Abstract
Em distinções voltadas ao sacramento do batismo e à análise de casos de batismos válidos, João Duns Scotus ofereceu explanações filosóficas importantes sobre a vontade e a liberdade ou, mais especificamente, sobre a estrutura e a voluntariedade de ações mistas. Neste estudo, mostra-se a originalidade da descrição, por Scotus, de ações compostas de voluntariedade e de involuntariedade, em comparação com o relato aristotélico e de outros intérpretes medievais. Indica-se, ademais, aspectos controversos da recepção dos textos scotistas por missionários franciscanos, no século 16.