Uma interpretação do papel da escuridão no sublime de Burke

REVISTA APOENA - Periódico dos Discentes de Filosofia da UFPA 3 (6):48 (2022)
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Abstract

John Locke interpreta que a luz causa mais dores do que a escuridão. A partir desta leitura, Edmund Burke realiza uma crítica ao seu antecessor para mostrar o papel da escuridão e da obscuridade no desenvolvimento das ideias de sublime. O sublime de Burke compreende a uma transformação da dor em deleite, quando a dor desaparece. Desta forma, a escuridão, sendo fonte de horror e dor, seria também uma das fontes para extrair ideias sublimes a partir da evocação de algo que se esconde por trás de sua miragem da ausência. Seguindo a leitura acerca do que é o sublime em Burke, do papel da escuridão em promover o sublime, do conflito entre escuridão e luz, será feita a interpretação de uma obra fílmica – O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman – e de uma obra literária – Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Em ambos os casos serão notados o papel da obscuridade, mas a partir de imagens divergentes.

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