Este texto parte de la idea de teóricos como Ulrich Beck y Peter Sloterdijk de que el mundo actual es compacto (esto es, que en el mismo la acción no escapa a consecuencias sistémicas globales) para argumentar por la necesidad de una ciudadanía global; esto es, de un activismo político civil que trascienda las fronteras nacionales. Teniendo en cuenta las barreras para tal tipo de ciudadanía que señala Orion Kriegman, se propone que la idea de yo ampliado, venida de la (...) ecología profunda de Arne Naess, puede proporcionar una base para sortear dichas barreras. (shrink)

La cuestión ecológica se encuentra en el centro de muchos debates contemporáneos y, últimamente, ha sido acogida dentro del ámbito de lo “religioso”, ya que la crisis ecológica actual interroga nuestras visiones del mundo, obligando a preguntarnos sobre nuestra “posición metafísica en el cosmos”. Entre los otros paradigmas, la Ecología Profunda de Næss parece mantener una posición privilegiada, ya que ha sabido destacar con extrema claridad cuáles son los fundamentos religiosos de tal perspectiva: la visión del mundo budista, (...) la ética de Gandhi, y una cosmología inmanente inspirada en la filosofía de Spinoza. Por todas estas razones, será interesante considerarla como “un paradigma privilegiado” en el vínculo entre ecología y religión. (shrink)

El objetivo del presente artículo es enfocarse en la idea de profundidad desarrollada por Arne Næss, que tiene que ver con su metodología de investigación y con algunas de sus implicaciones antropológicas/cosmológicas. Lejos de ser una dimensión meramente psicológica (como sostiene Warwick Fox), el tema de la profundidad es, en la filosofía de, un tema metodológico y ontológico, que fundamenta y constituye el marco teórico del Movimiento de la Ecología Profunda. No podemos interpretar el tema de la “profundidad” (...) sin tener en cuenta la “ontología relacional” que el mismo Næss ha desarrollado, en la que el “self ecológico” constituye una “unión relacional dentro del campo total”. A partir de este punto de vista, entonces, podemos interpretar la historia del Movimiento de la Ecología Profunda (y su futuro), ilustrando su política a la luz del tema de la profundidad. (shrink)

O artigo discute o impacto do pensamento tardio de Martin Heidegger (1889-1976) nas linhas gerais do pensamento ecológico atual, o qual, em tese, aproximar-se-ia da crítica do autor alemão ao fenômeno da Gestell. De fato, embora em alguns aspectos se aproxime e em outros se distancie do projeto original de Heidegger, essa discussão ressoa em alguns autores contemporâneos, como Michel Maffesoli e Félix Guattari. Nesse sentido, o trabalho visa demonstrar até onde a crítica de Heidegger ao fenômeno da Gestell repercute (...) nessa esfera de atuação da Ecosofia, que, em termos gerais, busca resgatar uma relação pluridimensional (estética-política-social-ambiental) entre o ser humano e a eco (oikos) natural. (shrink)

Pope Jorge Mario Bergoglio released the "Encyclical Laudato Si': on the care of common home" on June 18, 2015, the same day that the National Oceanic and Atmospheric Administration has shown that the temperature of Earth continues increasing and that May of 2015 was Earth's warmest month, since 1880. By endorsing the scientific knowledge in relation to anthropogenic factors on global warming and by defending actions to confront the causes of climate change and ecosystem degradation, the Holy See has taken (...) a key step to put Catholics at the forefront of global ecological struggle and to encourage the signing of the global treaty to replace the Kyoto Protocol at the 21st Conference of the Parties, that will take place in December in Paris. But the encyclical of Pope Francis proposes a larger task that is to protect the poorest of the poor countries, addressing jointly the human environment and the natural environment from the perspective of an integral ecology. The purpose of this paper is to analyze the advances and limitations of the propositions of the encyclical Laudato Si ' and to expand the dialogue on gender relations and deep ecology. (shrink)

We highlight the deep ecology movement, inspired on ecological knowledge but mainly on the life-style of the ecological and biological field-worker. Its creator, the Norwegian philosopher Arne Naess, stresses that human and no human beings have, at least, one kind of right in common: namely the ‘right’ to express its own nature, to live and blossom. This idea shows the inspiration from perseverare in suo esse, from Baruch Spinoza’s Ethics. But beyond this Spinozan influence, the striving for expression of one’s (...) own nature is interpreted from the perspective of present evolutionism and endosymbiosis. Even though, scientific knowledge, if necessary, is considered limited. Thus, this movement should be regarded as ecophilosophical rather than ecological, as a kind of sophia orwisdom. In turn, many supporters of conservation biology (following Michael Soulé) associate their science with ecosophy, not encouraging the dichotomy fact/value. Conservation biology axioms such as: evolution in valuable, organism’s diversity is good, premature extinction of species populations is negative, etc., have been inspired on the deep ecology movement. The consideration of the terms biodiversity, evolution or biosphere as thick ethical concepts (following Hillary Putnam), shows this integration of the descriptive and the normative. (shrink)

