Abstract
O presente artigo é uma reflexão sobre o envelhecimento hoje, entendendo que neste momento coincidem a maior longevidade da população e um contexto ideológico de busca da “juventude para sempre”. Tal contexto é caracteristicamente midiático, fortemente marcado pelo consumo e contribui decisivamente para a soberania da imagem a partir do imperativo da constante busca pela aparência de juventude, através de grande quantidade e diversidade de produtos a serem consumidos. Para trabalhar o tema, foram utilizados textos de alguns autores que tratam sobre envelhecimento e corporeidade, destacando-se o autor Le Breton e sua percepção da incidência das transformações da técnica sobre o corpo. Dialogamos com os autores a partir do ponto de vista fenomenológico e hermenêutico do conceito Husserliano de “Corpo Próprio”.