Abstract
O princípio de intersubstituição dos idênticos salva veritate, que constitui uma peça de importância central para a teoria leibniziana da demostração, para não falar de suas implicações ontológicas, recebeu a crítica de que encerra uma confusão entre uso e menção. Em contraste com essa crítica, o presente trabalho defende a tese de que o princípio não está suscetível a essa pretensa confusão, utilizando, para tanto, a distinção leibniziana entre “a consideração do modo de conceber” e a “consideração da coisa mesma”. A introdução dessa distinção, porém, vem acompanhada com a necessidade de estabelecer restrições à aplicação do mencionado princípio.