La obra del economista chileno Manfred Max-Neef contiene múltiples referencias a filósofos como Aristóteles, Giordano Bruno, Schelling, entre otros, y corrientes filosóficas como el humanismo, el anarquismo y la Ecología Profunda, que encuadran y contextualizan su pensamiento en una actitud crítica y heterodoxa con respecto a la economía. Max-Neef recorre la historia del pensamiento occidental para profundizar y comprender por qué hemos llegado a la actual situación de crisis socioambiental y, a su vez, soñar por un futuro que (...) aún no está escrito. Los fundamentos filosóficos de este economista abarcan desde el plano ontológico, el epistemológico, el estético y el ético. No como planos separados, sino interrelacionados e interconectados. (shrink)

Em tempos em que os sistemas humanos aceleram as esferas de descuido, de caos, faz-se necessário buscar novos princípios que fundamentem as bases essenciais da existência e das relações humanas. Nesse viés, a reflexão sobre o caminho da pessoa que busca entender-se como ser de Cuidado torna-se cada vez mais urgente, haja vista que pode promover uma compreensão profunda sobre as próprias atitudes e ações em relação ao todo da vida existente. Dessa forma, toda ação humana para ser boa (...) deve adotar os princípios de Cuidado, e sua reflexão em nível de essência religiosa tem como base a narrativa da Criação na busca de encontrar fundamentos para uma ética necessária e essencial, e que seja norma de conduta responsável, visto que só pela moral do Cuidado com a terra a pessoa manifesta a sua realidade e assume o seu ser em imagem e semelhança ao Criador. (shrink)

Verificou-se que, embora haja uma série de publicações contextualizando o pensamento de Rousseau no debate contemporâneo sobre a filosofia ambiental, a participação de seu pensamento é ainda diminuta. Relacionaram-se então alguns conceitos fundamentais da ecologia radical contemporânea com a filosofia rousseauniana. Constatou-se que ambos procedem a uma crítica radical do antropocentrismo, propondo, como alternativa, um ecocentrismo. Concentrou-se no conceito de “valor intrínseco” da natureza e suas implicações éticas no relacionamento entre homem e ambiente. No caso de Rousseau essa relação se (...) desenvolve por meio de uma profunda análise das paixões amor-de-si e amor-próprio. Constatou-se que tanto a ecologia radical como Rousseau não acreditam na possibilidade de uma volta ao estado de natureza, porém é possível recuperar a experiência feliz da ligação com a totalidade da vida, que esse estado proporcionava aos homens. A recuperação somente pode ocorrer em outro registro, em meio à civilização e à tecnologia. Mostrou-se a importância da estratégia rousseauniana nessa questão ao propor a expansão do amor-próprio até uma dimensão de totalidade, recuperando dessa forma a possibilidade de uma vida feliz e significativa. Entretanto, tanto Rousseau como os partidários da ecologia radical consideram as dificuldades em se realizar tanto a experiência da totalidade como da vida ética na relação entre homem e natureza, dada as condições da contemporaneidade. (shrink)

El objetivo de este artículo es defender que la obra del filósofo norteamericano Henry Thoreau es importante actualmente para la reflexión ética sobre el medioambiente. En sus obras considera con frecuencia problemas que afectan a nuestro entorno natural, así como a toda la vida en general. La importancia de su pensamiento reside en su biocentrismo y en cómo a partir de él establece unos criterios éticos. Lejos de profundizar en la propuesta thoreauviana, este artículo pretende exponer sus principales cuestiones, desarrolladas (...) alrededor de los conceptos de ‘vida’ y ‘ wilderness’, para a continuación exponer su relevancia contemporánea a través de las interpretaciones opuestas de Philip Cafaro y Daniel Botkin, y de una propuesta actual: la ecología profunda. (shrink)

O trabalho discute os pressupostos metaéticos e normativos para a construçáo de uma nova ética ambiental. Em especial, ele procura mostrar que a metaética realista que está presente nos escritos da assim chamada “ecologia profunda” é problemática. Como alternativa, o trabalho apresenta uma análise conceitual diferente de valor intrínseco e examina as suas implicações normativas e práticas para uma ética ambiental.

En 1968 Raquel Carson comenzaba una revolución en el pensamiento, quizá una de las de mayor peso en la actualidad. En su libro "La primavera silenciosa" acusaba del deterioro ambiental al poder ilimitado del ser humano. La creencia surgida en la modernidad de que todo lo que el hombre decidía era en sí mismo lo mejor por haber sido fruto de una voluntad libérrima, daba primacía y legitimidad absoluta a su acción sobre la naturaleza. Surgieron con gran fuerza numerosos grupos (...) ecologistas que adoptaron un pensamiento que responde al nombre de "ecología profunda" o "Deep Ecology" descrito por primera vez por Arme Naess en un artículo publicado por la revista Inquiry y titulado "The Shallow and the Deep, Long Range Ecology Movement". Los principios que proponía este movimiento (Naess 1984) pueden ser resumidos en ocho grandes puntos: 1) la vida de los seres no humanos es un valor en sí: 2) la riqueza y la diversidad de estas formas de vida son también valores en sí; 3) los seres humanos no pueden intervenir de manera destructiva en la vida; 4) a este respecto, la intervención humana actual es eminentemente excesiva; 5) por consiguiente, las reglas de juego deben ser radicalmente modificadas; 6) esta modificación radical debe hacerse tanto a nivel de las estructuras económicas como de las estructuras ideológicas y culturales; 7) a nivel ideológico, el cambio principal consiste en apreciar más la calidad de la vida que el goce de los bienes materiales; 8) las personas que acepten estos principios tienen la obligación de contribuir, directa o indirectamente a la realización de los cambios fundamentales que aquellos implican. (shrink)

