Abstract
Nesta contribuição, a filosofia da cultura de Cassirer é apresentada como uma aplicação especial da filosofia transcendental kantiana, então comparada a outra tradição aqui, a Escola de Pittsburgh, especialmente McDowell. O resultado é o conceito de Sellars de “espaço de razões”, que é então expandido por McDowell com seu conceito de “segunda natureza”. Uma interpretação interessante de um dos primeiros intérpretes de Cassirer – Howe – torna possível trazer “Marburgo” e “Pittsburgo” para a conversa. O resultado dessa comparação será uma posição que transmite ambas as tradições e que Howe poderia descrever como “idealismo naturalista”. No final, tenta-se demonstrar a superioridade da posição de Cassirer, o que não significa uma refutação da de McDowell, mas sim um encaixe de sua posição na de Cassirer.