Introduction: The actions taken by the government to deal with the consequences of the coronavirus diseases 2019 pandemic caused different levels of restriction on the mobility of the population. The need to continue offering physical exercise to individuals after stroke became an emergency. However, these individuals may have barriers to adhere to the programs delivered remotely. There is a lack of evidence related to adherence, attendance, safety, and satisfaction of remote exercise programs for this population.Objective: The aim was to evaluate (...) adherence and barriers to attend a remote physical exercise program for individuals after stroke. We aimed to identify adherence and attendance rate of the remote physical exercise program ; to identify the safety of a remote physical exercise program ; and to identify the overall experience to participate in a remote program.Materials and methods: This is a longitudinal study, including 36 stroke survivors who already attended a face-to-face physical exercise program prior to the COVID-19 pandemic. The remote physical exercise program included sessions for 2 days/week for a duration of 22 weeks, with a total of 44 sessions, which were delivered asynchrony via recorded video sessions. As outcome measures, we performed two questionnaires to identify attendance, barriers, safety, and overall experience related to the program.Results: The adherence rate was 86. The attendance rate was 19, with a total of 8 sessions. The main barriers for lower attendance rate were as follows: lack of motor skills and physical fitness to workout in 80 reports, followed by no exercise companion in 44 reports. The remote physical program has been shown to be safe, and the overall experience was positive from the perspectives of the participants and the family members.Conclusion: Although the adherence rate was high, the attendance rate was low on the remote physical exercise program. The main barriers to attending the program remotely reflect the need of tailoring individually an asynchrony mode of delivering the sessions to individuals after stroke. Our results also indicate how the COVID-19 impacted the health conditions of stroke survivors. The program was safe, and the overall experience indicated a change in the mental, physical, and social health of individuals after stroke and their family members. (shrink)

Why do learners fail to seek help, when doing so would be beneficial? Principles of rational decision suggest that seeking help is not an optimal action if its costs are greater than its expected b...

A questão do trágico é um importante eixo teórico da filosofia alemã pautado não somente na filosofia da arte, mas também no desenvolvimento de teses ontológicas que constituem a chamada filosofia do trágico. Heidegger, como herdeiro da tradição alemã, se debruçou sobre essa questão - principalmente em sua interpretação do primeiro estásimo da Antígona de Sófocles - que pode ser encontrada em diversos pontos de sua filosofia no período de 1935-1946. Inserindo-nos no debate da filosofia do trágico, nosso objetivo é (...) investigar: 1) de que modo a questão do trágico se manifesta em Heidegger; 2) em que medida Heidegger se diferencia ou se aproxima da filosofia do trágico e de autores que refletiram sobre essa questão, especificamente Hegel e Hölderlin. Nossa hipótese é que há uma via trágica original no pensamento heideggeriano, sustentada por sua noção conflitual de verdade, que é uma chave de leitura da história do ser, passível de ser construída em embate com Hegel e Hölderlin. (shrink)

O fio condutor deste artigo consiste em abordar a relação filosófica entre arte e realidade e o modo como as vanguardas artísticas do século XX, em especial o surrealismo, colocam em questão essa dicotomia ao se perguntar pelo papel da arte ante a realidade e pôr em xeque os modelos de representação tradicionais. É nosso objetivo, em um primeiro momento, mediante revisão bibliográfica, expor o papel da arte ante a realidade de acordo com a tradição filosófica e os modelos de (...) representação tradicionais e, em um segundo momento, analisar de que forma as vanguardas artísticas, em especial o surrealismo, subvertem esses modelos, partindo de estudos de filósofos da arte e da exemplaridade de algumas obras e manifestos europeus, mencionando também o caso brasileiro. Notamos, a partir destes dois momentos, que a ideia de realidade pode expressar tanto a realidade política, construída hierarquicamente aos moldes de uma tradição racionalista, moral e burguesa, quanto pode expressar o apagamento, pela arte, dos limites estabelecidos por essa realidade reificada para evocar uma realidade abscondita e primitiva, pertencente ao mesmo domínio subversivo da arte, como faz o surrealismo. Foi possível concluir que, se na tradição filosófica e nos modelos tradicionais de representação se estabelece, de modo geral, uma fissura entre o mundo da arte e o mundo real, em algumas manifestações vanguardistas, especialmente o surrealismo, visualiza-se uma tentativa de reunificação entre arte e realidade, assim como a própria noção de realidade é transformada. (shrink)

O presente trabalho objetiva discutir e analisar criticamente a representação de mulheres nos espaços de poder. O estudo adota como ferramenta analítica a standpoint theory, epistemologia feminista crítica às concepções tradicionais da teoria do conhecimento, e tem por marco teórico as reflexões trazidas pela teoria democrática sobre inclusão social nos espaços de poder.