A diferencia de la filosofía ambiental colombiana, que alcanza un cierto grado de unidad debido a la influencia de la obra de Augusto Ángel-Maya, la filosofía ambiental argentina es más diversa en su panorama de puntos de vista y enfoques. A pesar de que no podría afirmarse que constituyen una filosofía ambiental propiamente tal, los escritos de Rodolfo Kusch podrían hacer una contribución significativa a un pensamiento ambiental anclado en las peculiaridades de nuestra cultura. Alicia Irene Bugallo ha trabajado en (...) temas de ecofilosofía, y ha introducido estos temas a jóvenes, educadores y el público en general. Alcira Bonilla ha introducido un tipo de eco-humanismo ético, que se mueve lejos del antropocentrismo a la vez que evita un fisiocentrismo o sacralización de la naturaleza. A diferencia de Bugallo y Bonilla, cuyas posiciones se acercan a la ecología profunda, María Julia Bertomeu ha enfatizado la necesidad de una clarificación normativa de reglas generalizables orientadas hacia la protección medioambiental. La Escuela Marina Vilte de la Confederación deTrabajadores de la Educación de la República Argentina ha sido un auténtico catalizador formando una nueva generación de educadores con un enfoque en temas ambientales. Un grupo de colaboración de intelectuales que trabaja en pensamiento crítico, encabezado por su coordinador Guido Galafassi, ha creado la revista Theomai y elaborado una crítica de nuestra actual situación socio-ambiental. En cuanto a nuestros medios de comunicación de masas, durante varias décadas Miguel Grinberg y Antonio Brailovsky han sido figuras inspiradoras que han difundido los temas ambientales. (shrink)

A diferencia de la filosofía ambiental colombiana, que alcanza un cierto grado de unidad debido a la influencia de la obra de Augusto Ángel-Maya, la filosofía ambiental argentina es más diversa en su panorama de puntos de vista y enfoques. A pesar de que no podría afirmarse que constituyen una filosofía ambiental propiamente tal, los escritos de Rodolfo Kusch podrían hacer una contribución significativa a un pensamiento ambiental anclado en las peculiaridades de nuestra cultura. Alicia Irene Bugallo ha trabajado en (...) temas de ecofilosofía, y ha introducido estos temas a jóvenes, educadores y el público en general. Alcira Bonilla ha introducido un tipo de eco-humanismo ético, que se mueve lejos del antropocentrismo a la vez que evita un fisiocentrismo o sacralización de la naturaleza. A diferencia de Bugallo y Bonilla, cuyas posiciones se acercan a la ecología profunda, María Julia Bertomeu ha enfatizado la necesidad de una clarificación normativa de reglas generalizables orientadas hacia la protección medioambiental. La Escuela Marina Vilte de la Confederación deTrabajadores de la Educación de la República Argentina ha sido un auténtico catalizador formando una nueva generación de educadores con un enfoque en temas ambientales. Un grupo de colaboración de intelectuales que trabaja en pensamiento crítico, encabezado por su coordinador Guido Galafassi, ha creado la revista Theomai y elaborado una crítica de nuestra actual situación socio-ambiental. En cuanto a nuestros medios de comunicación de masas, durante varias décadas Miguel Grinberg y Antonio Brailovsky han sido figuras inspiradoras que han difundido los temas ambientales. (shrink)

La legislación ambiental en Argentina tuvo un impulso después de la Cumbre de la Tierra en 1992, que conllevó un incremento de la conciencia ciudadana y una creciente preocupación académica desde varias perspectivas filosóficas. Las líneas de investigación de los principales grupos de trabajo en la actualidad incluyen: (a) el trabajo interdisciplinario sobre ética ambiental y justicia ambiental global centrada en los recursos naturales y los ecosistemas, (b) las raíces ecológicamente apropiadas del patrimonio cultural de la civilización occidental en la (...) Antigüedad, y (c) la ontología gestáltica, la ecología profunda y la ecosofía. La emergencia de la ecofilosofía ha demandado que la educación ambiental vaya más allá de la mera formación ecológica para incluir una comprensión de las implicaciones filosóficas del manejo ambiental y de una vida con preocupación ambiental. La investigación interdisciplinaria se ha constituido en un campo promisorio en continuo crecimiento que ha reunido a especialistas de las ciencias naturales, económicas, antropológicas, filosóficas y sociales. (shrink)

En el presente trabajo ofrecemos una explicación de diversas teorías que se encargan de analizar la interacción del hombre con la Naturaleza, teniendo como objetivo impulsar la reflexión en las personas. Comenzamos hablando de los rasgos particulares del antropocentrismo fuerte, el cual nos ha definido como especie humana desde hace varios siglos, posteriormente, nos enfocamos en el antropocentrismo débil con la intención de saber por qué es considerada una propuesta insuficiente. Por último, abordamos las propuestas del biocentrismo (reflexionando en torno (...) a descubrir cuál es el interés que compartimos todos los habitantes del Planeta Tierra) y de la ecología profunda, haciendo énfasis en el concepto de conservación que propone Aldo Leopold. (shrink)

