Abstract
A representação da infância no cinema latino-americano tem uma larga tradição ao problematizar questões sociais específicas da nossa realidade. Neste artigo, a criança e o adolescente são situados em relação ao cenário da fronteira entre o México e Estados Unidos em três filmes: Al otro lado, de Gustavo Loza (México, 2004); La misma luna, de Patricia Riggen (Méx/EUA, 2007) e La jaula de oro, de Diego Quemada-Díez (Méx/Espanha, 2013). Para isso, elaboramos uma discusão sobre território, mobilidade e fronteira como forma de pensarmos como a criança e o adolescente encarnaram uma espécie de lugar de falência das políticas públicas e diagnosticaram as distopias construídas no audiovisual em torno da ideia da “infância abandonada”.