo, encontramos que las mediaciones persisten y transitan hacia mediaciones tecnológicas. Esta constatación y la demostración de la agencialidad y moralidad de los artefactos tecnológicos fundamenta la propuesta de una ética critica que acompañe de manera participativa la innovación y transición digital. (shrink)

La política deliberativa de Habermas considera que hay una tensión interna entre facticidad y validez entre política y derecho del Estado de derecho. Kant podría haberla reconocido a partir del concepto de autolegislación. Sin embargo, por causa de la filosofía de la consciencia y de la herencia metafísica del derecho natural, se quedó prisionero de la concepción de la política como potencial de violencia a disposición del legislador, por eso, la neutralizó moralmente por una teoría política (...) sin política en que la filosofía de la historia explica como la naturaleza se encarga de realizar los designios de la razón práctica. (shrink)

Theodor W. Adorno's late critical theory is often regarded as quietist and resignated. This article seeks to question this verdict through an analysis of both the diagnosis of time made by the author as of the relationship between theory and praxis outlined in Frankfurtian thinker's late works. It is suggested that instead of resigned, Adorno's critical theory is engaged either in processes of resistance to the latent barbarism, whether in specific improvements that could be achieved within the existing order. This (...) engagement, however, does not mean a mitigation of the thesis that the possibility of emancipation would be blocked. (shrink)

La complejidad de los fenómenos sociales que presenciamos en la actualidad resulta inabarcable exclusivamente desde la categoría de pobreza y sin embargo, el diseño e implementación de políticas sociales se continúa abordando desde un paradigma o esquema pensado en clave desde la noción de pobreza. Teniendo en cuenta estas ideas en el presente artículo, se propone analizar la categoría de “pobreza”, intentando discutir en torno a las siguientes cuestiones: ¿cuál es el lugar que debería ocupar la noción de pobreza en (...) el diseño de un diagnóstico de la situación social actual? ¿En qué medida la pobreza es una noción adecuada como ordenadora del diseño de políticas sociales? ¿Qué implicancias tiene pasar de una mirada centrada en el problema de la pobreza hacia otra atenta a la diversidad de configuraciones sociales en que transcurre la vida cotidiana? ¿Cuál es el lugar que le corresponde a la idea de pobreza en la matriz a partir de la cuál pensar actualmente la política social y las respuestas que éstas brindan desde el Estado? (shrink)

El problema de las utopías es central para la filosofía política quizá ya desde Platón, pero indudablemente desde Moro. En este artículo se utiliza como fuente de la que hacer manar la filosofía de Emmanuel Levinas en relación con la posibilidad de desarrollar una filosofía política de la alteridad. El problema que se plantea es si la primacía de la ética desactiva el sueño utópico político o si esta filosofía de la alteridad acerca a la justicia utópica. Primero (...) desentrañaré la semántica del término utopía en la obra del pensador lituano, después me centraré en el significado central como ética y finalmente plantearé que la obra de Levinas es una filosofía del no-lugar. (shrink)

Nos proponemos abordar el vínculo de Nietzsche con la modernidad política tomando como punto de partida su crítica del espacio público burgués en el contexto de la Alemania de Bismarck. La Kulturkritik nietzscheana apuntará así a recuperar una concepción nihilista del antagonismo en el plano estético e intelectual con implicancias radicalmente transformadoras en el plano de la vida social. Pese a su rechazo de la democracia y su cuestionamiento permanente de las ideologías modernas, en el pensamiento tardío de (...) Nietzsche la politización y la temporalización propias de la experiencia política del Sattelzeit (Koselleck) constituirán elementos por igual influyentes tanto en su visión de la cultura como al nivel de su reflexión ontológica. Ellas aparecerán así fuertemente reflejadas en una concepción de la crítica y en su versión particular del “antagonismo cultural” (Geisterkrieg), dos preocupaciones específicamente dirigidas contra los efectos despolitizadores de la moral cristiana en el periodo decimonónico burgués. (shrink)

El presente trabajo analiza el postmarxismo o populismo que colectivos autodenominados de izquierda han incorporado al debate político español procedente de Iberoamerica, desde la perspectiva del pensamiento de Rosa Luxemburg. En este artículo se plantea la hipótesis de que podría establecerse un paralelismo entre el reformismo, con el que Luxemburg calificó a la socialdemocracia alemana, y el discurso de actores políticos que asumen los postulados populistas. Se entiende que el populismo oculta la cuestión de clase en beneficio de ‘guerras culturales’. (...) Este artículo responde a esta pregunta afirmativamente y se estima que el populismo o postmarxismo es una herramienta que desatiende la cuestión de clase y hace inviable el cambio social. (shrink)

