Contra un presunto naturalismo de la filosofía de Nietzsche, este artículo reconstruye la noción nietzscheana de vida al hilo del tema de la interpretación. Se pretende mostrar que para este autor el problema de la vida excede todo marco estrictamente biologicista y se orienta en cambio hacia una dimensión ontológica, en tanto la interpretación representa la actividad configuradora de sentido, mediante la cual todo ser vivo genera y sostiene su realidad. El análisis de este proceso lleva a identificar varios niveles (...) de desarrollo de esta vida interpretante: la forma de vida meramente natural, la vida simbólica propia de los seres humanos y, en último término, la vida del conocimiento como forma de vida genuinamente filosófica. Desde este planteamiento diferenciado de la actividad interpretativa se pueden arrojar nuevas luces sobre la noción nietzscheana de perspectivismo. (shrink)

A Fixação da Crença (1877) é, provavelmente, um dos mais famosos ensaios entre todos publicados por Charles S. Peirce (1839-1914) em sua vida. Neste ensaio, Peirce propôs quatro métodos segundo os quais as crenças humanas podem se tornar fixas, a saber, tenacidade, autoridade, a priori e científica. Todavia, considero que a riqueza e originalidade deste ensaio ainda não foram suficientemente exploradas, principalmente quando fazemos uso dos conceitos e vocabulário da Semiótica para uma análise mais profunda das consequências pragmáticas desses métodos (...) de fixação. Assim, algumas das questões seguintes podem ser formuladas: quais modos de cognição ou, em outras palavras, quais interpretantes lógicos estão ligados a essas crenças? Que tipo de conjecturas sobre os interpretantes emocionais pode ser proposto, levando em conta sua possível consideração pela psicanálise? Que tipo de ação cada uma suscita, a partir de seu lado externo que permite inferir a natureza geral da respectiva crença com seu lado interno? Essas questões, supostamente, abririam um novo e interessante nível especulativo para entender os quatro tipos de crença e, consequentemente, dos hábitos associados a cada um deles. Para lidar com essas questões, pretendo utilizar o conceito de dialogia semiótica como um processo que oferece continuidade para formas lógicas gerais capazes de comunicação e crescimento. Será ressaltado que, quando essa continuidade for bloqueada ou truncada, as crenças dogmáticas, então, surgirão. (shrink)

: The essay explores how C. S. Peirce, especially in his mature thought, addressed the question of meaning. It underscores how he not only took meaning to be at bottom a function of our habits but also how he conceived these habits themselves to be functions of the histories in which they originate and operate. Hence, what I propose here is this: One of the most fruitful ways to interpret Peirce's own contribution to this question is to see his efforts (...) as carrying forward the impetus intensified by Hegel and Darwin's emphasis on temporality and historicity.In Part One of this paper , I suggest how Peirce approaches the question of meaning primarily in reference to what I call the drama of self-correction. Moreover, his approach is explicitly related to his pragmatism, semeiotic , and phenomenological doctrine of categories. Finally, the historical development of his own reflections on this question is taken to provide a basis for an historicist interpretation of his mature position. In Part Two , I propose that the metaphor of a route provides a corrective to the excessively formal and indeed formalistic interpretations of Peirce's theory of signs still dominating the discussion of this theory. Routes are understood here not as antecedently fixed paths, but as historically emergent and alterable trajectories defined by the movements of travelers. In conjunction with this emphasis I explore several distinct senses in which both beliefs and signs are what agents go on. Such reflections are articulated for the purpose of facilitating a deeper understand of not only what Peirce meant by meaning but also what we might mean by this elusive term.Key-words: Meaning. Sign. Interpretant. History . Pragmatism . Evolutionism. Intuition. Self-correction .Resumo: O ensaio explora como C. S. Peirce, particularmente em seu pensamento maduro, abordou a questão do significado. Ressalta como ele não apenas tomou significado como, basicamente, uma função de nossos hábitos, mas também como ele concebeu esses próprios hábitos como funções das histórias nas quais se originam e operam. Assim, o que proponho aqui é o seguinte: Uma das formas mais fecundas de interpretar a própria contribuição de Peirce a essa questão é ver seus esforços como levando adiante o ímpeto intensificado pela ênfase dada por Hegel e Darwin à temporalidade e à historicidade.Na Primeira Parte deste trabalho , sugiro como Peirce aborda a questão do significado principalmente em referência ao que eu chamo de drama da autocorreção. Ademais, sua abordagem está explicitamente relacionada ao seu pragmatismo, a sua semiótica e sua doutrina fenomenológica das categorias. Finalmente, o desenvolvimento histórico das suas reflexões sobre essa questão é considerado como base para uma interpretação historicista de sua posição madura. Na Segunda Parte , proponho que a metáfora de um caminho proporciona uma correção às interpretações excessivamente formais, e, até mesmo, formalísticas, da teoria dos signos de Peirce que ainda dominam a discussão dessa teoria. Os caminhos devem ser entendidos aqui não como rotas pré-fixadas, e sim como trajetórias historicamente emergentes e alteráveis, definidas pelos movimentos dos viajantes. Juntamente com a ênfase, exploro alguns sentidos distintos, nos quais tanto as crenças como os signos são aquilo em que os agentes se fundamentam. Essas reflexões são articuladas com a finalidade de facilitar um entendimento mais profundo não só do que Peirce quis dizer com significado, mas também o que nós queremos dizer com esse termo indefinido.Palavras-chave: Significado. Signo. Interpretante. História . Pragmatismo . Evolucionismo. Intuição. Autocorreção. (shrink)

