Educação infantil e literatura: um direito a sonhar, ampliar e construir repertório // Kindergarten and literature: right to dream, build and broaden repertoire
Abstract
A discussão que nos incita a elaborar este artigo centra-se na questão do direto das crianças pequenas à literatura. A partir de várias mudanças sociais, a educação é um direito; em meio a isso, também os livros literários estão presentes em políticas públicas de leitura. Desde 2008, crianças de educação infantil podem usufruir de livros infantis. Desfrutar desse direito é importante, pois a leitura crítica do texto literário propicia a ampliação e/ou transformação dos conceitos já construídos, uma vez que o ato de ler é um processo de interação entre escritor e leitor por meio da linguagem escrita, processo este que é formado por sujeitos com vivências e pontos de vista diferentes acerca do mundo. Nesse sentido, experienciar a literatura é uma forma de humanização e de melhor compreensão do mundo, do “outro” e de si mesmo. Portanto, defendemos a necessidade de a escola incluir em seu currículo um trabalho planejado cujo foco seja a estética literária com crianças desde a mais tenra idade, garantindo-lhes acesso à aprendizagem e a um mundo maior. Como na Educação Infantil os pequeninos ainda não sabem ler o signo escrito convencionalmente, é fundamental que o educador tenha um papel de mediador nesse processo e, assim, sua formação teórica acerca dos conceitos de leitura e literatura faz-se necessária para garantir às crianças o direito à literatura. Palavras-chave: Direitos humanos. Literatura Infantil. Educação Infantil