Resumen: Partiendo de la idea de que el Vaticano II quiso ser un diálogo con la modernidad, el autor comienza señalado (el «ver» en la medotología latinoamericana) los grandes cambios de paradigma que se han sucedido en estos 50 años posteriores al Concilio: la revolución de la posmodernidad, el despertar de la conciencia política y la irrupción de la teología de la liberación, la nueva conciencia pluralista, el descubrimiento de la ecología profunda, la crisis de las «religiones agrarias» (...) en un mundo que parece querer entrar en un mundo «post-religioso», y la transformación de la epistemología religiosa tradicional. En un segundo momento («juzgar») analiza lo que sucedió con el Vaticano II y el posconcilio: las transformaciones que propuso, la oposición que fue creciendo apoyándose en el propio poder jerárquico institucional, y el impase de la actual falta de diálogo. En una tercera parte («actuar») el autor propone unas pistas interpretativas como la mejor forma de aportar a una situación eclesial actual que parece no tener salida. Palabras clave: Diagnóstico teológico. Vaticano II. Concilio. Iglesia. Futuro. Cambio de Paradigma: Starting from the idea that Vatican II wanted to stablish a dialogue with the modernity, the author starts pointing out (the «see», in the Latin American methodology) the big changes of paradigm which have taken place in these last 50 years after the Council: the revolution of pos-modernity, the waking up of the politic conscienceand the irruption of the theology of Liberation, the new conscience of cultural and religious pluralism, the discovery of the depp ecology, the crisis of the «agrarian religions» in a world which seems to want enter into e post-religious world, and the transformation of the traditional religious epistemology. In a second moment («judge») analizes what happened in the Vatican II and the pos-council: the transformations it proposed, the growing oposition, taking advantage in the jrearquical institutional power, and the current impasse of the lack of dialogue. In the third part («act»), the author proposes some interpretative tracks, as the best way to contribute to this current ecclesial situation which seems not to have way out. Keywords: Theological diagnosis. Vatican II. Councile. Church. Future. Paradigm Changes. - DOI: 10.5752/P.2175-5841.2011v9n24p1368. (shrink)

Não é pensando que criamos mundos. É compreendendo o mundo que aprendemos a pensar. Cosmovisão é um termo que deve significar um conjunto de fundamentos dos quais emerge uma compreensão sistêmica do Universo, seus componentes como a vida, o mundo em que vivemos, a natureza, o fenômeno humano e suas relações. Trata-se, portanto, de um campo da filosofia analítica alimentado pelas ciências, cujo objetivo é esse conhecimento agregado e epistemologicamente sustentável sobre tudo o que somos e contemos, que nos cerca (...) e que nos relaciona de alguma forma. É algo tão antigo quanto o pensamento humano e, além de utilizar elementos da cosmologia científica, engloba tudo na filosofia e na ciência que se refere ao universo e à vida. Uma cosmovisão não é um conjunto de ideias, hipóteses e suposições, mas um sistema baseado em observação, análise, evidência e demonstração. Nenhuma cosmovisão pretende definir, estabelecer, propor, mas apenas compreender, analisar e interpretar. Cada um de nós constrói e transporta sua cosmovisão ao longo da vida, sem estabelecer formas, como pano de fundo para nosso pensamento e comportamento. Linguisticamente, o termo “cosmovisão” derivaria do alemão, equivalente ao conceito de “ Weltanschauung”, usado por vários filósofos. No entanto, essa relação linguística não é aplicável porque contraria o que propomos como cosmovisão. Esta palavra alemã refere-se a uma visão pré-lógica ou proto-experimental da realidade, com um contexto intuitivo e longe de um conhecimento crítico ainda inexistente no momento da sua formulação. Sem dúvida, as cosmovisões , no sentido em que as entendemos, abrigam e utilizam esses elementos protoexperimentais ou pré-lógicos que incluem a história, o inconsciente coletivo e todos os arquétipos que carregamos. No entanto, no conceito que aqui aplicamos, a cosmovisão vai muito além desse conteúdo, primeiro por submetê-lo constantemente ao pensamento crítico presente e, finalmente, por tornar a experiência analítica (e não o próprio pensamento ou intuição) seu universo real. António Lopes expõe a amplitude deste conteúdo: -/- “Cosmovisões não são o produto do pensamento. Não nascem do simples desejo de saber. A apreensão da realidade é um momento importante em sua configuração, mas, no entanto, é apenas um. Vem da conduta vital, da experiência da vida, da estrutura de nossa totalidade psíquica. A elevação da vida à consciência no conhecimento da realidade, na valorização da vida e na realidade volitiva é o trabalho lento e árduo que a humanidade tem feito no desenvolvimento das concepções de vida. (W. Dilthey, 1992 [1911]: 120)” Neste trabalho, buscamos traçar uma cosmovisão baseada nas realidades que a ciência oferece hoje. Não nos propomos, em nenhum momento, a fazer ciência ou teorizar a filosofia, mas sempre buscaremos ser apoiados por elas ou, pelo menos, protegidos por elas das distorções cognitivas que costumamos carregar. (shrink)

