Abstract
O presente artigo visa apresentar duas teorias biopolíticas, a saber, as de Giorgio Agamben e Roberto Esposito. O primeiro criou um tetraedro conceitual dotado de uma semântica própria que permite caracterizar a biopolítica, enquanto o segundo identificou um paradigma no qual a sociedade contemporânea se insere e qualifica a biopolítica. Longe de uma resposta unívoca ao que seja o fenômeno da biopolítica, esses dois autores italianos fornecem chaves conceituais imprescindíveis para compreender a realidade política em que estamos inseridos, que se qualifica pela inserção da vida em sentido biológico na política.