Abstract
Talvez “redescobrimento” seja uma caracterização adequada para designar o _status_ do movimento neokantiano atualmente. Se, por um lado, o neokantismo tem recebido uma maior atenção em diversos lugares da Europa, América do norte, Ásia, e em alguns países da América Latina, por outro, na ainda jovem cultura filosófica brasileira, o estudo desse importante e decisivo movimento é algo atípico dentro de nossas instituições de ensino, para dizer o mínimo. De fato, a quantidade de trabalhos acadêmicos, artigos e livros sobre as filosofias de autores como Cassirer, Windelband, Cohen, Lask, Natorp, Rickert e tantos outros que fizeram parte desse plural movimento filosófico está muito aquém do que eles realmente merecem. Sem dúvidas, esse “acerto de contas” com tais personagens seria uma tarefa muito mais árdua se não tivéssemos à nossa disposição os _Estudos_ _Neokantianos_, do Professor Mario Ariel González Porta.