Abstract
O presente artigo analisa a crônica A graça do amor e da fé, publicada pelo intelectual Fernando de Azevedo no jornal O Estado de S. Paulo, no ano de 1955. A crônica diz respeito à vida e à morte de Sara Lemos Almeida de Azevedo. A partir da análise crítica desse escrito, e à luz da Retórica, de Aristóteles, discutimos o ethos de um filho amoroso e grato, bem como o ethos do intelectual da educação, que problematiza práticas relacionadas ao campo educacional. Assim se fundam nessa crônica os papéis sociais e os individuais desse sujeito: papéis concomitantes e entrecruzados na constituição do corpo discursivo da crônica. Palavras-chave: Fernando de Azevedo. Ethos. Intelectual da educação. Afeto e efeito de sentido.