Segundo Bruno Latour, “a ecologia nos enlouquece; e é daí que precisamos partir” (LATOUR, 2020a, p. 31). Propomos, portanto, que as imagens do Antropoceno sejam pensadas através de seus afetos: em especial a tristeza profunda. Através dos conceitos de psicopolítica (Byung-Chul Han) e cosmopolítica (Isabelle Stengers), este artigo demarca uma investigação inicial a respeito das possíveis relações entre depressão e clima; melancolia e cosmologia. Abordamos a racionalidade diagnóstica dos Modernos, assim como potenciais críticos e criativos do sujeito depressivo diante (...) à intrusão de Gaia. Por fim, indicamos futuros caminhos desta pesquisa por meio de uma sondagem de riscos atrelados à incomensurabilidade entre múltiplas perspectivas. Pode a depressão traçar, para além dos sentimentos de paralisia e impotência, alguma linha de fuga da emergência climática? Há tratamento? Pharmakon adequado? Uma resposta que não seja bárbara?Palavras-chave: Depressão; Gaia; Psicopolítica; Cosmopolítica; Antropoceno. (shrink)

Desde la publicación de la encíclica Laudato si ‘(LS) del Papa Francisco en 2015, se han llevado a cabo múltiples acciones para fomentar una visión integral de la ecología en la Iglesia Católica. El objetivo fue el desarrollo de una propuesta curricular que incluye el desarrollo sostenible e integral en la enseñanza de la religión católica. El curso CHANCES ofrece un nuevo paradigma de la enseñanza de la religión católica, mostrando cómo desde ella se pueden descubrir motivaciones profundas, y (...) potenciar actitudes y virtudes, que pueden contribuir al desarrollo de competencias en sostenibilidad. (shrink)

A filosofia ambiental surge na década de 1970 movida pelo ímpeto de reflexão sobre a iminência de uma crise ecológica e suas causas mais profundas. E a questão central que motivou os trabalhos pioneiros neste campo foi a crítica ao centramento humano em termos de valor moral, isto é, a assunção de que o _homo sapiens_ constitui o único _locus_ de valor frente às demais espécies e à natureza mais que humana como um todo. A demanda por uma nova ética, (...) de caráter ambiental, nasce precisamente do desafio ao antropocentrismo predominante na tradição filosófica ocidental, à luz das ideias de continuidade e interdependência do humano em relação ao mundo mais que humano, sugeridas pelos princípios da ciência ecológica. Tal proposta, entretanto, suscitou um interessante debate acerca da viabilidade e implicações de posturas senciocêntricas, biocêntricas e ecocêntricas, como forma de fundamentar o valor intrínseco para além da esfera da agência moral. A chamada _clivagem antropocêntrico-ecocêntrico _demarca precisamente os polos deste debate, que marcou os primeiros passos da filosofia ambiental e se estendeu à ecologia política. Apesar de algumas tentativas de retratar posturas não antropocêntricas como um dogma a ser superado na evolução da pesquisa em ética ambiental, este artigo procura argumentar que a questão permanece em aberto, sobretudo a partir de uma recente retomada das críticas ao antropocentrismo por um grupo de autoras e autores ligados às ciências ambientais. (shrink)

En este trabajo ofrezco una interpretación de la concepción heideggeriana del organismo biológico presente en sus cursos de 1929. Para ello, primero enmarcaré la discusión dentro de la interpretación heideggeriana del naturalismo y su manera de entender la relación entre filosofía y ciencia. Luego, analizaré su interpretación de la embriología y la ecología mediante la cual Heidegger esboza aportes originales a la filosofía de la biología, especialmente en torno al problema de la identidad del organismo biológico. Finalmente, mostraré cómo (...) esta interpretación supone una profunda crítica a las concepciones sustancialistas del organismo a favor de una concepción relacional y procesual. (shrink)

Resumo: O atual ecossistema de mídia em rede é claramente caracterizado pela convergência. Recentemente, a convergência de mídia tem progredido rapidamente, tanto nos círculos teóricos quanto nas aplicações práticas, e o desenvolvimento da convergência tornou-se inevitavelmente uma tendência importante no desenvolvimento da mídia. A convergência de mídias transformou, de forma única, a ecologia das notícias, da comunicação e da opinião pública, na qual uma revisão da produção de notícias se destaca enquanto sua expressão principal. Como resultado da convergência da mídia, (...) a produção de notícias mudou de um modo linear tradicional para um modo não linear. Devido ao uso de vídeo, áudio e formas H5 de notícias, na nova mídia, além da mídia tradicional, baseada principalmente em conteúdo de texto e imagem, as reportagens de notícias são agora mais diversificadas, visualmente atraentes e inovadoras. O processo de produção de notícias mudou como resultado da convergência da mídia, tornando-se mais eficaz, adaptável e diversificado. Ao estudar o impacto da integração da mídia sobre a produção de notícias, este artigo teve, por objetivo, entender como a mídia deve ser ajustada na era da integração, de que maneira a produção de notícias deve se desenvolver e se superar, e as leis gerais da produção de notícias no processo de desenvolvimento da integração. Ao mesmo tempo, nesse contexto, a pesquisa em questão investiga o impacto da convergência da mídia na produção de notícias, delineia a maneira como a mídia pode se adaptar a cenários dinâmicos, propõe novos métodos de produção de notícias para promover o progresso da era da convergência e visa estabelecer os princípios básicos da produção de notícias no desenvolvimento integrado. Sob a tendência de digitalização, rede e informatização, o modo de produção de notícias passou por mudanças. Com o surgimento da nova mídia e a transformação gradual da mídia tradicional, o ambiente e o modo de produção de notícias também passaram por mudanças profundas. Este artigo revelou os mecanismos subjacentes e as tendências futuras dessa mudança, que podem melhorar a eficiência e a qualidade da produção de notícias, e aumentar sua competitividade em um ambiente de mídia diversificado. Ele tem um valor de referência importante para organizações de notícias, profissionais de mídia e formuladores de políticas relevantes, podendo fornecer uma base científica para a tomada de decisões. (shrink)

