Abstract
A exposição tem como ponto de partida a leitura hegeliana de Jacobi, exposta na obra mais madura Enciclopédia das ciências filosóficas de 1827-1830, a respeito do saber imediato e, consequentemente, da oposição entre crença e saber. A finalidade da comparação é evidenciar o que Jacobi de fato entende por “saber imediato” em oposição ao saber mediato e mostrar por que a crença não pode ser meramente subjetiva — como foi e é ainda largamente interpretado — e sobretudo por que individualidade não é sinônimo de subjetividade como queria Hegel. Afinal, as dificuldades e equívocos da leitura hegeliana servem para entender melhor os próprios conceitos de Jacobi.