Die Bibliotheca Teubneriana, gegr ndet 1849, ist die weltweit lteste, traditionsreichste und umfangreichste Editionsreihe griechischer und lateinischer Literatur von der Antike bis zur Neuzeit. Pro Jahr erscheinen 4-5 neue Editionen. S mtliche Ausgaben werden durch eine lateinische Praefatio erg nzt. Die wissenschaftliche Betreuung der Reihe obliegt einem Team anerkannter Philologen: Gian Biagio Conte (Scuola Normale Superiore di Pisa) James Diggle (University of Cambridge) Donald J. Mastronarde (University of California, Berkeley) Franco Montanari (Universit di Genova) Heinz-G nther Nesselrath (Georg-August-Universit t G (...) ttingen) Dirk Obbink (University of Oxford) Oliver Primavesi (Ludwig-Maximilians Universit t M nchen) Michael D. Reeve (University of Cambridge) Richard J. Tarrant (Harvard University) Vergriffene Titel werden als Print-on-Demand-Nachdrucke wieder verf gbar gemacht. Zudem werden alle Neuerscheinungen der Bibliotheca Teubneriana parallel zur gedruckten Ausgabe auch als eBook angeboten. Die lteren B nde werden sukzessive ebenfalls als eBook bereitgestellt. Falls Sie einen vergriffenen Titel bestellen m chten, der noch nicht als Print-on-Demand angeboten wird, schreiben Sie uns an: [email protected] S mtliche in der Bibliotheca Teubneriana erschienenen Editionen lateinischer Texte sind in der Datenbank BTL Online elektronisch verf gbar. (shrink)

L’articolo parte da una riflessione intorno al tema dell’Interpretante in Peirce, inteso come intreccio di pratiche che determinano il processo di costruzione della verità. In secondo luogo, alla luce della filosofia di Carlo Sini, la nozione di Interpretante viene riletta nella prospettiva della sua occasione vivente: incarnazione finita e determinata che accade tra le discipline conoscitive e i corrispondenti abiti di risposta. Infine, viene ricordato il centro di formazione Mechrí – Laboratorio di Filosofia e Cultura come caso esemplificativo (...) di una filosofia e una politica culturale ispirate al principio della transdisciplinarità. (shrink)

Esta investigação ilustra como o Interpretante energético de Peirce facilita a conscientização entre os usuários de signos. Peirce caracteriza o Interpretante energético/existencial como “empenho” e “esforço”. Por forçar a atenção e a progressão da ação, o Interpretante energético destaca as relações de signos atomísticos/pontuais de causa e efeito apresentando junções entre os eventos: começo, meio e fim. A Primeiridade e a Terceiridade subjacentes perpetuam ainda mais o componente pontual presente nas relações de ação, operacional quando o esforço (...) produz resistência contra um sentimento/força oposta. O esforço é, no entanto, apenas um lado do Interpretante energético de Peirce; o lado oposto ocorre quando os elementos externos têm um papel mais ativo na destruição de crenças/ações anteriores. Os Interpretantes energéticos podem inibir, ou seja, resultar em atenção a um estímulo, enquanto ignoram outro. No entanto, inibir/resistir conscientemente a uma força introduz o controle além de si mesmo—reflexos do outro sobre os atos conscientes de um agente. Essa influência entre interlocutores satisfaz a máxima de Peirce de um “lugar comum para ficar”, demonstrando compreensão mútua do efeito próprio do signo. De fato, os Interpretantes energéticos podem resultar em um efeito de tal proporção sobre um ou ambos os interlocutores que uma mudança de hábito se materialize. Assim, os Interpretantes energéticos condensam a perfectividade exercida por esforços particulares, sugerindo a probabilidade de seu sucesso discursivo. (shrink)

