Cohen und Rosenzweig: zu Vemunft und Offenbarung

Revista Portuguesa de Filosofia 62 (2/4):511 - 533 (2006)
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Abstract

Franz Rosenzweig considerava-se a si mesmo como sendo o verdadeiro discípulo do Hermann Cohen maduro, o qual foi seu professor em Berlim entre 1913 e 1918. Daí a sua preocupação em interpretar o "último Cohen" como estando claramente fora dos parâmetros determinantes do seu neokantismo idealista inicial. Nessa medida, defende o autor do artigo, Rosenzweig coloca à luz. do dia um importante aspecto do pensamento de Cohen, mas ao mesmo tempo não deixa de o violentar. Isso é o que se vê, por exemplo, na sua interpretação divergente da relação entre Razão e Revelação. De facto, enquanto que Cohen acentua a Unidade, pois ele interpreta a Religião como sendo parte integrante da Filosofia, sendo que também Judaísmo e Religião da Razão, formam para ele uma unidade, Rosenzweig, por seu lado, acentua as diferenças entre Filosofia Idealista e Pensamento existencial da Revelação e a concomitante verificação experiencial da Fé na praxis vital. Assim, de acordo com o artigo, podemos dizer que por mais perto que entre si estejam Franz Rosenzweig e Hermann Cohen na sua qualidade de pensadores judaicos a verdade é que, nos termos de uma Filosofia da Religião, entre eles brotam as mesmas diferenças que, um século antes, se tinham verificado entre Schelling e Hegel nas suas respectivas tentativas de penetrar especulativamente o Cristianismo. /// Franz Rosenzweig understands himself as the real disciple of the old Hermann Cohen, his teacher in Berlin from 1913 till 1918. Therefore he tries to interpret the "last Cohen" separate from his earlier idealistic New-Kantianism. So he brings out an important aspect of Cohens thought, but on the other hand he does not avoid making a certain amount of violence to it. That, for example, can be seen in Cohens and Rosenzweigs different views of the relation between reason and revelation. Because Cohen underlines the unity among them, namely as far as he understands religion as an integral part of philosophy to which also Judaism belongs, Rosenzweig in contrast tries to show the differences between idealistic philosophy, existential thinking of revelation, and active verifiability of faith. Even though as Jewish thinkers Rosenzweig and Cohen stand close to one another, the truth is that among them we see emerge the very same differences that one century earlier appeared between Schelling and Hegel in their philosophical effort to understand Christianity.

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