Abstract
Este escrito traz uma abordagem sobre a visão de alguns estudantes do ensino fundamental II e do ensino médio de escolas públicas do interior da Bahia, sobre como pensam as suas atuais situações educacionais em meio à pandemia causada pela COVID-19, motivo o qual as aulas presencias foram totalmente suspensas. Sobre o prisma das (im)possibilidades do acesso às TICs pelos estudantes, observamos o possível alargamento das suas autonomias educacionais, bem como impulsionamento de suas posturas critica reflexivas e, a partir destas, a busca pelo empreendimento de suas próprias aprendizagens escolares. Buscamos externar as dificuldades de aprendizado em tempos pandêmicos; as exclusões digitais, cujas discrepâncias tornaram-se mais evidentes mediante a crise ocasionada pelo coronavírus. A partir de abordagem qualitativa e atividade de escuta dos sujeitos colaboradores em seus lugares e contextos, utilizando o instrumento entrevistas on line, buscamos dialogar com alguns autores como (Lemos, 2015); (Nicolaci–da-Costa, 2009); (Lévy 1999); (Silva, 2011); (Freire, 2006); (Amiél, 2018) e com os estudantes, jovens e adolescentes colaboradores buscando traçar uma imagem da realidade tangente a partir da visão destes sujeitos. Palavras -chave: Escola pública. Pandemia. Estudantes. Exclusão digital. Autonomia.