L’esperienza del rimorso: la spiegazione di Feuerbach a confronto con quella di Kant e Schopenhauer

Revista de Filosofia Moderna E Contemporânea 3 (2):138-158 (2015)
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Abstract

Na última fase da sua evolução, Feuerbach propõe um materialismo que não anule a originalidade do sujeito e lhe reconheça um âmbito de liberdade. Confrontando-se com Schopenhauer e com Kant, ele examina o sentimento de remorso e de arrependimento, bem como as condições de imputabilidade de um ato. Enquanto aqueles recorriam à distinção entre a esfera inteligível e a esfera sensível do homem, Feuerbach procura reconduzir tudo ao único principio da sensibilidade. Esta, mudando no tempo, torna possível reconhecer como erro um ato realizado e operar em si uma mudança. Contra Schopenhauer, Feuerbach afirma que o caráter do homem não é inato, nem imodificável, por isso é equivocada a pena de morte. O fundamento da liberdade é o eu que age no jogo das paixões e é essencialmente em relação com os outros. As sugestões no campo moral e jurídico são interessantes, mas permanecem abertas algumas questões éticas, como aquela do fundamento absoluto da obrigação moral, já posta por Kant na explicação da consciência moral.

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