Abstract
O artigo trata da discussão travada entre Donald Davidson e os defensores do materialismo redutivo em torno da alegada “ineficácia causal” do mental que a doutrina da superveniência implica. Para defender sua posição, a da eficiência causal particular do mental, Davidson lançará mão da distinção entre “relações causais” e “explicações causais” . Sem ela Davidson seria obrigado a aceitar “o princípio da exclusão causal-explanatória” introduzido por Kim e, consequentemente, abandonar o não-reducionismo característico de seu monismo anômalo e da tese da superveniência do mental em relação ao físico