Abstract
Neste texto, eu discuto a plausibilidade de uma interpretação contextualista sobre atribuições e alegações de juízos morais. Após uma breve introdução sobre alguns aspectos gerais concernentes à Epistemologia Moral apresentarei uma abordagem contextualista sobre conhecimento, a saber, a tese proposta contextualista por Stewart Cohen. Em seguida, ofereço uma análise contextualista, análoga à tese epistêmica proposta por Cohen, que pretende lidar de maneira mais adequada com os dados linguísticos envolvendo alegações e atribuições ordinárias de juízos de moralidade. Posteriormente, apresento algumas críticas que podem ser feitas a esta abordagem sobre o contextualismo moral mostrando que elas não são suficientes para refutá-lo. Finalmente, concluo que o contextualismo moral se configura como uma alternativa plausível para explicar nossa prática ordinária referente às nossas alegações e atribuições de juízos morais.