O conceito freudiano de pulsão e o estatuto epistemológico da psicanálise: o olhar de Heidegger e de Ricoeur

Voluntas: Revista Internacional de Filosofia 11 (2):300-327 (2020)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Com esse artigo pretendemos examinar duas posições distintas em relação ao conceito metapsicológico de pulsão e à identidade epistemológica da psicanálise. Ao investigar as bases ontológicas da metapsicologia, o filósofo Martin Heidegger encaixa a psicanálise freudiana no rol das ciências da natureza. Para Heidegger, ao usar o conceito de pulsão para descrever as nossas urgências e ímpetos, Freud estaria usando um constructo teórico carregado de uma objetividade não-humana. Ricoeur, por sua vez, advoga que o conceito de pulsão teria o poder de sintetizar os elementos de força e de sentido presentes na teoria freudiana. Apesar de funcionar como uma força que faz o aparelho psíquico trabalhar, essa força pulsional nunca seria “nua”, desprovida de uma representação psíquica que lhe conferiria sentido. Por isso, o conceito de pulsão afinaria a psicanálise com a hermenêutica. Nosso objetivo consiste em analisar os fundamentos que guiam tais posições.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive

    This entry is not archived by us. If you are the author and have permission from the publisher, we recommend that you archive it. Many publishers automatically grant permission to authors to archive pre-prints. By uploading a copy of your work, you will enable us to better index it, making it easier to find.

    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 106,716

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2020-08-29

Downloads
20 (#1,144,361)

6 months
2 (#1,362,696)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references