O artigo tem por objetivo contribuir para a já antiga discussão sobre a relação de Kant com a metafísica expondo os diversos sentidos que esta disciplina assume na filosofia crítica. Orientada por um interesse sistemático e tendo por base o capítulo sobre a Arquitetônica da Razão Pura da Crítica da razão pura, a presente investigação procura esclarecer a reformulação por que passam na filosofia crítica kantiana as disciplinas tradicionais da metafísica racionalista, mais precisamente a metaphysica generalis e (...) a metaphysica specialis, reconfiguradas em uma analítica do entendimento e em uma fisiologia da razão, respectivamente, e ancoradas no projeto propriamente kantiano de uma Metafísica dos Costumes e uma Metafísica da Natureza. (shrink)

Si bien Wittgenstein y Foucault pertenecen a distintas tradiciones – Wittgenstein a la filosofía analítica y Foucault a la filosofía continental– es posible señalar cierta problemática común sobre lo que comprendieron como actividad filosófica. En este artículo nos ocuparemos de la actividad filosófica a partir de las nociones de crítica y práctica de sí. Tanto Wittgenstein como Foucault realizan una crítica al modo tradicional como se ha comprendido la filosofía, como también al modo de hacer (...) filosofía. Asimismo, la tarea filosófica supone una práctica de sí, la cual puede ser considerada como propedéutica –Wittgenstein– o como parrhesía –Foucault. (shrink)

A epistemologia histórico-racionalista de Canguilhem, seu gosto pelo concreto, as áreas a que se refere - a medicina, o estudo da patologia, a fisiologia, a biologia - parecem longe dos grandes estudos metafísicos do "primeiro" Deleuze e de seu interesse pela sistematização conceitual abstrata. Mas nos situaremos aqui num outro nível: o dos problemas e projetos filosóficos. Sobre esse plano, apresentamos o entrecruzamento das leituras do Essai e de Nietzsche et la philosophie, para ver como é esclarecedor: enquanto um Canguilhem (...) menos exclusivamente racionalista aí aparece, vemos na pesquisa filosofia efetivada por Deleuze algo distinto de um gesto que eleva a reflexão a um grau suplementar de abstração. Mais profundamente, tal aproximação coloca sob novas perspectivas a tripla significação da refundação do criticismo kantiano como uma filosofia de valores, de sua relação com uma "filosofia de vida" e de seu ponto culminante na problematização da imagem do pensamento.  . (shrink)

O principal objetivo deste artigo é articular a noção de antropologia, contida na tese complementar de Foucault a História da loucura, Gênese e estrutura da Antropologia de Kant, e em sua obra de 1966, As palavras e as coisas, reconhecendo no uso deste conceito uma cumplicidade teórica entre os dois textos. Em segundo lugar, procuramos entender os motivos que levaram Foucault a abandonar Kant como referência crítica às ciências humanas. Ao desvencilhar-se da filosofia kantiana, o pensador francês é forçado (...) a construir outros pressupostos que tornam possíveis o estudo do homem, tanto inspirado pela tendência estruturalista dos intelectuais franceses, sem, no entanto, estruturar condições atemporais dos discursos, como na crítica de Nietzsche à tradição filosófica. (shrink)

REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA é uma publicação semestral do Departamento de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia. Este número é o primeiro fruto de um sonho antigo e de um inconformismo com a falta de um veículo como este, entre nós. Pretendemos incentivar e divulgar trabalhos de natureza interdisciplinar nas áreas de Educação e Filosofia. Mas, se a Revista vier a ter uma linha preferencial — e isto depende muito mais dos nossos colaboradores, que da direção — essa linha não (...) será exclusiva nem excludente, pois a Revista estará aberta às mais diversas correntes de pensamento, não se fechando, pois, com quaisquer grupos. Isto é consequência de nossa visão de Universidade como lugar onde se deve estimular a heterogeneidade de tendências e o debate. Entendemos que uma filosofia que propugne posições dogmáticas inviabiliza o debate sobre seus próprios pressupostos, deixando de ser filosofia para tornar-se mera ideologia. Ademais, a discussão de questões de princípio tem razão de ser e há momentos em que apenas ela pode contribuir para a superação de impasses de ordem teórica ou prática, sobretudo nas ciências sociais; somente uma abordagem crítica — o que equivale a dizer: sem preconceitos — pode contribuir para os debates de questões fundamentais tanto para a filosofia, quanto para a educação, ou ainda quanto para uma filosofia de educação. A REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA deve representar um fórum de permanentes debates aberto a todo educador, todo pensador e, sobretudo, a todo pensador-educador. Propomo-nos a acolher e divulgar contribuições que sintetizem os resultados de investigações empíricas e teóricas e de projetos práticos, preferencialmente, mas não exclusivamente, desenvolvidos na região do Triângulo Mineiro. Dentro do princípio de que o caráter objetivo e preciso do conhecimento científico não é incompatível com os conformismos diante das injustiças de toda ordem, pretendemos, ainda, ser um estímulo aos balanços críticos. A REVISTA EDUCAÇÃO E FILOSOFIA é a soma do que temos e somos, mas será um veículo para atingirmos aquilo que queremos ser e ter. Deverá abrir caminho para a reflexão filosófica, a reflexão sobre educação, a reflexão sobre o ensino da filosofia e possibilitará o diálogo com os pensadores e educadores presentes e pretéritos visando à construção do futuro. Nós não teríamos sido justos se olvidássemos o empenho da professora Carmelita Vieira dos Santos, chefe do Departamento de Pedagogia para que, diante de tantos cortes de recursos, fossem mantidos aqueles destinados à revista. Nossos agradecimentos também à professora Marly Bernardes de Araújo, diretora do Centro de Ciências Humanas e Artes. Ao Conselho do Departamento de Pedagogia, nossa gratidão por ter acolhido a Revista. (shrink)

Review of: Marcus Willaschek, Jürgen Stolzenberg, Georg Mohr & Stefano Bacin (eds.), Kant-Lexikon, De Gruyter (2015) .

O objetivo do texto é apresentar, no escopo da filosofia crítica de Kant, as definições, complementares e contrastantes, de entusiamos e fanatismo como diferentes estados da mente e do ânimo. O argumento pretende que essa distinção, fundada na diferença entre sentimento e paixão, é importante não apenas como parte da descrição kantiana da dinâmica das afecções que produzem estados da mente, mas também como parte da avaliação dos sistemas filosóficos anteriores, ditos dogmáticos.

Este artículo propone una renovación de la filosofía de la historia que tenga en cuenta los resultados del giro hacia la teoría de la cultura y hacia el concepto de espacio. Esta filosofía de la historia es material porque no se limita a la metodología y es crítica porque intenta proporcionar una orientación ética para la vida, una reflexión sobre las posibilidades reales de actuar.

Tomando-se a filosofia crítica kantiana como um sistema de resolução de problemas da razão pura, oconceito de liberdade ocupa um lugar estratégico na articulação da filosofia teórica com a prática, procurando oartigo mostrar como o tratamento dado ao conceito de liberdade no domínio teórico prepara perfeitamente o lugarque ele tem de ocupar no domínio prático, caso deva poder se constituir algo assim como a moralidade. In Kant’s philosophy as a system of problems and solutions developed by reason the concept (...) of freedomtakes a very prominent place. This article aims to show that around the concept of freedom Kant is building the mainarticulations of his critical philosophy. (shrink)

Neste artigo introdutório pretendo contribuir com o debate a respeito da importância das discussões sobre a “antropologia” em Kant, na medida em que compreendo que a relação dessa com outras regiões do pensamento kantiano pode produzir uma interpretação mais próxima entre a filosofia de Kant e a realidade concreta. Para cumprir esse intento, sugiro que existe a possibilidade de se pensar a Filosofia Crítica sustentada por uma “teoria da subjetividade” que se aproxima de uma “reflexão transcendental sobre o homem”, (...) a qual permitiria certa “sistematicidade orgânica” à filosofia kantiana. Proponho igualmente os temas do conceito kantiano de filosofia e da constituição do problema do “transcendental” como elementos que auxiliam essa compreensão. (shrink)

