Abstract
É comum, em leituras sobre educação, encontrar-se reflexões a partir de perguntas como: "educar para quê?", "educar para quem?". As leituras colocam questionamentos históricos, políticos, ideológicos onde a concepção de luta de classes normalmente está presente. Nesta ótica processa-se uma dicotomia: de um lado as teorias educacionais críticas, de outro as teorias educacionais não críticas, como se fosse possível este nível de precisão conceituai e assim dividí-las "matematicamente". Sobre as teorias não críticas ressaltam-se o "pedagogismo", e o "psicologismo", dão-lhes a pecha de conservadoras ou, na melhor das hipóteses, refonnistas. Quanto às teorias críticas, ressalta-se o caráter revolucionário, porém pela contundência acabam não tendo um "mundo possível" para aplicação. Assim, sua importância circunscreve-se na possibilidade de refletir a realidade educacional. Isto porque a ênfase do processo crítico está principalmente no pensamento por oposição. Em alguns casos há autores que chegam a afirmar que a educação escolar é hoje e o que foi o cristianismo para o período medieval. O que é um exagero crítico. [...] Palavras-chave: educação; construtivismo; política.