Esfera Pública E Secularismo No Conceito De “Immanent Frame” Em Charles Taylor
Ethic@ 17 (2):93-113 (
2010)
Copy
BIBTEX
Abstract
o presente artigo pretende examinar o uso que Charles Taylor faz doconceito de imanência no seu livro Uma Era secular. O conceito aparece nacategorização ontológica de nossos tempos como vivenciando num “quadroimanente”. a imanência aqui significa fechamento. seu potencial é separarpensamento e fé da experiência verdadeira com a transcendência. Enquanto tal,o quadro imanente se apresenta como um obstáculo a superar na busca do queTaylor denomina “plenitude”. ora, a crítica feita por Taylor da profundidadefilosófica da imanência deixa de reconhecer as indagações sobre as vicissitudesda imanência vindas da tradição fenomenológica. Também, Taylor deixa devincular a imanência com uma experiência espiritual, que levaria a um graude satisfação maior do que o cristianismo proporciona, pois visaria umaconvergência entre a razão crítica e fé. Apesar da realização importante deUma Era secular como Gesamtkunstwerk de ciências humanas, Taylor expõeprincipalmente uma visão cristã de moralidade e de ética. Assim sendo,argumentamos que sua filosofia desperdiça uma oportunidade de pensar oreligioso numa dimensão mais abrangente. The aim of this essay is to examine the use to which Charles Taylor puts theconcept of immanence in his work, A Secular Age. This concept appears in theontological categorization of our times as an “immanent frame”. Immanenceis here a sign of foreclosure. Its potential is to separate thought and faith from real experience with transcendence. As such, the immanent framewould stand in the way of fulfilled life, which Taylor has called “plenitude”.Now, Taylor’s banishing of the philosophical depth of immanence is done incomplete disregard of the French phenomenological tradition’s examinationof the vicissitudes of immanence, and its deep links to a spiritual experienceof greater fulfillment than what Christendom offers, for it is based on makingcritical reason converge with faith. Despite the remarkable accomplishment ofA Secular Age as a Gesamtkunstwerk in the human sciences, Taylor expoundsa Latin Christian viewpoint on morality and ethics. In doing so, we argue thathis work falls short of philosophy’s target to think the religious in a broaderdimension