El presente artículo propone pensar un modo de articulación de los dominios teórico y práctico de la filosofía crítica de Kant a partir de los diferentes tipos de operaciones sintéticas de la subjetividad (esquema, analogía y típica) que cada una de las dos primeras críticas ponen en juego. Se sostiene que el dominio teórico obtiene su caracterización a partir de las operaciones sintéticas de carácter esquemático, y que el dominio práctico la obtiene, por su parte, a partir de (...) dos tipos de operaciones sintéticas: primero, de la analogía en tanto que simulación práctica que regula el dominio teórico (KrV), y segundo, de la típica del juicio práctico en la que, por medio de síntesis de lo heterogéneo, el sujeto se abre a una determinación suprasensible que excede sus meras potencialidades naturales (KpV). (shrink)

A Doutrina Transcendental do Método distingue inicialmente o método da matemática por construção de conceitos, próprio da matemática, e a análise de conceitos, que caberia à filosofia. Significaria que Kant exclui de vez a síntese na filosofia, reservando a síntese ao método de construção de conceitos na matemática? Se for assim estaríamos diante de uma dicotomia quanto ao método crítico, não dogmático: ou construção de conceitos na matemática, ou análise de conceitos na filosofia. Schelling critica a proposta kantiana seguindo a (...) linha interpretativa da dicotomia; para sanar o que considera o impasse kantiano, propõe, como alternativa, a construção de conceitos na própria filosofia, já que defende que o método da filosofia kantiana lidaria apenas com análises de conceitos sem relação com uma intuição, segundo sua interpretação. Queremos mostrar, no entanto, que não se trata de uma dicotomia, pois Kant propõe para a filosofia uma síntese transcendental por conceitos como chave do enigma para fazer da filosofia uma ciência rigorosa. Momento indispensável para entender essa síntese transcendental por conceitos é o conceito de _coisa em geral_, que deve fazer o papel da intuição sensível para haver uma síntese no uso discursivo da razão. Queremos mostrar que Kant não estava restrito a uma questão dicotômica (_síntese_-construção de conceitos X _análise_-desmembramento das notas de um conceito) no método de prova, mas tricotômica, cujo terceiro termo seria a _síntese transcendental por conceitos_, ignorada por Schelling. (shrink)

The Role of the Notion of Truth in the Project of Kant’s Critical Philosophy [English] The discussion about Kant’s theory of truth usually revolves around his ascription to some version of the coherence or correspondence theory of truth, and the matching criteria of truth. These discussions often deliberate which theory of truth is most appropriate given the critical principles. Instead, this paper aims to exhibit, through the evolution of Kant’s notion of truth in his precritical years and through the project (...) of a transcendental logic, the intrinsic relation between the notion of truth and the very principles of critical philosophy; and to raise again the questions about the definition and the criteria of truth, but in the framework of the question of the possibility of truth. [Español] La discusión en torno a la teoría kantiana de la verdad suele girar alrededor de las preguntas —íntimamente relacionadas entre sí— por la adscripción de Kant a una versión coherentista o correspondentista de la verdad y por los correspondientes criterios de verdad. Estas discusiones suelen ponderar qué teoría de la verdad resulta más adecuada dados ya los principios críticos. En contraste con esto, este trabajo pretende mostrar, a través de la evolución de la noción de verdad del Kant precrítico y del proyecto de una lógica trascendental, la vinculación intrínseca de la noción de verdad con los principios mismos de la filosofía crítica, y replantear las preguntas por la definición y el criterio de verdad en el marco de la pregunta por la posibilidad de la verdad. (shrink)