The aim of this paper is to understand the place of tragedy and the tragic in Heidegger's philosophy. To do this, we analyzed a compilation of references in which the German philosopher mentions Greek tragedy or the notion of tragic. In the end, it was possible to conclude from his direct citations to tragedy and tragedy, that this theme is constituted and based on the way Heidegger thinks about the history of being, but not only that, it is possible to (...) see the reverse movement also occurring, that is, that Heidegger's philosophy of history can be read from the way the philosopher understands the tragic. (shrink)

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de reunir as visões críticas do Direito trazidas pelos estudos feministas e refletir sobre as contribuições desses estudos para o pensamento jurídico contemporâneo. Para atingir esse propósito, foi adotada, como referencial teórico, a classificação das correntes teóricas feministas do Direito proposta por Lacey (2004). O trabalho se insere em um esforço ainda minoritário no Brasil, e relativamente recente no estudo da Filosofia do Direito, de inclusão das teorias feministas nos debates filosófico-jurídicos e (...) de investigação do Direito a partir da compreensão da justificativa e do modo como as mulheres ocupam uma posição desfavorecida na sociedade. Conclui-se que o desenvolvimento da crítica ao Direito e a consequente ampliação da concretização dos propósitos jurídicos de liberdade e de igualdade dependem do aprofundamento da análise das questões de gênero no Direito, contribuições que podem ser obtidas das teorias feministas estudadas. (shrink)

No presente artigo pretendemos descrever os conceitos heideggerianos apresentados no ensaio A origem da obra de arte, no qual o filósofo alemão destaca que o campo instaurador da obra de arte é a verdade. Para tanto, reconstruiremos os passos argumentativos realizados por Heidegger na investigação da origem da obra de arte, a saber, a coisa, o utensílio e a obra. E, por fim, mostraremos que a verdade em Heidegger se dá no embate entre Terra e Mundo, que se caracterizam pelo (...) encobrimento e desencobrimento do ser do ente. Após tais considerações, procuramos investigar a verdade que se pôs em obra nos quadros da artista plástica Marina Rodrigues, que ressaltou o embate entre Terra e o Mundo no período pandêmico. A artista retira da terra o material para a obra de arte, instaurando um mundo em suas telas. Nos quadros de Rodrigues nos deparamos com a finitude da existência humana e o caos urbano. (shrink)

Este artigo visa analisar indícios verbo-visuais de episódios de mal-estar enunciados por alunos que integram turmas da modalidade Educação de Jovens Adultos (EJA) em uma escola do interior baiano. Dedicamo-nos, especialmente, a compreender como os sujeitos semiotizam situações de embaraço social vivenciadas em salas de aula e(m) seus (d)efeitos. Como referencial teórico, partimos de pressupostos da Análise Dialógica do Discurso, da Clínica da Atividade e de outras categorias discursivas para lermos, a partir de uma dimensão axiológica, o corpus que é (...) composto por duas biograficzines. A análise dos dados registra que os (res)sentimentos dos discentes, que se deixam materializar em termos verbo-visuais, deflagram situações que ilustram a complexidade de dinâmicas que perfazem interações didáticas no ambiente escolar. Trabalhos como o nosso contribuem para tensionar a realidade escolar-profissional possibilitando a exploração de outros ângulos de nossas atividades como sujeitos sociais. (shrink)

Este artigo visa analisar modos de axiologizar o bem-estar na escola em enunciados produzidos por alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma escola municipal do interior baiano. Interessa-nos, especialmente, compreender como os sujeitos semiotizam, em seus enunciados, o que consideram o evento mais marcante de suas experiências ao longo dos anos finais do ensino fundamental e o que isso nos informa sobre os valores ali mobilizados relativos ao papel social e institucional da escola e(m) suas modalidades de convivência (...) intersubjetiva. As análises destacam que as memórias verbo-visualmente materializadas não se limitam a registros, abrigados na consciência, mas são repositórios de experiências afetivas de e em diversos cronotopos. O fato de as memórias apresentadas recobrirem diferentes eventos interacionais oferecem-nos uma visão crítica dos estudantes de como percebem e matizam complexidades das interações por eles rememoradas e enunciadas. Trabalhos, como o nosso, que se interessam pelos afetamentos de alunos, contribuem, localmente, para que o contexto escolar seja (re)(des)coberto, tensionando como percepções sociais são semiotizadas em horizontes apreciativos de experiências. (shrink)