Por mente resiliente, quero dizer a capacidade de toda mente de lidar com a dureza da alteridade, que exige um esforço contínuo para permitir o desenvolvimento de hábitos de conduta. O predicado da resiliência vem da capacidade da mente de se autocorrigir, cada vez que esses hábitos perdem sua eficiência mediativa, exigindo, portanto, a reconstrução de novas mediações cognitivas como hábitos de ação. Neste artigo, proponho refletir sobre o conjunto de interpretantes semióticos proposto por Peirce com o objetivo de explorar (...) sua faceta habitual. Com esta linha de análise, pretendo mostrar que a resiliência é uma propriedade necessária que toda mente deve ter no mais alto grau para lidar com o conflito entre interpretantes emocionais e lógicos, onde a predominância do primeiro em detrimento do segundo pode gerar situações agudas de sofrimento psicológico bloqueando o acesso a representações que, de outra forma, poderiam romper a força bruta da alteridade. (shrink)

Este artigo representa uma segunda etapa da minha pesquisa sobre o trabalho do matemático francês René Thom. Foco principalmente em dois artigos da teoria dos signos de Thom: Do ícone ao símbolo (De l’icône au symbole), 1973 e O Espaço e os signos (L’espace et les signes), 1980b. Neste artigo, explorando a concepção topológica de significação de Thom, exponho sua ideia de que todas as formas de semiose (como processos de significado) desenvolvem uma forma espacial. É a partir do seu (...) trabalho na reconstrução de formas globais na topologia que Thom define seu programa semiótico. Em particular, como mostrarei, Thom converte a classificação triádica de signos de Charles S. Peirce (ícones, índices e símbolos) em uma interpretação espaço-vetorial. Avançando meu estudo sobre a obra de René Thom (Araujo, 2022), exploro sua teoria topológica da significação segundo a qual a semiose pode ser entendida como um espaço topológico. Paralelamente ao seu trabalho sobre morfodinâmica em biologia, Thom redefine a dinâmica do signo, do objeto e do interpretante (segundo suas interconexões mútuas) que configuram topologicamente o próprio espaço da semiose. (shrink)

En la necesidad de configurar un concepto de "discurso antropológico" que desempeñe aquello que Umberto Eco ha definido como "interpretante", entendemos este discurso como una elaboración verbal y simbólica, enunciada por la comunidad antropológica como comunidad científica, que define senti..

RESUMEN Este artículo propone reinterpretar la noción de cuerpo en la filosofia de Nietzsche contrastada con dos perspectivas relevantes de los estudios nietzscheanos en habla hispana: primero, la idea de que el cuerpo es sinónimo de naturaleza; y segundo, la idea de que el cuerpo es causa del sujeto. Pasando la mirada sobre una parte de la obra -publicada e inédita- de Nietzsche posterior al año 1885, se observa que la noción de cuerpo funge el papel de una metodologia que (...) permite llevar a cabalidad una renovada tarea de su filosofia, a saber, la tarea de conocerse a si mismo. Asi, la noción de cuerpo en Nietzsche, más allá de ser un concepto innovador o reivindicado, es una herramienta interpretante que le permite al autor establecer nuevas dimensiones "entre" el conocer y la experimentación corporal. ABSTRACT This paper proposes a re-interpretation of the idea of Body in Nietzsche's philosophy to distinguish it from two important perspectives of Nietzsche-studies in Spanish: The first one maintains that the Body is comparable with Nature, and the second one, states that the Body is a cause of subjectivity. Analyzing part of Nietzsche's work after 1885 -published and unpublished- shows that the idea of the Body works as a methodology that allows Nietzsche to accomplish a new task of his philosophy, such as the task of self-knowledge. In this way, the Body in Nietzsche's philosophy, besides being an innovative and redeemable concept, is a performative tool that establishes new dimensions "in-between" human knowing and bodily experimentation. (shrink)

