Abstract
Esse artigo procurará pensar a noção de sensibilidade filosófica de Gilles Deleuze a partir da questão da humorística, tomada aqui como uma importante linha de força do procedimento analítico do autor de Diferença e Repetição. Para tanto, lançaremos mão de uma figura cômica singular no interior do corpus deleuzeano, qual seja: a figura do idiota. A partir desse personagem, poderemos acessar o que significa sentir de outro modo, aproximando-nos, assim, da derradeira função da filosofia. Esse itinerário permitir-nos-á a discussão de certos elementos metodológicos presentes nas obras de Deleuze.