Didática e suas forças vertiginosas
Abstract
Vivendo os momentos contemporâneos da sociedade, da ciência, da tecnologia, da virtualidade e do quadro de giz; me ponho como uma sintomatologista desses tempos. Para isso, eventualmente, me desnudo do ser professora, para, assim, poder olhar o que não vejo quando estou nas vestes dessa identidade. Os sintomas fazem com que escreva e trace muitas linhas para transitar nesse cosmo da �didática no currículo�. Algumas dessas linhas são lisas, sinuosas, umas ainda não ditas, outras ainda têm que ser esfaceladas, porém elas estão sendo experimentadas com as forças da vida. Ponho-me a escrever e a estudar as questões de didática e de currículo, fazendo interlocuções com outras áreas do conhecimento como a filosofia, a história da ciência, a história e a arte. É claro que não pretendo esgotar questões dessa temática nem que o quisesse, pois são estudos de muitas vertentes conceituais. O leitor vai encontrar duas forças que produzem e produziram as didáticas: as vertigens da modernidade e as da pós-modernidade. Essas forças vertiginosas traçaram territórios diferenciados nas propostas de currículos e de planejamentos. O que quero e faço são bricolagens teóricas para encaminhar algumas teses e descrições que trago a este ensaio