Knowledge before belief ascription? Yes and no (depending on the type of “knowledge” under consideration). In an influential paper, Jonathan Phillips and colleagues have recently presented a fascinating and provocative big picture that challenges foundational assumptions of traditional Theory of Mind research (Phillips et al., 2020). Conceptually, this big picture is built around the main claim that ascription of knowledge is primary relative to ascription of belief. The primary form of Theory of Mind (ToM) thus is so-called factive ToM that (...) centres around knowledge-related mental states that are true rather than meta-representational ToM that centres around subjective epistemic states like belief that may or may not be true (Nagel, 2017; Phillips & Norby, 2019). Empirically, Phillips and colleagues build on converging findings from different areas: Ample research in developmental psychology shows that children track who has had informational access to events (and thus knows about the events) before they keep track of others’ potentially false beliefs (e.g., Perner & Roessler, 2012). Many studies from comparative psychology have found evidence that non-human great apes keep track of others’ perceptual and informational access while there is no convincing evidence that they keep track of others’ beliefs (Horschler et al., 2020; Martin & Santos, 2016; Call & Tomasello, 2008). And, work from cognitive psychology and experimental philosophy suggests that adults are faster, for example, to judge what others know than to judge what they believe (Phillips et al., 2018).In this commentary, we would like to critically evaluate and friendly amend the claims put forward by Phillips and colleagues. Conceptually, while we agree that some form of factive Theory of Mind is primary, we would like to raise doubts whether this primary factive ToM already involves full-fledged knowledge ascription. Empirically, we will point to potential test cases that are suitable to test Phillips and colleagues’ account against the friendly amendment proposed here. Is knowledge ascription really primary relative to belief ascription?We agree that the empirical findings reviewed by Phillips and colleagues do make a strong case for the conjecture that some form of factive ToM is indeed (phylogenetically, ontogenetically, and cognitively) primary. But we suspect that this claim, in unqualified form, may be somewhat incomplete and misleading. There is not necessarily one unitary form of factive ToM, and one notion of “knowledge“ in play across development and evolution, and perhaps not even in adults‘ Theory of Mind. This suspicion builds on several foundations: First, from an empirical point of view there have been, as highlighted by the authors, characteristic U-shaped developmental curves in some tasks of factive ToM – often a reliable indicator that different underlying processes are in play (Karmiloff-Smith, 1992). Second, from a theoretical point of view, conceptual change and dual process approaches to ToM and other forms of social cognition have highlighted the possibility of more complex developmental trajectories such that earlier and more basic forms of a conceptual competence may be supplemented and superseded by later and more sophisticated refinements (e.g. Apperly & Butterfill, 2009; Perner, 1991). For the case of factive ToM, it may be that there is a basic and primitive notion of “knowledge“ in place early in ontogeny (and perhaps phylogenetically more ancient) that shares some of the essential features of our mature “knowledge” concept: “knowledge” in this broad sense, as emphasized by the authors, is factive, not modality-specific, and allows for representations of egocentric ignorance. For this basic concept, the slogan “knowledge before belief“ may well be true. However, this basic concept need not yet be our mature notion of knowledge proper and thus this basic form of factive ToM may fall crucially short of our adult form of factive ToM. Why? Because essential elements of our mature concept of knowledge are still missing: First of all, while so-called Gettier cases and other considerations make clear that knowledge does not reduce to justified true belief (one can have justified true beliefs that still do not amount to knowledge; Gettier, 1963), according to many accounts knowledge at least presupposes justified true belief. Correspondingly, ascription of knowledge would thus presuppose ascription of belief. Now, we understand that this is one of the very traditional assumptions that Phillips and colleagues challenge, and given space restrictions we will not focus on it here any further (see, e.g, Rose & Schaffer, 2013). But there is a second crucial aspect of knowledge proper that is missing from the basic notion: knowledge proper is aspectual, and consequently reports of knowledge proper are intensional, while neither seems to be the case of basic knowledge and reports of it. Knowledge proper is aspectual in the following sense: whether or not someone knows something depends on how, under which aspects, she has had informational access to a given scene. Suppose Eve has seen Clark Kent enter the house. Does she know that Superman is in the house? It depends. If she knows about the identity Clark Kent = Superman, she does, otherwise she does not. Consequently, knowledge ascription is intensional in the sense that the substitution of co-referential terms is not necessarily truth-value preserving: “Eve knows that Clark Kent is in the house“ does not imply “Eve knows that Superman is in the house”.Now, from the point of view of cognitive development, much research suggests that children’s appreciation of the aspectuality of propositional attitudes (and the intensionality of propositional attitude reports) develops in protracted ways not before the age of four (e.g., Apperly & Robinson, 1998; Rakoczy et al., 2015; Proft et al., 2019). In fact, recent studies suggest that around age four children undergo a fundamental and coherent cognitive revolution: they acquire a solid meta-representational notion of propositional attitudes that allows them to ascribe subjective aspectual representations that may or may not be accurate: Children come to solve false belief tasks that require belief ascription at the same time as tasks that require an understanding of aspectuality, and there is strong convergence/correlation between these different tasks (Rakoczy, 2017; Rakoczy et al., 2015). These considerations thus evoke a