Abstract
RESUMEN Algunos textos de Abelardo, Tomás de Aquino, Llull y el Cusano, no solo muestran una forma específicamente medieval de encarar la diversidad interreligiosa, sino aun algo más, a saber, que las apreciables diferencias políticas y epistémicas que separan al medioevo de la modernidad no implican que la tolerancia sea una noción propiamente moderna, ni que su versión medieval resulte ajena a cierta admisión de la libertad religiosa y de la pluralidad en la verdad. ABSTRACT The examination of texts by Abelard, Thomas Aquinas, Llull, and Nicholas of Cusa shows that they do not merely reflect a specifically medieval way of addressing interreligious diversity. Rather, it shows that the significant political and epistemic differences separating the Middle Ages from Modernity do not imply that tolerance is a specifically modern concept, and that the medieval version of tolerance allows for a certain degree of religious freedom and pluralism regarding truth. RESUMO Alguns textos de Abelardo, Tomás de Aquino, Llull e Nicolau de Cusa não somente mostram uma forma especificamente medieval de encarar a diversidade inter-religiosa, mas também algo mais: as apreciáveis diferenças políticas e epistêmicas que separam a Idade Média da Modernidade não implicam que a tolerância seja uma noção propriamente moderna, nem que sua versão medieval acabe sendo alheia a certa admissão da liberdade religiosa e da pluralidade na verdade