Abstract
Richard Rorty's recreation of pragmatism is a piece with his long and persistent practice of metaphilosophizing The author of this essay proposes that something can be learned about the limits of Rorty's enterprise by comparing it with François Laruelle's transcendental approach to metaphilosophy, which coincides to a considerable degree with what Laruelle calls "non-philosophy". Particular use of Laruelle's notions of "mystics" and "pragmatics" is made to bring out not only the lessons they might provide to Rorty's metaphilosophizing, but also aspects of Laruelle's original thinking. /// A recriação do pragmatismo, efectuada por Richard Rorty, coincide com a sua longa e persistente prática de metafllosofia. O autor deste ensaio pretende mostrar que algo pode ser aprendido acerca dos limites do empreendimento rortyano ao compará-lo com o modo transcendental empregue por François Laruelle relativamente à metafllosofia, o que se aproxima bastante do que Laruelle chama, "não-filosofia". Para este fim, as noções de "mística" e de "pragmática", propostas por Laruelle, são exploradas: há licões a reter acerca do neo-pragmatismo de Rorty, mas também uma apreciação da originalidade do pensamento de Laruelle