No presente artigo pretendo apontar, primeiramente, a relação entre diagnóstico do presente e atitude crítica a partir do pensamento de Michel Foucault. Na sequência, indicarei que a noção de atitude crítica é ao mesmo tempo parceira e adversária da governamentalidade, no sentido de que ela designa uma arte plural de não ser governado de determinada maneira e pelos mesmos agentes, sem, contudo, se posicionar fora do jogo governamental. Mostrarei ainda que as lutas políticas contra a saturação do jogo (...) governamental podem ser pensadas como um desdobramento da atitude crítica. Finalmente, procurarei demonstrar que a tentativa cotidiana de viver e refletir democraticamente diante de um exercício autoritário do poder, como se pôde vislumbrar especialmente nos últimos anos no Brasil, pode ser entendida como um gesto de ressignificação da atitude crítica. A problematização deste campo de análise não foi diretamente tratada por Foucault, mas tem se tornado um objeto de estudo irrenunciável para o diagnóstico político de nosso presente. (shrink)

La hipótesis de este ensayo es que la fundación de la filosofía política, disciplina que Arendt definió como el intento de una huida completa de la política, puede entenderse como uno de los momentos decisivos de la conformación progresiva de lo que Foucault llamó la historia de la voluntad de saber occidental. A partir de esa suposición, examinamos en una lectura cruzada el análisis arendtiano del paso de la acción al gobierno en Platón y la lectura foucaultiana de (...) la exclusión del sofisma en Aristóteles. Mostramos finalmente en qué la arqueología del mundo de la acción anterior a la filosofía política que Arendt propone, en torno a cierta figura ambigua de Sócrates, se diferencia de la teoría estratégica del discurso que Foucault encuentra en la sofística, y nos interrogamos por las implicaciones políticas de esta diferencia, especialmente en lo que apunta a repensar hoy las relaciones entre el pensamiento y la acción. (shrink)

Los fundamentos ontológicos y epistemológicos de los derechos humanos están siendo objeto de un profundo cuestionamiento las últimas décadas. Sin embargo, a pesar de este sintomático desgaste, estos fundamentos no han sido reemplazados por nuevas formas de entender la acción política; de espacios de negociación que pavimenten la vía para la reformulación de nuevos retos para la justicia social. En este proceso, el papel de los derechos humanos ha sido fundamental; sin embargo, los derechos reclaman ser deconstruidos y reelaborados (...) para dar respuesta a nuevas formas de discriminación, desposesión y exclusión. (shrink)

Este artículo muestra el probable origen de las concepciones del desarrollo linear ascendente, cuyos representantes más conocidos en la era moderna fueron Hegel y Marx. En contraposición al concepto circular de la evolución histórica, que fue el predominante en muchas culturas, las doctrinas del des..

Este artículo se propone analizar la crítica de Eric Voegelin a Max Weber acerca de la relación entre ciencia y valores, para ver sus implicaciones en la historia del concepto de política en Occidente. A comienzos del XX, Weber rompe con el concepto clásico de política aristotélico al señalar que lo específico de la política no son los fines que busca, imposibles de definir objetivamente, sino los medios con que opera (violencia). Voegelin verá en ese postulado (...) una expresión del positivismo dominante hacia la segunda posguerra, y se propondrá restaurar la noción clásica de política, afincada la reunión de lo que Weber había separado, verdad y política. Según Voegelin, Weber fracasa en su intento de edificar una ciencia libre de valores, y ello lo vuelve recuperable para su proyecto de elaborar una ciencia del orden. (shrink)

En este artículo, mostramos ciertos supuestos no explicitados en la noción de individuo humano en la que se basan los enfoques teóricos de la neuroeconomía y la economía conductual para desarrollar sus programas de investigación e intervención. También abordamos los compromisos epistemológicos, ideológicos y políticos desde los cuales conciben, estudian e intervienen en la conducta humana. En lugar de un individuo producto de un proceso de socialización, lo que se presenta es un cerebro aislado con numerosas funciones cognitivas atribuidas, cuya (...) conducta puede ser alterada debido a “accidentes” en su evolución como órgano rector del comportamiento. Este enfoque permite la construcción de propuestas de políticas públicas basadas en el llamado “paternalismo libertario”. Se destaca un potencial mecanismo de control cuyo objetivo es configurar los distintos espacios de la vida cotidiana de los individuos de manera que sus conductas agregadas se alineen lo más posible con los entes racionales ideales del modelo económico neoclásico. (shrink)

Frammenti di etica.--Elementi di politica.--Contributo alla critica di me stesso.