O presente artigo pretende elucidar questões relacionadas ao pensamento ecológico contemporâneo, antropológico e social relacionado à Ecologia Política e a Justiça Ambiental, assim como, o caso das comunidades de Oriximiná/PA que trazem para o bojo das discussões uma profunda crítica aos paradigmas dominantes do conhecimento ambiental contemporâneo e da própria Educação Ambiental. O estudo confere a importância da investigação sobre o tema já que a ecologia política se estabelece no espaço que é do conflito, da disputa pela reapropriação da (...) natureza e da cultura, onde natureza e cultura resistem frente à imposição de valores e processos - simbólicos, ecológicos, epistemológicos, políticos - ao se transformarem em termos de valores de mercado. Palavras-chave: Justiça Ambiental. Ecologia Política. Educação Ambiental. (shrink)

El recientemente publicado libro de Adrián Almazán Gómez, Técnica y tecnología. Cómo conversar con un tecnolófilo, constituye un intento de aprender del pasado para auspiciar un futuro que supere la crisis de encaje entre tecnosfera y biosfera en que consiste nuestro presente. El planteamiento en el libro de figuras como el campesino y el artesano, así como de una marcada oposición entre naturaleza y ciencia, invita a un debate y a una profunda indagación que problematice la Modernidad.

--- abstract is not requested by the Editor.

En este trabajo exponemos algunas categorías modales orientadas al estudio y comprensión de los sistemas autoorganizados que muestran complejidad. Para ello centramos nuestra investigación en el área de la ecología y, más en particular, en el ámbito de la ecología aural, es decir, en el estudio de los sonidos que componen los ecosistemas. Las categorías modales aquí desarrolladas son, por un lado, la «repertorialidad», referida a la coherencia y estabilidad interna de todo sistema autoorganizado; la «disposicionalidad» o experimentación (...) y variación inherente a estos sistemas y, finalmente, el «paisaje», que tiene en consideración lo realmente efectivo, lo dado. Este conjunto de categorías nos lleva a explorar el sistema modal de necesidad-contingencia-posibilidad-imposibilidad, el cual, aplicado a los estudios sonoros se convierte en el juego de señales-redundancia-ruido-silencio. Estas categorías, aplicadas a ejemplos en la naturaleza, nos ayudan a comprender el devenir inherente a todo ecosistema. Finalmente, descubrimos cómo la investigación categorial de los paisajes sonoros aporta información sobre el comportamiento evolutivo y el estado de conservación de estos sistemas. (shrink)

El desarrollo actual de la ecología ha abierto nuevos desafíos para la reflexión filosófica contemporánea. En este sentido, ya no es posible interpretar la naturaleza humana a partir de una reflexión sobre el hombre como un ser aislado de su ambiente. El paradigma de ecología humana que se presenta aquí quiere heredar la reflexión sobre la filosofía de la naturaleza (y también sobre la filosofía de la naturaleza humana), proponiendo la cuestión ecológica actual como un tema eminentemente antropológico: (...) el lugar del hombre en el cosmos indica asimismo su esencia. Esta tarea nos obliga a replantear la especificidad del ser humano en relación con el mundo a través del tema del habitar, que nos invita a reflexionar sobre las actividades del custodiar y del construir la casa. Se hace así posible replantear el tema ecológico actual como una crisis predominantemente antropológica: para sanar la herida del ecosistema, primero hay que curar la fractura dentro del hombre. (shrink)

El artículo traza una comparación entre la forma y necesidades de vivir del hombre (ecología humana) y del Canis lupus, es decir el lobo o el perro, y se muestra como nuestra ecología human ha avanzado a la par que la del can, lo que puede ser de utilidad para interpretar alguna de las claves sociales y políticas actuales.

