Abstract
O presente artigo tem o objetivo de discutir criticamente posições representacionistas e antirepresentacionistas no que se refere à experiência perceptual – ao mesmo tempo em que procura tomar posição em favor da primeira em detrimento da segunda. Tendo como ponto de partida o chamado “Debate entre John McDowell e Charles Travis”, pretendemos, no intuito de contornarmos as pressões antirepresentacionistas de Travis, defender aquelas que poderiam ser duas noções de ver como/que : de um lado, a ideia mcdowelliana de que conteúdos pensáveis podem figurar na experiência perceptual; de outro, uma proposta fenomenológica, que entende o conteúdo representacional da experiência perceptual em termos de seu significado.