Abstract
Este artigo começa com uma apresentação breve do pensamento de Levinas sobre o sujeito visto a partir duma relação abstracta pré-original, como subjectividade imediatamente para-o-outro, an-arquicamente separada, rejeitando, assim, qualquer ideia de comunidade baseada numa totalidade. Na segunda parte, pela explanação dos temas do "Terceiro" e da "Justiça", faz-se a transição da subjectividade incomparável para a condição do sujeito como membro da sociedade, procurando deduzir, depois, algumas consequê'ncias para a concepção e prática da sociedade e da politica, traços dum pensamento do social implícito nas análises de Levinas, mas não sistematicamente tratado por ele. /// Ce travail commence par une présentation de la pensée de Levinas sur le sujet, envisagé, sur la base d'une relation abstracte pré-originelle, comme subjectivité immédiatement pour l'autre, an-archiquement séparée, rejetant ainsi toute idée de communauté basée sur la totalité. Dans la seconde partie, par l'explication des themes du "Tiers" et de la "Justice" s'opere la transition de la subjectivité incomparable vers la condition du sujet comme membre de la société; on cherche ensuite à tirer quelques conséquences pour la conception et la pratique de la société et de la politique, c'est-à-dire, les traits d'une pensée du social implicite dans les analyses de Levinas, bien que non systematiquement développée chez lui. /// Accordint to Levinas, Husserl's thought exemplifies de paradigm of the philosophical tradition's tendence to conceive the conscience as intentional, active, and theoretical; the conscience determines the object that it encounters before it by giving the object a sense. For Levinas, on the contrary, the "I" that encounters the "Other" is essentially passive, for the "I" is in a relation of subordination to the "Other" and receives his sense from this very relation. But, in spite this opposition to Husserl's position, Levinas considers himself a follower of the spirit and letter of phenomenology.