Cuando hace ahora 40 años terminaba mi carrera universitaria y comenzaba meses después a ser profesora de Ecología en la Universidad de Salamanca, poco se sabía que desde 1968 se había consolidado la Ecología como una nueva área del conocimiento científico, según la UNESCO. Una ciencia, nacida un siglo antes de esa fecha, que serviría ya desde mayo de ese año (mayo del 68), también para definir una ideología nueva del mundo contemporáneo, el ecologismo. Y así, en menos (...) de medio siglo, la ecología ha ido penetrando en la sociedad, tanto en el sistema educativo, desde la enseñanza universitaria a la enseñanza básica y obligatoria, como en la educación no formal (educación popular), además de en otras esferas políticas y sociales. (shrink)

La preocupación por la tierra ocupa actualmente las agendas políticas y culturales de los gobiernos, de las empresas, de los medios de comunicación, de las organizaciones sociales y de las iglesias, a causa de la evolución del clima, la contaminación del aire y del agua, la destrucción de la capa de ozono, el deterioro de los sistemas biológicos, el efecto invernadero, el aumento de inundaciones y el deshielo de los polos. La Conferencia episcopal canadiense habla del "imperativo ecológico cristiano" (2003, (...) 2008). (shrink)

Las fronteras juegan un rol central en la anatomía y fisiología política del Antropoceno. Antes que muros que separan territorios, son membranas que comunican metabolismos sociales. Desde el marco de la ecología política contemporánea, el artículo propone el análisis de las fronteras como órganos exosomáticos: membranas multifuncionales y permeables que participan de las funciones de circulación, inmunización y crecimiento de los metabolismos sociales capitalistas.

El autor argumenta que la ecología política no solamente explora y actúa en el campo del poder que se establece dentro del conflicto de intereses por la apropiación de la naturaleza; a su vez hace necesario repensar la política desde una nueva visión de las relaciones de la naturaleza, la cultura y la tecnología; y la sitúa en un norte de disolución del poder de una minoría privilegiada, acción cultivada por los movimientos sociales que se cobijan bajo su follaje; (...) un árbol con ramas que enlacen diversas lenguas, una Babel donde nos comprendamos desde nuestras diferencias. Para fundamentar sus afirmaciones, recorre los componentes teórico-práctico de su campo disciplinar. (shrink)

A interculturalidade crítica pretende colaborar na construção de uma sociedade mais justa, diversa, plural e democrática, contrapondo a monocultura que se formou no ocidente e que se espalhou por todo o mundo. A Ecologia dos Saberes parte da crítica a supressão dos saberes de povos e nações colonizadas, consideradas subalternas, marginais e subdesenvolvidas. Ambas perspectivas fazem críticas ao colonialismo como forma de dominação nas suas mais diferentes formas (saber, ser e poder), além de posicionar-se contra a ideia de uma cultura (...) hegemônica e universal da humanidade. Partindo do encontro e entrelaçamento desses dois posicionamentos, somos interpelados pela seguinte questão: como a interculturalidade crítica e a Ecologia de Saberes podem contribuir no enfrentamento ao multiculturalismo e ideia de uma epistemologia hegemônica universal? Metodologicamente, é um estudo qualitativo, histórico e documental inspirado em autores como Fornet-Betancourt (2004), Catherine Walsh (2013), Boaventura Santos (2010), Raimon Panikkar (2002) entre outros. O objetivo é analisar os principais pressupostos da interculturalidade crítica e Ecologia de Saberes como forma de enfrentamento ao multiculturalismo e a hegemonia epistemológica. Numa primeira leitura, é possível afirmar que ambas perspectivas são fundamentais para confrontar a tese de cultura e epistemologia hegemônica universal. ABSTRACT Critical interculturality aims to collaborate in the construction of a more just, diverse, plural and democratic society, countering the monoculture that was formed in the West and has spread throughout the world. The Ecology of Knowledge is based on a critique of the suppression of the knowledge of colonized peoples and nations, considered subaltern, marginal and underdeveloped. Both perspectives criticize colonialism as a form of domination in all its different forms (knowledge, being and power), as well as opposing the idea of a hegemonic and universal culture of humanity. Starting from the encounter and intertwining of these two positions, we are challenged by the following question: how can critical interculturality and the Ecology of Knowledge contribute to confronting multiculturalism and the idea of a universal hegemonic epistemology? Methodologically, this is a qualitative, historical and documentary study inspired by authors such as Fornet-Betancourt (2004), Catherine Walsh (2013), Boaventura Santos (2010), Raimon Panikkar (2002) and others. The aim is to analyze the main assumptions of critical interculturality and the Ecology of Knowledge as a way of confronting multiculturalism and epistemological hegemony. On first reading, it is possible to affirm that both perspectives are fundamental to confronting the thesis of universal hegemonic culture and epistemology. (shrink)

El presente trabajo, estudia de forma sintética, la metodología y criterios utilizados en los países capitalistas (en este caso el Análisis Beneficio Costo) y socialistas en la cuantificación del excedente generado por las actividades de I+D, en el sector agropecuario como parte del desarrollo sostenible, o sea, la cuestión que se propone analizar es ¿será posible cuantificar el capital ambiental que tiende a ser escaso? ¿Cómo o con que precios evaluar las externalidades? ¿Será que la ciencia económica (en este caso (...) a través de la evaluación de proyectos agropecuarios) tiene alguna respuesta convincente de cómo asignar recursos no renovables? (shrink)