O presente trabalho versa sobre o tema, central no projeto filosófico de Kant, da refutação do idealismo, concentrando-se em dois momentos da Crítica da Razão Pura (CRP): a Dedução Transcendental e a Refutação do Idealismo. Adoto duas hipóteses interpretativas: a primeira, de que a seção da CRP intitulada "Refutação do Idealismo" não esgota o projeto kantiano de uma refutação do idealismo, mas lhe fornece o acabamento, apresentando-se como um desenvolvimento de argumentos aduzidos na Dedução Transcendental. A segunda, de que (...) a refutação kantiana do idealismo assume uma forma bipartida pelo fato de que são essencialmente duas as figuras do idealista que a argumentação implicitamente apresenta como adversário da teoria transcendental do conhecimento. Chamarei essas figuras de idealista cético e idealista da autoconsciência e procurarei demonstrar e discutir a presença, na CRP, de dois distintos movimentos argumentativos anti-idealistas que lhes correspondem nas seções da Refutação e da Dedução. Finalmente, esboçarei a pergunta sobre se e em que medida, entendida na perspectiva de sua forma bipartida, a refutação kantiana completa do idealismo na CRP apresenta uma prova suficiente contra o interlocutor que, apesar de admitir, por hipótese, tanto a possibilidade do conhecimento objetivo quanto seu primado epistêmico em relação à consciência do Eu (consciência dos estados internos ou autoconsciência), subordina o domínio da objetividade à instância transcendental de uma consciência de objetos. This paper concerns about Kant's refutation of idealism and focuses on two chief sections of the Critique of Pure Reason: the Transcendental Deduction and the Refutation of Idealism. I shall argue firstly that the first Critique's section named "Refutation of Idealism", instead of exhausting Kant's project of refuting idealism, constitutes its accomplishment, offering a final deployment for some arguments adduced in the Transcendental Deduction. Secondly, I sustain that the refutation-project has two argumentative stages, since the idealist which is implicitly elected as the opponent of Kant's transcendental epistemology has essentially two faces. I shall term the one "skeptical idealist", and the other "self-consciousness idealist", and I'll endeavor to demonstrate accordingly two anti-idealistic lines of argument, both in the Refutation and in the Deduction. Finally, I shall attempt to assign some meaning to the question if kantian complete refutation of idealism amounts to a sufficient proof against a hypothetical opponent who, even though conceding both the possibility of objective cognition and its epistemic primacy towards self-consciousness, subordinates objectivity to the transcendental instance of a consciousness of objects. (shrink)

Trata-se de propor, através da leitura conjunta de Jacques Rancière e Paulo Freire, uma filosofia da educação capaz de nos orientar em uma crítica da atual sociedade neoliberal. Tendo tal objetivo em vista, primeiramente exponho como a igualdade pode aparecer enquanto princípio a orientar nossas práticas educacionais. Com a afirmação da potência própria à inteligência é toda uma compreensão antropológica do homem que se desenha, compreensão essa que afirma o ser humano enquanto um ente que tem no aprendizado uma (...) forma privilegiada de se relacionar e existir no mundo. Em um segundo momento, argumento que tal princípio da igualdade encontra uma complementariedade importante com a dialética entre opressores e oprimidos desenvolvida por Paulo Freire, explicitando o caráter político do princípio de igualdade de inteligências e sua necessária mediação social dentro de uma história marcada pelas relações de desigualdade. A partir disso, podemos propor uma ideia de educação não pautada na estratégia do investimento em capital humano e no decorrente crescimento econômico – pressuposto tão caro à racionalidade do capitalismo contemporâneo - mas sim na normatividade própria de uma antropologia e de uma filosofia da história democráticas e emancipadoras. (shrink)

En las obras de Kant las observaciones respecto del lenguaje y la gramática son pocas y dispersas. Ello llevó a la tesis del 'silencio de Kant' respecto del lenguaje y la gramática. Este trabajo sostiene por el contrario: 1) en las obras de Kant hay comentarios explícitos respecto de la gramática; 2) comprenderlos en su propio horizonte terminológico y conceptual es necesario para proponer una versión unificada de éstos; 3) es posible identificar un triple enfoque de la gramática: empírico, formal (...) y trascendental: esta identificación ofrece la base para analizar la posición de Kant respecto de la gramática filosófica en relación con la filosofía del lenguaje actual. Observations on language and grammar and scattered throughout the writings of Kant. This led to thesis such as the 'silence of Kant' with regards to language and grammar. This paper adopts a different view, sustaining following theses: 1. There are explicit remarks on grammar in Kant's writings; 2. Understanding these remarks within the terminological and conceptual Kantian own horizon seems to be a necessary first step to propose a unified interpretation of them; 3. from the point of view of the critical writings it is possible to identify a triple approach to grammar: empirical, formal and transcendental; 4. This identification offers a basis for discussing Kant's position on philosophical grammar in connection with contemporary philosophy of language. (shrink)

El objetivo del presente trabajo es investigar el importante papel que cumplen el sentimiento de placer y el sentimiento de la vida (Lebensgefühl) en la Crítica del juicio. Lo que se defiende en este trabajo es que el tratamiento de estas cuestiones amplía el estudio que realiza Kant en las dos prim..