Il apparaît aujourd’hui impossible d’aborder la question de la lecture des textes – particulièrement des textes philosophiques – sans s’expliquer avec l’herméneutique. Encore faut-il déterminer le statut exact de celle-ci : simple méthodologie, discipline technique ou philosophie à part entière? Un examen scrupuleux des apports de l’herméneutique dite critique conduit à poser une question plus radicale encore : peut-on faire l’économie du paradigme herméneutique? En mobilisant les ressources de ce qu’on appelle aujourd’hui analyse textuelle, on est conduit à mettre en (...) avant les conditions d’une lecture analytique et critique qui rompt avec les ambiguïtés de toutes les lectures « interprétantes ». (shrink)

Il apparaît aujourd’hui impossible d’aborder la question de la lecture des textes – particulièrement des textes philosophiques – sans s’expliquer avec l’herméneutique. Encore faut-il déterminer le statut exact de celle-ci : simple méthodologie, discipline technique ou philosophie à part entière? Un examen scrupuleux des apports de l’herméneutique dite critique conduit à poser une question plus radicale encore : peut-on faire l’économie du paradigme herméneutique? En mobilisant les ressources de ce qu’on appelle aujourd’hui analyse textuelle, on est conduit à mettre en (...) avant les conditions d’une lecture analytique et critique qui rompt avec les ambiguïtés de toutes les lectures « interprétantes ». (shrink)

: La tarea se concentra en liberar una posibilidad prefigurada en el fenómeno del uno, a saber, la comprensión-interpretante impropia sobre el prójimo concreto. Esto requiere distinguir respecto al fenómeno del uno la doble direccionalidad de su sentido: se refiere tanto al quién impropio (uno-mismo) así como también a la pre-interpretación impropia en la que el dasein en-cada-caso-mío se interpreta a sí mismo y simultáneamente a sus prójimos. Junto con ello diferenciamos a los “otros” neutrales e indiferenciados en general, (...) a quienes el dasein en-cada-caso-mío también pertenece constitutivamente, del prójimo concreto. Sobre la base de esta doble diferenciación se logra el acceso teorético a la manera cómo el prójimo concreto es experimentado implícitamente a la luz de la pre-interpretación del uno-mismo, cuya exploración exegética se desenvuelve según el hilo conductor del fenómeno de la huida. (shrink)

O objeto dinâmico possui um lugar proeminente na semiótica peirciana. Considerando-se que o objeto imediato é o objeto como é representado “no signo”, o objeto dinâmico é aquilo que determina o signo, que está por trás e proporciona agência ao intercâmbio semiótico e, por fim, sobre o qual o interpretante final eventualmente estabeleceria. Na certa, atos criativos improvisados, ilustrados aqui pelo exemplo do design de fontes tipográficas, o empreendimento criativo é uma das estilísticas inventivas. Como oposto aos empreendimentos de (...) descoberta, tal como é encontrado nas ciências físicas, na qual busca-se uma realidade fixada por meio de árduas investigações pela “comunidade de estudiosos,” em atos criativos improvisados, ou “abertos,” não parece haver um “real” oculto. Improvisações inventivas são, muitas vezes, feitas em base individual e privada, em vez de uma base comunitária probatória. Em tais casos, o objeto dinâmico, se ele existir, é quase indistinguível da opinião, vontade, desejo, ou mero acaso. Esses processos de design, em especial, em seus estágios iniciais, são divergentes em caráter em vez de convergirem para um interpretante final. Isso dito, a semiose que ocorre mesmo nos mais divertidos e excêntricos processos de design começa, eventualmente, com um processo de conformação para a harmonia e unidade. Ainda que esse elemento restritivo emergente se adeque, até certo ponto, à noção de um objeto dinâmico, atos criativos abertos não podem ser totalmente explicados pelo simples objeto dinâmico peirciano que é um determinador alegado pré-existente do signo. O objeto dinâmico peirciano, que é o objeto dinâmico empírico, deve ser suplementado pelas duas variedades adicionais do objeto dinâmico: o motivacional e o estilístico/afetivo. Somente o objeto dinâmico empírico determina o signo; o objeto dinâmico motivacional desenvolve simultaneamente com o signo, enquanto o objeto dinâmico estilístico é, de muitos modos, determinado pelos signos. (shrink)