somewhat modified picture of the developmental course of factive Theory of Mind: Some form of factive ToM, indeed, comes first (developmentally and phylogenetically). In this primary stage, subjects track agents‘ cognitive relations to the world that display some of the essential signatures of knowledge proper (factive; not modality-specific; allow for representations of egocentric ignorance). Various approaches in ToM research over the last years have aimed at describing this basic form of knowledge-like relations, for example in terms of “cognitive connections“ (Flavell, 1988), “registration“ (Apperly & Butterfill, 2009), “experiential records“ (Perner & Roessler, 2012) or “awareness relations“ (Martin & Santos, 2016). While differing in focus and details, all these accounts converge in stressing one crucial point: this early form of factive ToM allows observer to keep track of what others have or have not witnessed and, in this sense, what they do or do not know. It allows, in other words, so-called “Level I” perspective-taking (Flavell, 1977): understanding what others see. But this early form of factive ToM still falls short of knowledge ascription proper because it lacks an appreciation of the essential aspectuality of propositional attitudes in general and of knowledge in particular. In other words, it does not yet allow for “Level II” perspective-taking: understanding how different agents may represent a given scene (Fizke et al., 2017; Low & Watts, 2013; Oktay-Gür et al., 2018). Only later, around age 4, do children then develop the new meta-representational framework of propositional attitudes that goes beyond basic factive ToM. Once they have this framework and thus an understanding of aspectuality at hand, they can extend their initial and primary factive ToM to acquire the mature concept of knowledge (as at least presupposing true, justified belief, where belief is necessarily aspectual). So, while basic knowledge ascription indeed precedes belief ascription, full-blown attribution of aspectual knowledge develops in tandem with belief attribution. Or in other words: basic factive ToM precedes full-blown meta-representational ToM but full-blown factive ToM does not (since it is itself a part of full-blown meta-representational ToM). Empirical outlookThis slightly modified picture raises many interesting new empirical questions, and makes competing predictions relative to the picture put forward by Phillips and colleagues: From developmental and comparative perspectives, the modified picture would predict that “knowledge before belief” only applies for a circumscribed set of knowledge-related situations: those in which knowledge ascription does not require sensitivity to the aspectuality of knowledge (does not require distinguishing, for example, “Does she know that Clark Kent is in the house?” vs. “Does she know that Superman is in the house?”) and is limited to Level I perspective-taking. Young children before the age of four and non-human primates should be able to solve such non-aspectual knowledge ascription problems. But only older children from around age four, once they have acquired the full-fledged conceptual apparatus of meta-representation, should be able to handle aspectual knowledge ascription. Regarding adult functioning, the most fundamental question is: Do adults operate with one unitary factive ToM, as Phillips and colleagues assume? Or are there two kinds of factive ToM throughout the lifespan, as our modified picture suggests? In particular, does the more basic version remain in operation in adulthood, perhaps even as the default mode, that reveals itself under conditions of speeded responses, limited cognitive resources etc.? If the latter were true, specific performance patterns should be found. First, results such that adults are faster at knowledge ascription than at belief ascription (as found in Phillips et al., 2018) should be restricted to designs where knowledge ascription does not require any considerations of aspectuality. In such designs (as they were used in Phillips et al., 2018), subjects can make use of their primordial (non-aspectual) factive ToM in knowledge ascription, but have to use their full-fledged (aspectual) ToM in belief ascription. However, in new cases in which knowledge ascription is potentially aspectual (“Does Eve know that Superman is in the house?”), the speed difference between knowledge and belief ascription should vanish since both now require full-fledged (aspectual) ToM. Second, and relatedly, fast factive ToM should have characteristic signature limits to do with the lacking appreciation of aspectuality (Apperly & Butterfill, 2009; Low et al., 2016): Subjects under speeded conditions (or in dual task formats in which their central cognitive resources are taxed) should be unable to systematically distinguish between “Eve knows that Clark Kent is the house” (true) and “Eve knows that Superman is in the house” (possibly true). No such signature limits should be expected, in contrast, under reflective conditions in which subjects can use their full-fledged and mature factive ToM. Interestingly, these hypothetical developmental and adult performance patterns would correspond to similar patterns found in the domain of modal judgments. Adults, it seems, have two notions of modality at their disposal: a more primitive (ontogenetically old) default notion that does not differentiate between descriptive and normative modals and thus yield characteristic signature limits; and more differentiated and nuanced notions (ontogenetically more recent) that do sharply distinguish between different forms of modality. What works fast and gets addressed in speeded tasks is the primitive default notion (in speeded tasks, adults tend to confuse what is possible with what is permitted, for example, in the way very young children do) whereas the more nuanced notions reveal themselves in reflective task settings in which adults are not subject to such confusions (Phillips & Cushman, 2017). Modality judgments and factive ToM may thus reveal striking analogies. Just like in the area of modality, then, there may be basic and default factive ToM, present from early on and in operation throughout the lifespan in speeded responses (and under other conditions of limited cognitive resources), and more sophisticated factive Theory of Mind that develops later on the basis of full-fledged meta-representation and that reveals itself in more reflective judgements. (shrink)

