Abstract
Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} No presente artigo expomos alguns aspectos das concepções gödelianas acerca da percepção. Procuramos mostrar aqui que a comparação realizada por Gödel entre percepção sensível e racional, bem como suas concepções sobre esta última, correspondem a uma análise do conceito de percepção. Em uma primeira seção, expomos a analogia gödeliana entre percepção sensível e racional, salientando que ambas são comparadas tendo em vista seu status de relação de acesso a entes. A partir disto, argumentamos, na segunda seção, que subjazendo à analogia há uma análise do conceito de percepção como o conceito geral ou formal de uma relação de acesso, do qual a percepção sensível e a racional são casos particulares. Tal análise, como defendemos, acaba por ser mais adequada ao uso comum que fazemos deste conceito do que pareceria à primeira vista