Resumo: Depois de 1900, Peirce esteve empenhado no desenvolvimento de sua teoria dos signos, particularmente na teoria dos interpretantes, e, ainda mais especificamente, na teoria dos interpretantes lógicos, pois nestes estaria a pedra de toque para a unificação do pragmatismo com a teoria dos signos. Em 1907, ele declarou que o problema do significado de um conceito intelectual só poderia ser resolvido com o estudo dos interpretantes, ou efeitos propriamente significados dos signos. Foi nesse contexto que Peirce elaborou sua famosa (...) subdivisão dos interpretantes em emocional, energético e lógico. Em 1968, Peirce havia afirmado que o interpretante de um pensamento é outro pensamento e que esse processo é teoricamente infinito. Muitos autores impressionados com essa afirmação, sem se darem ao trabalho de seguir o desenvolvimento desse conceito ao longo da obra de Peirce, concluíram pela tão citada semiose infinita. Umberto Eco, por exemplo, foi um dos autores a tirar partido dessa noção de infinitude. O objetivo deste trabalho é discutir a transformação por que esse conceito de interpretante passou na obra peirceana, especialmente depois de 1907, quando Peirce introduziu sua noção de interpretante lógico. Essa noção mudaria a idéia - que infelizmente continua sendo tão propalada - de que a semiose é um processo infinito abstrato, sem conexão com o agir humano. Se assim fosse, a semiose não teria conexão com o pragmatismo. Quando descobriu o papel do interpretante lógico no hábito e do interpretante último na mudança de hábito, Peirce aliou a natureza processual da semiose com o pragmatismo. Dessa síntese resultou o caráter evolucionista do seu pragmatismo.Palavras-chave: Interpretante lógico. Semiose. Hábito. Pragmatismo.: After 1900, Peirce engaged himself in the development of his theory of signs, particularly in the theory of interpretants and even more specifically in the theory of the logical interpretants, since the latter represented the touchstone for linking pragmatism to the theory of signs. In 1907, he declared that the problem of what the "meaning" of an intellectual concept is could only be solved by the study of the interpretants, or the proper significate effects of signs. It was within this concept that Peirce developed his famous subdivision of interpretants in emotional, energetic and logical. Peirce stated in 1968 that the interpretant of a thought is another thought, and that this process, theoretically, is infinite. Many authors impressed with this assertion, and without bothering to follow the progress of this concept throughout Peirce's works, favored that infinite semiosis, so often referred to. Umberto Eco, for instance, was one author who made extensive use of this notion of infinitude. The aim of this paper is to discuss the transformation that this concept of interpretant has undergone in Peircean works, particularly after 1907, when Peirce introduced his notion of the logical interpretant. This notion would come to change the idea - which unfortunately continues widespread - that semiosis is an abstract infinite process, unconnected with human action. Were it so, semiosis would bear no relation with pragmatism. When Peirce discovered the role of the logical interpretant in habit, and of the ultimate interpretant in the change of habit, he combined the processual nature of semiosis with pragmatism. From this synthesis derived the evolutionist character of his pragmatism.Key-words: Logical interpretant. Semiosis. Habit. Pragmatism. (shrink)

A semiótica ontológica de Peirce retomou o sentido de práxis racional de Aristóteles em seu sentido compartilhado da função de mediação do Interpretante lógico. O artigo está dividido em três partes. A primeira delineia a conceitualização de Ivo Assad Ibri da semiose de Peirce com relação à diferença entre o Interpretante emocional e o lógico, em especial com relação ao primeiro nos modos “degenerados” de fixação de crença e conduta; a segunda parte explica a conceitualização inicial de Peirce (...) daquela doutrina em seu tratamento do “Homem-signo” em “Some Consequences of Four Incapacities” ; a terceira parte apresenta a Ética a Nicômaco de Aristóteles como a origem clássica da trajetória principal da semiose de Peirce, ao correlacionar o conceito de teleologia de desenvolvimento de Peirce com o conceito paralelo de caráter disposicional ativo de Aristóteles energizado pela média ética como o interpretante pragmatista da conduta. (shrink)

