Antígona de María Zambrano

Filosofia Unisinos 25 (2):1-14 (2024)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Tradução do “Prólogo” da obra de María Zambrano intitulada La tumba de Antigona. No texto, publicado originalmente em 1967, Zambrano ressignifica o mito de Antígona, atribuindo à personagem um outro destino, diferente daquele apresentado por Sófocles na versão clássica do mito. Para Zambrano, depois de enclausurada ainda viva em sua tumba, a protagonista não se mata, mas executa uma espécie de anagnórisis, de reconhecimento de si, que acontece ao passo em que dialoga com os demais personagens da história. Através de longas reflexões e de alguns diálogos, Antígona passa a pensar sobre sua própria condição e no modo como abdicou de si ao longo da sua trajetória para apoiar e defender a vida e os ideais de outras pessoas, como o pai, a cidade, os irmãos, o noivo e o rei. Antígona consegue então finalmente ter tempo para si e é nessa possibilidade que realiza o que Zambrano nomeia de transcendência poética. O texto aqui traduzido, é “Prólogo” da obra zambraniana, que anuncia uma Antígona que faz do que seria seu momento de declínio, ao ser enterrada viva, um tempo de afirmação e recriação de si.

Other Versions

No versions found

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 101,173

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2024-07-29

Downloads
11 (#1,416,896)

6 months
10 (#402,856)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references