Abstract
Este artigo analisa a especificidade da imaginação enquanto faculdade da alma na obra do metafísico Christain Wolff. Limitaremos nosso recorte às obras Metafísica alemã, Discurso preliminar sobre a filosofia em geral, Psychologia empirica e Psychologia rationalis. Orimeiramente investigamos o lugar de ambas as Psicologiæ no interior do sistema de Wolff, ressaltando a centralidade do estudo da alma [Seele]. Num segundo momento, analisamos as principais características da alma e sua vis repræsentativa como operador da relação entre a sensibilidade e as faculdades da mente. Por fim, analisamos os modos de produção de phantasmata e de associação por meio dos quais a imaginação opera na alma. Concluimos mostrando que é em Wolff, contrariamente à tradição que o antecedera, que a imaginação aparece como uma faculdade rigorosamente regulada pelas leis do intelecto, e não pelo costume.