Este trabajo se enmarca dentro de las innumerables vindicaciones de la poesía. Comienza con el desarrollo de las cuatro características del “lenguaje poético” en tanto “lenguaje denso”. La figuratividad o metaforicidad, su alusividad, la identidad forma-contenido y el realismo poético. En el segundo apartado se analizan estas características a la luz de las categorías de “significatividad” y de “interpretante”. La ontología heideggeriana y la semiótica peirceana enriquecen el concepto de lenguaje denso y aclaran su poder epistémico. Finalmente, analizo algunos (...) aspectos que Nietzsche, en su período retórico, elabora sobre el lenguaje, y que prefiguran y amplían la noción de lenguaje denso. Me centro allí en la idea que todo lenguaje es, en su origen, retórica, y en el modo en que el proceso comunicativo atenta contra dicho origen. Me interesan, en particular, las nociones de “fijación”, “olvido” y “restauración”. (shrink)

El presente artículo es el resultado de un proceso de investigación originado en la Maestría en Publicidad de la UTL, en la línea de Semiótica Publicitaria, dirigida por el profesor Vladimir Sánchez, quien en su seminario, ha venido construyendo un equipo de trabajo con los maestrantes en torno a la aplicabilidad de algunos de los postulados de la pragmática de Charles Sanders Peirce al campo publicitario. Los maestrantes Jairo Sojo y Juan José Arango, adelantaron algunas hipótesis sobre el trabajo del (...) profesor Sánchez, y, gracias a ello, se propuso a la UJTL y a la Universidad Santo Tomás, un proyecto interinstitucional de investigación titulado “Semiótica, planeación y estrategia publicitaria y de diseño. Proyecciones del Pragmatismo a la comunicación contemporánea”. En el marco de la investigación anteriormente mencionada, surge el artículo que aquí se presenta, como un primer planteamiento de las hipótesis de investigación que dan origen a dicho proceso y que pueden esbozarse en tres grandes aspectos. El primero, unas consideraciones generales sobre el pragmatismo desde una perspectiva publicitaria con énfais en la regla de cualificación planteada por Peirce en 1903. El segundo, la propuesta de un modelo de análisis de piezas publicitarias desde la operacionilización de la regla de cualificación. El tercero una modelación para la planeación de estrategias publicitarias a través de la regla de cualificación aplicada al cruce de los interpretantes ontológicos y los interpretantes modales. (shrink)

O ‘rito de ofício’ a ser aplicado pelos julgadores possui propriedades eficazes para prevenir soluções alheias à realidade dos casos apresentados nos tribunais, afastando eventuais derrames imaginativos aos quais todos estamos sujeitos. Some-se a isso que a virtude da temperança é vertiginosamente deixada de lado e sem ela a Justiça não se realizará jamais. Estes alertas apontam para o cuidado que se deve ter durante a análise dos casos, banindo as vertentes de significações alienadas que corrompem a convicção do (...) class='Hi'>interpretante. A ideia da condição polissêmica remete à perda do espeque do signo, o que provoca a abertura de acepções díspares e fundamentadas em fatores repertoriais particulares, e que pode destoar do fato concreto. A base semiótica legada por Peirce e a herança de Fichte para o Direito, abordada segundo o respectivo sistema de seu idealismo, auxiliarão na investigação de um contexto coeso para este estudo. Assim, imprescindível a compreensão de que as interpretações, quando ocorrem com os ecos polissêmicos em relação aos objetos de processos judiciais, representam um equívoco deteriorante no exercício judicativo, o que se deve evitar. (shrink)

One of the most significant contributions of the application of the analytical method in Wittgenstein’s later work consists in the differentiation of the grammatical, semantic, and pragmatic structure of statements in the first and in the third person which express the feelings and experiences of human beings. His analysis aims to show the difference in meaning and understanding between statements of the form “I am depressed” and “Arthur is depressed”. This paper is oriented to show the theoretical implications of Wittgenstein’s (...) study, which validates and legitimizes the specificities of psychiatry and psychology as sciences of different types from that of natural sciences, which are configured according to different language games and require interpretive observation and understanding of the significant expressions of the affective life of human beings, such as language, actions, and symbolic figures. With this analysis, Wittgenstein opens a communication channel between analytical philosophy and hermeneutics for the studies of human beings. (shrink)

This paper examines the role of triadic relations, in which sign action consists, as occurring in physical nature prior to and independently of biological life. Peirce’s idea of “being in future” as sufficient for the notion of Interpretant opens the way to semiotic understanding of the universe’s physical evolution: when an Interpretant, as a physical situation, results indirectly from a direct dyadic interaction that changes the relation of the universe in the direction of being closer to being able to sustain (...) life, that new situation must be regarded as a Thirdness in comparison with the presupposed Secondness. (shrink)