En el presente artículo nos hemos propuesto analizar las variantes textuales griegas relativas a los términos “vino” y “vinagre” dentro del contexto neotestamentario de la Pasión de Cristo, así como sus correlatos en la traducción de los Evangelios en antiguo eslavo. Como resultado de dicho análisis, hemos detectado una tendencia a introducir el término “vinagre” por parte de la tradición textológica del Nuevo Testamento griego, que es secundada además por otras tradiciones, como la siríaca o la eslava.

O presente texto tem como objetivo trazer para discussão como o processo de esquecimento é refletido no terreno da memória individual e da memória coletiva. Tomamos como base teórica os estudos do filosofo francês Paul Ricoeur, em sua obra “A memória, a história, o esquecimento” edição publicada no Brasil em 2007, especificamente, seu estudo sobre o esquecimento. Neste sentido, buscaremos entender como essas questões se problematizam e quais seus reflexos.

Ortega y Gasset enriqueceu os seus estudos na Alemanha entre 1905 e 1908, nas cidades de Leipzig, Berlim e Marburgo, tendo sido aqui discípulo do neokantiano HermannCohen. Tomando essa circunstância como ponto de partida, propõe-se, neste artigo,levar a cabo uma indagação sobre as ideias estéticas de Ortega, contrastando com os fundamentos das fontes kantianas ou neokantianas da sua formação universitária alemã,traçar uma linha que permita demarcar claramente até onde Ortega segue Kant e onde,pelo contrário, o filósofo espanhol trilha o seu (...) solitário e original caminho. Tomam-se como baluartes desta análise os quatro momentos do juízo de gosto inerentes à terceira crítica kantiana e a questão da genialidade. (shrink)

Este artigo contextualiza o nazismo como projeto de degradação da multiplicidade humana a partir da instrumentalização da língua alemã e consequentemente da linguagem como experiência humana. Tal contextualização se inicia apresentando os projetos amplamente conhecidos do nazismo, que se dão à sombra de Auschwitz, para, em seguida, partir à análise das observações de Victor Klemperer sobre a aplicação da LTI na sociedade alemã no período que envolveu o entreguerras e o final da Segunda Guerra Mundial, precisamente na cidade de Dresden, (...) onde Klemperer viveu e repensou sua condição judaica. Por meio do uso estratégico da linguagem, o nazismo interveio nos hábitos da sociedade alemã, o que implicou a adesão popular à ideologia do Terceiro Reich, bem como provocou a legitimação da reprodução do mal naquela sociedade, enquanto projeto pervertido de cidadania. Disso resulta uma compreensão biopolítica da linguagem, na medida em que se reconhece o nazismo como doutrina do fanatismo. (shrink)

Maíra Dos Santos Matthes Da Costa Au cours des dernières décennies, l’approche walzérienne de la guerre juste fit l’objet de vives critiques de la part de l’école révisionniste, qui est devenue l’approche dominante dans le débat universitaire portant sur ce sujet. Sa révision de la philosophie walzérienne de la guerre englobe deux points fondamentaux, à savoir : 1) le refus de comprendre la guerre comme une situation exceptionnelle dans laquelle nos jugements moraux se distingueraient significativement de ceux que l’on (...) formule dans des contextes de paix ; 2) le refus du dualisme moral et de l’indépendance entre des ordres de jugements concernant le jus ad bellum et le jus in bello. Dans cet article, nous allons nous pencher sur ces deux points fondamentaux, pour en conclure qu’ils proposent une conception apolitique de la guerre. (shrink)

