Abstract
Os povos da civilização islâmica clássica viram Platão (Aflātūn, Falāṭūn, Flātūn; raramente Aflāṭus ou Falāṭus) como um dos “sete sábios” ou “mestres de sabedoria” da Grécia, segundo Abū ’l-Fatḥ alShahrastānī (m. em. 1153) no Kitāb al-Milal wa’l-Nihal (“Livro das Seitas e Credos”), ou, conforme Alī ibn Yūsuf ibn al-Qifṭī (m. em 1248) no Kitāb Ikhbar al-‘Ulama‘ bi Akhbar al-Ḥukama’ (“Livro das Notícias dos Eruditos com os Relatos dos Sábios”, mais conhecido como Ta'rikh al-Ḥukama’, “História dos Sábios”), um dos sete “pilares da sabedoria” junto com Tales, Anaxágoras, Anaxímenes, Empédocles, Pitágoras e Sócrates (ALON, 2006, p. 319)