Estamos siendo testigos de grandes avances tecnológicos y, a la vez, de grandes desastres naturales y sociales que nos impulsan a plantearnos cuáles son las causas últimas de la degradación natural ecológica. El abuso en el uso de los recursos tal vez pueda tener relación con el abuso en el uso de la tecnología; incluso ser causa de la gran desigualdad social en el acceso a bienes necesarios para llevar una vida digna, raíz de muchos conflictos sociales. La ecología (...) es una disciplina científica, pero cada vez es más habitual ampararse en este término para lanzar opiniones o generar un debate de ideologías de índole catastrofista que no hacen más que generar malestar social sin visos de solución práctica. Las reflexiones sobre la ecología nos parece que deben plantearse de una forma interdisciplinar, pero no de cualquier manera, sino respetando el estatuto epistemológico de cada área del saber. Cuidar el método científico, en el ámbito científico; el filosófico, en el suyo propio; e incluso el teológico. El tema de nuestra relación con la naturaleza nos afecta tan íntimamente que casi todas las áreas del conocimiento pueden decir algo al respecto. En el presente trabajo comenzamos ese diálogo y presentamos las ideas básicas desde las que se podría plantear un modo de actuar humano respetuoso para con los demás hombres y los demás seres de la naturaleza, que mejore nuestro modo de vivir y evite más daños y perjuicios. A esto nos referimos cuando hablamos de “ética ambiental”. La ecología nos toca de cerca porque tiene que ver con el modo de habitar nuestro mundo y las relaciones que tenemos con los demás seres vivos y no vivos. A fin de poder delinear las líneas principales de una ética orientada al medioambiente es preciso, en primer lugar, conocer los datos científicos sobre el tema; en segundo lugar, analizar los problemas graves que se están detectando y comprender que muchas de sus causas todavía son desconocidas y precisan de un estudio más detenido; finalmente, es conveniente revisar las alternativas de solución que nos orienten a llevar una vida mejor, donde se sugieran modos de obrar que no nos cierren el camino hacia ese destino común que tenemos como seres humanos, y que integre al resto de criaturas porque no somos los únicos seres vivientes del planeta. La propuesta de una “ética ambiental” apunta a considerar un verdadero “ecologismo solidario”. (shrink)

Desde la década de 1960, con el surgimiento de las problemáticas ambientales, el discurso hegemónico de la ecología es recibido, reproducido y amplificado por una amplia variedad de actores sociales. Aquí, analizaremos un aspecto que consideramos central de este discurso. Nuestro objetivo se dirige a indagar en qué medida la ecología recupera los dualismos y. Nuestra hipótesis de trabajo es que esta disciplina opera mediante un doble movimiento: mientras trae a primer plano el dualismo, simultáneamente, soslaya el dualismo. (...) Bajo este doble movimiento, esperamos mostrar que el discurso ecológico logra despolitizar la naturaleza, relegando a la periferia diferentes formas de concebir el entorno. Nuestro enfoque epistemológico-metodológico descansará sobre una lógica de las distinciones, de aquí que trabajaremos sobre los dualismos mencionados, a partir de la distinción. Finalmente, presentaremos algunas consideraciones sobre el dominio del discurso ecológico y sobre la relevancia de una posición relativista en el contexto internacional de las problemáticas ambientales. (shrink)

O presente texto traz uma análise do negacionismo a partir da junção da Análise Crítica do Discurso – de maneira mais específica aquela que institui o raciocínio dialético como metodologia (Fairclough, 2015; 2018) – em interface com a Linguística de Corpus, inspirado no trabalho de Magalhães (2004), em sua abordagem de palavras-chave (Williams, 1976), para análise de corpus de pequena dimensão (Sinclair, 2001). A partir desse aporte, buscamos analisar um corpus de textos midiáticos sobre negacionismo, como contribuição para averiguar as (...) relações lexicais que constroem uma argumentação e uma série de articulações que procuram sustentá-lo, bem como indicar os vieses com os quais ele se conecta numa tentativa fundante de desconstrução de saberes instituídos como o da ciência. Como resultado, percebemos a fragilidade do negacionismo, mas o perigo que representa ao sair do universo das ideias para o universo do comportamento, na forma de negação sem argumentação plausível ou com ela fragilizada e sem uma validação de propostas, gerando um ambiente insalubre para todos, especialmente para os próprios negacionistas. (shrink)

This article addresses the issue of social conflict from the epistemology of “deep disagreements”. Unlike other types of disagreements, deep ones generate incommensurability and cannot be corrected through rational argumentation, precisely because it can amplify the disagreement and exacerbate the problem. At the base of these divergences lie two irreconcilable epistemological positions: infallibilism and fallibilism. The infallibilist style of argumentation is embodied in attempts to find objective truth through final and conclusive evidence. Such a position induces them to defend their (...) own beliefs through vicious cycles that Carlos Pereda has called "argumentative vertigos", generating different silencing and devaluation strategies based on identity prejudices. Dizzying argumentation can even lead to an epistemic annihilation of the Other as a valid interlocutor. This phenomenon is presented as "epistemicide". In this work, the analysis of the frictions, tensions and disputes that can be activated in the course of the production and validation of knowledge is taken further, to probe the conditions under which devaluation and annihilation may be perpetrated. against himself. I call this phenomenon “autoepistemicide”, and I draw a comparison between this concept and its concomitant in the clinical setting: that of “Gaslighting”. Finally, I extract the most important reflections of the article, opening new horizons for future research. (shrink)