Resumo: Palavras-chave: : Keywords: Child literature. Female subject. Representation. The child literature is inhabited by female characters as central figures of the narrative, some of them famous and popular. The decade of 1980 saw the raise of authors who introduce works that have recognized aesthetic value in which female characters play a prominent role. For example, Isabel (Bel), narrator character from the work Bisa Bia, Bisa Bel (1981), by Ana Maria Machado, who is lead through a path toward her autonomy. (...) This paper is concerned with the representation of a female subject who even in its early age is able to establish a dialogue between different epochs, presenting different women perspectives, the old one, Bisa Bia, XIX century representative, and the other one, modern, independent, from the late XX century. Literatura infantil. Sujeito feminino. Representação. A literatura infantil encontra-se povoada de personagens femininas como figuras centrais de narrativas, algumas delas, famosas e populares. A partir de 1980, surgiram autores que apresentam obras de reconhecido valor estético, nas quais personagens femininas mirins têm um lugar de destaque. Fala-se, por exemplo, de Isabel (Bel), personagem narradora da obra Bisa Bia, Bisa Bel (1981), de Ana Maria Machado, que percorre um caminho rumo à autonomia. O presente trabalho volta-se para a representação de um sujeito feminino que, ainda em tenra idade, consegue estabelecer um diálogo entre épocas diferentes, apresentando visões diversas da mulher, uma antiga, Bisa Bia, típica do século XIX, e outra, Bel, moderna, independente, do fim do século XX. (shrink)

Any experimental field consists of preparing special conditions for examining interesting objects for research. So naturally, the particular ways in which scientists prepare their objects determine the kind and the content of knowledge produced. This book provides a framework for the analysis of experimental practices - the Social Epistemology of Experiment - that incorporates both the ‘material’ and the ‘social’ dimensions of knowledge production. The Social Epistemology of Experiment is applied to experimental economics and in so doing, it introduces the (...) epistemic role of the participation of human subjects in experiments and the causal efficacy of institutions in constraining and enabling human behaviour. It also develops the role of the social and socially established practices in overcoming the methodological difficulties associated with experimenting with humans subjects in the social sciences as well as the effect of scientists’ interventions in the laboratory worlds. This book provides an historical and contextualized account of the emergence of experimental economics, the methodological discussions that have informed and constituted it, its main research programmes, and stylized facts. The analysis of its three main research programmes – market experiments, game theory experiments and individual decision-making experiments – shows how economics experiments are particularly tailored to produce knowledge about market institutions and individual behaviour in contexts where there might be conflicts of individual and social goals, and also about the processes of individual decision-making. (shrink)

El presente estudio intenta poner de relieve la posición filosófica de don Miguel frente a la “ciencia” y la “religión”. El insigne rector salmantino, al partir del hecho de que la “ciencia” no puede satisfacer las últimas inquietudes y aspiraciones vitales de la existencia humana, presentó la “religión” como único movimiento espiritual capaz de otorgar un sentido ultraterreno al hombre, irremediablemente abocado a la muerte terrenal. Su tesis podría ser condensada en la siguiente proposición: ninguna “sociedad perfecta”, sea entendida como (...) la de Bebel o la de Kropotkine, puede ser una medicina para la muerte. Precisamente, por ello, justificó la existencia y sentido de la “religión” como respuesta más anhelada al tremendo problema de la precariedad y de la finitud de la existencia humana. (shrink)

Este artigo visa apresentar o estudo das relações de identidade no Cristianismo Antigo a partir da recepção de Elementos do Helenismo Religioso. Estas confluências, advindas anteriormente das relações com o Judaísmo da Diáspora, no Egito Ptolomaico (LXX – séc. IV a.C), são consolidadas com a formação geopolítica e religiosa da Expansão do Cristianismo na Ásia Menor, durante o IIo século. Através da exposição de ‘The Religious Context of Early Christianity’ (KLAUS, 2000) abordaremos as vicissitudes da Religião Helênica em mutação entre (...) a Filosofia da Felicidade e o Retorno do Divino Absoluto no Gnosticismo. Em diálogo com um tradicional estudo sobre a ‘atmosfera’ antiga nas relações entre a Gnose antiga, o Judaísmo e o Cristianismo (MINNERATH, 1973) serão traçadas as vias expostas pela obra de Klauck. No dizer do autor, trata-se de empreender um percurso que nos permita descortinar o ‘inteiro horizonte’ (KLAUS, 2000. p. 6) do Gnosticismo. (shrink)

Este artigo discute o sentido pretendido por Adorno com a expressão “derradeira chance do pensamento”. Para tal, busca-se uma aproximação entre alguns elementos presentes nas seções 1 e 41 de Minima moralia, em especial: o intelectual independente e o filósofo-escritor como porta-vozes da crítica à falta de originalidade na produção filosófica.

A teoria ciclica da historia tem muitas variantes. Em Vico a teoria ciclica é adaptada a teoria do progresso.

