Heidegger, Jonas e Kant
Abstract
A definição do homem como fim em si é a chave simultaneamente ética e antropológica da metafísica kantiana. A partir de uma reflexão de George Steiner sobre a experiência do desumano no século XX, o presente artigo visa interpretar aquela tese kantiana à luz das contribuições de Heidegger e de Hans Jonas, ambas radicadas numa nova Ontologia, em que o humano só ocupa um lugar central na medida em que se constitui como resposta ao apelo do ser e, portanto, como instância única que dele pode e, portanto, deve responder