El presente artículo ofrece una interpretación de la totalidad de la filosofía kantiana como reforma al concepto de filosofía de acuerdo con la naturaleza metafísica y moral de la razón. Para ello se articulan los elementos que sirven a la reforma, a saber, la comprensión de la filosofía bajo el concepto escolástico y bajo el cósmico, este último desprendido de la teleología racional expresada en la consideración histórica de la filosofía. Después, se construye la interpretación de (...) la metodología arquitectónica que utiliza la reforma, primero demostrando que la pregunta crítica sobre los juicios sintéticos a priori sirve para determinar los conocimientos posibles; posteriormente, argumentando que la pregunta se subsume a los intereses racionales de los seres humanos para vincular los conocimientos con el fin de la razón, lo cual corresponde a la estructuración de la filosofía según la Sabiduría a la que tiende. Por último, se propone cuál es la labor que cada Crítica tiene dentro de todo el proyecto de reforma. La interpretación, por tanto, recupera las intenciones eminentemente metafísicas y morales de la empresa kantiana, permitiendo abordarla en su conjunto. (shrink)

Name der Zeitschrift: Kant-Studien Jahrgang: 110 Heft: 2 Seiten: 318-321.

El presente trabajo se propone esclarecer la función que cumple la reflexión sobre el problema de la cultura nacional en el proyecto filosófico del pensador argentino Rodolfo Mario Agoglia. Para ello, intentaremos trazar un recorrido que se inicia con el problema de la razón histórica, enmarcado en la crisis de las filosofías sustantivas de la historia, que desemboca, a través de un desarrollo problemático que intentaremos subrayar, en la cuestión de la cultura nacional. Destacaremos los puntos de contacto que el (...) desarrollo de la noción de razón histórica tiene con los proyectos de crítica de la ideología, concebidos como justificación filosófica de la crítica social (y en última instancia en el marco de una visión donde la filosofía misma es tal instancia crítica). Intentaremos presentar los lineamientos generales de la propuesta de Agoglia, concentrándonos en las propuestas que apuntan a esclarecer las condiciones de posibilidad y justificación de una razón histórica, en un doble sentido, como razón capaz de conocer la historia, y como razón inserta en la historia. Mostraremos que la articulación de razón histórica y cultura nacional viene dada por la reflexión sobre el problema de la eficacia de la crítica cultural y social. (shrink)

The contribution consists of some fragments that examine, within the Kantian critical texts, in particular within the "Kritik der reinen Vernunft" and the "Kritik der Urteilskraft", three different types of judgment, the aesthetic, the artistic and the teleological, in the attempt to bring out the fundamental connection that the judgment in general tightens with a certain concept of nature and a certain concept of technique, which cannot be traced to the universal mechanism defined by the pure understanding.

One of the most original features of Ernst Bloch’s philosophy is the mixture of religious elements with an emancipation theory rooted in Marxism. However, his philosophy of religion is expressed in an unconventional way. It inherits the best products of the German soul in order to overcome the pessimism of the fin-de-siècle philosophies and revive the emancipatory struggles. This article explores the forms ofexpression of this thought in Bloch’s early philosophy through the analysis of his claim for “religion without God”, (...) and against all vulgar atheism that abolishes the experience of human inwardness. In this context, the theological concept of the “invisible Church” is presented as Bloch’s way of anchoring the anti-capitalist and anti-militarist struggle in a strong symbolic content that would serve as its base and reserve of energies. Thepaper concludes that, at the heart of Bloch’s project, there is a radical critique of the economic system and a search for radical alternatives to it. (shrink)

In this paper I intend to explain why the practical aspects of Kantian metaphysics are obviously the main achievement of his Copernican Revolution. More than that, though: they are the key for understanding the Critical Philosophy itself. Setting off with some remarks on the Critique of Pure Reason, the paper delves into the critique of Practical Reason and ends with the Ceritique of Judgment, thus showing the interconnection of the three masterpieces within a new understanding of human reason as a (...) living organism. (shrink)