Este artigo é um recorte de uma pesquisa desenvolvida no mestrado entre os anos de 2016 e 2017 numa comunidade quilombola denominada Queimadas, que se localiza no sertão baiano, na zona rural do Município de Guanambi. A referida pesquisa teve como objetivo investigar a transmissão dos pertencimentos étnicos entre as diferentes gerações que ali se encontram. Para tanto, o método utilizado foi a etnografia, com o emprego de entrevistas, observações e narrativas em história oral de vida. Nessa investigação ficou evidente (...) que os quilombolas de Queimadas lançam mão de variadas estratégias de transmissão dos pertencimentos étnicos, que vão desde o casamento, a manutenção da terra, a organização espacial do território, a transmissão oral de tradições, costumes e cultura, dentre muitos outros. Assim, eles conseguiram, no decorrer de mais de cem anos, preservar os pertencimentos étnicos e a harmonia da comunidade e tudo isso só foi possível porque são um coletivo que protege a terra, a família e a ancestralidade do grupo cotidianamente, de geração em geração. Palavras-chave: Quilombo; Etnicidade Geracional; Ancestralidade Étnica. (shrink)

El hecho de que Unamuno sea un escritor autobiográfico nos permite determinar su concepción de rector, no solo sobre la base de lo que nos dice acerca de dicho cargo, sino también a partir de su experiencia, lo que es particularmente sugestivo, ya que la idea sui generis que tenía de dicho cargo se encarna en la realidad social que lo rodea.Por ejemplo, un texto que permitiría acceder a la experiencia de Unamuno como rector esel discurso que pronunció en el (...) “Paraninfo de la Universidadde Salamanca el 1 de octubre de 1931, al inaugurar, en calidad de rector, el curso académico de 1931-1932” (cf. Unamuno 1971d 395). (shrink)

Na célebre parábola do senhor e escravo, Hegel evidencia que é através do conflito, da luta, de uma consciência tentar sobrepor a outra que cada qual se reconhece como consciência-de-si. Já para o filósofo francês, após uma profunda reabilitação do sensível, trava uma ferrenha crítica à noção de cogito cartesiano. Segundo Merleau-Ponty, o cogito que Descartes postula é um cogito falado, e, portanto, posterior a dimensão da experiência vivida. Antes de exprimir o cogito se encontra numa dimensão pré-reflexiva, o qual (...) só irá se revelar posteriormente nas situações limites. A subjetividade, agora, não mais auto se reconhece, de modo absolutamente independente. Ela somente se constitui a partir do contato com Outrem, no embate. Desse modo, o artigo visa mostrar que, tanto em Hegel quanto em Merleau-Ponty, é a partir da noção de tensão, na relação com Outrem, que a subjetividade é constituída. (shrink)

Este artigo disserta sobre alguns pontos presentes no texto Das Unheimliche, de Sigmund Freud. A partir de uma meta-análise filosófica, procura-se explicitar as intenções não aparentes de Freud com sua análise do termo Unheimliche. Determinadas particularidades da abordagem freudiana são observadas desvendando relações estéticas na construção de sentido do espírito próprio da psicanálise. Uma eventual aproximação dialética com a Teoria Crítica ajudará a identificar, nesse jogo de relações, a importância de conteúdos marginalizados pela história do conhecimento que são revitalizados por (...) Freud. (shrink)

Com muito orgulho, apresentamos esta nova edição, de número 71, da Revista Educação e Filosofia. Publicada em meio a um cenário marcado pelas instabilidades, esta edição, composta por 5 artigos que abordam o tema específico do dossiê Fenomenologia e mais 11 artigos nas áreas de Educação e de Filosofia, se coloca como voz de resistência em um contexto pandêmico que alterou não apenas as estruturas da sociedade, mas sobretudo a dimensão dos nossos afetos, nossas formas de sentir e interagir com (...) o Outro e conosco mesmo enquanto seres no mundo e não apenas do mundo. Apesar dos tempos duros e sombrios, insistimos, seguimos, lutamos. Neste sentido, a temática deste dossiê é um convite à reflexão a partir de nós mesmos, nossas vivências cotidianas, relações e contradições. (shrink)

Este artigo visa analisar como Merleau-Ponty, após evidenciar os limites do cogito cartesiano e postular um cogito tácito, propõe uma nova noção de subjetividade na obra de 1945, Fenomenologia da percepção. Trata-se não mais de uma subjetividade que se compreende a si mesma sem a necessidade do mundo fenomênico, bem como do outro, mas, ao contrário, uma subjetividade que somente se reconhece através da encarnação no mundo sensível. Por outro lado, não se trata de negar o cogito postulado por Descartes, (...) mas de mostrar que, antes de um “eu penso”, existe um “eu existo”. Nesse sentido, a subjetividade passa a caracterizar-se como dependente e indeclinável; pois, ela somente se reconhece através do mundo e do outro, e, ao mesmo tempo, a despeito de necessitar do exterior para se reconhecer, sua ipseidade não se anula em vista da sua encarnação. (shrink)