La tesis de la “colonialidad del saber” es filosóficamente débil e históricamente cuestionable. A través de un análisis de una variedad de textos de autores del “giro decolonial” demuestro que hacen afirmaciones no fundadas respecto a la conexión entre la epistemología cartesiana y las condiciones y relaciones socio-políticas de dominación en América Latina (dominación colonial, explotación capitalista, racismo, sexismo). Sostengo que su conceptualización de las ciencias naturales y sociales, además de su caracterización de la epistemología cartesiana, son superficiales e históricamente (...) discutibles. Concluyo que la relación entre la epistemología y la política que la colonialidad del saber presupone no es plausible y se debe reformular. (shrink)

RESUMEN: El artículo expone el programa filosófico de Heidegger en su cursoProblemas fundamentales de la fenomenología de 1919/20 y destaca su concepto de concreción. Por esa vía se explicita cuál es para Heidegger el asunto y la tarea de la filosofía. Finalmente, se lleva a cabo una crítica de sus pretensiones tanto de concreción como de formalidad, mostrando que ambas están lastradas por varios prejuicios. Para finalizar, se ponen de relieve, también de forma crítica, algunas consecuencias fenomenológicas y (...) políticas de esta particular idea de filosofía. ABSTRACT: In this paper I descibe Heidegger's philosophical program in his lecture course of 1919/20, Basic problems of Phenomenology, emphasizing his concept of concretion. I try to make explicit how Heidegger understood the subject and the task of philosophy in those years. Next, I critically review his claims about concretion and formality in his philosophy, showing that they are burdened by various prejudices. Finally, I underscore some phenomenological and political consequences of this idea of philosophy. (shrink)

Se revisitan las distintas resoluciones de Schmitt y Agamben ante una misma percepción ontopolítica: la contingencia en la definición del derecho, cuya función primaria es la organización de lo múltiple, tradicionalmente entendido como caos. Mientras Schmitt se decanta hacia un posfundacionalismo organicista, hacia una política del origen, Agamben opta por suspender, en un plano ontoético, la fundación del nomos. En este artículo se recorre con Schmitt la búsqueda de la forma transcendente y se acompaña a Agamben en la descripción (...) aporética de la política, exponiendo el estado de excepción como muestra de los factores de politización y despolitización que la atraviesan, y concluyendo con la propuesta mesiánica que pretende recuperar la potencia (múltiple del no-origen). (shrink)

El objetivo de este trabajo es ofrecer una explicación sistemática de por qué la teoría política animal desarrollada en el marco del rawlsianismo metodológico tiene dificultades para ajustarse a los estándares de la justificación pública. Argumento, más específicamente, que el problema radica en que nuestra cultura política dificulta que los ciudadanos puedan adoptar una perspectiva coherente para reflexionar sobre los términos a través de los cuales deben conducirse las relaciones entre especies. Para salir de esta situación, sostengo, hay (...) que introducir un giro metodológico, dándole mayor peso a la teoría social, lo que supone un paso del liberalismo a la teoría crítica. (shrink)

O presente artigo visa analisar os Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 em vista da dimensão ética presente na crítica da economia política. Em linhas gerais, trata-se de compreender em que medida certa concepção da essência humana baliza a crítica. Para tanto, a investigação é dividida em quatro momentos, nas críticas ao “cinismo da economia política”, ao “trabalho alienado”, ao dinheiro e à “moral da economia política”.

Se examinan los argumentos expuestos por Thomas Hobbes contra el "necio" en su obra Leviatán relacionándolos con la dicotomía entre repúblicas por institución y repúblicas por adquisición establecida por este mismo autor. Sostenemos que la refutación del escéptico es una crítica a la concepción política desarrollada por Nicolás Maquiavelo en El príncipe e ilustrada por la noción de virtù. Aquellos argumentos revelan los límites normativos que el propio Hobbes impone al realismo usualmente atribuido a su teoría y su (...) noción del estado muestra así un carácter prescriptivo antes que descriptivo. The article discusses the arguments put forward by Thomas Hobbes against the "foole" in his book Leviathan relating them with the dichotomy between Commonwealths by institution and Commonwealths by acquisition established by that same author. We hold that the refutation of the skeptic is a criticism of the political conception developed by Niccolò Machiavelli in The Prince and illustrated by the notion of virtù. Hobbesian arguments reveal the normative limits that Hobbes himself imposes on the realism usually attributed to his theory and his notion of the state seems to be prescriptive rather than descriptive. (shrink)