Este artigo apresenta uma exegese do In Physica II, 1, l. 11-14 de Filipono, texto no qual o autor expõe uma compreensão da noção de força como formadora e diretiva da totalidade dos corpos na medida em que os mantém no ser, conferindo, portanto, unidade e ordenação ao cosmo. Nesse contexto, é possível sustentar que a força vinculada com a locomoção natural dos corpos simples tomados em conjunto, o cosmo, é uma anima mundi. Para tanto, a noção de vida, também (...) presente no In Physica II, 1, l. 11-14, é tomada como chave de leitura, uma vez que por ela tem sentido afirmar que o cosmos possui uma forma, esta que, no limite, é a própria alma do cosmo. (shrink)

O que é ser “mulher”? Como se reconhece alguém que se identifica como mulher? Há diferenças entre mulheres? O significado da palavra mulher “do latim mulĭer, uma mulher é uma pessoa do sexo feminino. Trata-se de um termo que se utiliza em contraste a homem, conceito que nomeia o ser humano do sexo masculino”. A construção da mulher parece depender da existência do homem, a quem se opõe. Mulher: “pessoa do sexo feminino que já tendo chegado à sua puberdade ou (...) à idade adulta. Por conseguinte, a menina passa a ser mulher, de acordo com os padrões culturais, a partir da sua primeira menstruação”. Além do significado biológico, há também a construção do “ser mulher” em diferentes áreas do conhecimento e da cultura. (shrink)

No Discurso sobre as Ciências e as Artes, seu primeiro discurso, Rousseau defende a polêmica tese de que o progresso das ciências e das artes, contrariamente ao que pretendia o Iluminismo, estava contribuindo mais para a degeneração dos costumes e da sociedade do que para seu aperfeiçoamento. O Primeiro Discurso foi escrito em 1749, há quase 300 anos. Nesse período, a ciência e a nossa compreensão sobre ela mudaram profundamente. Mais importante, nesse período surgiu da ciência algo imprevisto para Rousseau (...) no Primeiro Discurso: a tecnologia moderna. A proposta deste trabalho é, pois, revisitar as críticas de Rousseau à ciência com um olhar contemporâneo, buscando avaliar o quanto daquelas críticas ainda faz sentido nos panoramas científico e social atuais. Para tanto, classificamos esquematicamente as críticas de Rousseau em dois grupos: as que acusam a inutilidade das ciências e as que acusam como nociva a sofisticação que as ciências produzem na sociedade. Defenderemos que o surgimento da tecnologia moderna tornou obsoletas as críticas quanto à inutilidade ao mesmo tempo que potencializou as críticas quanto à sofisticação. Assim, uma parte importante de suas críticas à ciência pode ser recuperada, vestida em nova roupagem e aplicada justamente na crítica à tecnologia. (shrink)

O objetivo do artigo é entender as narrativas nas cartas de alforria, como dinâmicas de produção de sentidos intergeracionais de pessoas em situações de discriminações étnicas. Questionamos os temas nas cartas de alforria que marcam narrativas de discriminação étnica nas ações e atividades atuais. O método de pesquisa foi uma busca documental nos cartórios da cidade por cartas de alforria e inventários de família com declarações de posse de uma pessoa sobre a outra, de 1872 a 1888. Um outro método (...) se constitui na escolha de 3 homens da mesma família no corte do corpus de narrativas de doze homens, de três gerações, da cidade de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Foram realizadas quarenta e oito horas de gravações de áudio e vídeo em entrevistas de história de vida e episódica. Na análise de conteúdo temática da narrativa das cartas de alforria foram encontradas reverberações dos mesmos temas de discriminação, racismo e preconceito étnico nas narrativas dos participantes. Foi escolhida a narrativa de P32 por apresentar vários significados que discriminam as populações negras no interior da comunidade do Quilombo Alto do Morro, como o “trabalho doméstico”; “a minha cor assim”. O foco da narrativa enfatiza o impacto da educação, como prática cultural em detrimento aos processos discriminatórios aos “de minha cor assim”. Conclui-se que a quantidade de leis contra o racismo sinaliza questões intergeracionais importantes, em como a reverberações dos significados, a dinâmica de produção de sentidos intergeracional de negros alforriados paralisa algumas pessoas, seus ancestrais e descendentes. Ao mesmo tempo constituíram-se significados de negações, de esquecimentos dos episódios de pessoas de uma mesma família do tratamento como inferior, com todos os processos cognitivos possíveis. (shrink)